Esta imagem faz parte do passado profissional deste «blogger». A fotografia foi captada na pista do aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, aquando da inauguração do terminal de passageiros (área de partidas). Da esquerda para a direita: Dr. Fernando Brito, da Sociedade de Gestão do Aeroporto de Bissau - SGAB (Grupo Mirpuri Holding's); Dr. Filomeno Lobo de Pina, Ministro de Estado, da Presidência do Conselho de Ministros, dos Assuntos Parlamentares e da Comunicação Social, e António Aly Silva, na qualidade de director do Gabinete de Relações Públicas da SGAB. Saudosismo? Podem crer. E orgulho também. Valeu!
sexta-feira, 4 de março de 2005
O poder cruza-se...
Esta imagem faz parte do passado profissional deste «blogger». A fotografia foi captada na pista do aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, aquando da inauguração do terminal de passageiros (área de partidas). Da esquerda para a direita: Dr. Fernando Brito, da Sociedade de Gestão do Aeroporto de Bissau - SGAB (Grupo Mirpuri Holding's); Dr. Filomeno Lobo de Pina, Ministro de Estado, da Presidência do Conselho de Ministros, dos Assuntos Parlamentares e da Comunicação Social, e António Aly Silva, na qualidade de director do Gabinete de Relações Públicas da SGAB. Saudosismo? Podem crer. E orgulho também. Valeu!
Agagaçados
Na Guiné, anda muita gente - e com razão - agagaçada e com medo de que o antigo presidente 'Nino' Vieira regresse ao país. Bom, como eu não tenho medo de nada, nem de ninguém e muito menos as costas a arder, digo solenemente:
Eu quero o 'Nino' e o Kumba, nas eleições (se e quando houver...).
Para mim, um adversário - mesmo num jogo de berlindes - serve para ser derrotado e, se possível, com uma goleada das antigas. Vale tudo, menos MATAR. Muitos dos candidatos a candidatos sabem muito bem que a procissão ainda vai no adro...
No Público de hoje, vem uma notícia sobre o assassinato, em 1993, do português Jorge Quadros. Esta notícia, porém, nada tem de novo. Eu mesmo, em 1999, no semanário O Independente, escrevi, em exclusivo, esta história (Amine Saad incluído, blá, blá, blá...). A imagem acima foi a capa dessa edição, que, de resto, ganhou um prémio nos EUA. Assim, não!
quinta-feira, 3 de março de 2005
quarta-feira, 2 de março de 2005
GUINÉ-BISSAU 2005/2010 - O ano de todos os combates
...Combater o ANALFABETISMO
com 100 novas ESCOLAS em todo o País
...Construir um HOSPITAL CENTRAL
em cada REGIÃO
CONFIANÇA e SANGUE NOVO
DJITU TEM KU TEM
CONFIANÇA e SANGUE NOVO
DJITU TEM KU TEM
África aos olhos de quem a conhece
Antigo colaborador do jornal Lusófono, Eugénio Costa Almeida volta à carga com ÁFRICA Trajectos Políticos, Religiosos e Culturais. O livro aborda uma temática vasta e controversa e assume-se como um meio de informação essencial para quem se interessa sobre o continente africano; os factos e a sequência com que são apresentados oferecem ao leitor a possibilidade de tecer conclusões ou formular princípios justificadores da actualidade africana. Numa época de excesso de estímulos, a selectividade da informação torna-se essencial para o aprofundamento do que nos interessa. Este livro pretende servir quem tem África como referência de afecto, de estudo ou ambas. O livro inclui ainda um texto introdutório do Professor António de Sousa Lara. O autor, Eugénio Costa Almeida, licenciado e mestre em Relações Internacionais é doutorando em Ciências Sociais. O livro está à venda por 14,75 Euros. Mais informações podem ser solicitadas à Autonomia 27
terça-feira, 1 de março de 2005
Com a alma em sangue*
Um grito pela liberdade e pelo desenvolvimento
O ano de 2005 já cá canta. Estamos todos de parabéns. Este é o ano em que nós, os guineenses, devemos trocar a idade do armário em que nos vimos enfiado, e ultrapassar a barreira da puberdade. Ao guineense, é com a alma em sangue que peço: Pense. Confesse. Já nenhum de nós tem idade para andar de skate. É altura de trocar o T-1 por uma casa, reclamar uma camisa no lugar de uma T-shirt e, por tabela, exigir um Estado sério, credível, respeitado. Grande. Crescido. Como nós.
Pense. Como é que um país com trinta e um anos de independência, com tanta história de mestria e valentia; como é que este país que lutou pela sua independência e de mais quatro (!) países atirou a toalha ao chão? Este país é coisa pouca para alguém? Seja. Mas é nosso. Pode até ser uma coisa pouca, uma luz qualquer. Chega-nos. Deslumbra-nos. A Guiné-Bissau podia, hoje, ser um gigante entre gigantes mas nunca deixaram-na ter essa medida, esse sentido de proporção, a mínima mercê. E, no entanto, a Guiné-Bissau continua brilhante como se a noite não existisse. Do que nos vale uma Nação sem nacionalismos? Que tal é a sensação desta alma colectiva que se desalma diariamente; esta idade sem qualidade, este tempo dessincronizado com a nossa natureza, onde já não há herói, figura, exemplo, esperança que nos empolgue ou nos sirva?
Pense. A Guiné-Bissau é o país do universo africano que fala o português que, proporcionalmente, tem melhores e mais quadros nos organismos internacionais. E se não regressam é porque aqui tudo é muito previsível e, normalmente, o que acontece é quase sempre mau. Verdade seja dita, raras vezes se registam acontecimentos que indiciam novos tempos. Por mais que os ventos soprem. A Guiné-Bissau tornou-se como aquele mistério que pensamos saber e a perfeição que sabemos não conseguir. É este o mistério perfeito da realidade, o sonho sem amanhã, o desejo sem desperdício, a ideia de uma Nação, o coração de um povo. É verdade.
O ano de 2005 já cá canta. Estamos todos de parabéns. Este é o ano em que nós, os guineenses, devemos trocar a idade do armário em que nos vimos enfiado, e ultrapassar a barreira da puberdade. Ao guineense, é com a alma em sangue que peço: Pense. Confesse. Já nenhum de nós tem idade para andar de skate. É altura de trocar o T-1 por uma casa, reclamar uma camisa no lugar de uma T-shirt e, por tabela, exigir um Estado sério, credível, respeitado. Grande. Crescido. Como nós.
Pense. Como é que um país com trinta e um anos de independência, com tanta história de mestria e valentia; como é que este país que lutou pela sua independência e de mais quatro (!) países atirou a toalha ao chão? Este país é coisa pouca para alguém? Seja. Mas é nosso. Pode até ser uma coisa pouca, uma luz qualquer. Chega-nos. Deslumbra-nos. A Guiné-Bissau podia, hoje, ser um gigante entre gigantes mas nunca deixaram-na ter essa medida, esse sentido de proporção, a mínima mercê. E, no entanto, a Guiné-Bissau continua brilhante como se a noite não existisse. Do que nos vale uma Nação sem nacionalismos? Que tal é a sensação desta alma colectiva que se desalma diariamente; esta idade sem qualidade, este tempo dessincronizado com a nossa natureza, onde já não há herói, figura, exemplo, esperança que nos empolgue ou nos sirva?
Pense. A Guiné-Bissau é o país do universo africano que fala o português que, proporcionalmente, tem melhores e mais quadros nos organismos internacionais. E se não regressam é porque aqui tudo é muito previsível e, normalmente, o que acontece é quase sempre mau. Verdade seja dita, raras vezes se registam acontecimentos que indiciam novos tempos. Por mais que os ventos soprem. A Guiné-Bissau tornou-se como aquele mistério que pensamos saber e a perfeição que sabemos não conseguir. É este o mistério perfeito da realidade, o sonho sem amanhã, o desejo sem desperdício, a ideia de uma Nação, o coração de um povo. É verdade.
Confesse. A nossa geração – aquela que não está gasta – tem valores que importa preservar, e uma responsabilidade de proporções bíblicas, que é a de criar uma sociedade em que não se registe a exploração do homem pelo homem ou humilhantes discriminações em relação à mulher. A realidade actual do mundo impõe-nos outra reflexão, e outra intervenção. Um País é um País e é assim, País, que deveria ser. Por tudo isto, repito-me: encaro este ano de 2005 como uma praça de touros em que o forcado é o povo: o resultado da pega é normalmente imprevisível…
António José Aly Rodrigues da Silva
*Este artigo foi publicado no 'Diário de Bissau', em Fevereiro de 2005
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005
GUINÉ-BISSAU 2005/2010
Aos que me enviam mail's a perguntar se vou candidatar-me às eleições para Presidente da República, respondo com humildade:
Sim, vou candidatar-me.
Aproveito para deixar aos Guineenses - ela aplica-se mais a alguns candidatos a candidatos...-, esta frase para reflexão. Ela foi proferida por Abraham Lincoln (1809-1865), Presidente dos Estados Unidos da América entre 1861-1865:
António José Aly Rodrigues da Silva
domingo, 27 de fevereiro de 2005
Parece mentira, mas não é...
"Quando a verdade é substituída pelo silêncio, o silêncio é uma mentira".
Yevgeny Yevtushenko, poeta e dissidente soviético
sábado, 26 de fevereiro de 2005
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2005
Guiné-Bissau no seu melhor (I)
Até porque, quem lhe vendeu o X5 ainda tem estes dois...
Fotografia (c) AAS/2005
Guiné-Bissau no seu melhor (II)
Este é o carro que o deposto presidente KOUMBA YALÁ comprou por largos milhares de euros. Na Guiné-Bissau, em vez de se investigar, aplaude-se! Corrupção e ostentação, sem descaramento.
GUINÉ-BISSAU 2005/2010
Encaro este ano de 2005 como uma praça de touros em que o forcado é o povo: o resultado da pega é normalmente imprevisível…António Aly Silva
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