terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ministério Público quer saber de José Mário Vaz sobre o destino dado aos fundos do governo angolano


O ministro das Finanças do Governo da Guiné-Bissau deposto no golpe de Estado de 12 de abril foi detido ontem em Bissau e esteve hoje a ser ouvido pelo Ministério Público, disse à Lusa fonte judicial. José Mário Vaz era o ministro das Finanças no Governo de Carlos Gomes Júnior e não tem estado na Guiné-Bissau, onde regressou há menos de um mês. Foi detido na segunda-feira na sua terra natal, Calequisse, a norte de Bissau, segundo a fonte para evitar que saísse de novo do país.

As autoridades judiciais, disse a fonte, querem saber o paradeiro de uma ajuda orçamental angolana de 12,5 milhões de dólares (9,1 milhões de euros) que nunca chegou a entrar nos cofres do Estado. “Esse dinheiro não se repercutiu nas Finanças, o apoio orçamental não apareceu, não há rastos, é preciso que ele explique o paradeiro”, disse a fonte, acrescentando que o ministro deposto também deve explicar o porquê de não haver pagamento de renda do edifício onde está atualmente a funcionar a RTP-África. A fonte salientou que Mário Vaz foi detido para ser ouvido pelo Ministério Público e que só depois das investigações se poderá ou não aplicar uma pena. “Pode ficar em liberdade, ou ficar com termo de identidade e residência”, disse.

O termo de identidade e residência foi aplicado também nos últimos dias a Odete Semedo, que era chefe de gabinete de Raimundo Pereira, Presidente interino deposto no golpe de Estado de 12 de abril do ano passado. Odete Semedo, disse a fonte, terá levantado, em dois meses, 350 milhões de francos CFA (mais de 500 mil euros). “A quatro de abril do ano passado levantou no banco 200 milhões de francos (305 mil euros). Não se sabe para quê”, explicou. Questionada sobre se o Ministério Público está a perseguir elementos ligados ao anterior Governo a fonte disse que não e acrescentou que do atual Governo já foram ouvidos três ministros. “Fernando Vaz, ministro da presidência, José Biai, ministro da Economia, e Abubacar Demba Dahaba, ministro das Finanças, já foram ouvidos pelo Ministério Público no âmbito da investigação de vários casos”, disse a fonte. LUSA

Notícia DC: Está por dias uma remodelação no 'governo de transição', e todos os caminhos vão dar ao CEMGFA. Ninguém quer ficar para trás... AAS

PAIGC: Mais um candidato


Vladimir Deuna, 29 anos, é o mais novo candidato à liderança do PAIGC, principal partido da Guiné-Bissau, e diz que se for eleito quer ser primeiro-ministro para implementar o modelo do ex-Presidente do Brasil Lula da Silva. Em declarações, ontem, à Agência Lusa, Vladmir Deuna, licenciado em Direito no Brasil, (e falando com sotaque daquele país), diz que vai ser o futuro primeiro-ministro da Guiné-Bissau porque vai ganhar o congresso do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) que deve ter lugar em maio próximo.

"Quero reconciliar e renovar a família do PAIGC. O partido precisa da nova geração que não tem compromisso com ninguém senão com o povo. Vou ser presidente do partido e ir para eleições com quadros competentes para assumir a governação a partir das próximas eleições gerais", afirmou Deuna. O jovem Vladimir, que já apresentou formalmente a candidatura no passado fim de semana, diz que se for primeiro-ministro não vai perder tempo. A ideia é formar um "Governo coeso" e arrancar com o programa Fome Zero lançado pelo ex-Presidente do Brasil Lula da Silva. "Quero ser o Lula da Silva da Guiné-Bissau. Amílcar Cabral (fundador do PAIGC e da nacionalidade guineense) dizia que devemos seguir os bons exemplos pois isso não é vergonha e nem é errado. Lula da Silva transformou o Brasil, antes de ele chegar ao poder a pobreza no Brasil era extrema mas ele diminui isso bastante. Eu quero fazer a mesma coisa aqui", frisou.

"Eu quero salvar o meu povo. Como é que penso fazer isso? É ser presidente do PAIGC e logo ser candidato a primeiro-ministro, formar um Governo forte e implementar a política de Fome Zero na Guiné-Bissau", explicitou.
Vladimir Deuna diz ser "um animal político", que se preocupa com os demais, mas que quer cooperar com países que forem justos com a Guiné-Bissau. "A Guiné tem potencialidades, é só fazer cooperação justa com países como Rússia, China, Cuba e Brasil", observou Deuna, dizendo que não tem medo de nenhum dirigente que se queira candidatar à liderança do PAIGC. E acrescentou: "Isto não é uma aventura, eu preparei-me para isto há muito tempo". "O meu nome é doutor Vladimir Deuna mas decidi chamar-me Vladimir Deuna Abel Djassi para homenagear a organização dos pioneiros do partido. Não tenho medo dos outros candidatos, porque eu sou jurista, com domínio do Estado. Não tenho medo das elites. Sou humilde, sou filho de camponês. Quero debates internos para que os militantes possam saber qual de nós está melhor preparado", afirmou.

Até agora, formalizaram também já a candidatura à liderança do PAIGC Aristides Ocante da Silva, ex-ministro da Função Pública, o atual presidente do partido, Carlos Gomes Júnior, através de uma carta enviada de Portugal, onde se encontra desde que foi alvo do golpe de Estado de abril de 2012, que afastou também do poder o Presidente interino, Raimundo Pereira. Também o ex-secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) Domingos Simões Pereira já manifestou a intenção de se candidatar, mas ainda não o fez formalmente. LUSA

A CEDEAO e a dimensão regional na resolução da crise maliana


Este 'apanhado' faz parte de uma conferência do general de duas estrelas, François Loeuillet, em Saint-Cyrien, na Sciences Po Aix, no dia 26 de janeiro. Este general que fez o essencial da sua carreira no seio das tropas da marinha do ultra-mar e no estrangeiro, participou em numerosas operações de paz (OPEX), nomeadamente no Libano, Tchad Kosovo etc e ocupou postos de cooperação ou de conselheiro muito importantes, caso do Burundi. Ele foi igualmente de 2010 a 2012 Conselheiro Militar junto do Comissario dos Assuntos Politicos, da Paz e da Segurança da CEDEAO em Abudja (Nigéria). Hoje, ele é um especialista de renome no dominio da segurança, nomeadamente nas questões do continente africano.

Dessa conferência do general François Loeuillet, ao falar da Africa Ocidental e, pela relação que tem para com a Guiné-Bissau. Importa, assim, transcrever as passagens seguintes:

«Elementos de desestabilização mais estruturais são igualmente de se tomar em conta, a começar pela grande importancia que a corrupção que marca os estados da zona ocidental de Africa. Parece que este fenomeno marca particularmente a Nigéria. Ha também a dimensão da rota internacional dos traficos com os Estados Narcotraficantes, que a olhos de todos, é a Guiné-Bissau. Um dos desafios da estabilização é igualmente a segurança maritima. Existe uma verdadeira economia de pirataria maritima (sequestro por troca de resgate) no Golfo da Guiné que influencia a economia dos estados dessa zona...»

...«A estabilidade politica esta em progressão regular. Não existem conflitos entre Estados significantes na região depois de muitas dezenas de anos. A parte a Guiné-Bissau, as forças armadas, são na sua globalidade legalistas e republicanas o que permite a ocorrência de processos democraticos pacificos e sem turbulências, como foi o caso do Senegal, por exemplo, onde o candidato Abdoulaye Wade aceitou a derrota nas urnas. O caso particular da Guiné-Bissau explica a mobilização de esforços da CEDEAO e a elaboração de um Plano de Ajuda de 60 milhões de dolares, nomeadamente para assegurar o afastamento progressivo das altas personalidades associados ao trafico de droga em ligação com os carteis sul-americanos»

Para concluir, o general Loueillet fez questão de insitir sobre os progressos conseguidos na Africa do Oeste no quadro de assossiações regionais em termos de governação. Ele fez igualmente questão de chamar a atenção que se trata de uma frente que não deve ser negligenciado pela Europa tendo em conta os desafios de desenvolvimento (questões ligadas aos fluxos migratorios) e de segurança (luta contra o trafico de droga com destinação a Europa e questões do djihadismo islamico).

CPLP vai propor à CEDEAO uma saída para a crise


Os países africanos de língua oficial portuguesa vão propor à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) uma saída para a crise na Guiné-Bissau, disse hoje à Lusa, a ministra são-tomense dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades. Natália Umbelina, que regressou na quinta-feira da Etiópia onde participou na vigésima conferência da União Africana, disse que os representantes de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe reuniram-se à margem deste encontro para “concertar posições” sobre a Guiné-Bissau. “Tivemos uma reunião entre os PALOP para juntos refletirmos um pouco mais, concertarmos as nossas posições, para numa próxima reunião da CPLP podermos também levar o nosso apoio, o apoio dos cinco países de língua oficial portuguesa em África para que rapidamente a Guiné-Bissau possa conhecer novas esperanças”, explicou Natália Umbelina.

A governante são-tomense reconhece que se trata de “uma aproximação” que os PALOP estão a fazer em relação a um dos seus membros mas rejeita a ideia de que essa posição seja uma legitimação do governo interino instalado depois do golpe de Estado de 12 de abril de 2012. A chefe da diplomacia são-tomense defende que “a Guiné-Bissau sozinha tem dificuldades em conseguir a saída da crise, precisa de ajuda e essa ajuda está a vir de todos os cantos: da CPLP, da CEDEAO, está a vir da União Africana, da União Europeia e do próprio Banco Mundial”. LUSA

ÚLTIMA HORA: José Mário Vaz está já a ser ouvido no Ministério Público. AAS

O estado do 'presidente'


Pouco me importa sobre quem já deu, ou quem deu mais um golpe de Estado. Ou ainda sobre quem vem a seguir... Não têm esse direito. Com que cara é que alguém se apresenta ao seu povo - e ao mundo! O 'presidente da CEDEAO' vem agora armar-se em virgem ofendida, e, pasmem, indo até ao ponto de questionar a razão de os Governos eleitos, desde 1995, "nunca terminarem as suas legislaturas". Pois, Serifo, acabaste de dar um tiro no teu próprio pé: fizeste exactamente o mesmo. Participaste num golpe de Estado, que interrompeu um processo democrático na qual o POVO da Guiné-Bissau era único detentor da Justiça.

"A equipa de transição na Guiné-Bissau é legal, emanada pela Constituição da República guineense. Este regime não é um regime militar", Serifo dixit. Que coisa! Não sabia que os golpes de Estado estavam escritos na nossa Constituição!!! Nha mãe! O 'governo de transição' é, isso sim, uma grande mamada!

Depois, num descaramento nunca antes visto, olha pelas golas do casaco e autoconsidera-se, e aos restantes biltres, como «bombeiros». "O que cada guineense fez para que o país não chegasse a este ponto?" - perguntou. Eis a minha resposta: Um milhão e seiscentos mil guineenses nunca pegaram em armas para dar um golpe de Estado! Tenham vergonha, digam que não podem e afastem-se. Deixem a Guiné-Bissau respirar!

Em relação ao caso dos assassinatos do Presidente da República e do Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, nomeadamente João Bernardo Vieira e Tagme Na Waié, Serifo Nhamadjo lembrou que, nesta data, a comunidade internacional havia exigido a tomada de posse do Presidente interino antes das cerimónias fúnebres: «Grande parte da comunidade internacional esqueceu estes factos», recordou. Serifo: Kennedy foi assassinado e o seu sucessor tomou posse dentro do Air Force One, com o corpo do defunto a bordo!!! O poder não pode cair na rua!

E talvez para descomprimir, lembrou-se de Olesegun Obasanjo e fez a revelação do ano: «Obasanjo não tem muitos cabelos brancos»... No comments. Nhamadjo falou também sobre as Forças Armadas, mas, claro, não se lhe ouviu nenhum programa ou solução para meter a tropa de sentido. E lá veio uma frase feita: "Saíram de uma revolução e até à data o seu futuro tranquilo continua a ser adiando".

Para terminar - ainda que fosse melhor nem ter começado - o 'presidente de transição e da CEDEAO' falou da famosa reforma nos sectores de Defesa e Segurança, da não menos famosa na função pública, assim como na da Justiça e da reorganização geral do aparelho do Estado. Mas não disse nada. António Aly Silva

A Liga Guineense dos Direitos Humanos publica oficialmente o seu relatório sobre a situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau de 2010 a 2012. Será no próximo dia 7 de Fevereiro, pelas 10 Horas, no Hotel Malaika. AAS


EXCLUSIVO DC: Ex-ministro das Finanças, José Mário Vaz, foi detido ontem em Calequisse e levado para Bissau. JOMAV é suspeito de 'crimes económicos'. Por outro lado, aqueles que delapidam a APGB e outras empresas desse Estado idiota, continuam em liberdade... AAS

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Tensão em Bissau


A cidade de Bissau voltou a agitar-se com o sucedido ontem com o alferes Júlio. Há tensão no ar, portanto. JÚLIO MAMBALI, o alferes que ontem foi espancado e levado por militares a mando do general António Indjai, é um dos quatro militares que, em finais de 2008, foram para o Brasil para frequentar o curso de sargentos. Regressaram a Bissau em 2009 e foram todos promovidos a alferes. Ou outros três são Robna (colocado em Mansoa nas informações), Agostinho Sambé e Agostinho Nback. Na altura, o CEMGFA Zamora Induta ficou com os dois Agostinhos, mas o Júlio e o Robna ficaram com o vice-CEMGFA António Indjai.

Ditadura do Consenso apurou que problemas com a sobrefacturação de fardamento estiveram na origem do desentendimento entre os dois. Este é um assunto a ser desenvolvido amanhã, em exclusivo, no Ditadura do Consenso. Uma coisa é certa: parece haver muito nervosismo e tensão nas forças armadas da Guiné-Bissau. Durante o fim-de-semana, houve uma reunião entre António Indjai, Serifo Nhamadjo e o Governo. Referida como bastante azeda, Antonio Indjai foi aos arames, chegando mesmo aos insultos. "Pediram-me que corresse com o governo, mas vocês não valem nada. Não conseguem furar o cerco da comunidade internacional" - disparou o general que manda na Guiné-Bissau. A reunião foi retomada no domingo, mas terminou abruptamente, sem glória. AAS

EXCLUSIVO: Militar espancado por militares


Um alferes afecto ao EMGFA de nome Júlio, (era braço direito do general Antonio Indjai) que dirigiu a operação na casa de Carlos Gomes Jr no golpe de Estado de 12 de abril, terá sido ontem brutalmente espancado e preso, por militares, na zona que dá acesso ao bairro militar. Depois, foi levado numa carrinha dupla-cabine cheia de militares, a alta velocidade. Ditadura do Consenso apurou ainda que o infortunado Júlio foi depois levado para as instalações do Estado-Maior General das Forças Armadas, na fortaleza D'Amura, no centro da cidade de Bissau.

Segundo informações que circulam em Bissau, Júlio terá tido problemas com o general, a quem jurou de morte, tendo ainda ameaçado revelar muitas informações, incluindo sobre o caso do desaparecido deputado Roberto Ferreira Cacheu. Recorde-se que o tal Júlio era um dos executantes, uma espécie de Pansau Intchama. Ditadura do Consenso não conseguiu, até esta altura, saber do paradeiro do alferes Júlio. AAS

Cultura


Affiche mail 130204

Mais uma mentira


Mais uma vez assistimos um dos episódios do Fantoche Ministro golpista Fernando Vaz, que numa entrevista concedida aqui em Portugal, o porta-disparate do governo de transição, disse, para justificar o golpe de 12 de Abril, que um general ganha cento e poucos euros. Que tamanha mentira? Não é que o porta-dispate não sabe o salário real das forças armadas. O certo é que esta é mais uma das camuflagens para justificar o golpe.

Se um simples capitão ganha mais ou menos quatrocentos (400)euros, quanto ganha um general? Chega de mentiras senhor porta-disparates. Como o Senhor porta-disparate justifica o facto de ter guardado cerca de 43 milhões de FCFA na sua casa em tão pouco espaço de tempo no governo? O que é que este governo está a fazer para os antigos combatentes que eles mesmo disseram que não tinham apoio do governo cessante?

É bom saberem que os antigos combatentes não são burros. Não lutaram para que o Sr. Nando Vaz esteja hoje a roubar aquilo que é do povo, enquanto eles e seus familiares continuam a viver na miséria.
 
Bolingo Cá

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Sobre o texto Mitos e Ilusões


Caro Aly

Gostaria antes de mais dar-lhe os meus parabens pelo reconhecimento do seu nosso blog além fronteira. Este feito ao meu ver apenas surpreende os menos cautos neste que é a sua abnegável entrega para que todos os guineenses possam ter o dierito de se expressar livremente no nosso país.

Posto isso, gostaria de falar sobre uma matéria relacionado com a publicaçao do Sr Izequiel Pedro Fernandes entitulado "MITOS E ILUSOES". Tal como nao podia ficar idiferente a tentativa de promoçao por parte do Sr Paulo Gomes a quem o Sr Izequiel apelidou de "economista internacional" também julgo nao puder ficar indiferente a determinados ataques inqualificáveis que um guineense possa desferir a um outro guineenses aparentemente sem motivos para tal. Confesso que li e re-li os comentários do Sr Izequiel Pedro Fernandes sem conseguir sequer ter uma ponta por onde se pode pegar para justificar tamanhos ataques em relaçao ao Dr Paulo Gomes. Muitas das vezes ele próprio entra em contadiçoes dando a entender que o Dr Paulo Gomes chegou onde chegou por suposto lobbys e ao mesmo tempo que lhe reconhece capacidades intelectuais. Aí, fico realmente sem saber o que este Sr Dr Izequiel realmente quer. Será isso inveja? Pois que eu saiba se o Dr Paulo Gomes nao tivesse competência reconhecida nao haveria lobbys que o consegueria manter nesse cargo de Administrador junto do BM.

O Sr Dr Izequiel foi mais longe ao questionar o que o Dr Paulo Gomes fez para a Guiné-Bissau nos momentos de instabilidades. Pergunto ao Sr Dr Izequiel se por acaso nao sabe os nomes das pessoas que constantemente contribuiram para as cíclicas instabilidades na Guiné? E já agora, o que o Sr teria feito ou fez se estivesse no lugar do Sr Paulo Gomes? Como economista que é, sabe-o tao bem que o dinheiro e as guerras constantes nunca andaram de maos dadas. Qualquer apoios que chegasse a guiné seja elas de carris finaceiras ou de outro indole seria como se fosse deitado ao lixo. Pois sabe que nunca chegaria aos mais necessitado ( o plebe sofridor guineense).

Que economista conseguiria implementar as suas ideias nesta que é o baile sem fim de golpes?

É inaceitável que se fale de forma leviana como se falou do Dr Paulo Gomes pois só pode ser na Guiné. Este Sr de que se refere merece respeito ao querer incinuar que chegou onde se chegou por lobbys isso demostra uma furia de inveja da sua parte pois nenhum lobby consegueria suster qualquer pessoa num cargo por tanto tempo sem que essa pessoa tenha demostrado aptência, Competência e reconhecimento de qualidade num cargo tao importante como de Administrador do BM e também como alto quadro do Ministério da Finanças da Guiné-Bissau funçoes interrompidas com sub-levaçoes militares de 1988.

Sim, e com legitimo direito e dever que uma pessoa com capoacidade e competência nacional e internacionalmente reconhecida como a do Dr Paulo Gomes possa aspirar a um cargo como a do Primeiro Ministro da Guné-Bissau. E porque nao? Será que o Dr Paulo Gomes nao faria tao bem quanto os que lá passaram?

Na verdade parece que andamos de mal a pior até na nossa maneira de pensar. Ao envez de andarmos a promover o que de melhor nos resta ( alguns dos nossos brilhantes quadros com créditos reconhecidos além fronteiras) eis que alguns sem imaginaçoes se dá por perdido tempo em ataques gratuitas e de baixo nível.

Sr Dr Izequiel, espero como disse se dê mao a palmada e que doravante se preocupe mais sobre o que tem feito para a Guiné e nao o que os outros tem ou deveriam ter feito pois o somatório das acçoes colectivas valem mais do que feitos individuais.

Para terminar gostaria de lhe chamar a razao senhor Izequiel que também é um quadro de que a Guiné bem precisa a se acautelar nao só em relaçao ao Dr paulo Gomes como também a qualquer outra pessoa e muito menos a qualquer renomado quadro sobretudo quando os motivos que justificou sao pouco convincentes.

Apesar de tudo estamos condenados a conviver juntos naquele pedaço de terra de todos nós chamamos Guiné. Espero que nao leve a mal pois as críticas e defesa fazem parte dos valores democrático. Da mesma maneira que lhe assiste o direito de criticar também o outro lhe assiste o mesmo direito de se defender ou de ser defendido por outros.

M Lopes Cassinifan

Gestao de Empresas, Portugal

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Acabou


Terminou no passado dia 1, o mandato de Joseph Mutaboba enquanto Representante Especial do Secretário-Geral da ONU e Chefe do Gabinete integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), informa a RFI. O diplomata rwandês que representou a ONU em Bissau desde 2009, completou quatro anos de missão em condições por vezes instáveis num país onde ainda no ano passado, a 12 de Abril, se viveu um golpe de Estado militar.

O diplomata rwandês que representou a ONU em Bissau desde 2009, completou quatro anos de missão em condições por vezes instáveis num país onde ainda no ano passado, a 12 de Abril, se viveu um golpe de Estado militar. Nos próximos dias, Joseph Mutaboba deve ser substituído no cargo pelo seu sucessor José Ramos-Horta, antigo presidente de Timor-Leste. Prémio Nobel da Paz em 1996 juntamente com o Bispo de Díli, José Ramos-Horta foi Presidente do seu país entre 2007 e 2012, depois de ter exercido cargos ministeriais durante a década de 2000 e ter sido um dos representantes da resistência Timorense antes de Timor-Leste alcançar a independência em 2002. África 21