sábado, 20 de outubro de 2012
Give me 5
Austrália, Argentina, Coreia do Sul, Luxemburgo e Ruanda - são estes os cinco países que foram eleitos como novos membros não permanentes para o Conselho de Segurança das Nações Unidas. O único país eleito a causar alguma «estranheza» foi o Ruanda, pelo facto de ter atualmente um ministro da Defesa que é acusado por parte de um painel de especialistas da ONU de estar a comandar uma rebelião na República Democrática do Congo. Portugal é um dos membros do Conselho de Segurança do ONU, tendo sido eleito para o biénio 2011/2012. AAS
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
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EXPLUSÃO? 'Governo' tem já a carta a pedir 'substituição de Joseph Mutaboba'
O 'governo de transição' da Guiné-Bissau, soube o Ditadura do Consenso de fonte fidedigna, tem já uma carta escrita para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, pedindo a substituição do seu representante na Guiné-Bissau, o ruandês Joseph Mutaboba. Depois de o CEMGFA, António Indjai, ter acossado o homem-forte da UNIOGBIS, dizendo que se fosse governo "considerá-lo-ia personna non grata", o verniz estalou de vez. Todos ouvimos hoje - no meu caso com alguma incredulidade até - as declarações do 'ministro da presidência, Fernando Vaz quando instado pelos jornalistas sobre o 'destino' de Mutaboba.
Fernando Vaz não se coibiu de disparar, acusando Mutaboba de 'dificultar a Guiné-Bissau' mantendo-o no isolamento (o 'governo de transição' que saiu do golpe de 12 de abril obrigou a que a União Africana suspendesse o país da organização maior do continente, não é reconhecido, nem pela União Europeia nem pela ONU; tem dezenas de oficiais - generais e superiores - sob sanções das Nações Unidas, e arrisca-se a ver nomes de políticos sofrerem igual consequência). Depois, disse "não haver um prazo" em concreto para se enviar o 'desconvite'...
O que não se entende, atrapalhação incluida, é o seguinte: como pode o 'governo de transição' pedir a suspensão de quem quer que seja, no caso concreto de Joseph Mutaboba, se a ONU não reconhece sequer as autoridades impostas ao país por meia dúzia de países da sub-região, cada qual com o seu interesse, e com um ou dois a atrapalhar mais? Não engulo esta.
A meu ver - vale o que vale - o 'governo' devia enveredar pelo caminho da desdramatização, pois de cada vez que um seu membro fala, o cerco e o isolamento apertam-se, sufocando, não os membros do 'governo, mas a esmagadoria maioria do Povo guineense que vive pior a cada dia que passa. A diplomacia existe para isto mesmo! Para, em alturas destas, tentar furar o cerco, com pezinhos de lã, deitando água para a fervura e não atirando achas para uma fogueira já de si alta e em total descontrolo...
Joseph Mutaboba está na Guiné-Bissau ao abrigo da constituição da UNIOGBIS, por um governo eleito democraticamente e reconhecido internacionalmente. A UNIOGBIS está na Guiné-Bissau, mandatado pelo conselho de Segurança das Nações Unidas. Instalou-se no país no segundo semestre de 2009, e foi sendo renovado até hoje, pelo período de um ano. AAS
CRIME: Novos dados e outros tantos por esclarecer
O assassínio, à facada, de um cidadão português, há três dias em Bissau, assumiu agora novos contornos, deixando as coisas mais clara para a PJ. Mas permanece um mistério: Onde está a mulher, suspeita de ter cometido o crime? Agora o Ditadura do Consenso apurou que uma cidadã angolana - mulher do Luís Rijo - encontrava-se em Bissau à altura do seu assassinato, com a finalidade de o levar na proxima semana para Portugal: o Luis estava muito doente e debilitado. Foi, de resto, ela quem denunciou o assassinato à polícia. O corpo de Luis Rijo será trasladado na próxima madrugada. Agora, cabe à PJ separar o trigo do joio: foi passional? Não foi? E, sobretudo, quem matou? AAS
Novela
"Caro Aly, favor publicar esta minha contribuição.
Mais um episódio da novela
Meus irmãos, asistimos mais uma vez um dos episódios desta novela que a provocadoria da República esta a apresentar. Esta novela que, apesar de estar nos primeiros capitulos já dá para perceber qual é o fim. Triste, pois, os filmes só têm gosto quando estamos com expectativa de qual vai ser o fim e não o contrário.
Com a apresentação da queixa por parte dos advogados de Carlos Gomes júnior na promotoria de justiça do tribunal militar, eis que os motores foram aquecidos com vista a dar uma réplica. E foi, pois dois dias depois, o queixoso foi constituido suspeito pelo MP. É o que se diz em criuolo "I dau bu tornal". Afinal para quem advoga o MP? Para o Estado ou para o regime?
Se querem ouvir o homem, então permitam que as forças da CEDE(R)AO sejam substituidas por uma outra sob égide das nações unidas, podendo garantir a segurança não só ao regime, mas a todos quantos são filhos deste país. Aí sim se pode falar de verdadeira justiça.
Por que é que, até então o Injai não foi acusado por calunias injuriosas quando ao público afirmou que Bubo estava implicado na tentativa de golpe de Estado? Como o homem também é de armas e mais, então, estão agora a procurar formas de o amansar.
É povo Ka burro, kaba i panha pé.
Bolingo Cá"
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Português assassinado em Bissau
Um cidadão português, de nome Luis Rijo, e que residia em Bissau desde o mês de fevereiro, em casa de um cidadão espanhol, foi assassinado à facada, presumivelmente por uma cidadã guineense, namorada deste último, casa onde de resto o português residia. O cidadão espanhol encontrava-se, ao que tudo indica, ausente na altura do crime. Os contornos do crime ainda estão por esclarecer pois a presumível homicida ainda está a monte, procurada pela polícia Judiciária.
A embaixada de Portugal em Bissau, ao que apurou o Ditadura do Consenso, está a acompanhar o caso. AAS
Reabilitação de Bubo Na Tchuto para reduzir tensões nas FA
1 . O Alm Bubo Na Tchuto está em vias de retomar o cargo de CEM da Marinha (agora exibindo nas insígnias 3 estrelas, em lugar de apenas 2). A medida, objecto de sucessivas reuniões nos últimos dias, nalgumas das quais o próprio participou, é relacionada com a necessidade de esvaziar tensões internas (AM 701) nas FA.
O reavivamento recente de um antigo ambiente de disputas e desconfianças entre o actual CEMG, Gen António Indjai, e o Alm B Na Tchuto foi apontado como um dos principais focos de tensões – que com o regresso deste ao cargo de CEM da Marinha se considera poder dissipar.
Episódios considerados ilustrrativos das sinuosas relações entre ambos:
- Em Ago.2008, A Indjai, então T/Cor, comandante do Batalão de Mansoa, é um dos militares que acusa o então Comodoro B Na Tchuto, CEM da Marinha, de implicação numa conspiração contra o então Presidente Nino Vieira (por efeito do que abandona o país e se refugia na Gâmbia).
- Cai um ano depois (a seguir ao assassinato do ex-CEMG, Gen Tagme Na Waie), B Na Tchuto regressa clandestinamente a Bissau e refugia-se no escritório da ONU, de onde foi retirado, 01.Abr.2010, sob protecção de militares às ordens de A Indjai – que nesse dia se havia amotinado e derrubado o então CEMG, Alm Zamora Induta; A Indjai terá então, intencionalmente, procurado cativar B Na Tchuto, tendo em conta a conhecida antipatia deste por Z Induta.
- B Na Tchuto, ilibado pela Justiça Militar, retoma entretanto o cargo de CEM da Marinha (sob seu comando directo continua uma força de 300 Fuzileiros). Em Dez.2011 foi, porém, novamente afastado e detido por A Indjai, sob acusação de estar a preparar uma intentona contra o Governo de então, de Carlos Gomes Jr; ficou preso, em Mansoa, até há ca 2 meses.
Em Set o CEMG pôs em marcha um plano de promoções nas FA que contemplaria chefes e comandantes militares. A medida foi protelada em razão de resistências internas baseadas em argumentos como o que seria necessário resolver “o problema de B na Tchuto”; a sua reabilitação plena é, por isso, embaraçosa para A Indjai.
2 . O facto de ambos terem a categoria de figuras referenciais das FA, embora B Na Tchuto se considere superior a A Indjai, e de também terem origem étnica comum (balanta) faz com que as desavenças e rivalidades entre si tenham projecção no meio militar, no seu todo, e também na sua tribo/base étnica.
A reabilitação de B Na Tchuto como CEM da Marinha (paralelamente, A Indjai passará a ostentar uma quarta estrela de general), foi aventada e encorajada por um “conselho” de dignitários balantas com influência nas FA, entre os quais predomina Kumba Yalá, secundado por Artur Sanhá e por figuras do PRS, partido étnico-tribal.
O “leitmotiv” do “conselho” consiste em preservar o chamado “poder balanta”, especialmente presente nas FA. A antiga autoridade de K Yalá como “principal chefe
balanta” tem vindo a perder fulgor nos últimos anos, em especial à escala da etnia balanta, mas ainda goza de ascendente apreciável em meios militares.
Há cerca de 5 dias, Sola N’Quilim, antigo dirigente e lider parlamentar do PRS e membro de um dos governos de K Yalá, referiu-se desprimorosamente a este, tratando-o em público (entrevista a um jornal de Bissau), como “violento” e movido por consciência e instintos tribais.
3 . Meios com capacidade adequada para acompanhar o “inside” da situação político-militar sustentam que as tensões nas FA têm, além desta, outras causas, incluindo algumas relacionadas com a presente situação política (e face às quais um aparente apaziguamento A Indjai/B Na Tchuto tem limitados efeitos amenizadores).
Por ex, está identificada uma corrente interna nas FA, descrita como “básica”, que defende ostensivamente a substituição do actual Presidente de transição, Serifo Namadjo, por K Yalá; outra, mais polida, considera prioritária uma reposição da legalidade institucional nas FA para salvaguarda do seu futuro.
Os adversários de S Namadjo agitaram-se por efeito do encontro que o mesmo manteve em Nova Iorque com Raimundo Pereira. Também contrariaram, inclusive em público, declarações do mesmo segundo as quais o PR e o PM depostos pelo golpe de Estado de 12.Abr poderiam regressar ao país.
A mais recente das reuniões consideradas de “alto nível” que nos últimos dias têm tido lugar em Bissau, 13.Out, juntou S Namadjo e os militares, incluindo alguns sem funções de chefia. Não foi apurado, em concreto, de qual das partes partiu a iniciativa da reunião.
O contingente senegalês da força da CEDEAO estacionada em Bissau, ECOMIB, nominalmente constituído por uma companhia de engenharia e uma equipa médica, também é objecto de rumores fomentadores de mal estar nas FA. Considera-se que o contingente oculta um braço da “renseignement militaire” e outro de operações.
De acordo com os referidos rumores, o intuito do Senegal é preparar operações contra o movimento separatista do Casamansa, MFDC. Contará, para tal, com a cumplicidade dos chefes militares guineenses. As autoridades militares senegalesas consideram uma faixa N da Guiné-Bissau como “base de refúgio” da guerrilha do MFDC.
A má reputação que os chefes e comandantes militares guineenses têm entre as restantes camadas de oficiais, também decorre da ideia de que os mesmos tiram “proveitos pessoais” de préstimos a que sujeitam as FA (ou parte delas), dos quais fazem parte compromissos informais como os que se julgam existirem com o Senegal. AM
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