segunda-feira, 18 de maio de 2015
CUIDADO, MUITO CUIDADO
"Logo depois da agressão, fui à polícia fazer queixa. Fui fotografado, e foi-me passada uma guia médica. No banco de socorros do hospital Simão Mendes, enquanto aguardava a minha vez, pude testemunhar a falência total de que padece esse grande hospital, frequentemente chamado de "referência".
Tratado, regresso à polícia e apresento o relatório do médico. Fui ouvido e...foi-me dito simplesmente "pode ir embora que na 2ª feira tratamos do resto." Estupefacto, protestei. "Ir embora? Como assim? E a pessoa que me agrediu? Porque não vão buscá-lo para ser ouvido?" Consegui notar o nervosismo no meu interlocutor, apanhado em falso.
Caros amigos,
Se isto tiver que rebentar por causa daquilo que aconteceu, então que rebente e com estrondo. Uma coisa é certa, se acontecer alguma coisa a alguém vou esperar para ver quem virá deter-me para o que quer que seja. Eu estou pronto.
Da polícia, da parte de quem me ouviu, só quero um resposta:
1 - Quem deu a ordem para que o Alípio Silva não fosse detido? Quem?! Não descansarei...Será a mesma pessoa, autoridade/governante, que há uns anos atrás mandou que fosse "abatido" caso resistisse à detenção no problema que tive na embaixada da Gâmbia?? Ah...
Se este país quer continuar a funcionar na anarquia, com pessoas a fazerem justiça pelas próprias mãos, então entro no jogo. Não tenho medo. A pessoa que me agrediu cobardemente (com a mulher a insultar-me, a chamar-me todos os nomes) foi simplesmente protegido por alguém - e eu vou saber QUEM deu ordens para isso. Mais: se morrer hoje, ou amanhã, ou depois no meu País, então terei morrido feliz. Não abandono esta terra nunca mais! Não, não e não, porra!
Se o Alípio Dias (Tchinho Conhé), o 'advogado' e ex-bêbado, não for detido HOJE para ser ouvido, alguém - que não a polícia - tratará do resto. E quero ver depois o que acontecerá. António Aly Silva
P.S.: Vi com os meus olhos enfermeiras, impotentes, a entrar no banco de socorros para pedir "un bokadinho" disto ou daquilo, prontamente dispensado em tampas de garrafinhas de medicamentos. "Não temos nada", diziam alguns, escancarando as gavetas uma por uma perante a minha incredulidade. Paguei 5.000 Fcfa (perto de 9€) no hospital...AAS"