terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Namorem
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
... Rei do Reino de Aquém e de Além Dor
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
... Rei do Reino de Aquém e de Além Dor
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
18 março é quando um homem votar
Anarquistas de pensamento, cujo cérebro foi trespassado por um jacto de azoto, andam a insinuar que eu, António Aly Silva, estou num apoio desmesurado ao candidato do PAIGC, e actual primeiro-ministro, Carlos Gomes Jr. Não sei, não tenho certezas, mas sim dúvidas: haverá analfabetos a lerem o meu blogue? Nunca se sabe, cá, na Guiné-Bissau, tudo é possível...

Pois bem. A um deles, gabaroso e com tudo para dar errado, fugiu-lhe a boca para verdade - o que é estranho. Garantiu - na presença de pelo menos seis pessoas - ser 'do gabinete de marketing e comunicação' da candidatura X, e que antes fora nomeado para a área Y. No que me diz respeito, seria um candidato perfeito a 'mister 1 de abril': é mentiroso e nunca se lhe ouviu uma verdade.
Dias atrás - morria-se em Homs, na Síria - escrevi no blogue sobre os 'procedimentos durante a campanha eleitoral no blogue ditadura do consenso', e um dos pontos pedia às directorias de campanha o 'favor' de enviarem notícias e fotografias dos seus actos. Foi consensual? Não sei, e pouco me importa. O que sei e não tenho a menor dúvida, é que, neste blogue, pelo menos neste, sou eu quem dita as regras. Lê-me quem quiser, e a mais não é obrigado. Passou muito bem.
Não entro em jogadas eleitoralistas. De Lisboa, chegou-me a notícia de que a Aula Magna estava composta à espera do 1º ministro Carlos Gomes Jr. Estranho? Nem por isso. Estranho seria o primeiro-ministro nem sequer encher o anfiteatro da Aula Magna. Eu encheria a praça de touros de Cascais! E manhã cedo, na minha volta habitual pela internet, descubro texto e imagens do encontro na Aula Magna.
Reproduzir esse texto - e as fotos - faz de mim 'apoiante' do Carlos Gomes Jr? Que estupidez! E acaso fosse, qual seria o problema? Sou cidadão muito antes de ser jornalista - e isso ninguém mudará. Há uma semana que, no cabeçalho do blog, tenho um texto a propor aos candidatos a reserva de espaço para publicidade. E acham que se a candidatura A, B, ou C quiser o espaço eu vou dizer 'não' apenas porque penso que alguém, num amanhã qualquer, me acuse de favorecer este, aquele, ou aqueloutro? O tanas! Terá a publicidade quem a pagar. E o resto são paisagens desoladoras.
Haverá, jornalista ou não, quem na Guiné-Bissau se tenha levantado mais contra ilegalidades cometidas neste País, tanto pelos malogrados presidentes 'Nino' Vieira e Malam Bacai Sanhá; como por chefes de Governo, desde Artur Sanha até Carlos Gomes Jr., nos dias de hoje? Escrevi sobre tudo - literalmente! Disse o que sempre me ia na alma, nunca temi represálias por mais que fossem evidentes. Não tentem - é o que peço.
Ora sebo! Enquanto cidadão, votarei no candidato que me inspirar confiança. Estou-me nas tinas para palavras como 'paz' - o guineense sabe lá o que é isso!; estou-me borrifando para a 'unidade' - o guineense nunca esteve unido. Esteve misturado... Tenho 46 anos de vida, zero de bajulação. Não votarei à espera que me caia um cargo nas mãos - e acreditem que dava conta do recado de qualquer um. Não quero cargo nenhum. Depois dos 90 anos, logo se verá.
Felizmente, aprendera bem cedo na minha curta e atribulada vida, que, tanto podemos agir mal contra a nossa vontade, como, ao fim de pouco tempo, podemos agir mal sem nunca chegarmos a sequer perceber o que fizemos ou o que havia de errado nos actos que cometemos. Ou seja, certos pecados são demasiado subtis para serem explicados, e outros demasiado subtis para serem referidos claramente...
António Aly Silva

Pois bem. A um deles, gabaroso e com tudo para dar errado, fugiu-lhe a boca para verdade - o que é estranho. Garantiu - na presença de pelo menos seis pessoas - ser 'do gabinete de marketing e comunicação' da candidatura X, e que antes fora nomeado para a área Y. No que me diz respeito, seria um candidato perfeito a 'mister 1 de abril': é mentiroso e nunca se lhe ouviu uma verdade.
Dias atrás - morria-se em Homs, na Síria - escrevi no blogue sobre os 'procedimentos durante a campanha eleitoral no blogue ditadura do consenso', e um dos pontos pedia às directorias de campanha o 'favor' de enviarem notícias e fotografias dos seus actos. Foi consensual? Não sei, e pouco me importa. O que sei e não tenho a menor dúvida, é que, neste blogue, pelo menos neste, sou eu quem dita as regras. Lê-me quem quiser, e a mais não é obrigado. Passou muito bem.
Não entro em jogadas eleitoralistas. De Lisboa, chegou-me a notícia de que a Aula Magna estava composta à espera do 1º ministro Carlos Gomes Jr. Estranho? Nem por isso. Estranho seria o primeiro-ministro nem sequer encher o anfiteatro da Aula Magna. Eu encheria a praça de touros de Cascais! E manhã cedo, na minha volta habitual pela internet, descubro texto e imagens do encontro na Aula Magna.
Reproduzir esse texto - e as fotos - faz de mim 'apoiante' do Carlos Gomes Jr? Que estupidez! E acaso fosse, qual seria o problema? Sou cidadão muito antes de ser jornalista - e isso ninguém mudará. Há uma semana que, no cabeçalho do blog, tenho um texto a propor aos candidatos a reserva de espaço para publicidade. E acham que se a candidatura A, B, ou C quiser o espaço eu vou dizer 'não' apenas porque penso que alguém, num amanhã qualquer, me acuse de favorecer este, aquele, ou aqueloutro? O tanas! Terá a publicidade quem a pagar. E o resto são paisagens desoladoras.
Haverá, jornalista ou não, quem na Guiné-Bissau se tenha levantado mais contra ilegalidades cometidas neste País, tanto pelos malogrados presidentes 'Nino' Vieira e Malam Bacai Sanhá; como por chefes de Governo, desde Artur Sanha até Carlos Gomes Jr., nos dias de hoje? Escrevi sobre tudo - literalmente! Disse o que sempre me ia na alma, nunca temi represálias por mais que fossem evidentes. Não tentem - é o que peço.
Ora sebo! Enquanto cidadão, votarei no candidato que me inspirar confiança. Estou-me nas tinas para palavras como 'paz' - o guineense sabe lá o que é isso!; estou-me borrifando para a 'unidade' - o guineense nunca esteve unido. Esteve misturado... Tenho 46 anos de vida, zero de bajulação. Não votarei à espera que me caia um cargo nas mãos - e acreditem que dava conta do recado de qualquer um. Não quero cargo nenhum. Depois dos 90 anos, logo se verá.
Felizmente, aprendera bem cedo na minha curta e atribulada vida, que, tanto podemos agir mal contra a nossa vontade, como, ao fim de pouco tempo, podemos agir mal sem nunca chegarmos a sequer perceber o que fizemos ou o que havia de errado nos actos que cometemos. Ou seja, certos pecados são demasiado subtis para serem explicados, e outros demasiado subtis para serem referidos claramente...
António Aly Silva
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Encontro do primeiro-ministro com a comunidade guineense em Lisboa

O primeiro-ministro ouvindo o hino nacional, acompanhado de Fally Embaló, embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa
A diáspora da Guiné-Bissau em Portugal deslocou-se ontem, domingo, em peso à Aula Magna da reitoria da Universidade de Lisboa, para ouvir do primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Jr., numa sessão aberta a perguntas e respostas. Carlos Gomes Júnior, candidato às eleições presidenciais do próximo dia 18 de março, falou sobre a atual situação do país e deixou uma mensagem de esperança às mais de 250 pessoas que se deslocaram à sala lisboeta.
«Nos momentos difíceis que atravessámos ao longo dos últimos anos, o povo português, sempre de uma forma carinhosa, acolheu os nossos irmãos. Sabemos que a vida da emigração é dura. Queria agradecer às autoridades portuguesas o tratamento que têm dado aos filhos da Guiné-Bissau e salientar a cooperação entre os dois países», afirmou. Estudantes universitários, operários da construção civil, desempregados e domésticas. Foram muitos os que não quiseram perder a oportunidade de confrontar o ainda primeiro-ministro guineense com algumas questões mais melindrosas.

Carlos Gomes Jr., ouve perguntas por parte da assistência - cerca de 250 pessoas.
Uma dessas vozes foi a da jovem Sofi Gomes, 29 anos, estudante de direito e que mantém acesa a chama de regressar ao país que deixou em tenra idade. Com uma declaração apaixonada e vibrante, apelou a que o povo se unisse e deixasse as quezílias políticas e étnicas de parte e remasse em prol da unidade do país.
A finalizar a sua intervenção, o agora candidato à presidência da República anunciou que o acordo sobre as pescas celebrado com a União Europeia vai significar a entrada de nove milhões de euros nos cofres do país. Estiveram na sessão de esclarecimentos, o embaixador guineense em Portugal, Fali Embaló, o secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) e o secretário de Estado das Comunidades, Fernando Gomes Dias.
Artigo: Leonel Lopes Gomes
Fotos: António Azevedo/ASF
domingo, 12 de fevereiro de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
GUINEENSES e AFRICANOS em PORTUGAL - Movimento de apoio a Henrique Rosa para Presidente da Guiné-Bissau
«Os Guineenses e Africanos em Portugal, cansados da permanente decadência da sua Terra, do seu País, cansados do clima de instabilidade social, económica, financeira, institucional e familiar. Frustrados com a permanente degradação e ruína física e moral das suas instituições e serviços, da falta de ética e sentido de Estado de muitos governantes e dirigentes de topo do Estado, decidiram ter chegado a hora de unir esforços e mudar, colocando na chefia do Estado uma personalidade "sem rabos de palha", cujos carácter, dedicação à sua Terra, aos seus valores e aos seus concidadãos, sejam de todos bem conhecidos, sem sujeição a dúvidas ou especulações.
Um carácter cujo exemplo de vida, ética, honestidade, solidariedade, humanidade e determinação, possa, pensando o passado, o presente e o futuro da Guiné-Bissau, enfrentar com sucesso os actuais desafios da nossa sociedade. Todos nós, Povo da Guiné, há muito ansiamos por esta mudança de paradigma, de rumo: A Guiné-Bissau não pertence a este ou àquele governante ou dirigente! A Guiné-Bissau não é para este ou aquele governante ou dirigente usar, perturbar, abusar ou roubar no egoísmo mesquinho e tacanho dos seus próprios, únicos e exclusivos interesses, ganâncias ou vontades pessoais.
A Guiné-Bissau, como diz, e faz, Henrique Rosa, é um estado onde o primado do direito deve imperar, e ser cada vez mais, dos e para os guineenses. É neste sentido de estado de Henrique Pereira Rosa que nos revemos, e que nos move, levando a dar-lhe o nosso esforço e o nosso apoio. É este seu desejo de um desenvolvimento equilibrado do País, de honestidade, fibra moral e profundo conhecimento, que dinamizam este enorme Movimento de apoio responsável, à sua eleição à mais alta magistratura da Guiné-Bissau.
Com toda a estima, consideração e votos de grande sucesso, Alberto Napoleão Encolá
Coordenador Principal Não vás em prosa. Vota Henrique Rosa!»
Um carácter cujo exemplo de vida, ética, honestidade, solidariedade, humanidade e determinação, possa, pensando o passado, o presente e o futuro da Guiné-Bissau, enfrentar com sucesso os actuais desafios da nossa sociedade. Todos nós, Povo da Guiné, há muito ansiamos por esta mudança de paradigma, de rumo: A Guiné-Bissau não pertence a este ou àquele governante ou dirigente! A Guiné-Bissau não é para este ou aquele governante ou dirigente usar, perturbar, abusar ou roubar no egoísmo mesquinho e tacanho dos seus próprios, únicos e exclusivos interesses, ganâncias ou vontades pessoais.
A Guiné-Bissau, como diz, e faz, Henrique Rosa, é um estado onde o primado do direito deve imperar, e ser cada vez mais, dos e para os guineenses. É neste sentido de estado de Henrique Pereira Rosa que nos revemos, e que nos move, levando a dar-lhe o nosso esforço e o nosso apoio. É este seu desejo de um desenvolvimento equilibrado do País, de honestidade, fibra moral e profundo conhecimento, que dinamizam este enorme Movimento de apoio responsável, à sua eleição à mais alta magistratura da Guiné-Bissau.
Com toda a estima, consideração e votos de grande sucesso, Alberto Napoleão Encolá
Coordenador Principal Não vás em prosa. Vota Henrique Rosa!»
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Carlos Gomes Jr: Contacto com guineenses em Lisboa
O primeiro-ministro Carlos Gomes Jr, candidato a eleicao para Presidente da Republica pelo PAIGC, viaja na proxima madrugada para Lisboa, na companhia do secretario de Estado das Comunidades, Fernando Dias, para uma visita de contacto e de trabalho com a comunidade guineense residente em Portugal.
Segundo uma fonte do ditadura do consenso, esta ja programada uma reuniao, que tera lugar no proximo domingo no auditorio da Aula Magna, em Lisboa. O motivo e informar a comunidade guineense da actual situacao economica e politica do Pais, bem como do desparecimento fisico do Presidente da Republica, Malam Bacai Sanha. Carlos Gomes Jr regressa ao Pais na proxima sexta-feira.
Confrontado pelo DC sobre se esta visita se enquadra na campanha eleitoral, a mesma fonte refutou qualquer pretenciosismo eleitoral: "Esta visita foi programada desde ha muito tempo. Alias, os nossos cidadaos na diaspora, infelizmente, nao votam para nenhuma eleicao". AAS
Segundo uma fonte do ditadura do consenso, esta ja programada uma reuniao, que tera lugar no proximo domingo no auditorio da Aula Magna, em Lisboa. O motivo e informar a comunidade guineense da actual situacao economica e politica do Pais, bem como do desparecimento fisico do Presidente da Republica, Malam Bacai Sanha. Carlos Gomes Jr regressa ao Pais na proxima sexta-feira.
Confrontado pelo DC sobre se esta visita se enquadra na campanha eleitoral, a mesma fonte refutou qualquer pretenciosismo eleitoral: "Esta visita foi programada desde ha muito tempo. Alias, os nossos cidadaos na diaspora, infelizmente, nao votam para nenhuma eleicao". AAS
PARTIDO REPÚBLICANO DA INDEPENDENCIA PARA O DESENVOLVIMENTO - Comunicado de imprensa do Secretariado Nacional
Recebemos com muita estranheza, através dos órgãos de comunicação social, a notícia que dá conta que o Coronel e militante do PRID, Dr. António Afonso Té é candidato do Partido Republicano (PRID), fruto de uma suposta vitória numa espécie de primarias organizadas e realizadas pelo Partido no pretérito dia, 28 de Janeiro de 2012, nas quais ele Afonso Té teria vencido o Presidente do Partido, Dr. Aristides Gomes, que teria apresentado a sua candidatura a essas primário, por intermédio de um representante seu,
o que não corresponde minimamente à verdade.
Com efeito, o PRID não organizou nenhumas eleições primárias no seu seio e nem tem candidato oficial para às presidenciais antecipadas marcadas para o dia 18 de Março do presente ano.
A realidade é esta: os Partidários do Dr. António Afonso Té, convocaram e convidaram o Secretário Nacional Adjunto do PRID, para tomar parte numa reunião na Sede Nacional que tinha basicamente como ordem do dia a análise do perfil do Candidato a ser apoiado pelo Partido Republicano (PRID) nas antecipadas de Março de 2012.
No fim da reunião, aproveitaram-se do facto e submeteram à votação por aclamação a proposta do Afonso Té como candidato do PRID, o que é de todo contrário aos princípios básicos que regem qualquer Partido democratico nos dias de hoje.
Ora, pergunta-se qual o órgão do Partido que se reuniu e em virtude dessa escolheu o Dr. Afonso Té como candidato? Ou, melhor, em que disposições dos estatutos fundaram a convocação, organização e realização dessas primárias?
Entretanto, o PRID e os seus militantes declinam de toda a responsabilidade decorrente da escolha do Dr. Afonso Té, por se tratar de uma reuniao de caracter informal, organizada e realizada pelos seus partidários, cuja militância de muitos é duvidosa.
Admitimos, sim, que ele, enquanto cidadão, possa apresentar-se como independente recolhendo os cinco mil (5.000) assinaturas exigidas por lei e eventualmente piscar o apoio dos militantes do PRID e não só, por se tratar de um direito político que assiste a todos os cidadãos.
Aliás, é do conhecimento público que o nosso Partido tem um contencioso no Tribunal, e que a solução do mesmo deve ser consistente, viável e duradoira. Não pode, de forma alguma, ser uma simples operação cosmética, uma pequena cirurgia, porquanto o momento exige de todos os militantes do PRID, sem excepção, uma assunção de responsabilidade e compromisso com o futuro do PRID, que passa pela analisé do que está na origem do nosso mal entendido e/ou impasse, e arranjar saídas possíveis e felizes.
O momento é muito delicado, mas ao mesmo tempo de muita esperança no futuro do Partido. Passos errados ou irreflectidos podem deitar tudo a perder. Guardemos a calma e o discernimento indispensáveis. Saibamos conter os impulsos espontâneos e as declarações inflamáveis e provocadoras.
Um apelo específico aos militantes e simpatizantes do nosso Grande Partido: Que fomentemos a humildade, o diálogo, a unidade e a solidariedade, que sempre nos caracterizaram. Por isso, devemos ser portadores de confiança e esperança. Pois, o povo espera muito de nós enquanto alternativa mais credível ao actual poder do PAIGC, caracterizado pela corrupção, demagogia, maquiavelismo e clientelismo.
Estamos esperançados que o bom senso prevalecerá, e que o reencontro da grande família do PRID está para breve, a bem da nossa democracia e da nossa pátria amada.
Viva o PRID
Viva os seus dirigentes
Viva a Guiné-Bissau
feito em Bissau aos tres dias do mes de fevereiro de dois mil e doze.
O Secretário Nacional,
Arnaldo Gomes
o que não corresponde minimamente à verdade.
Com efeito, o PRID não organizou nenhumas eleições primárias no seu seio e nem tem candidato oficial para às presidenciais antecipadas marcadas para o dia 18 de Março do presente ano.
A realidade é esta: os Partidários do Dr. António Afonso Té, convocaram e convidaram o Secretário Nacional Adjunto do PRID, para tomar parte numa reunião na Sede Nacional que tinha basicamente como ordem do dia a análise do perfil do Candidato a ser apoiado pelo Partido Republicano (PRID) nas antecipadas de Março de 2012.
No fim da reunião, aproveitaram-se do facto e submeteram à votação por aclamação a proposta do Afonso Té como candidato do PRID, o que é de todo contrário aos princípios básicos que regem qualquer Partido democratico nos dias de hoje.
Ora, pergunta-se qual o órgão do Partido que se reuniu e em virtude dessa escolheu o Dr. Afonso Té como candidato? Ou, melhor, em que disposições dos estatutos fundaram a convocação, organização e realização dessas primárias?
Entretanto, o PRID e os seus militantes declinam de toda a responsabilidade decorrente da escolha do Dr. Afonso Té, por se tratar de uma reuniao de caracter informal, organizada e realizada pelos seus partidários, cuja militância de muitos é duvidosa.
Admitimos, sim, que ele, enquanto cidadão, possa apresentar-se como independente recolhendo os cinco mil (5.000) assinaturas exigidas por lei e eventualmente piscar o apoio dos militantes do PRID e não só, por se tratar de um direito político que assiste a todos os cidadãos.
Aliás, é do conhecimento público que o nosso Partido tem um contencioso no Tribunal, e que a solução do mesmo deve ser consistente, viável e duradoira. Não pode, de forma alguma, ser uma simples operação cosmética, uma pequena cirurgia, porquanto o momento exige de todos os militantes do PRID, sem excepção, uma assunção de responsabilidade e compromisso com o futuro do PRID, que passa pela analisé do que está na origem do nosso mal entendido e/ou impasse, e arranjar saídas possíveis e felizes.
O momento é muito delicado, mas ao mesmo tempo de muita esperança no futuro do Partido. Passos errados ou irreflectidos podem deitar tudo a perder. Guardemos a calma e o discernimento indispensáveis. Saibamos conter os impulsos espontâneos e as declarações inflamáveis e provocadoras.
Um apelo específico aos militantes e simpatizantes do nosso Grande Partido: Que fomentemos a humildade, o diálogo, a unidade e a solidariedade, que sempre nos caracterizaram. Por isso, devemos ser portadores de confiança e esperança. Pois, o povo espera muito de nós enquanto alternativa mais credível ao actual poder do PAIGC, caracterizado pela corrupção, demagogia, maquiavelismo e clientelismo.
Estamos esperançados que o bom senso prevalecerá, e que o reencontro da grande família do PRID está para breve, a bem da nossa democracia e da nossa pátria amada.
Viva o PRID
Viva os seus dirigentes
Viva a Guiné-Bissau
feito em Bissau aos tres dias do mes de fevereiro de dois mil e doze.
O Secretário Nacional,
Arnaldo Gomes
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