domingo, 18 de março de 2012
EPA 2012 - Dia D: Resultados parciais
Círculo eleitoral 24
Sector 10
Distrito Eleitoral 28
Mesa de assembleia de voto 01
Resultados/votos
Carlos Gomes Jr - 101
Henrique Rosa - 31
Serifo Nhamadjo - 29
Koumba Yala - 6
Baciro Dja - 1
Luis Nancassa - 1
Afonso Té - 0
Serifo Baldé - 0
Vicente Fenandes - 0
Ibraima Djaló - 0
-------------------
Círculo Eleitoral 24
Sector 10
Distrito Eleitoral 28
Mesa de assembleia de voto 2
Baciro Dja - 4
Setifo Nhamadjo - 20
Vicente Fernandes - 3
Serifo Baldé - 0
Carlos Gomes Jr - 109
Ibraima Djalo - 0
Henrique Rosa - 19
Luis Nancassa - 0
Koumba Yala - 8
Afonso Té - 0
Sector 10
Distrito Eleitoral 28
Mesa de assembleia de voto 01
Resultados/votos
Carlos Gomes Jr - 101
Henrique Rosa - 31
Serifo Nhamadjo - 29
Koumba Yala - 6
Baciro Dja - 1
Luis Nancassa - 1
Afonso Té - 0
Serifo Baldé - 0
Vicente Fenandes - 0
Ibraima Djaló - 0
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Círculo Eleitoral 24
Sector 10
Distrito Eleitoral 28
Mesa de assembleia de voto 2
Baciro Dja - 4
Setifo Nhamadjo - 20
Vicente Fernandes - 3
Serifo Baldé - 0
Carlos Gomes Jr - 109
Ibraima Djalo - 0
Henrique Rosa - 19
Luis Nancassa - 0
Koumba Yala - 8
Afonso Té - 0
EPA 2012: Para a CPLP, "não há reclamações de relevo"
Em declarações aos jornalistas, Armindo Maurício admitiu que teve informações de candidaturas sobre alegadas fraudes, mas que as mesmas não foram "precisas e concretas", pelo que aguarda mais informação. "Há algumas questões relacionadas com os cartões (de eleitor), há de facto nalgumas zonas, mas não podemos constatar quantas, mas parece que não são muitas porque as pessoas que colocam o problema não dizem quantas são", disse o chefe da missão de observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Sobre o assunto, o cabo-verdiano Armindo Maurício precisou que o problema se prende eventualmente na "não existência de alguns cartões de eleitores, que poderão não ter sido distribuídos, apesar de a CNE (Comissão Nacional de Eleições) afirmar que foram todos distribuídos".
"A questão do registo dos cadernos está normal, até agora não vimos qualquer reclamação sobre registo das pessoas nos cadernos", disse. Armindo Maurício disse que a missão da CPLP falou com organizações não-governamentais, chefias militares e outras missões de observadores. Todos os observadores constataram "que o clima é tranquilo, está pacífico, os cidadãos estão descontraídos".
"Desde a manhã estamos em Bissau, já percorremos várias mesas de voto, assistimos à abertura de algumas mesas e constatamos um bom nível de organização a nível da CNE em termos de as mesas estarem todas preparadas à hora, com os membros a postos, com todo o material, e também já com gente em fila para poder votar", disse. O responsável disse que a missão da CPLP falou com representantes das "candidaturas com maior peso" nas mesas e constatou "que tudo está a decorrer num clima normal" e que "não há reclamações de relevo nem protestos".
O candidato Henrique Rosa disse, após votar, que havia fraudes, mas não explicou que tipo, nem onde. A Guiné-Bissau realiza eleições presidenciais antecipadas após a morte do presidente eleito em 2009, Malam Bacai Sanhá, em janeiro. Perto de 600 mil guineenses são chamados a escolher o novo presidente entre nove candidatos. JN
"A questão do registo dos cadernos está normal, até agora não vimos qualquer reclamação sobre registo das pessoas nos cadernos", disse. Armindo Maurício disse que a missão da CPLP falou com organizações não-governamentais, chefias militares e outras missões de observadores. Todos os observadores constataram "que o clima é tranquilo, está pacífico, os cidadãos estão descontraídos".
"Desde a manhã estamos em Bissau, já percorremos várias mesas de voto, assistimos à abertura de algumas mesas e constatamos um bom nível de organização a nível da CNE em termos de as mesas estarem todas preparadas à hora, com os membros a postos, com todo o material, e também já com gente em fila para poder votar", disse. O responsável disse que a missão da CPLP falou com representantes das "candidaturas com maior peso" nas mesas e constatou "que tudo está a decorrer num clima normal" e que "não há reclamações de relevo nem protestos".
O candidato Henrique Rosa disse, após votar, que havia fraudes, mas não explicou que tipo, nem onde. A Guiné-Bissau realiza eleições presidenciais antecipadas após a morte do presidente eleito em 2009, Malam Bacai Sanhá, em janeiro. Perto de 600 mil guineenses são chamados a escolher o novo presidente entre nove candidatos. JN
EPA 2012: Falta de cabines de voto? "Não é grave", diz o presidente da CNE, Desejado Lima da Costa
Eleições na Guiné-Bissau
Foto: RT
Eleitores guineenses estão a questionar a ausência de cabines de voto no escrutínio que decorre, este domingo, na Guiné-Bissau para a escolha do novo Presidente da República. Porém, o presidente da Comissão Nacional de Eleições desdramatizou a questão.
Desejado Lima da Costa, que falou aos jornalistas depois de votar, afirmou que em certas zonas da região de Bissau os eleitores estão a reclamar a falta de cabines de voto, algo que a Agência Lusa também constatou, com os responsáveis das mesas a terem improvisado locais para os eleitores votarem.
«Há situações em Bissau em que se questiona a falta de cabine de voto. É uma situação normal. Queremos tranquilizar os eleitores. Em certas zonas foram improvisadas cabines de voto. O que é que uma cabine de voto? É um espaço que veda, que dá ao eleitor a tranquilidade para que ele sozinho possa exercer, em segredo, o seu direito de voto. Isso pode ser improvisado», disse.
Lima da Costa disse que nos outros países de África também é normal serem improvisadas cabines de voto. «Fui observador eleitoral na Guiné-Conacri, também lá vi essa situação em que foram improvisadas cabines de voto e resolveu-se a questão sem problemas. Não dramatizemos essa situação. Tirando isso, todas as condições estão criadas», sublinhou o presidente da CNE.
Foto: RT
Eleitores guineenses estão a questionar a ausência de cabines de voto no escrutínio que decorre, este domingo, na Guiné-Bissau para a escolha do novo Presidente da República. Porém, o presidente da Comissão Nacional de Eleições desdramatizou a questão.
Desejado Lima da Costa, que falou aos jornalistas depois de votar, afirmou que em certas zonas da região de Bissau os eleitores estão a reclamar a falta de cabines de voto, algo que a Agência Lusa também constatou, com os responsáveis das mesas a terem improvisado locais para os eleitores votarem.
«Há situações em Bissau em que se questiona a falta de cabine de voto. É uma situação normal. Queremos tranquilizar os eleitores. Em certas zonas foram improvisadas cabines de voto. O que é que uma cabine de voto? É um espaço que veda, que dá ao eleitor a tranquilidade para que ele sozinho possa exercer, em segredo, o seu direito de voto. Isso pode ser improvisado», disse.
Lima da Costa disse que nos outros países de África também é normal serem improvisadas cabines de voto. «Fui observador eleitoral na Guiné-Conacri, também lá vi essa situação em que foram improvisadas cabines de voto e resolveu-se a questão sem problemas. Não dramatizemos essa situação. Tirando isso, todas as condições estão criadas», sublinhou o presidente da CNE.
EPA 2012: os candidatos e o local onde votarão
Raimundo Pereira, PR interino 09h
Maria do Céu S. Monteiro, 9:45h
Desejado Lima da Costa, 9:25h
Baciro Dja, 10:05h
Manuel Serifo Nhamadjo, 10:25h
Vicente Fernandes, 10:45h
Serifo Baldé, 11:05h
Carlos Gomes Jr, 11:25h
Henrique Pereira Rosa, 11:45h
Luis Nancassa, 12:05hkoumba Yalá, 12:25h
Afonso Té, 12:45h
AAS
Maria do Céu S. Monteiro, 9:45h
Desejado Lima da Costa, 9:25h
Baciro Dja, 10:05h
Manuel Serifo Nhamadjo, 10:25h
Vicente Fernandes, 10:45h
Serifo Baldé, 11:05h
Carlos Gomes Jr, 11:25h
Henrique Pereira Rosa, 11:45h
Luis Nancassa, 12:05hkoumba Yalá, 12:25h
Afonso Té, 12:45h
AAS
sábado, 17 de março de 2012
A marca angolana
A presença de Angola é cada vez mais forte na economia portuguesa. Saiba quem são os investidores, o que já dominam e o que ainda querem comprar
Hélder Oliveira / Who
Conquistas
BCP - Esta é a grande bandeira dos capitais angolanos em Portugal. A Sonangol, que controla 11,57% do capital, o que lhe confere o estatuto de maior acionista do banco, ditou as regras em todas as alterações recentes da estrutura da instituição. Escolheu o modelo administrativo e as pessoas que integram o conselho de administração.
Construtora do Tâmega - A Finertec, do empresário angolano António Maurício, controla a maioria do capital desta construtora. Primeiro, foram adquiridos 38% do capital e, depois, foi lançada uma OPA sobre as restantes ações. António Maurício já admitiu que, quando entraram na empresa, esta estava na falência técnica, sem dinheiro para pagar aos funcionários e aos trabalhadores.
COBA - É a maior empresa de engenharia e consultoria em construção e obras públicas. Com uma faturação de 30 milhões de euros, era controlada por 70 quadros, que compraram a COBA em 2007, através de um MBO - Management Buy Out, que significa a compra de uma empresa pela sua equipa de gestão. No ano passado, um consórcio angolano adquiriu 70% do capital, ficando a dominar a consultora. Os angolanos mantiveram os quadros na gestão e criaram a figura de chairman, que foi atribuída ao angolano Lopo do Nascimento.
BPN - O Banco BIC Angola foi o concorrente escolhido no processo de reprivatização do Banco Português de Negócios. A operação ainda não está concluída, mas tudo indica que esta instituição financeira vai ficar nas mãos de um banco 25% de cujo capital é controlado por Isabel dos Santos e que junta, ainda, vários quadros bancários angolanos na sua estrutura accionista.
'Sol' - O semanário é totalmente controlado pela Newshold, que detém 96,96% do capital da empresa que o jornal.
Tobis - Foi a mais recente das aquisições feitas por angolanos em Portugal. O comprador é a Filmdrehtsich Unipessoal, empresa que pagou 4 milhões de euros pelos estúdios do Lumiar. O arquivo - que inclui, entre outros, o acervo da Guerra Colonial - foi retirado da Tobis antes de esta operação estar concluída, e classificado como património nacional.
Principais figuras
José Eduardo dos Santos - É o ponto de partida de todos os investimentos angolanos em Portugal. Em Angola, diz-se que nenhum investimento é feito sem o aval do Presidente. No entanto, outras vozes garantem que muitos dos seus antigos "generais" estão a ganhar poder financeiro para cortarem o "cordão umbilical" que os une ao Chefe de Estado.
Isabel dos Santos - A filha mais velha do Presidente está envolvida nalguns dos mais importantes negócios em Portugal. ZON e BPI são as maiores apostas. Mas os seus investimentos não se ficam por aqui. Isabel dos Santos tem, ainda, largos milhões aplicados em terrenos e imóveis, no nosso país.
Manuel Vicente - Apontado como o sucessor de José Eduardo dos Santos, o ex-presidente da Sonangol desenvolveu a estratégia para liderar o BCP e está por detrás das conversações para reforçar o investimento na Galp. No mês passado, José Eduardo dos Santos chamou-o para o Governo angolano, uma ação que muitos consideram um tirocínio até assumir a presidência da República.
Carlos Silva - É o número dois da nova estrutura administrativa do BCP. É presidente do Banco Privado Atlântico, com sede em Luanda. Advogado de formação, esteve ligado ao licenciamento do primeiro banco português no país. É ele que lidera a InterOceânico, uma empresa que resulta de uma parceria entre empresários angolanos (Sonangol e Global Pactum) e portugueses (Hipólito Pires, Francisco Balsemão e Manuel Nabeiro, entre outros) com um capital de 75 milhões de euros e que pretende investir em oportunidades de negócio em Portugal, Angola, Brasil e China.
António Maurício - É um dos homens próximos de José Eduardo dos Santos. Ocupou vários cargos ao longo da sua carreira profissional. Hoje, preside à Construtora do Tâmega. É membro do Conselho de Curadores da Fundação Eduardo dos Santos, há cerca de 16 anos, e administrador da cimenteira Nova Cimangola, há cerca de 18 anos.
Os alvos
Galp - A Sonangol admitiu esta semana que está a negociar com a ENI a compra de 16,6% do capital da Galp, ou seja, metade da posição detida pelos italianos. Se esta operação avançar, a petrolífera angolana torna-se o maior acionista da Galp, pois já controla 45% da Amorim Energia que, por sua vez, tem uma posição de 33,4% na Galp.
ZON - Isabel dos Santos é a segunda maior acionista, logo a seguir à Caixa Geral de Depósitos, que será obrigada a alienar a sua posição, em breve. A filha do Presidente angolano é uma das principais candidatas à compra da posição do banco estatal. Com a recente desblindagem dos estatutos (que limitavam os direitos de voto a 10% do capital, independentemente do acionista controlar uma posição maior) a empresária tem caminho aberto para chegar a uma posição de controlo.
Cofina - A Newshold tem uma posição qualificada de 15,08% da Cofina, mas admite-se no mercado que a empresa, com sede no Panamá e controlada por capitais angolanos, já está na posse de cerca de 22% da editora de títulos como o Correio da Manhã, Record, Sábado e Jornal de Negócios.
Impresa - A Newshold já conseguiu uma posição não qualificada de 1,7% no grupo da SIC, Expresso, Visão e Caras, entre outros títulos. Os angolanos estão, ainda, a tentar negociar a compra da participação de 23% que a Ongoing detém na Impresa, o que lhes permitiria assumir quase 25% do capital do grupo.
Hélder Oliveira / Who
Conquistas
BCP - Esta é a grande bandeira dos capitais angolanos em Portugal. A Sonangol, que controla 11,57% do capital, o que lhe confere o estatuto de maior acionista do banco, ditou as regras em todas as alterações recentes da estrutura da instituição. Escolheu o modelo administrativo e as pessoas que integram o conselho de administração.
Construtora do Tâmega - A Finertec, do empresário angolano António Maurício, controla a maioria do capital desta construtora. Primeiro, foram adquiridos 38% do capital e, depois, foi lançada uma OPA sobre as restantes ações. António Maurício já admitiu que, quando entraram na empresa, esta estava na falência técnica, sem dinheiro para pagar aos funcionários e aos trabalhadores.
COBA - É a maior empresa de engenharia e consultoria em construção e obras públicas. Com uma faturação de 30 milhões de euros, era controlada por 70 quadros, que compraram a COBA em 2007, através de um MBO - Management Buy Out, que significa a compra de uma empresa pela sua equipa de gestão. No ano passado, um consórcio angolano adquiriu 70% do capital, ficando a dominar a consultora. Os angolanos mantiveram os quadros na gestão e criaram a figura de chairman, que foi atribuída ao angolano Lopo do Nascimento.
BPN - O Banco BIC Angola foi o concorrente escolhido no processo de reprivatização do Banco Português de Negócios. A operação ainda não está concluída, mas tudo indica que esta instituição financeira vai ficar nas mãos de um banco 25% de cujo capital é controlado por Isabel dos Santos e que junta, ainda, vários quadros bancários angolanos na sua estrutura accionista.
'Sol' - O semanário é totalmente controlado pela Newshold, que detém 96,96% do capital da empresa que o jornal.
Tobis - Foi a mais recente das aquisições feitas por angolanos em Portugal. O comprador é a Filmdrehtsich Unipessoal, empresa que pagou 4 milhões de euros pelos estúdios do Lumiar. O arquivo - que inclui, entre outros, o acervo da Guerra Colonial - foi retirado da Tobis antes de esta operação estar concluída, e classificado como património nacional.
Principais figuras
José Eduardo dos Santos - É o ponto de partida de todos os investimentos angolanos em Portugal. Em Angola, diz-se que nenhum investimento é feito sem o aval do Presidente. No entanto, outras vozes garantem que muitos dos seus antigos "generais" estão a ganhar poder financeiro para cortarem o "cordão umbilical" que os une ao Chefe de Estado.
Isabel dos Santos - A filha mais velha do Presidente está envolvida nalguns dos mais importantes negócios em Portugal. ZON e BPI são as maiores apostas. Mas os seus investimentos não se ficam por aqui. Isabel dos Santos tem, ainda, largos milhões aplicados em terrenos e imóveis, no nosso país.
Manuel Vicente - Apontado como o sucessor de José Eduardo dos Santos, o ex-presidente da Sonangol desenvolveu a estratégia para liderar o BCP e está por detrás das conversações para reforçar o investimento na Galp. No mês passado, José Eduardo dos Santos chamou-o para o Governo angolano, uma ação que muitos consideram um tirocínio até assumir a presidência da República.
Carlos Silva - É o número dois da nova estrutura administrativa do BCP. É presidente do Banco Privado Atlântico, com sede em Luanda. Advogado de formação, esteve ligado ao licenciamento do primeiro banco português no país. É ele que lidera a InterOceânico, uma empresa que resulta de uma parceria entre empresários angolanos (Sonangol e Global Pactum) e portugueses (Hipólito Pires, Francisco Balsemão e Manuel Nabeiro, entre outros) com um capital de 75 milhões de euros e que pretende investir em oportunidades de negócio em Portugal, Angola, Brasil e China.
António Maurício - É um dos homens próximos de José Eduardo dos Santos. Ocupou vários cargos ao longo da sua carreira profissional. Hoje, preside à Construtora do Tâmega. É membro do Conselho de Curadores da Fundação Eduardo dos Santos, há cerca de 16 anos, e administrador da cimenteira Nova Cimangola, há cerca de 18 anos.
Os alvos
Galp - A Sonangol admitiu esta semana que está a negociar com a ENI a compra de 16,6% do capital da Galp, ou seja, metade da posição detida pelos italianos. Se esta operação avançar, a petrolífera angolana torna-se o maior acionista da Galp, pois já controla 45% da Amorim Energia que, por sua vez, tem uma posição de 33,4% na Galp.
ZON - Isabel dos Santos é a segunda maior acionista, logo a seguir à Caixa Geral de Depósitos, que será obrigada a alienar a sua posição, em breve. A filha do Presidente angolano é uma das principais candidatas à compra da posição do banco estatal. Com a recente desblindagem dos estatutos (que limitavam os direitos de voto a 10% do capital, independentemente do acionista controlar uma posição maior) a empresária tem caminho aberto para chegar a uma posição de controlo.
Cofina - A Newshold tem uma posição qualificada de 15,08% da Cofina, mas admite-se no mercado que a empresa, com sede no Panamá e controlada por capitais angolanos, já está na posse de cerca de 22% da editora de títulos como o Correio da Manhã, Record, Sábado e Jornal de Negócios.
Impresa - A Newshold já conseguiu uma posição não qualificada de 1,7% no grupo da SIC, Expresso, Visão e Caras, entre outros títulos. Os angolanos estão, ainda, a tentar negociar a compra da participação de 23% que a Ongoing detém na Impresa, o que lhes permitiria assumir quase 25% do capital do grupo.
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