quinta-feira, 17 de maio de 2012
Autores do golpe devem ser alvo de sanções e a comunidade internacional deve tornar clara a posição contra golpistas
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse hoje em Lisboa que os autores militares e políticos do golpe de Estado na Guiné-Bissau devem ser alvo de sanções e que a comunidade internacional deve tornar clara a posição contra golpistas.
"Portugal tem agido de forma concertada. Neste momento está a ser discutida no Conselho de Segurança das Nações Unidas uma resolução que visa tornar clara a condenação da comunidade internacional de atos golpistas e a sanção daqueles que os cometem", disse Paulo Portas, após uma reunião de mais de uma hora com o primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, no Palácio das Necessidades, em Lisboa.
"No quadro da União Europeia foram já anunciadas sanções. Quem dá golpes de Estado tem de perceber que há consequências e que a comunidade internacional não é permeável a golpes de Estado", afirmou Paulo Portas, acrescentado que as sanções têm de atuar sobre os bens dos golpistas e não contra o povo guineense.
"Portugal tem agido pela reposição da legalidade. A comunidade internacional é amiga da população da Guiné-Bissau. Quando falamos em sanções, falamos em concreto aos militares autores do golpe de Estado e autores políticos", referiu ainda Paulo Portas.
Por seu lado, Carlos Gomes Júnior disse que o "maior partido político" da Guiné Bissau, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), está coeso, tendo desvalorizado os recentes contactos de "apenas sete elementos" com o atual regime de Bissau.
Para Carlos Gomes Júnior, as instituições guineenses que foram alvo do golpe de Estado de 12 de abril são legítimas e, por isso, não vê necessidade de formar um governo no exílio.
Além da reestruturação das Forças Armadas que devem ter um máximo de 3.500 efetivos, Carlos Gomes Júnior afirmou que a Guiné-Bissau tem de receber ajuda internacional no combate ao narcotráfico, uma questão que "não pode ser escamoteada" e que Paulo Portas considerou estar "também na origem" do golpe de Estado de 12 de abril.
"Eu não tenho nenhuma dúvida. Todas as informações de que Portugal dispõe apontam para que claramente, na origem deste golpe de Estado também está o narcotráfico e, ou a Guiné-Bissau tem condições para ser um Estado de Direito, ou a Guiné-Bissau fica sequestrada a um certo poder militar que é permeável ao narcotráfico" disse Paulo Portas.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) designou Serifo Nhamadjo para Presidente da transição, até à realização de novas eleições dentro de um ano, e este nomeou na quarta-feira Rui de Barros para o cargo de primeiro-ministro, mas estas decisões foram contestadas pela restante comunidade internacional, que continua a exigir o regresso à ordem constitucional.
Constitucionalistas sem...Constituicao
Caro Aly,
Em breves palavras, gostaria de dar-lhe os meus parabens pela sua coragem e dedicaçao ao país de todos nós ( Guiné-Bissau), antes de entrar no assunto que gostaria se me permitir que fosse publicado no seu blog.
Volvidos um mês após o golpe de estado na Guiné-Bissau, estranha-se portanto a ausência dos nossos ilustres constitucionalistas. Estranha-se, porque, e se bem me recordo, era frequente ou quase semanal as opinioes deste(s) "profeta(s)" das leis da República sobre as inconstitucionalidades da candidatura de uns e, as inconstitucionalidades constitucionais de outros.
Face a esta dualidade de critério, intencional e portanto incitador de violência, seria oportuno a seguinte perguntar: onde andam os ditos constitucionalistas guineenses neste momento em que todo o país é obrigado a dançar a mesma dança " a dança de kussundé ?
Pese embora a dança de kussundé fazer parte de mim como guineense no seu todo, a minha especialidade sr constitucionalista é outra, a dança de "kacau" e "Cassembo" que, a semelhança do Kussundé, também faz parte da cultura dos guineenses.
Srs constitucionalista, com todo o respeito, e já que o sr entende das leis , diga-nos se é constitucional ou inconstitucionlas que os militares obriguem todo um povo inclusive o senhor a dançar a mesma dança? A que se deve o seu silêncio ao longo deste tempo?
O seu silêncio sr constitucionalista leva-nos a pensar de que o senhor tenha perdido neste espaço de um mês, como a maioria dos guineenses, o seu bem precioso de que gozava: a liberdade de expressao em consciência. talvez tenha conseguido um "tacho" neste novo elenco governamental e, por via disso, perdeu a noçao do que é constitucional do inconstitucional.
Como disse alguém, e que a semelhança do senhor também considero incitador de violência e passo a citar: "Bissau i malgos pa durmi na stango di alguim" e eu digo " ma ica gossi qui na dissa di malgos pa durmi na stango di utros". Meus senhores, deixar-se-ia de ser em consciência as nossas opinioes a partir do momento em que ela é tendenciosa, malevola e indutor de violência social.
Vamos caminhando pois o caminho está a nossa frente.
Nha mantenha.
M.A.L. " Abuck na Ter"
Raimundo Pereira diz que nao abandonou o cargo e Carlos Gomes Jr diz que vai regressar
Raimundo Pereira, deixou esta quarta-feira bem claro, durante a sua visita a Lisboa, que não renunciou ao cargo.
“Não obstante a situação criada pelo golpe de Estado, em nenhum momento renunciei ao meu cargo de Presidente da República interino, pelo que a tentativa de designar um outro Presidente interino é absolutamente inconstitucional e sem enquadramento na nossa ordem jurídica”, disse no final de uma reunião com embaixadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Raimundo Pereira salientou que não abandonou o cargo de Presidente porque isso seria a “legitimação do golpe de Estado”.
Acompanhado pelo deposto primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, o ex-chefe de Estado não reconhece qualquer Governo que venha a ser constituído no país e exige a reposição da ordem constitucional na Guiné-Bissau. O ex-Presidente interino e o ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau agradeceram esta quarta-feira, em Lisboa, o apoio de Portugal e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a resolução da crise no país.
Carlos Gomes Júnior diz que quer regressar à Guiné-Bissau e garante que vai disputar as próximas eleições. Antes da reunião na sede da CPLP, Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior foram recebidos pelo Presidente Cavaco Silva e pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho. Entretanto, em Junho, a União Europeia discute situação da Guiné-Bissau e os eurodeputados deverão votar uma proposta de resolução para o país africano.
A situação de conflito vivida na Guiné-Bissau vai a debate na próxima semana no Parlamento Europeu em Estrasburgo. “O grande esforço que a União Europeia (UE) tem que fazer é de natureza política, é de forçar toda a comunidade internacional a olhar com atenção para esta situação que continua a ser extraordinariamente preocupante”, alertou o eurodeputado Diogo Feio, responsável pelo agendamento da sessão.
O deputado centrista sublinhou ainda a importância da “comunidade internacional dar sinais claros de que vai tentar estabilizar no plano da democracia, do respeito dos direitos fundamentais e de uma legalidade democrática a situação na Guiné-Bissau, algo que está bem longe de acontecer”. A sessão plenária vai contar com a presença da alta representante da UE para a política externa, Catherina Ashton. Os eurodeputados, em Junho, deverão votar uma proposta de resolução para os conflitos no país africano.
Mais sanções? Claro...
Muitos questionam: então e não há sanções para os outros quatro golpistas (Koumba, Henrique, Afonso e Serifo)? Haverá. Não se espantam os pardais. Eles serão chamados brevemente para conversações na sub-região, e, depois...zumba! Uma fonte da União Africana disse ao DC que se estes fossem sancionados "não poderiam deslocar-se para essa reunião", e recorda: "O Serifo Baldé [partido Jovem] foi sancionado e ele fazia parte do quinteto". Tem razão de ser. De facto, só um maluco poderia pensar o contrário: se a Europa, que vos enche o bandulho, fechar (como fechou) as torneiras, quem pensam vocês que vai dar dinheiro à Guiné-Bissau? A CEDEAO? Esses não têm onde cair morto. É que estamos a falar do maior contribuinte (a UE) da Guiné-Bissau, caramba!
Quem pensam esses traidores que são, a ponto de se sentirem 'confortáveis' nos seus 'lugares'? O 'presidente', que assaltou o poder - se não fosse escolhido, morria de tédio, e de vergonha; o 'primeiro-ministro' e menino bonito desses energúmenos da CEDEAO, aceitou mas há de arrepender (Rui Barros nem sabe a cama que lhe estão a preparar...). Tenham vergonha! Quanto aos outros...nem para a estatística contam: 'assassinaram-se', e fica-lhes bem. AAS
Ambiciosos
Há pessoas que não merecem estar na nossa sociedade. Dentre os quais Serifo Nhamadjo, Satu Camara, Daniel Gomes etc. pessoas essas que colocam os interesses pessoais acima do da nação. Todos eles traíram o próprio partido, porque: Nhamadjo não foi o escolhido para ser candidato as presidências;
Satu Camara, porque quis continuar a ser ministra do interior sem ter competência para desempenhar a tal função e Daniel Gomes porque estava de olhos na pasta da Defesa e o escolhido acabou por ser uma outra pessoa. Estas foram às razões que os levaram a desencadear o golpe contra o próprio partido e contra o povo guineense.
Espero que o PAIGC os expulsa de uma vez por toda do partido, quem sabe como isso, possam imigrar para o PRS partido dos desesperados que não souberam aproveitar a oportunidade dada pelo povo guineense e agora querem voltar ao poder a todo custo.
Nhamadjo me suma no kunsi ngutru na guine parel mais importante i tene nome "presidente" mesmo ninsi i kadadu rispito pabia i tem um grupo di djintis na no terra kussa mas garandi parelis i cedu chefe tudo guinenese sibi es.
Suleimane Mane
EUA demarcam-se da escolha de Serifo Nhamadjo
Os Estados Unidos apoiam os esforços dos Estados da África Ocidental para resolver a crise na Guiné-Bissau, mas demarcam-se da escolha do presidente do Parlamento para chefiar um governo de transição, clarificou hoje o embaixador norte-americano em Portugal. A agência Lusa questionou o embaixador depois de, na terça-feira, o Departamento de Estado ter recuado no reconhecimento, 24 horas antes, de Serifo Nhamadjo como presidente de transição.
Allan Katz afirmou hoje que a posição dos Estados Unidos é de apoio aos esforços da Comunidade de Estados da África Ocidental (CEDEAO) para “um regresso da Guiné-Bissau à ordem constitucional”, em “coordenação com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e outros parceiros”.
As duas organizações têm posições divergentes relativamente a Nhamadjo, nomeado na quinta-feira na sequência de um acordo entre responsáveis da CEDEAO e políticos e militares guineenses. Sobre essa divergência, o embaixador afirmou que “essa é uma das razões pelas quais (os EUA) contam com a CEDEAO, a CPLP e outros parceiros para encontrarem uma solução” para resolver a crise e restaurar a democracia. O apoio ao papel da CEDEAO “não implica” o apoio ao Presidente de transição, afirmou o embaixador.
“Pensamos que a CEDEAO é o veículo adequado para ajudar a coordenar e que a CPLP tem de fazer parte desse esforço. Compreendemos, claro, que há questões que têm de ser resolvidas, mas a nossa posição é de que um esforço de cooperação tem a maior probabilidade de ser bem sucedido”, disse. “Apoiamos os esforços para trazer a Guiné-Bissau de volta a um contexto constitucional e pensamos que isso deve acontecer rapidamente”, disse também. Allan Katz evocou ainda a decisão norte-americana de cortar a ajuda à Guiné-Bissau após o golpe de 12 de abril, ajuda que só será retomada quando for reposta a ordem constitucional. LUSA
Allan Katz afirmou hoje que a posição dos Estados Unidos é de apoio aos esforços da Comunidade de Estados da África Ocidental (CEDEAO) para “um regresso da Guiné-Bissau à ordem constitucional”, em “coordenação com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e outros parceiros”.
As duas organizações têm posições divergentes relativamente a Nhamadjo, nomeado na quinta-feira na sequência de um acordo entre responsáveis da CEDEAO e políticos e militares guineenses. Sobre essa divergência, o embaixador afirmou que “essa é uma das razões pelas quais (os EUA) contam com a CEDEAO, a CPLP e outros parceiros para encontrarem uma solução” para resolver a crise e restaurar a democracia. O apoio ao papel da CEDEAO “não implica” o apoio ao Presidente de transição, afirmou o embaixador.
“Pensamos que a CEDEAO é o veículo adequado para ajudar a coordenar e que a CPLP tem de fazer parte desse esforço. Compreendemos, claro, que há questões que têm de ser resolvidas, mas a nossa posição é de que um esforço de cooperação tem a maior probabilidade de ser bem sucedido”, disse. “Apoiamos os esforços para trazer a Guiné-Bissau de volta a um contexto constitucional e pensamos que isso deve acontecer rapidamente”, disse também. Allan Katz evocou ainda a decisão norte-americana de cortar a ajuda à Guiné-Bissau após o golpe de 12 de abril, ajuda que só será retomada quando for reposta a ordem constitucional. LUSA
Partidos políticos cabo-verdianos estão divididos
Os partidos políticos cabo-verdianos dividiram-se hoje quanto à posição assumir pelo arquipélago na crise na Guiné-Bissau. Ouvidos hoje pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, o PAICV (Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder) e a União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID) condenaram o golpe de Estado de 12 de abril. "Condenamos o golpe, não reconhecemos que personalidades ou órgãos saídos desse golpe possam assumir transitoriamente ou definitivamente o poder na Guiné-Bissau fora do quadro democrático previsto na constituição da República e pedimos que as partes discutam e procurem a melhor solução", afirmou.
O secretário-geral do PAICV, Armindo Mauricio defendeu que o seu partido é contra a decisão da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) de indigitar Serifo Nhamadjo, o ex-presidente da Assembleia Nacional Popular e um dos candidatos derrotados na primeira volta das eleições, para desempenhar as funções de Presidente da Republica de transição da Guiné-Bissau. No entanto, o Movimento para a Democracia, (MpD, principal partido da oposição) afirmou que a situação não voltará a ser o que era antes do golpe de 12 de abril pelo que é necessário "ser-se pragmático" e encontrar soluções "intermédias" para sair da crise.
"A nossa posição é de que é preciso encontrar ma solução intermédia que dê satisfação a todas as partes envolvidas no conflito de forma a se constituir e ter um presidente de República", disse o vice-presidente do partido, Jorge Santos. Questionado sobre a escolha da CEDEAO para a chefia interina da Guiné-Bissau, Jorge Santos disse que o se partido "não tem que concordar ou discordar" com a escolha de Nhamadjo, mas considera que é uma das soluções que podem ser adotadas.
Sobre a posição já assumida pelo primeiro-ministro cabo-verdiano de condenar a decisão da CEDEAO de indicar Serifo Nhamadjo como presidente de transição, Jorge Santos explicou que se trata "tão-somente da posição do primeiro-ministro". O Governo reúne-se esta tarde em Conselho de Ministros extraordinário para discutir a situação da Guiné-Bissau. LUSA
O secretário-geral do PAICV, Armindo Mauricio defendeu que o seu partido é contra a decisão da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) de indigitar Serifo Nhamadjo, o ex-presidente da Assembleia Nacional Popular e um dos candidatos derrotados na primeira volta das eleições, para desempenhar as funções de Presidente da Republica de transição da Guiné-Bissau. No entanto, o Movimento para a Democracia, (MpD, principal partido da oposição) afirmou que a situação não voltará a ser o que era antes do golpe de 12 de abril pelo que é necessário "ser-se pragmático" e encontrar soluções "intermédias" para sair da crise.
"A nossa posição é de que é preciso encontrar ma solução intermédia que dê satisfação a todas as partes envolvidas no conflito de forma a se constituir e ter um presidente de República", disse o vice-presidente do partido, Jorge Santos. Questionado sobre a escolha da CEDEAO para a chefia interina da Guiné-Bissau, Jorge Santos disse que o se partido "não tem que concordar ou discordar" com a escolha de Nhamadjo, mas considera que é uma das soluções que podem ser adotadas.
Sobre a posição já assumida pelo primeiro-ministro cabo-verdiano de condenar a decisão da CEDEAO de indicar Serifo Nhamadjo como presidente de transição, Jorge Santos explicou que se trata "tão-somente da posição do primeiro-ministro". O Governo reúne-se esta tarde em Conselho de Ministros extraordinário para discutir a situação da Guiné-Bissau. LUSA
A resposta será a Resistência Popular, ainda que violenta
O primeiro contingente de ocupação apelidada de Força de Alerta da CEDEAO (FAC) destacada para a Guiné-Bissau deverá chegar hoje ao país para se instalar no quartel de Cumeré, 35 quilómetros a norte de Bissau, disse à Lusa fonte do Comando Militar guineense. De acordo com a fonte, o contingente deve chegar por volta das 14:00 (15:00 em Lisboa) e é composto por 70 polícias do Burkina-Faso. Como medidas para a resolução da crise político militar decorrente do golpe de Estado de 12 de abril passado na Guiné-Bissau, os chefes de Estado da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) decidiram mandar para a Guiné-Bissau uma força composta por 630 homens, entre militares e polícias.
Empossado 'primeiro-ministro' que será o próximo da lista das sanções internacionais, mais os seus 'ministros' e 'secretários de Estado'
O 'Presidente golpista de transição' da Guiné-Bissau empossou hoje o primeiro-ministro de transição, a quem pediu urgência no pagamento dos salários da função pública e criação de condições para "salvar o ano escolar". Serifo Nhamadjo disse também a Rui Duarte de Barros que é preciso desenvolver ações de luta contra o crime organizado e o tráfico de droga, bem como impedir que haja falta de alimentos e que a colheita do caju, principal produto do país, seja feita. Ao novo primeiro-ministro de transição, o Serifo Nhamadjo pediu ainda "um governo de transição de base alargada" que prime pela qualidade, tecnicidade e espírito de sacrifício e disponibilidade.
Estamos de acordo
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas, disse que a questão do narcotráfico também é a chave do golpe de Estado de 12 de Abril na Guiné Bissau. Paulo Portas afirmou que «todas as informações» de que Portugal dispõem relacionam o golpe de Estado de 12 de Abril na Guiné Bissau com o narcotráfico e que este assunto em concreto vai ter de ser analisado pelas Nações Unidas, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, União Europeia e União Africana, informa a agência Lusa.
Considerou que o poder militar na Guiné-Bissau «é permeável ao narcotráfico» e manifestou-se convicto que a comunidade internacionais conseguir um consenso sobre a situação política no país. «Eu não tenho nenhuma dúvida. Todas as informações de que Portugal dispõe apontam para que, claramente, na origem deste golpe de Estado também está o narcotráfico e, ou a Guiné-Bissau tem condições para ser um Estado de Direito, ou a Guiné-Bissau fica sequestrada a um certo poder militar que é permeável ao narcotráfico», disse Paulo Portas.
O chefe da diplomacia portuguesa falou com os jornalistas durante uma conferência de imprensa em que participou também o primeiro-ministro guineense deposto, Carlos Gomes Júnior, após uma reunião no Ministério dos Negócios Estrangeiros. «As Nações Unidas sempre se preocuparam que a Guiné não servisse como interposto de droga», disse Carlos Gomes Júnior que recordou que a ONU e a Interpol têm escritórios em Bissau para a investigação e combate ao tráfico de droga. «Este é um assunto que não podemos escamotear», referiu o primeiro-ministro deposto da Guiné Bissau que chegou na quarta-feira a Portugal proveniente da Costa do Marfim, onde se encontrava desde o dia 28 de abril.
Considerou que o poder militar na Guiné-Bissau «é permeável ao narcotráfico» e manifestou-se convicto que a comunidade internacionais conseguir um consenso sobre a situação política no país. «Eu não tenho nenhuma dúvida. Todas as informações de que Portugal dispõe apontam para que, claramente, na origem deste golpe de Estado também está o narcotráfico e, ou a Guiné-Bissau tem condições para ser um Estado de Direito, ou a Guiné-Bissau fica sequestrada a um certo poder militar que é permeável ao narcotráfico», disse Paulo Portas.
O chefe da diplomacia portuguesa falou com os jornalistas durante uma conferência de imprensa em que participou também o primeiro-ministro guineense deposto, Carlos Gomes Júnior, após uma reunião no Ministério dos Negócios Estrangeiros. «As Nações Unidas sempre se preocuparam que a Guiné não servisse como interposto de droga», disse Carlos Gomes Júnior que recordou que a ONU e a Interpol têm escritórios em Bissau para a investigação e combate ao tráfico de droga. «Este é um assunto que não podemos escamotear», referiu o primeiro-ministro deposto da Guiné Bissau que chegou na quarta-feira a Portugal proveniente da Costa do Marfim, onde se encontrava desde o dia 28 de abril.
Três coisas
A Guiné-Bissau tem três pessoas responsáveis por esta situação
1º Os que deixam acontecer;
2º Os que perguntam o que aconteceu?
3º Os que fazem para acontecer.
Djulde camara
Ode a um combatente sem armas (divido-o com o Povo da Guiné-Bissau)
Caro irmão,
Vai daqui um grande e fraterno abraço.
Repousa e ganha forças porque mereces,
Foste um gigante da coragem,
Sem armas,
Senão a leveza da tua pluma,
... que do Tio Beto herdaste
... denunciastes a barbarie,
Foste brutalizado, espancado,
A mando de alguém que nós sabemos
Qual fénix, vieste à luta,
Com mais força, mais convicção,
Sempre denunciando
Hoje,
Abraça os teus filhos,
...Guilherme e Lucas,
Diz-lhes,
que são filhos de um grande patriota
Aconchega-os como há muito não fazias
... pois optaste pela voz da revolta
Ao teu povo a quem a tiraram
Leva-lhes ao Estadio da Luz,
Nessa grandeza passear,
Mostra-lhes a Luz da verdade,
Conta-lhes sem modéstias
a tua coragem em outros defender
Diz-lhes
Que, o Povo da Guiné-Bissau
Consideram o Papá um heroi
Não um herói qualquer...
... não de banda desenhada,
nem dos cromos de colecção,
Um herói de verdade
Diz-lhes também,
Que a Guiné-Bissau é a terra deles
Dela se deverão orgulhar um dia
Nela, também existem homens bons
Esses, que nos tolhem hoje a liberdade,
São os homens maus
Diz-lhes que nós lhes amamos e,
muito
F.L.
Vai daqui um grande e fraterno abraço.
Repousa e ganha forças porque mereces,
Foste um gigante da coragem,
Sem armas,
Senão a leveza da tua pluma,
... que do Tio Beto herdaste
... denunciastes a barbarie,
Foste brutalizado, espancado,
A mando de alguém que nós sabemos
Qual fénix, vieste à luta,
Com mais força, mais convicção,
Sempre denunciando
Hoje,
Abraça os teus filhos,
...Guilherme e Lucas,
Diz-lhes,
que são filhos de um grande patriota
Aconchega-os como há muito não fazias
... pois optaste pela voz da revolta
Ao teu povo a quem a tiraram
Leva-lhes ao Estadio da Luz,
Nessa grandeza passear,
Mostra-lhes a Luz da verdade,
Conta-lhes sem modéstias
a tua coragem em outros defender
Diz-lhes
Que, o Povo da Guiné-Bissau
Consideram o Papá um heroi
Não um herói qualquer...
... não de banda desenhada,
nem dos cromos de colecção,
Um herói de verdade
Diz-lhes também,
Que a Guiné-Bissau é a terra deles
Dela se deverão orgulhar um dia
Nela, também existem homens bons
Esses, que nos tolhem hoje a liberdade,
São os homens maus
Diz-lhes que nós lhes amamos e,
muito
F.L.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
DEFENDER O PAÍS, PASSA POR DEFENDER O POVO, APOIAR ATO CONTRA A VONTADE DE POVO EM NOME DO O PAÍS É HIPOCRISIA.
Como é obvio todos e cada um de nos, goza de direito de manifestar e apoiar o governo legitimamente eleito, bem como comando militar (golpistas) e os seus apoiantes políticos.
Foi assinado o pacto de transição, o referido pacto foi assinado por 16 (45%) dos 35 partidos políticos da Guiné Bissau, entre os desaseis partidos só o PRS tem assentos parlamentar.
Pela terceira vez, compareceu alguns deputados no parlamento, mas que nunca se ouvi a secção por falta de quórum, ainda forçosamente com aconteceu para a nomeação do presidente, contínua em marcha a formação de governo.
O Primeiro-ministro, vem do PRS, como é óbvio, maior dos partidos 16, o nome do Paulo Gomes, foi esquecido devido a contestação do PRS.
É notável o controle do PRS, tanto no Parlamento e no Governo, agora pergunto:
O presidente vai presidir a quem? Um povo que rejeitou a sua confiança?
O presidente terá moral de exigir respeito a autoridade de estado, se ele não o respeitou?
O presidente terá condições para exigir os militares face a barbaridade, pilhagens e tráficos de droga, se são os militares a verdadeira fonte de decisão?
O presidente que desrespeitou as instâncias jurídicas do pai, assim como esta a marginalizar o povo da guine em defesa das suas ambições pessoais, que presidente?
O governo vai funcionar com a sustentabilidade de estado-maior?
Será que o Pais goza da sua soberania? Na constituição de República deve ser o Ministro de um País a nomear o PR da Guiné Bissau?
O povo é que faz o país, apoiar o país a revelia da vontade do povo é ironia.
Defender o país, passa por defender o povo, defender golpe em nome do país democrático, tem o nome ``hipocrisia´´.
J.S.M.
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