quinta-feira, 19 de maio de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
Nafisatu Dialo, a suposta vítima de abuso sexual, sabia que Strauss-Kahn era importante, diz o 'Le Figaro'
A empregada do hotel nova-iorquino que denunciou por tentativa de violação o director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, sabia que o economista e político francês era uma personalidade importante, segundo o jornal parisiense "Le Figaro", que destaca que a direcção do FMI havia colocado uma foto de Strauss-Kahn numa área de acesso restrito aos funcionários do hotel onde ele estava hospedado, para alertá-los de que se tratava de uma pessoa de renome.
O jornal cita declarações de uma empregada que diz não conhecer Strauss-Kahn nem sabia qual o seu cargo à frente do FMI, apenas que era um "VIP (sigla em inglês para pessoa muito importante)" de origem francesa. O "Le Figaro" indica também que a suposta vítima, uma imigrante africana de 32 anos, francófona, procedente da Guiné-Conacry, mãe solteira de uma adolescente e que vive no distrito do Bronx, era conhecida como Ofélia, mas seu verdadeiro nome é Nafisatu Dialo.
A mulher, de cerca de 1m80 de altura, segundo o jornal, mudou-se para Nova York no ano passado, e possui uma autorização permanente de residência nos Estados Unidos. A primeira pessoa para a qual ligou depois da suposta agressão, segundo a emissora "Europe 1", foi ao seu irmão, a quem aparentemente disse, sem parar de chorar, que havia acontecido "algo grave".
O homem, que desmente que Dialo soubesse que se tratava de Strauss-Kahn e que diz que "jamais a havia escutado" tão abalada emocionalmente, informou à rede de televisão que a sua irmã "é uma boa muçulmana", e que desde que o escândalo foi revelado, "está escondida" noutro local em Nova York. Strauss-Kahn, por sua vez, está em prisão preventiva no complexo penitenciário de Rikers Island, onde ficará pelo menos até sexta-feira, data da sua próxima audiência judicial.
Recorde-se que a juíza encarregada do caso, Melissa Jackson, negou na passada segunda-feira o pedido de fiança de 1 milhão de dólares solicitado pelos advogados do político e economista francês, por considerar que ele "poderia fugir do país". AAS
O jornal cita declarações de uma empregada que diz não conhecer Strauss-Kahn nem sabia qual o seu cargo à frente do FMI, apenas que era um "VIP (sigla em inglês para pessoa muito importante)" de origem francesa. O "Le Figaro" indica também que a suposta vítima, uma imigrante africana de 32 anos, francófona, procedente da Guiné-Conacry, mãe solteira de uma adolescente e que vive no distrito do Bronx, era conhecida como Ofélia, mas seu verdadeiro nome é Nafisatu Dialo.
A mulher, de cerca de 1m80 de altura, segundo o jornal, mudou-se para Nova York no ano passado, e possui uma autorização permanente de residência nos Estados Unidos. A primeira pessoa para a qual ligou depois da suposta agressão, segundo a emissora "Europe 1", foi ao seu irmão, a quem aparentemente disse, sem parar de chorar, que havia acontecido "algo grave".
O homem, que desmente que Dialo soubesse que se tratava de Strauss-Kahn e que diz que "jamais a havia escutado" tão abalada emocionalmente, informou à rede de televisão que a sua irmã "é uma boa muçulmana", e que desde que o escândalo foi revelado, "está escondida" noutro local em Nova York. Strauss-Kahn, por sua vez, está em prisão preventiva no complexo penitenciário de Rikers Island, onde ficará pelo menos até sexta-feira, data da sua próxima audiência judicial.
Recorde-se que a juíza encarregada do caso, Melissa Jackson, negou na passada segunda-feira o pedido de fiança de 1 milhão de dólares solicitado pelos advogados do político e economista francês, por considerar que ele "poderia fugir do país". AAS
sexta-feira, 13 de maio de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Desmontando Cadogo
O 1º Ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Jr., disse à RTP e à Agência LUSA que a Guiné-Bissau "não é um narco-Estado" - desmentindo assim o que foi dito na reunião do Grupo dos 8 + a Rússia: "A Guiné-Conacry, o Senegal, a Guiné-Bissau e Cabo Verde", são os principais narco-estados de África".
Pois bem. O Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau não disse a verdade. Melhor: mentiu. A Guiné-Bissau é um narco-Estado, sim! - e talvez mesmo jogue a ponta de lança nesse negócio da morte e auto-destruição. Fica mal a um PM sacudir a água do capote.
A cocaína existe em proporções bíblicas. O barco 'Lamu Star' - que o próprio PM mandou soltar é um exemplo vivo de que, para além de haver droga, lá no alto do Estado, alguém dá cobertura a poucas vergonhas desta natureza... AAS
Pois bem. O Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau não disse a verdade. Melhor: mentiu. A Guiné-Bissau é um narco-Estado, sim! - e talvez mesmo jogue a ponta de lança nesse negócio da morte e auto-destruição. Fica mal a um PM sacudir a água do capote.
A cocaína existe em proporções bíblicas. O barco 'Lamu Star' - que o próprio PM mandou soltar é um exemplo vivo de que, para além de haver droga, lá no alto do Estado, alguém dá cobertura a poucas vergonhas desta natureza... AAS
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Makas na MISSANG ‘devolvem’ adjunto a Luanda
O comandante adjunto da Missão de Segurança das Forças Angolanas na Guiné-Bissau (MISSANG), brigadeiro Manuel Flora, terá sido recambiado para Angola na sequência de desacatos com um subordinado, coronel, na via pública daquele país africano, soube O PAÍS de uma fonte militar. O oficial general, segundo uma fonte de O PAÍS nas Forças Angolanas, teria vindo a Luanda, esta semana, pela mão do chefe do EstadoMaior General Adjunto, general Jorge Barros “Guto”. A altercação terá acontecido na via pública com um coronel da missão militar angolana na Guiné-Bissau.
Aquando da instalação formal desta missão das FAA na Guiné-Bissau, dois jornalistas, o autor destas linhas e o colega da Angop, tiveram uma conversa com dois sargentos da Polícia Militar angolana que reclamaram de um alegado mau tratamento que lhes estava a ser “brindado” pelos seus superiores hierárquicos, consubstanciado em ofensas morais, e, na altura, falou-se mais do comandante da missão.
Foi aventada, na altura, pelos militares, a possibilidade de alertar o general Cândido Pereira Van-Dúnem, mas a ocasião nterá favorecido uma abordagem ao ministro da Defesa. Segundo fontes deste jornal, haveria mesmo o desejo dos militares, sargentos e soldados, de procurarem manifestar o seu descontentamento por via dos órgãos de comunica ção social angolanos que lhes dêem abertura para tal. Entre as reclamações ouvidas na Guiné-Bissau constam ainda o facto de não ter sido comunicado aos militares o tempo a permanecer por lá, os salários e subsídios a que têm direito, o tempo de férias, bem como a falta de comunicação com as respectivas famílias.
“Sabemos que tudo está tratado, mas está a faltar comunicação” disse um dos militares. Segundo o relato do militar angolano, a maior parte dos efectivos da missão tinham formação em operações de manutenção de paz, tendo alguns sido escolhidos para participar em várias acções formativas no âmbito da SADC.
Segundo uma fonte na Polícia Militar, os crimes de ofensas morais e físicas são puníveis, nos termos do regulamento de disciplina militar em vigor nas Forças Armadas Angolanas, com penas de prisão.
O brigadeiro Manuel Flora é um militar que pertenceu aos quadros da Direcção Principal de Quadros do Ministério da Defesa ao tempo das extintas FAPLA, onde iniciou a carreira com a patente de aspirante. Por altura da constituição do exército nacional único chefiou a Direcção de Pessoal e Quadros do Exército do Estado-Maior General das FAA, mas , segundo as mesmas fontes, caiu nas malhas de um processo de corrupção na gestão do pessoal com ligação às finanças que o relegou para o esquecimento durante longos anos, tendo sido reabilitado com a sua nomeação para chefe adjunto da MISSANG.
Naquele então chefiava o Estado Maior do Exército, o general Mateus Miguel Ângelo “Vietname”, actual vice-ministro da Assistência e Reinserção Social. A fonte não pôde precisar qual o procedimento a ser seguido em relação ao oficial general.
A MISSANG é um destacamento militar angolano de pouco mais de 200 homens que tem a tarefa de ajudar o exército guineense a reformar as Forças Armadas da Guiné-Bissau, assim como as de segurança, que foi instalada formalmente em Abril último.
O País espera poder publicar uma reacção oficial, sobre este assunto, na próxima semana, a partir de Bissau.
Jornal «O País», Eugénio Mateus
Aquando da instalação formal desta missão das FAA na Guiné-Bissau, dois jornalistas, o autor destas linhas e o colega da Angop, tiveram uma conversa com dois sargentos da Polícia Militar angolana que reclamaram de um alegado mau tratamento que lhes estava a ser “brindado” pelos seus superiores hierárquicos, consubstanciado em ofensas morais, e, na altura, falou-se mais do comandante da missão.
Foi aventada, na altura, pelos militares, a possibilidade de alertar o general Cândido Pereira Van-Dúnem, mas a ocasião nterá favorecido uma abordagem ao ministro da Defesa. Segundo fontes deste jornal, haveria mesmo o desejo dos militares, sargentos e soldados, de procurarem manifestar o seu descontentamento por via dos órgãos de comunica ção social angolanos que lhes dêem abertura para tal. Entre as reclamações ouvidas na Guiné-Bissau constam ainda o facto de não ter sido comunicado aos militares o tempo a permanecer por lá, os salários e subsídios a que têm direito, o tempo de férias, bem como a falta de comunicação com as respectivas famílias.
“Sabemos que tudo está tratado, mas está a faltar comunicação” disse um dos militares. Segundo o relato do militar angolano, a maior parte dos efectivos da missão tinham formação em operações de manutenção de paz, tendo alguns sido escolhidos para participar em várias acções formativas no âmbito da SADC.
Segundo uma fonte na Polícia Militar, os crimes de ofensas morais e físicas são puníveis, nos termos do regulamento de disciplina militar em vigor nas Forças Armadas Angolanas, com penas de prisão.
O brigadeiro Manuel Flora é um militar que pertenceu aos quadros da Direcção Principal de Quadros do Ministério da Defesa ao tempo das extintas FAPLA, onde iniciou a carreira com a patente de aspirante. Por altura da constituição do exército nacional único chefiou a Direcção de Pessoal e Quadros do Exército do Estado-Maior General das FAA, mas , segundo as mesmas fontes, caiu nas malhas de um processo de corrupção na gestão do pessoal com ligação às finanças que o relegou para o esquecimento durante longos anos, tendo sido reabilitado com a sua nomeação para chefe adjunto da MISSANG.
Naquele então chefiava o Estado Maior do Exército, o general Mateus Miguel Ângelo “Vietname”, actual vice-ministro da Assistência e Reinserção Social. A fonte não pôde precisar qual o procedimento a ser seguido em relação ao oficial general.
A MISSANG é um destacamento militar angolano de pouco mais de 200 homens que tem a tarefa de ajudar o exército guineense a reformar as Forças Armadas da Guiné-Bissau, assim como as de segurança, que foi instalada formalmente em Abril último.
O País espera poder publicar uma reacção oficial, sobre este assunto, na próxima semana, a partir de Bissau.
Jornal «O País», Eugénio Mateus
Angolano da MISSANG queria um Renault, mas não queria pagar
MAIALA NELSON é um militar do contingente militar angolano, em Bissau, a MISSANG(as). O nosso camarada de armas, o Maiala, enamorou-se por um Renault Kangoo branco. Um carrito para as voltas em Bissau, talvez para levar a namorada ao Bandim, ou a Quinhamel para umas ostradas.
Do enamorar até convencer o proprietário do carrito, foi um papo rápido. É angolano, tem dinheiro, e, quiçá, um poço de petróleo no quintal da sua casa. Com sorte, até umas pedrinhas reluzentes...mas é só tanga, como mais adiante se verá.
O comerciante já esfregava as mãos de contente. Mais Cfa's para juntar na conta, pensou ele. Mas pensou mal. O prazo acordado para o pagamento da viatura chegou e nada. Uma desculpa esfarrapada amainou tudo. E o comerciante a desesperar. Novo prazo, nova mentirinha.
Até que o comerciante ganhou coragem e foi directamente ao Estado-Maior da MISSANG fazer uma participação. O Maiala foi encostado à parede (se da piscina ou do restaurante, isso já eu não sei) e foi-lhe dado um prazo para "pagar ou devolver" a viatura. Escolheu o mais fácil: depois de andar centeneas de quilómetros...entregou as chaves do carro ao legítimo dono. Assim, não! AAS
Do enamorar até convencer o proprietário do carrito, foi um papo rápido. É angolano, tem dinheiro, e, quiçá, um poço de petróleo no quintal da sua casa. Com sorte, até umas pedrinhas reluzentes...mas é só tanga, como mais adiante se verá.
O comerciante já esfregava as mãos de contente. Mais Cfa's para juntar na conta, pensou ele. Mas pensou mal. O prazo acordado para o pagamento da viatura chegou e nada. Uma desculpa esfarrapada amainou tudo. E o comerciante a desesperar. Novo prazo, nova mentirinha.
Até que o comerciante ganhou coragem e foi directamente ao Estado-Maior da MISSANG fazer uma participação. O Maiala foi encostado à parede (se da piscina ou do restaurante, isso já eu não sei) e foi-lhe dado um prazo para "pagar ou devolver" a viatura. Escolheu o mais fácil: depois de andar centeneas de quilómetros...entregou as chaves do carro ao legítimo dono. Assim, não! AAS
No Outono da minha pena
A vida é expressão. De uma ideia, de uma emoção, de um conhecimento. Quem quer que queira um lugar na sociedade, tem de aprender a dar forma ao que sente, ao que sabe e ao que quer. A imagem, neste aspecto, é omnipotente; Mas a escrita, essa, permanece insubstituível - evidentemente.
Por muitas e variadas razões, escolhi o caminho da escrita. Escrevo para me libertar. De tudo e de nada. Quando estou bloqueado, não há nada a fazer - o cigarro torna-se azedo, os cafés não sabem a nada. Por isso mesmo tenho gavetas cheias a transbordar de manuscritos inacabados, pois opto sempre por começar um novo texto – “este sim, o melhor!” - do que por acabar os já iniciados. Uma coisa é certa: não me faltam ideias para situações e personagens. E as gavetas a transbordarem...
Escrever não é um processo puramente racional, nem puramente intuitivo. Não basta alinhar palavras umas a seguir às outras, improvisar ou sequer ter boas intenções. Talvez por isso a escrita, para mim, é especial. É especial na medida em que cada um pode depois ler-me ao seu ritmo, pode voltar atrás, pode saltar passagens, até amaldiçoar-me se for o caso.
Os ingredientes para que o leitor se sinta ‘agarrado, são a intuição, o sentimento e doses industriais de imaginação. São estas as fontes de onde brota a escrita. Não se pode ensinar um alguém a ter ideias, apenas se podem oferecer sugestões sobre algo, o seu desenvolvimento, a formação e a realização de uma ideia original.
Ontem, queixava-me, amuado, a uma amiga: “estou bloqueado, não consigo escrever” - mas o que eu pensava realmente era que estava acabado. Quando me dá uma ‘branca’, entro em pânico - um pânico controlado e necessário. E normalmente telefono às pessoas minhas amigas.
Chegado aqui, entra em campo a minha grande confiança: penso mesmo que este ser humano que vos escreve, com todos os seus defeitos e limitações, tem capacidades suficientes para se preservar e inteligência bastante para se melhorar.
Se eu não acreditasse nisso, não teria uma razão para escrever. Uma coisa é certa: quer o tempo que levo a pensar em escrever, quer o tempo realmente passado a escrever enchem-me as medidas todas. Penso primeiramente no meu leitor e facilito-lhe a leitura. Como não sou adepto de textos longos – pois corres o risco de ninguém te ler – tenho a vida facilitada. E os meus seguidores e leitores, também.
Ainda que não aplique sistematicamente esta técnica à letra, utilizo-a com a maior frequência possível, pois só assim multiplicarei as possibilidades de ser (cada vez mais) lido. Não é este, afinal de contas, o único objectivo que pretendo? É. Desenganem-se os que pensavam o contrário. AAS
Por muitas e variadas razões, escolhi o caminho da escrita. Escrevo para me libertar. De tudo e de nada. Quando estou bloqueado, não há nada a fazer - o cigarro torna-se azedo, os cafés não sabem a nada. Por isso mesmo tenho gavetas cheias a transbordar de manuscritos inacabados, pois opto sempre por começar um novo texto – “este sim, o melhor!” - do que por acabar os já iniciados. Uma coisa é certa: não me faltam ideias para situações e personagens. E as gavetas a transbordarem...
Escrever não é um processo puramente racional, nem puramente intuitivo. Não basta alinhar palavras umas a seguir às outras, improvisar ou sequer ter boas intenções. Talvez por isso a escrita, para mim, é especial. É especial na medida em que cada um pode depois ler-me ao seu ritmo, pode voltar atrás, pode saltar passagens, até amaldiçoar-me se for o caso.
Os ingredientes para que o leitor se sinta ‘agarrado, são a intuição, o sentimento e doses industriais de imaginação. São estas as fontes de onde brota a escrita. Não se pode ensinar um alguém a ter ideias, apenas se podem oferecer sugestões sobre algo, o seu desenvolvimento, a formação e a realização de uma ideia original.
Ontem, queixava-me, amuado, a uma amiga: “estou bloqueado, não consigo escrever” - mas o que eu pensava realmente era que estava acabado. Quando me dá uma ‘branca’, entro em pânico - um pânico controlado e necessário. E normalmente telefono às pessoas minhas amigas.
Chegado aqui, entra em campo a minha grande confiança: penso mesmo que este ser humano que vos escreve, com todos os seus defeitos e limitações, tem capacidades suficientes para se preservar e inteligência bastante para se melhorar.
Se eu não acreditasse nisso, não teria uma razão para escrever. Uma coisa é certa: quer o tempo que levo a pensar em escrever, quer o tempo realmente passado a escrever enchem-me as medidas todas. Penso primeiramente no meu leitor e facilito-lhe a leitura. Como não sou adepto de textos longos – pois corres o risco de ninguém te ler – tenho a vida facilitada. E os meus seguidores e leitores, também.
Ainda que não aplique sistematicamente esta técnica à letra, utilizo-a com a maior frequência possível, pois só assim multiplicarei as possibilidades de ser (cada vez mais) lido. Não é este, afinal de contas, o único objectivo que pretendo? É. Desenganem-se os que pensavam o contrário. AAS
terça-feira, 10 de maio de 2011
Gela & Mela
"Virtude: és bastante inteligente, seguro e meigo.
Defeitos: agressivo, 'turmentadu'. Resumindo, uma desgraçada tentação ambulante".
M/R: Quem fala assim não é gago... Agora, adivinhem quem é... AAS
Defeitos: agressivo, 'turmentadu'. Resumindo, uma desgraçada tentação ambulante".
M/R: Quem fala assim não é gago... Agora, adivinhem quem é... AAS
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Djintis djunta sintidu...
Estranho. O 1º Ministro reúne-se com o 'Grupo do Não aos 50 Fcfa', no dia 31, e solicita uma espécie de proposta. Reúne o Conselho de Ministros no dia 2 e este vota a favor dos 50 Fcfa.
Curioso, foi o facto de o 1º Ministro ter ido a despacho com o o Presidente da República com a proposta do Governo debaixo do braço...e, sem passar por ninguém, entrega-o ao PR. No dia seguinte - dia 3, a lei vem publicada no Boletim Oficial, ou seja, foi promulgada por Malam Bacai Sanha!? Curioso. E estranho.
Ditadura do Consenso, no dia 2, perguntou a três pessoas com responsabilidades na Presidência, se essa proposta havia sido promulgada. A resposta variou, mas deu no mesmo: "Isso ainda não chegou cá"; "Não passou pelas minhas mãos". Mas devia ter passado. AAS
Curioso, foi o facto de o 1º Ministro ter ido a despacho com o o Presidente da República com a proposta do Governo debaixo do braço...e, sem passar por ninguém, entrega-o ao PR. No dia seguinte - dia 3, a lei vem publicada no Boletim Oficial, ou seja, foi promulgada por Malam Bacai Sanha!? Curioso. E estranho.
Ditadura do Consenso, no dia 2, perguntou a três pessoas com responsabilidades na Presidência, se essa proposta havia sido promulgada. A resposta variou, mas deu no mesmo: "Isso ainda não chegou cá"; "Não passou pelas minhas mãos". Mas devia ter passado. AAS
domingo, 8 de maio de 2011
Mão, procura-se. Em Djal...
Em Djal, as coisas complicam-se. Para já: 3 homens da etnia Balanta foram mortos, assim como um da etnia Papel. O CEMGFA, António Indjai, foi ao local garantir que o terreno em causa - usado para a plantação do caju - ficará para o Estado. O problema agora é encontrar uma mão, pertencente a um dos balantas. Bitchofla Na Fafé fez o pedido: "se entregaram o corpo, para quê esconder a mão?".
Entretanto, procura-se o terceiro cadáver, escondido pelos papéis - dizem os populares - "debaixo dos cajueiros"... AAS
Entretanto, procura-se o terceiro cadáver, escondido pelos papéis - dizem os populares - "debaixo dos cajueiros"... AAS
Morre-se em Djal
A localidade Djal, perto de Safim, viveu ontem momentos de terror. Do lado dos papéis, um morto; dos Balanta, duas mortes. Um balanço terrível, por causa da disputa de terrenos.
Houve mutilações. Neste momento, Bitchofle Na Fafé, tenta, no terreno mediar este conflito, com a ajuda dos deputados da zona, Cipriano Cassamá e 'Zé N'Pú'.
Dezenas de militares e polícias do Ministério do Interior, armados com metralhadoras AK-47, estão no terreno nesta localidade às portas da capital, Bissau.
Para já, conseguiu-se que um cadáver - da etnia Papel fosse devolvido. É por demais evidente que os guineenses andam com os nervos à flor da pele. E demonstram-no da pior maneira possível. AAS
Houve mutilações. Neste momento, Bitchofle Na Fafé, tenta, no terreno mediar este conflito, com a ajuda dos deputados da zona, Cipriano Cassamá e 'Zé N'Pú'.
Dezenas de militares e polícias do Ministério do Interior, armados com metralhadoras AK-47, estão no terreno nesta localidade às portas da capital, Bissau.
Para já, conseguiu-se que um cadáver - da etnia Papel fosse devolvido. É por demais evidente que os guineenses andam com os nervos à flor da pele. E demonstram-no da pior maneira possível. AAS
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