quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

telex

Se perguntarem por mim, nao estou. AAS

Terá todo o espaço, Srª. Ministra dos Negócios Estrangeiros

As autoridades bósnias declararam hoje, dia 29, o embaixador não-residente da Guiné-Bissau na Bósnia "persona non grata" devido à sua alegada implicação em actividades criminais.

"A Presidência decidiu declarar Desidério Ostrogon da Costa "persona non grata" devido à sua implicação em actividades criminais", indicou a porta-voz da Presidência bósnia, Irena Kljajic. "Foi implicado em actividades criminais na Bósnia-Herzegovina e em outros países", acrescentou sem fornecer mais pormenores.

Em Novembro de 2003, Desidério Ostrogon da Costa foi detido pela polícia croata que o acusou de ter usado falsos documentos para se acreditar como encarregado de Negócios da Guiné-Bissau na Croácia em Novembro de 1999.

Na altura, a Interpol tomou conta da investigação. A mais recente informação sobre Desidério Ostrogon da Costa remonta a 2003 e dá conta da sua hospitalização em Zagreb após ter sido detido. As circunstâncias da sua libertação nunca foram tornadas públicas.

Diga apenas...

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Tinha que ser por causa do vizinho...

Dou a mão à palmatória. Voltei. O 'the end' passa, por enquanto, à história...E volto por causa disto (um bom motivo para voltar, não acham?). Darwin pretendeu que o Homem descenda do macaco, e, assim, foram descendo...

Vamos lá então partir isto aos bocados que é como sabe melhor:

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- Na cimeira anual da CEDEAO, recentemente realizada em Abuja, na Nigéria, um dos pontos discutidos foi o «pedido de protecção para o Presidente da República da Guiné-Bissau», 'Nino' Vieira. Oh la la...

Agora, pergunto eu: que tipo de protecção daria a CEDEAO a 'Nino' Vieira, que aqui, no seu País, não se lhe pode garantir?

'Nino' Vieira, ele mesmo, algum dia garantiu segurança a quem quer que o tivesse pedido ou, mesmo, merecido?

Na entrevista que me concedeu enquanto jornalista do semanário «O Independente» (a 1ª em toda a imprensa mundial), durante o seu exílio dourado, e publicada no dia 16/07/1999, 'Nino' Vieira respondia assim a estas questões:

PERGUNTA: Vai regressar à Guiné-Bissau?

'Nino' Vieira: Para isso, deixei uma declaração. Desde que se criem todas essas condições. Caso contrário será um risco. Mas estou pronto. O povo da Guiné está no meu coração, desde os dezanove anos que me bato por aquele povo e vou continuar a bater-me pela sua dignidade. Usufruo da amizade de muita gente.

PERGUNTA: Exige garantias para voltar, mas não as deu ao ex-presidente Luís Cabral

'Nino' Vieira: Não recusei dar segurança a Luís Cabral. Não lhe podia garantir isso. E a reacção dos familiares que perderam os seus entes queridos durante o seu mandato? Se houvesse qualquer coisa as pessoas diriam: “O Nino chamou Luís Cabral para o matar”. Não podia responsabilizar-me.

Senhores da CEDEAO: deixem 'Nino' Vieira segurar-se com o que tem à mão. Afinal, toda esta segurança (ou melhor, a falta dela) tem que ver com as políticas arcaicas e da idade da pedra, cometidas pelo mesmo 'Nino' Vieira, o homem que agora querem «proteger»... E quem diz 'Nino' Vieira, diz Koumba (ou Mohammed), Cadogo, Manuel, Carlos, e todos os outros projectos de políticos que este País viu nascer. Não seria melhor cuidar das nossas reservas naturais? Ou proteger o Aly???

António Aly Silva

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

É à esquerda, sff

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ELA:

Sentados, vimo-la passar. Ninguém sabe, neste pedaço de terra, como ganha a vida. Havia, no entanto, quem apostasse que se governava vendendo coisas insignificantes para quem as não comprasse.

Vestia de preto e o seu tímido rosto fechado ia bem com a tonalidade do pano. Chamaram-na. E veio, envergonhada, os olhos pregados no chão de terra vermelha. «Nunca usei nada que já não tivesse sido usado», disse. E depois sorriu, um sorriso maior que mil trindades, mostrando os dentes brancos e as gengivas quase púrpura.

Os vestidos que quase nunca usava eram-lhe dados, como quase tudo o que lhe pertencia, e nunca lhe assentavam bem. Estavam, ou apertados ou largos ou ainda compridos de mais.

O seu rosto era pálido. Estavam vincados pela vida e pelos seus riscos. Notava-se que estava por sua conta e risco. Talvez não lhe surpreendesse ou não gostaria que fosse de outra forma.

EU

Aqui, é o tempo que nos amolece. E quando isso acontece, lembramo-nos de como a vida continua em todo o seu esplendor para além da nossa fadiga. A clausura a céu aberto a que me sujeitei durante oito dias, transformou-me num outro homem. Escuto muito, e mais. Falo pouco e baixo e com cadência. Não tenho pressa, terei cuidado.

Aqui tudo é escuro, e, assim sendo, não há ciências exactas. O que há é isto: a grande escuridão que se instala quando o mar engole o sol e no céu navegam estrelas. Oito dias num clima quase invernal (choveu na madrugada de domingo...). O nevoeiro cobria tudo à volta que mais parecia uma noite branca.

Vultos na noite escura (quero dizer, branca) vagueiam pelas estradas de terra como assombrações. Eu, atordoado com o frio, vejo a hora marcar passo. Pareceu-me então um duvidoso privilégio esta solidão auto-imposta, mas enfim, é realmente verdade que não tenho escolha.

Continuo sentado a escrever. O 'manuscrito' soma já 105 mil caracteres e é um quase quase livro. E enquanto escrevo já a noite vai longe. Recupero das desilusões e vivo de emoções. A fadiga que não me larga, o quase deixar de acreditar, o tentar reatar o fio da vida que teima em dar nó.

Pensei em tudo. Mas nada digo. Sou um túmulo. E se um dia alguém quiser escrever a minha biografia só encontrará silêncios. AAS.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Varela está a mudar (2)

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E a Fá e o Franco merecem. Assim como todos os que trabalham no Aparthotel 'Chez' Helene. Bem hajam. AAS

Varela está a mudar (1)

... E de que maneira!!!

- Para os devotos de todas as nossas senhoras:

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Na fotografia: isto mesmo!

- Para os que, apressadamente, querem ir ter com o Senhor:

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Na fotografia: Capela muçulmana

AAS

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Estamos de luto carregado. 24 horas

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UNICEF - Mulher e criança com situação complicada na Guiné-Bissau

"Na Guiné-Bissau, morre uma em cada 13 mulheres durante o parto ou em resultado de complicações do parto, este é um número extremamente elevado e as razões são diversas, desde a instabilidade das instituições, à instabilidade prevalecente nos últimos anos, que impediu o investimento em infra-estruturas e recursos humanos", referiu aquela responsável.

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Luciani, que falou à Lusa na sessão de apresentação do relatório sobre o estado da saúde materno-infantil no mundo em 2008, salientou que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) investiu cinco milhões de dólares (3,8 milhões de euros) na Guiné-Bissau no sector da saúde, mas considerou que "tal soma é insignificante comparativamente às necessidades do país". A responsável afirmou que a maior parte das infra-estruturas de saúde e de educação na Guiné-Bissau estão "gravemente danificadas, com as escolas e os centros de saúde a desmoronar-se, os centros de saúde mal equipados e com carências de pessoal e os recursos humanos carentes de qualidade e motivação necessários para fazerem um bom trabalho".

O facto de durante vários meses, de forma recorrente, os salários dos funcionários públicos não serem pagos, contribuiu também para a situação crítica que se vive no país por ser um factor de desmotivação. "O pessoal de saúde necessita de formação e os recém-formados precisam de ser colocados, e apesar de UNICEF tem efectuado alguma formação, só o pode fazer a um número limitado de pessoas e focada na prevenção, tendo em conta a debilidade generalizada das infra-estruturas", disse Luciani.
Durante duas campanhas por ano, explicou, são providenciados serviços de saúde básicos, como suplementos vitamínicos, desparasitação, imunização, distribuição de redes mosquiteiras e outras, que permitem chegar a muitas crianças, embora seja insuficiente.

"Temos esperança de que, com o novo Governo recentemente empossado, possamos levar a cabo uma intervenção mais bem planeada que equilibre a fraqueza do sistema e reduza as taxas de mortalidade de crianças e mulheres", concluiu a representante da UNICEF em Bissau. "Vinte e sete por cento das mulheres casam-se antes de atingir os 18 anos e isso significa que não estão preparadas para serem mães. Se pensarmos que, além disso, têm filhos sem apoio qualificado, percebe-se que a situação da mulher é altamente crítica na Guiné-Bissau", salientou.

Enquanto a falta de acesso de mulheres e crianças a cuidados primários de saúde é considerado por Luciani como "chocante a inaceitável", o futuro das crianças fica igualmente ameaçado pela ausência de escolaridade, com muitas a serem forçadas a sobreviver por meios ilegais. "Apenas 12 por cento das raparigas e 18 por cento dos rapazes terminam a escola primária, o que significa que a grande maioria cresce analfabeta e sem possibilidades de conseguir um emprego e ter uma remuneração. Uma situação de risco, com jovens sem educação a poderem envolver-se em actividades ilícitas como o tráfico de drogas", concluiu Sílvia Luciani.

AP/Lusa

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Brevemente

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Sibila

Espreitem, se fizerem o favor: Aqui

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Lingua afiada

De vez em quando, ouvimos dos nossos políticos coisas como "a polícia existe para nos proteger"...
Eu pergunto então: Quem é que nos protege da polícia?

P.S. - Lá voltamos a ter ministros septuagenários... E se mandássemos buscar o Luis Cabral para Presidente da República? "Ordem", sabem lá o que é ordem. Não seria mal visto...AAS

Telegrama

Morre-se no mar, entre Biombo e Pecixe STOP 50 pessoas STOP Algum Governo sombra neste pais para ajudar? STOP É que este Governo ainda vai nos 7 dos 100 dias de graça STOP. AAS

Sobreviver aos tempos

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Barbearia Chiado em Bissau. Situada em pleno bairro de Bissau Velho, a barbearia Chiado sobreviveu a todas as convulsões na Guiné-Bissau e manteve a sua tradição, mobiliário e equipamento de outros tempos que ressuscitam neste tempo. DD

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O Governo foi empossado? O próximo é já, já a seguir...

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FOTO:AAS