quarta-feira, 20 de junho de 2012
Chamamento
Foram chamados a Bissau os embaixadores guineenses em Lisboa, Paris, Dacar, Banjul e Pequim, todos apontados pelas novas autoridades como “não cooperantes” com o golpe de Estado de 12 de Abril último e com a situação resultante do mesmo. AAS
Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde Comissão Permanente do Bureau Político - MEMORANDO III
Sobre a gestão da crise político-militar da Guiné-Bissau
A gestão da crise político-militar guineense resultante do golpe de Estado perpetrado pelo “Comando Militar” do Estado Maior General das Forças Armadas regista numa nova fase, a partir da entrada em funções dos órgãos de transição impostos pela CEDEAO – o Presidenta da República e o Governo.
O Presidente da República Interino, mais tarde transformado em Presidente da República de Transição, foi imposto pela CEDEAO, à revelia dos instrumentos legais e constitucionais da Guiné-Bissau e desrespeitando a decisão da Cimeira de Dakar, de 3 de Maio de 2012, dos Chefes de Estado e de Governo da própria Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, designadamente no seu ponto 22.
Na sequência dessa imposição, o nosso Povo e a Comunidade Internacional assistiam, vergonhosamente, a 11 de Maio de 2012, a enorme humilhação da Nação Guineense ao ver o 1º Vice-Presidente da ANP ser cooptado por um Ministro dos Negócios Estrangeiros da CEDEAO, para desempenhar as funções de Presidente da República Interino da Guiné-Bissau.
O Presidente da República de Transição e os políticos aliados do <
Além do “Pacto de Transição”, os políticos aliados do <
Portanto, os dois órgãos foram instalados à margem das normas democráticas, legais e constitucionais, o que suscitou uma vasta contestação interna da maioria dos actores políticos e da sociedade civil, assim como da Comunidade Internacional, através das suas Organizações Internacionais, nomeadamente a ONU, UA, UE e CPLP.
Em consequência, os órgãos de transição impostos não são reconhecidos por uma larga maioria dos países integrantes dessas Organizações Internacionais, estando o país a enfrentar um bloqueio externo por parte dos seus principais parceiros de desenvolvimento.
O PAIGC não se revê nessa solução protagonizada pela CEDEAO, e tem vindo a chamar atenção, à semelhança da Comunidade Internacional, para a necessidade de se operar a transição sem se violar a Constituição e as Leis da República da Guiné-Bissau.
Os actos subsequentes demonstraram claramente a inconsistência da solução preconizada pela EDEAO e em fase de implementação, particularmente após adopção da Resolução 2048 do Conselho de Segurança das Nações Unidades, com destaque para os seguintes:
• Declaração formal do <
• Utilização abusiva do Hemiciclo da Assembleia Nacional Popular pelo Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, para a sua actividade política. Com efeito, no passado dia 6 de Junho de 2012, o Chefe do Estado Maior General, através da Secretaria de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria, convocou os Combatentes da Liberdade da Pátria para, entre outros, informar das razões do golpe de Estado de 12 de Abril e dirigir palavras insultuosas e acusações infundadas contra o PAIGC e contra os Combatentes da Luta de Libertação Nacional.
• Persistência do ambiente de insegurança, de perseguição, de ameaças e de terror instalado no País.
• Restrições de liberdades fundamentais, tais como o direito à manifestação, à livre expressão, etc. Continua a registar-se o ambiente em que as manifestações são violentamente reprimidas, à semelhança daquela que ocorreu à frente da sede da UNIOGBIS em Bissau, a 25 de Maio de 2012. Os órgãos de comunicação social públicos estão a sujeitar-se a fortes censuras do actual poder político e do <
• Adopção do “Pacto de Transição” e do “Acordo Político” pelos políticos aliados do <
É urgente a tomada de medidas correctivas, com vista a resgatar o País da situação de bloqueio em que se encontra, cuja persistência poderá conduzir a uma explosão social de proporções imprevisíveis. Essas medidas passam pela aplicação das Resoluções e Recomendações das Organizações Internacionais, nomeadamente a ONU e a CEDEAO.
Com efeito, a Resolução 2048 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no seu ponto nº 1 “Exige do <
Esta Resolução da maior Organização Internacional representativa dos seus membros interpela a todos os actores envolvidos na solução da crise político-militar guineense a observarem a exigência nela contida, por forma a facilitar o retorno imediato à ordem constitucional, designadamente:
1 – Reposição da normalidade institucional e democrática, isto é o resgate dos órgãos de soberania e permitir o seu normal funcionamento;
2 – Conclusão das Eleições Presidenciais antecipadas interrompidas, cuja realização poderá ser numa data a negociar;
3 – Regresso de todos os militares às Casernas, sendo lhes proibido imiscuir-se nos assuntos políticos;
4 – Renúncia das suas funções das actuais chefias militares, por se terem envolvido no golpe de Estado.
Por seu lado, a CEDEAO, nos seus diferentes encontros, recomendou a prorrogação da legislatura da ANP para cobrir o período de transição e a eleição de uma nova Mesa ou o preenchimento de vagas, a fim de permitir o funcionamento normal desse órgão de soberania, com base no seu Regimento e na Constituição da República.
Apesar do registo de atropelos às normas regimentais e constitucionais por parte de alguns actores políticos, os Deputados do PAIGC decidiram retomar os seus lugares e a sua actividade na Assembleia Nacional Popular, permitindo que ela reassumisse o seu papel de órgão máximo da soberania da Guiné-Bissau.
Infelizmente, continua a registar-se o atropelo às regras democráticas que caracterizam a nossa Assembleia Nacional Popular, por parte do actual 2º Vice-Presidente desse órgão, ao impedir que seja agendado, para a próxima sessão parlamentar, o preenchimento de vagas na Mesa da ANP, contrariando, assim, o seu Regimento e as recomendações do Conselho de Mediação e de Segurança da CEDEAO da sessão extraordinária de Abidjan, do dia 21 de Maio de 2012. Aliás, após a Agenda proposta pelo 2º Vice-Presidente ter sido reprovada pela Comissão Permanente, a ANP encontra-se actualmente sem Agenda para a sua próxima sessão de 29/6/12 a 27/7/12. Caso inédito na história da nossa Assembleia Nacional Popular.
Para o PAIGC, o funcionamento normal e estável da ANP passa pelo preenchimento de vagas na Mesa, pelo que não abdicará dessa exigência. O Grupo Parlamentar do Partido foi instruído nesse sentido.
O Governo de Transição, constituído basicamente por formações políticas signatárias do “Pacto de Transição” e do “Acordo Político”, carece de base parlamentar, porquanto os seus integrantes provêm de Partidos, maioritariamente, sem assento na Assembleia Nacional Popular e em situação de ilegalidade. Este facto, obviamente, impossibilitará a governação democrática do país durante o período de transição.
Daí a necessidade da reposição da normalidade institucional e democrática que permita a estabilidade parlamentar e governativa, sob pena de se comprometer todo o processo de transição política em curso no País.
O PAIGC é da opinião que o processo de retorno à normalidade constitucional deve ser conduzido pela formação política guineense com maior representação na Assembleia Nacional Popular, isto é, os titulares dos Órgãos de Soberania devem resultar da vontade popular expressa através do processo eleitoral.
Esta opinião é partilhada por mais de 10 formações políticas legais e legítimas, da maioria dos Partidos com assento parlamentar, assim como pelas organizações da Sociedade Civil (organizações sindicais, femininas, juvenis, infantis, ONG’s, etc.) afiliadas na FRENAGOLPE (Frente Nacional Anti-Golpe).
É ao PAIGC, Partido com maioria qualificada de 67 Deputados num universo de 100 no Parlamento, que cabe assumir a governação durante a transição política. É a ele que cabe a indigitação do Primeiro-Ministro e a constituição do Governo, cuja composição poderá ser de base alargada.
Quanto ao PAIGC, esta será a melhor forma de repor a normalidade institucional e democrática dos Órgãos de Soberania e garantir uma transição política sem grandes sobressaltos na Guiné-Bissau.
O PAIGC congratula-se, mais uma vez, com os esforços da Comunidade Internacional na busca de soluções para a crise político-militar da Guiné-Bissau, particularmente a ONU, a UA, a UE, a CEDEAO e a CPLP, e regozija-se com a decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas em recomendar uma maior articulação e coordenação na intervenção dessas organizações.
Essa articulação deve ser abrangente e envolver todo o processo de retorno à normalidade constitucional, desde o regresso dos militares às Casernas até à reinstalação dos órgãos legítimos, passando pela constituição e instalação da força conjunta de manutenção da paz e de apoio à reforma dos Sectores da Defesa e Segurança, com base no Roteiro CEDEAO/CPLP.
Feito em Bissau, aos 14 dias do mês de Junho de 2012.
A Comissão Permanente do Bureau Político
O ex-chefe do Estado-Maior da Armada da Guiné-Bissau Bubu Na Tchuto, detido em Dezembro na sequência de uma tentativa de golpe de Estado, foi libertado esta quarta-feira. Fonte militar disse à Lusa que Bubo Na Tchuto foi libertado e que já está em casa, sem, contudo, explicar os motivos da libertação. AAS
Isolamento extremo do “novo regime” fomenta tensões
O severo isolamento externo a que está sujeito o regime constituído na Guiné-Bissau na esteira do golpe de Estado de 12 de Abril, está a dar azo a sentimentos de intranquilidade e desconfiança entre as novas autoridades. Enraízada uma percepção segundo a qual o isolamento, a manter-se, tornará transitório o actual poder. O General António Indjai, de facto o líder do golpe, é a “autoridade suprema”. Não se confirmou o anunciado compromisso de transmitir o poder às autoridades políticas de transição. Controla a acção das mesmas através de interferências protagonizadas por si próprio ou delegadas noutros membros do chamado “núcleo duro”.
Para a presente deterioração da situação também contribui uma aparente mudança de atitude da CEDEAO e de países da própria organização. A mudança está reflectida numa menor complacência em relação ao status quo criado pelo golpe e numa propensão maior face a uma nova solução para a crise. Há cerca de 5 dias, Indjai participou numa reunião do conselho de ministros, na qual interveio activamente. O fito foi o de “travar” nomeações para cargos na administração e nas empresas públicas baseadas em escolhas da responsabilidade de Serifo Namadjo e do PM, Rui de Barros.
Algumas das referidas escolhas haviam sido patrocinadas por Kumba Yalá. As obstruções de Indjai à implantação de influências de Yalá são remetidas para o propósito de o manter politicamente ofuscado; também se destinam, todavia, a vingar a sistemática oposição que o mesmo faz a tentativas de nomeação de Sanhá para o Governo. Tem vindo a ser assinalada nas Forças Armadas a existência de grupos, geralmente influenciados por oficiais subalternos, os quais exteriorizam sinais de desgaste e descontentamento descritos como reacções a sentimentos de desigualdade em relação aos chefes e de apreensão quanto ao futuro. AM
O QUE FAZ CORRER RUSSEL HANKS?
Definitivamente o Mr Hanks Russel anda mesmo a brincar com o sentimento dos guineenses. De contra-corrente à outra aparece-nos sempre esse énigmatico e maquiavélico Director de Programas da Embaixada dos Estados Unidos da América em Dakar a apunhalar as legitimas esperança do Povo da Guiné-Bissau com saidas e declarações bombasticas e desprovidas de qualquer senso com a realidade. Foi com ele que se lançou a bomba da polêmica invenção de um alegado «reconhecimento» pelos EUA do Presidente da CEDEAO para a Guiné-Bissau, Manuel Serifo Nhamadjo. Veio depois o desmentido mas ficou o resquicio e a esviez de uma provocação seguramente encomendada para destroçar a resistência do Partido PAIGC.
Ontem, mais uma vez, essa estranha figura de ligações nebulosas com a hierarquia narco-militar (particularmente o General Injai), faz a sua aparição, voltando à carga, com outra polêmica declaração em que dizia (??), que «o governo dos EUA estava disposto a trabalhar com qualquer autoridade posta na Guiné-Bissau, porque o que interessa para os EUA é o desenvolvimento do Povo da Guiné Bissau».
A estas declarações gostaria de perguntar ao rabudo do Hanks, o seguinte:
Acha porventura a sua deturpada mente entuopida de coca, de que, esse grupo de delinquentes, seus comparsas, que assaltaram o poder na Guiné-Bissau, são capazes e querem efectivamente «trabalhar para o desenvolvimento da Guiné-Bissau»? Se assim entender, então Mr Hanks..., va levar na peida, pois do dito cujo, o Sr. tem ar que lhe sobra. E ja agora seu rabudo de diplomata, como aprecia tanto os narco-golpistas, gostaria de lhe perguntar, o seguinte:
Caso fosse o Cartel de Medelin a tomar o poder na Guiné-Bissau, o governo americano e a bosta da sua repugnante pessoa estaria também disponivel a trabalhar com essa «qualquer pessoa» (mesmo sabendo que tipo de pessoas assaltaram o poder na Guiné-Bissau) ?
Pelos vistos, a mim parece-me que sim, pois acho que os EUA estariam dispostos a reconhecé-los e até condecora-los. E ai dava-lhes inteira razão. Razão porque, os EUA nunca assumiu uma posição clara no conflito da Guiné-Bissau, sabendo contudo que por tras desse conflito esta o narcotrafico e influências tribais. Os EUA, ha muito tempo indiciaram Bubo Na Tchuto e Papa Camara como barões da droga e também sabem que o proprio Antonio Injai esta activamente implicado no trafico da droga, mas NADA FAZEM para os deter ou responsabilizar. Dai não me surpreender que um seu representante, Sr Russel Hanks reconheça e apoie um governo fantoche de base insurrecional e de narcotraficantes.
Pois, ao que parece o Sr Russel Hanks fala legitimamente em nome das autoridades americanas sem que ninguém aparentemente mais idoneo e responsavel desse Governo dos EU venha desmentir as suas declarações e tão pouco questiona-los das suas relações premiscuas com as altas chefias militares intrinsicamente ligadas ao trafico de droga.
O Sr Russel Hanks, sempre tem trabalhado a contra-pé do Governo legitimo da Guiné-Bissau e foi ele que esteve na origem do boicote da vinda e instalação do Procurador Especial Americano indigitado pelo Governo Americano para investigar a morte do antigo Presidente Nino Vieira. Russel Hanks, por interesses e objectivos que ainda estão por apurar, sempre tentou manipular e direccionar as investigações do referido Procurador num sentido e..., não o conseguindo arranjou maneira de o fazer voltar a precedência. O que escondera ou o que querera Russel Hanks sobre esse caso ? O Procurador esta la e podera dar a resposta.
Porém, uma coisa deve ser esclarecida e isso cabe as autoridades dos EUA, pois caso não sendo essa a posição oficial do Governo Americano (faço fé na declaração oficial do Departamento de Estado Norte Americano que condena a inversão da ordem constitucional e consequentemente o envolvimento dos militares nesses actos de subversão do poder pela força), é bom que esse pais que se apregoa de moralizador do mundo, comece a fazer atenção aos comportamentos de certos dos seus cidadãos, principalmente aqueles a quem confiam cargos de responsabilidades e falam em nome de um pais da grandeza e prestigio como os EUA.
É bom que o Governo Federal dos EUA tome atenção às ligações movediças e nebulosas na Guiné-Bissau entre o Sr Russel Hanks com os militares particularmente com os ligados ao narcotrafico, cujos niveis dispararam depois do golpe de estado de 12 de abril ultimo. Essa relação é de particular questionamento e estranheza, se se tomar em conta, que são particularmente estreitas e cumplices com o novo barão em chefe da droga na Guiné-Bissau, o General-Presidente Antonio Injai.
Não fazendo NADA e não mandando retratar o Sr. Russel Hanks os EUA estão a cooperar com GOLPISTAS CIVIS E MILITARES e estão a subscrever e a ser CUMPLICES DE NARCOTRAFICANTES E CRIMINOSOS. Enfim, estão CONTRA A DEMOCRACIA E CONTRA O POVO DA GUINE-BISSAU, pois quem cala consente.
Para finalizar, lembrei-me de um ditado que serve para definir alguém que tem posições dubias sobre uma certa questão: «A diferença entre o homem e o macaco, é que o homem pensa e o macaco não... Outra diferença é que o homem não tem rabo e o macaco tem... Porém, se o homem deixar crescer o rabo as coisas mudam de figura. Pois, se lhe pegarem o rabo, o homem deixa de raciocinar e passa a ser um macaco...enfim, um animal.
Vejam bem,
O Sr Russel Hanks, tem um rabo e, por sinal um rabo de cavalo.
Um homem, diplomata, com rabo de cavalo!!?..., ou é um RABO DE HOMEM, ou tem o RABO ENTALADO EM QUALQUER LADO... A. K. Lasana
Son pó, na Guiné...
Depois de presidir a reuniao do Conselho de Ministro, o General Presidente da CEDEAO continua a dar cartas no seu reino do desmando. Há quatro dias atras, aterrou em Géa-Mamudo uma avioneta de porte médio carregado de cocaina, e que foi desembarcada por militares. A Policia Judiciaria, informada da operação acercou-se do caso, mas chegou atrasado... O que puderam apreender, foi o combustivel de reebastecimento e as pessoas que o guardavam, porém, por pouco tempo,... por ordens vindo de Mansôa, concrectamente de Antonio Injai, foram imediatamente soltos e livres para outra descarga.
O esquema da «passerele» do branqueamento está bem montada. O novo Director da Migração e Fronteiras é um super-protegido de Antonio Injai de nome Papa Bidé Cambé Ncanha, vulgo Papa Bidé. Este individuo que em tempos acolhera Antonio Injai em sua casa recebe o posto como troca de favores e de sinal de lealdade. Esteve detido em tempos com um grupo da Alfândega e da Guarda Fronteira do aeroporto por participação numa operação de subtracção e descaminho de droga apreendida a um correio de droga de nome Charles. A partilha da droga e do dinheiro apreendido e confiscado em proveito proprio não correu bem e houve denuncia. Papa Bidé, foi detido e encarcerrado na antiga 1a Esquadra junto à Amura e posteriormente libertado à surdina e sob pressão e influência de Antonio Injai.
Hoje está na porta de saida da passarele do pó branco. Os aeroportos de Lisboa e Madrid que se cuidem. Igualmente, o pessoal da «Mula» utiliza como via charneira o aeroporto de Banjul para dissimular a suspeção da provinência do potencial portador. AAS
Purgatório I: Rio+20... - 1
As autoridades brasileiras recusaram a entrada da delegação do 'governo' de transição da Guiné Bissau que se apresentaram para participar nesta reunião, garantindo que só seriam admitidos quem estivesse a trabalhar para o governo legítimo deposto pelo golpe de Estado militar de 12 de abril últmo. Um dos visados foi o secretário de Estado do Ambiente. O outro é Sory Djaló, acutual presidente em exercício da ANP...AAS
Purgatório II
- Tenente-coronel, Daba Na Walna, porta-voz do Comando Militar, foi acometido hoje por uma trombose... AAS
Alto!, isto é um assalto
Foi assaltado, na noite de ontem, o Centro de Documentaçõo (onde se fazem os bilhetes de identidade). Levaram 11 computadores com os dados de todos os guineenses, e outras máquinas, de fotografias e de impressões digitais. O que esqueceram de levar foi o CPU Central. Portanto, toda a tentativa de "fabricar" novos eleitores está frustrada, uma vez que os serviços estão suspensos e os "novos guineenses" não constarão do CPU Central. A notícia está a ser divulgada em todas as rádios. AAS
Russel 'putsch' Hanks
"Caro irmão, bons filhos da Guiné-Bissau,
Não é de estranhar as palavras do representante da embaixada dos EUA, em Dakar, Russell Hanks, porque ele estava em contacto permanente com as chefias militares desde Maio do ano passado. Ele usava um caro privado sempre que vinha a Bissau, e era presença assídua no Estado-Maior. Nas vésperas do dia 12 de Abril, ele já sabia que tudo estava pronto para o golpe, e da ultima vez veio numa viatura 4X4 da embaixada dos EUA.
Recordam-se de que os EUA foram os primeiros a reconhecer SERIFO CEDEAO NHAMADJO, e 24 horas depois fingiram a mudar a rota? Os EUA e a FRANCA têm como meninos a Nigeria e o Senegal. Foram os EUA e a FRANCA mentores deste golpe de Estado - a razão principal ainda não se sabe, mais vou continuar a minha para trazer mais informacãoes. Muitos oficiais das FA sabiam o que Russell Hanks vinha fazer na Guiné-Bissau.
O caso 26 de Dezembro foi o motivo dos planos de Russell Hanks (EUA), o Bubo e alguns oficiais não estavam de acordo e montaram então aquela inventona de 26 de Dezembro - mas, como na Guiné os analfabetos é que são decisores... O Senegal sempre vai controlar a economia e a política da Guiné-Bissau "CÁ SE FAZ CÁ SE PAGA" e um dia estes valiosos vão pagar por tudo o que fizeram a este povo.
Na segunda guerra mundial o general Romel disse a Hitler: "A luta desigual está prestes chegar ao fim. Os soldados estão a combater em vão, a vitória dos Russos é inevitável",
A luta continua.
Serifo Djalo"
Subscrever:
Mensagens (Atom)