sexta-feira, 19 de abril de 2013
Comandante Pedro Pires:
O antigo Presidente de Cabo Verde e comandante na luta armada de libertação da Guiné-Bissau e Cabo Verde, Pedro Pires, considerou que a prisão do ex-Chefe de Estado-Maior da Armada guineense, Bubo Na Tchuto, pelos serviços secretos norte-americanos, pode ajudar a estabilizar a situação na Guiné-Bissau mas não resolve os problemas daquele país. Em entrevista à rádio pública cabo-verdiana (RCV), Pedro Pires disse acreditar que, com a prisão de Bubo Na Tchuto, o espectro da impunidade desapareceu e que ninguém está acima da lei. «Já vêm que não estão impunes e que pode haver uma intervenção de fora no sentido de os neutralizar», acrescentou o antigo Presidente da República, em exercício entre 2001 e 2011, e Primeiro-ministro de Cabo Verde entre 1975 e 1991.
ÚLTIMA HORA: António Indjai pode ser deposto por militares guineenses, que querem cair nas boas graças dos norte-americanos. Os quartéis estão em ebulição, alguns militares foram mesmo desarmados. Just in case... Algumas altas patentes, chegados ao CEMGFA, estão incontactáveis e desconhece-se o seu paradeiro. Uma fonte do DC garante que a cidade de Mansoa servirá de 'forte' a António Indjai, que, ainda assim não conseguirá fugir à mão pesada dos EUA. AAS
quinta-feira, 18 de abril de 2013
CRIMES ANTÓNIO INDJAI-DEA: Estes são os crimes de que António Indjai é acusado pela DEA (Drug Enforcement Agency): Conspiração para planificar introdução de drogas nos EUA; Conspiração para venda de armas a organização terrorista (FARC); Conspiração para adquirir e tranferir mísseis terra-ar e conspirar para atentar contra cidadãos americanos; Conspiração narcoterrorista. AAS
DROGA/674kg: Aristides Gomes quer justiça "com base em provas"
O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, reafirmou terça-feira que a droga que desapareceu dos cofres do Estado em 2007 foi destruída e pediu justiça “com base em provas” em vez de “especulações e rumores”, noticiou a Lusa. O político guineense, primeiro-ministro entre 2005 e 2007, falava aos jornalistas no âmbito de uma audição do Ministério Público sobre um caso de 674 quilos de droga que desapareceram dos cofres do Estado em 2007.
O Ministério Público da Guiné-Bissau decidiu reabrir o processo, que envolve, entre outros, o então primeiro-ministro e o ex-ministro das Finanças (hoje deputado), Vítor Mandinga. Desde 2007 que o Ministério Público tem tentado levar a julgamento os indiciados no processo mas sem sucesso. Em 2007 foram ouvidos outros quatro membros do governo, além de Aristides Gomes, que disse ter ordenado a destruição dos 674 quilos de droga (cocaína, apreendida pela Polícia Judiciária em 2006) e recebido a confirmação de que tal sucedeu.
Terça-feira, citado pela Agência de Notícias da Guiné-Bissau, Aristides Gomes disse que enquanto primeiro-ministro trabalhou na defesa dos interesses da Guiné-Bissau, que está confiante de ter actuado conforme a lei, e que se assim não for que lhe seja feita justiça, com apresentação de provas. “Seria bom que seja feita uma acção de justiça com base nas provas e não em especulações e rumores”, disse Aristides Gomes. Aristides Gomes sublinhou que arranjou instalações seguras para que a Polícia Judiciária pudesse trabalhar e acrescentou que não interferiu no trabalho do Ministério Público que levou à destruição da cocaína “de acordo com as normas legais e aceites universalmente”.
O caso foi muito politizado durante a campanha eleitoral de 2008 e já tinha sido arquivado, por falta de provas, disse o antigo primeiro-ministro. A cocaína tinha sido apreendida pela Polícia Judiciária no porto de Bissau mas alegadamente por falta de condições para o seu controlo e conservação foi transferida para os cofres do Tesouro Público. Algum tempo depois foi anunciado que a droga tinha desaparecido. O momento da sua alegada destruição não foi do conhecimento público nem presenciado pela imprensa.
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