domingo, 15 de abril de 2012

ULTIMA HORA: Comando Militar guineense encerra espaco aereo e todas as fronteiras maritimas "por questao de seguranca nacional". AAS

UNTG & CGSI-GB APELAM À GREVE GERAL

COMUNICADO CONJUNTO

A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau, e a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes, ambas Centrais Sindicais, foram surpreendidas com mais uma sublevação militar e consequente alteração da ordem constitucional, cujas consequências do ponto de vista político, económico, social e laboral são incalculáveis.

A democracia reserva a cada sensibilidade social, incluindo aos sindicatos enquanto representantes da classe trabalhadora, o dever de velar pela promoção de um ambiente politico susceptível de assegurar um panorama económico e financeiro adequado às aspirações da sociedade e dos trabalhadores em particular.

Por conseguinte, o status quo provocado pelo golpe de estado anunciado no pretérito dia 12 de Abril do ano em curso, mergulhou o país numa crise sem precedentes com consequências que comprometem substancialmente a vida dos trabalhadores e das suas famílias, ou seja, coloca a Guiné-Bissau perante um descalabro social, ao qual a classe trabalhadora não pode ficar indiferente.

Perante estes factos e em pleno exercício dos direitos cívicos e laborais, a UNTG e a CGSI, deliberam em conjunto o seguinte:

1. Condenar com veemência a alteração da ordem constitucional e democrática;

2. Exortar a todos os trabalhadores em geral a manterem-se nas suas respectivas residências ate a restituição da normalidade constitucional;

3. Apelar a mobilização em massa de toda a classe trabalhadora, observando apenas o respeito aos serviços mínimos obrigatórios nos sectores essenciais, saúde, portos e aeroportos;

4. As duas centrais sindicais advertem que esta paralisação laboral prosseguir-se-á se não houver a reposição da ordem constitucional democrática.

Feito em Bissau aos 15 dias do mês de Abril 2012
Estêvão Gomes Có Filomeno Cabral

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Secretário geral da UNTG Secretário Geral CGSI - GB

Força militar portuguesa a caminho da Guiné-Bissau

A Força de Reacção Imediata (FRI) das Forças Armadas portuguesas, composta por uma fragata, uma corveta e um avião P-3 Orion, partiu hoje ao início da tarde para a Guiné-Bissau, adiantaram fontes militares.

Fonte oficial do Ministério da Defesa afirmou que os militares portugueses não têm qualquer operação definida para já e que esta decisão acontece na sequência do aumento do nível de prontidão da FRI. “O objectivo desta decisão é ficarmos mais próximos da Guiné-Bissau caso venha a ser necessário proceder a uma missão de evacuação de cidadãos portugueses e de pessoas de outras nacionalidades”, referiu esta fonte.

Na Guiné-Bissau vivem cerca de 3500 portugueses e na sexta-feira foi debatida numa reunião entre o ministro da Defesa Aguiar Branco e as chefias militares das forças armadas, a actuação das forças militares para garantir a sua segurança. "Não há nenhum projecto de intervenção militar previsto", garantiu o Ministério da Defesa em comunicado.

Caso venha a ser necessário, adiantou o Ministério da Defesa, poderá ser efectuada "uma operação de evacuação de cidadãos portugueses e de países amigos". A FRI integra meios dos três ramos das forças armadas que variam consoante o tipo de missão e é comandada pelo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.

Força Aérea vai recolher informação na Guiné

A situação politica e militar na Guiné-Bissau obriga a cuidados. A instabilidade continua a ser nota dominante, pelo que uma força de reação imediata das Forças Armadas Portuguesas vai partir ainda este domingo para Cabo Verde.

Um avião da Força Aérea Portuguesa, P3-Orion, irá descolar da Base Aérea de Beja tendo como principal missão a recolha de informações fidedignas quanto à atual situação que se vive na Guiné-Bissau. De resto, ao que foi possível apurar, trata-se de uma operação normal neste tipo de conflitos.

O P3-Orion é uma aeronave com tecnologia que lhe permite agir como um avião espião capaz de detetar vários tipos de ameaças. De resto, nesta primeira fase, está colocado de parte qualquer tipo de recolha de pessoas ou de ajuda humanitária. Trata-se, apenas, de uma medida de precaução caso seja necessário avançar com outro tipo de missões. Assim, se o conflito se agravar, as Forças Armadas Portugesas ganharão algum tempo, dado se encontrarem no local e poderem agir com prontidão.

Além desta aeronave P3-Orion, A BOLA sabe que seguirá também para Cabo Verde um avião complementar, que terá como missão a sustentabilidade deste primeiro, no que respeita a apoio logistíco. PUBLICO/LUSA

EXCLUSIVO I: A mulher do primeiro-ministro, Salome Gomes, esta refugiada na Embaixada de Portugal em Bissau. AAS

EXCLUSIVO II - O Presidente da Republica, Raimundo Pereira, e o Primeiro-Ministro Carlos Gomes Jr., foram ontem transferidos para o quartel do Forte D'Amura, onde esta o 'Comando Militar'. AAS

S.O.S - apoio

Apelo do DC ja tem resposta:

Empresa COGEGUI:

Entrega amanha no hospital 'Simao Mendes', 30 sacos de arroz, acucar e oleo alimentar

AAS

S.O.S Hospital 'Simao Mendes'

Ditadura do Consenso junta-se aos demais compatriotas guineenses, na recolha de bens nao pereciveis tais como arroz, salsicha, oleo, atum em lata, sardinha em lata, lixivia, agua mineral entre outros bens.

Telefone ou envie um email

(+245) 6683113

Email: aaly.silva@gmail.com

Faco a recolha em qualquer ponto da cidade de Bissau, ou quem puder que os entregue na minha casa ou contacte o Albano Barai (+245) 6601558 ou Ady (+245) 6663386

Um abraco de solidariedade em tempo de incerteza

Antonio Aly Silva

PARA O POVO DA GUINÉ-BISSAU: "O primeiro grau do heroísmo é vencer o medo." - G. P. Bona

ÚLTIMA HORA: Há vários feridos decorrente da dispersão violenta da manifestação, hoje, na Assembleia Nacional Popular. AAS

ULTIMA HORA: Marcha pacifica de apelo a paz foi dispersa com violencia pelo militares junto da Assembleia Nacional Popular. AAS