sábado, 30 de maio de 2015

Mantenhas


"Aly,

Acabei de ler, desculpe saborear o teu manual Guineense para /TURISTAS KA BO BIM LI... E, só posso dizer que sem ti, isso jamais seria a mesma coisa.

Nunca vi tanta mistura de sabedoria, maluquice, frontalidade, mutchacarandadi... Sim Aly, tu és o que o Espanhol tradicional chama de "MUCHA CARA".

Poderão, eventualmente, dar-te porrada da boa, mas uma coisa é certa, nunca te vão matar porque precisam de ti ai para sentirem que são GENTE.

N. S."

Manual do Guineense para totós


Orange Vs ARN - contra nós!

Uso a internet 3G da Orange há sensivelmente um mês, e já gastei - pasmem-se - perto de 250€ em carregamentos (a Orange, mais do que ninguém, poderá confirmá-lo). Há dois dias que a 3G mais parece 10kbs...Abrir uma página leva uma eternidade.

Agora pergunto: alguém se rala? Sim, eu, pois claro! Mas alguém se mexe? Não, isso é outra história. A Autoridade Reguladora Nacional (ARN, um nome pomposo sem dúvida) é completamente ineficiente. Estão mais preocupados em longos e poeirentos passeios, o Toyota corcunda cheio delas.

- Sai um saco de carvão para a comadre e duas caixas das boas e loirinhas, para a casa três. De qualquer maneira dona kassa na dal um cabaz di fidjus! É garantido. Está escrito na pedra. Quem controla mesmo a Orange? E a ARN, alguém a fiscaliza?

Há umas coisas, pequenininhas, que precisamos saber sobre o guineense. A partir daqui, talvez passemos a entender-nos melhor
(isto não é garantido, de todo.)

O guineense comum é um fura-vidas. Não tem medo do Estado: desafia-o mesmo, leva-o ao limite do humanamente suportável; gosta de andar no meio da estrada, mesmo nos locais onde existem passeios, e dali só sai ou com uma grande buzinadela ou com um grito daqueles a mandá-lo andar no passeio, ainda que com outros modos...

O guineense não tem modos. Para ele, é sim ou sopas. Assim que entra num café espalha logo os três telefones de gama alta. E assim que recebe uma chamada grita "ministro i kuma?", "doc, kê ku tem?, anta rei bai dja? Estradas tudo fitcha, n'ka pudi tchiga praça. Ma si bim iabri n'na lokalizau." De seguida, escarra e cospe no meio das pessoas, ou solta um arroto sibilino.

O guineense é destemido, mas é ainda mais um cobarde. Pode mijar mesmo ao lado da mesa do café onde estamos sentados e ainda encarar-nos com um sorriso daqueles. Gosta de assoar com com a mão, e de limpar depois a porcaria nas calças (isto quando não tem à mão uma parede, um muro, uma árvore, um carro por perto).

O guineense foi preparado para se tornar assim, eu mesmo cheguei a pensar dessa maneira. Mas assim que a moeda caiu na ranhura, bingo:

que raio, podemos ser pobres mas não temos de ser porcos!

Característica do guineense enquanto condutor na via pública: A maioria das pessoas que conduzem nas nossas estradas são: ou analfabetas ou semi-analfabetas. Não usam os piscas, adoram buzinar (os taxistas até buzinam para conseguirem os clientes, o que causa uma poluição sonora insuportável).

Adoram andar em relanti, com as colunas a debitarem sons indecifráveis, em altos decibéis. Mas a coisa que gostam mais de usar são os intermitentes (aqui chamam 'emergência'). Tornam-se nos donos das estradas e, pior do que isso, desenvolvem instintos primitivos. Advertência: da próxima vez que vir um veículo com os quatro piscas ligados a vir na sua direcção, suicide-se logo...

Voltando à Orange, que é como quem diz ARN, desejo que ardam no inferno e que desapareçam tão rápido quanto chegaram ao nosso país! AAS

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Tem Rei, tem Presidente...




...e tem o 'Grande Líder'!

Quando a ignorância é felicidade


"Aly,

Invade-me uma enorme raiva de cada vez que vejo estes blufos de m*****, analfabetos, gerados, ou melhor, procriados para ser mais correcto, no tempo da "civilização de camisa", a tentarem corrigir-te.

A ignorância é a melhor garantia de felicidade que um ser humano pode ter, estes patetas alegres vão morrer felizes, como não sabem escrever, muito dificilmente saberão distinguir erros ortográficos, de erros ou lapsos na edição que acontecem em certas situações especificas e neste caso qualquer pessoa inteligente olha para o teclado e percebe que as letras "m" e "n" estão um ao lado do outro, isso facilita estas gralhas.

Estes bajuladores do [.....] vivem difamando personalidades e caluniando pessoas, mas se há justiça divina, um dia vamos vê-los a comer o pão que o diabo amassou.

Desculpem o mau jeito, mas já não suporto estes gajos que todos sabemos quem são, mas vivem na ilusão do anonimato apenas por serem cobardes, para atirarem pedras e esconderem as mãos. Tu és simplesmente o Aly Silva e ponto final."

MIGUEL TROVOADA ACORDA FANTASMAS: "Sem desenvolvimento, a instabilidade voltará a instalar-se na Guiné-Bissau"


Por João Manuel Rocha
Fonte: Público
29/05/2015

Miguel Trovoada, representante do secretário-geral das Nações Unidas, diz que o país está calmo e “há sinais de que as coisas começam a funcionar”.

A Guiné-Bissau está a dar passos importantes para deixar para trás anos de golpes de Estado e violência política. Mas sem meios o Governo “não poderá ir muito longe”. É o que pensa Miguel Trovoada, que sucedeu a Ramos-Horta como representante do secretário-geral das Nações Unidas.

Antigo primeiro-ministro e Presidente de São Tomé e Príncipe, Trovoada, 78 anos, considera positivos os resultados da mesa-redonda com os doadores em que, em Março, em Bruxelas, foram prometidos mil milhões de euros a um país que no último ano retomou o caminho da democracia. Entende que “não há qualquer ameaça iminente de golpe de Estado”, mas alerta que “se não houver desenvolvimento a instabilidade volta a instalar-se”.

- Quando foi nomeado disse que a sua principal tarefa seria contribuir para a “consolidação das instituições democráticas” da Guiné. Essa consolidação está a ser feita?

Acho que sim. As actuais instituições foram constituídas com base nas eleições de há um ano. Funcionam regularmente. O Governo dispõe da legitimidade mais ampla possível na medida em que tem a participação de todos os partidos parlamentares, não tem havido perturbações.

- A Guiné de hoje funciona melhor do que aquela que encontrou há nove meses?

A nível institucional funciona, as reformas estão em curso, o país está calmo. Em termos de funcionamento de serviços, há uma melhoria no fornecimento de água, de energia, vejo que as ruas da capital estão a ser reparadas. São sinais de que as coisas começam a funcionar. A Guiné dá a sensação de ter entrado num processo dinâmico. A realização da mesa-redonda em Bruxelas, a 25 de Março, veio trazer um novo impulso. As pessoas pensam que agora há instrumentos para fazer avançar o processo de estabilização, de normalização da vida política e económica.

- O que é necessário para que não haja um retrocesso?

O fundamental é que o Governo funcione. Quando falo de Governo refiro-me ao conjunto de instituições de governação, Assembleia, executivo, Presidente, tribunais. Durante muitos anos de conturbações houve uma estagnação e em alguns casos retrocesso. O Governo tem uma ampla legitimidade mas não dispõe de meios. A mesa-redonda foi um sucesso, houve grande mobilização interna, todas as forças vivas da nação participaram; a comunidade internacional respondeu de forma maciça, participaram 70 países, instituições; e o sector privado também esteve representado. Há confiança neste Governo, nestas instituições. Agora o que é preciso é o Governo gerir as expectativas e os parceiros concretizarem as promessas.

- A fase de golpes e assassinatos políticos está definitivamente ultrapassada?

É sempre difícil dizer que está definitivamente ultrapassada porque algumas dinâmicas político-militares continuam. O que posso dizer é que não há aquela ameaça iminente de uma perturbação do tipo golpe de Estado. As reformas começaram. Há várias questões que se prendem com o processo de reformas: fundo de pensões, reconversão dos militares, redimensionamento de efectivos. Tudo isso exige meios. Se o Governo não dispuser de meios não poderá ir muito longe. Há vontade de fazer, há passos importantes que começaram a ser dados, agora é necessário que o Governo tenha meios para prosseguir. A estabilidade é fundamental para o desenvolvimento mas se não houver desenvolvimento a instabilidade volta a instalar-se.

- Falou do clima de estabilidade e da composição alargada do Governo, que são aspectos importantes. Do seu ponto de visto o diálogo e a reconciliação estão a ser feitos?

Sim. Vai haver uma cerimónia de lançamento do diálogo nacional. Fomos solicitados e manifestámos disponibilidade das Nações Unidas para apoiar esse processo. A comissão de diálogo nacional foi criada. Vamos apoiar e esperamos que daí resulte uma melhoria do relacionamento institucional e do clima social.

- Não há o risco de se reavivarem feridas que ainda não sararam? Não houve julgamentos.

O diálogo poderá contribuir para uma resposta a essa questão. Está-se a referir à impunidade. Está-se a referir a uma eventual amnistia. São temas que estão no ar. Eu creio que ninguém é apologista da impunidade. Porque é o maior dos estímulos à criminalidade. Hoje, no estádio actual da Guiné-Bissau, estou convencido que as condições não estão ainda reunidas para que se possa avançar com margem de sucesso no apuramento das responsabilidades e na punição de culpados.

- Os eventuais arguidos têm ainda força para impedir julgamentos?

Enquanto o sistema judicial não estiver suficientemente reforçado é muito difícil obter resultados em termos de Justiça. Isto em qualquer lugar. E a Guiné-Bissau conhece ainda alguma fragilidade nesse aspecto. Tenho perguntado aos parceiros bilaterais: O que é que pretendemos, afinal? Se pusermos muita pressão sobre as entidades, que têm mil e uma preocupações, para que julguem e prendam, isso será em benefício de quem? É preciso não confundir velocidade com precipitação. Temos de entender a situação de determinados países. Não se faz tudo de uma forma mecânica ou uniforme. Há situações concretas e é preciso entender isso. Aqueles que exercem pressões muitas vezes exercem-nas segundo um critério de geometria variável. Há violações em determinados países de que fingem não saber quando estão em causas os seus próprios interesses. Mas para outros casos há rigor. O problema para mim é saber se há vontade política das actuais autoridades.

- E há?

Na minha perspectiva há. Querem resolver os problemas. Mas é preciso dar-lhes tempo, é preciso dar-lhes meios. Vamos apoiá-las. Falava-se muito do general [António] Indjai [chefe do Estado Maior e líder do golpe de 2012], [que] era o papão. Foi removido e está tranquilo! Não temos indicações de que haja efervescência por causa disso. Outras altas patentes estão a ser mudadas. Há uma dinâmica que se está a instalar, que devemos apoiar, em vez de estarmos sempre de pé atrás. Se tivermos essa posição não se fará nada. E é muito mais oneroso o custo da instabilidade do que os sacrifícios para manter a estabilidade.

Falou dos militares. A reforma do sector de defesa é sempre referida como a chave para a estabilização, o que exige meios. Parte dos meios garantidos na conferência de doadores de Bruxelas são para isso. O que está a ser feito?

- Quando falo da reforma do sector da defesa e da segurança acrescento imediatamente a Justiça. Acho que as duas estão ligadas. Houve mudança das chefias. O chefe do Estado Maior foi removido. Há um pacote de sanções no plano internacional contra determinadas entidades e o Governo, de uma forma muito prudente, adoptou na substituição de altas patentes um critério de base – quem está sob sanção não é passível de promoção ou mesmo manutenção em certos casos. Houve um decreto já promulgado que contempla a criação de um fundo de pensões. É preciso atender às pessoas que saem, o que vão fazer. Há uma lista, fala-se em cerca de 500 nomes, os primeiros que irão para a reforma. Há passos que estão a ser dados. Em Bruxelas houve promessas de apoio para o fundo de pensões, sem o qual não se pode começar a fazer reforma. Há parceiros que têm estado a intervir na área da defesa e segurança. Há a CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental] que tem uma força na Guiné, que participa activamente na reforma do sector. Tudo isso está em marcha. Por isso é necessário que haja meios para suportar a reforma.

- Desta vez a reforma está marcha? Digo desta vez porque foi sendo anunciada ao longo dos anos.

O mote fundamental da mesa-redonda de Bruxelas era Terra Ranca, quer dizer que o país está a arrancar. Há esse sentimento. Se não houver fenómenos que perturbem a serenidade que se vive hoje, estou convencido de que estamos no bom caminho.

Há a imagem de marca negativa do narcotráfico que se colou à Guiné. Como está a ser encarado o problema?

- Uma das narrativas ligadas à Guiné-Bissau é o narcotráfico. A Guiné nunca foi um narcoestado. Continua-se a falar em droga, droga, droga. É das tais coisas que têm vida longa.

- Então como descreve a situação?

Neste momento não existem casos notórios, inquietantes, de tráfico. Há um ou outro mas não é o tal fenómeno de que se fala. Porquê? Há acções no plano interno mas também há uma sinergia regional e para além disso. Há uma acção conjugada. Assim como há uma cadeia do crime também há uma cadeia de combate ao crime. A Guiné-Bissau não é país de consumo, é de trânsito. O caso mais falado foi o do contra-almirante Bubo Na Tchuto, que foi preso, condenado e está a cumprir pena nos EUA. Tudo isso fez com que alguma rede que existia na Guiné tenha ficado fragilizada e hoje não se manifesta. Mas é preciso estar atento, continuar a desenvolver mecanismos de vigilância e repressão.

- O que exige meios que o Estado não tem.

Ora! Estamos num ciclo vicioso. É preciso romper o ciclo. Não podemos dar garantias de que problemas com a droga não possam existir ou conhecer alguns picos. É necessário não baixar os braços, não diminuir a vigilância. E mais uma vez a Justiça é fundamental.

A missão das Nações Unidas na Guiné-Bissau data do final dos anos 90. Um dia chegará ao fim. Acha que esse dia está próximo ou ainda vem longe?

- A vertente política desta missão tem um mandato que vai até Fevereiro de 2016. O que vai acontecer depois não lhe posso dizer. Esta missão, a UNIOGBIS, é uma missão integrada: tem uma vertente política, de apoio às reformas de que estivemos a falar, e uma vertente de desenvolvimento. Esta julgo que irá continuar. Agora a área política depende da evolução da situação.

Veio a Portugal para uma homenagem da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) aos antigos membros da Casa dos Estudantes do Império. Como foi a sua vivência desse tempo, em que medida contribuiu para a sua formação?

- A Casa dos Estudantes do Império, onde estive de 1954 a 1960, foi projectada pelo regime para enquadramento e formatação das elites africanas, para depois executarem a política colonial. Mas muitas vezes o ‘tiro sai pela culatra’. E foi o caso. As situações de repressão nos nossos países, a luta das forças democráticas de Portugal, a evolução nos países vizinhos dos nossos, tudo fez com que em Lisboa começássemos a reflectir. Havia muita coisa que fazia trabalhar as nossas mentes. Tudo isso criou em nós o sentimento de que era preciso fazer alguma coisa. A política assimilacionista era um mito. A unidade da nação portuguesa era outro mito. Era necessário que as identidades nacionais pudessem exprimir-se, reforçar-se. [Criou-se] o sentimento de que a mudança teria de vir da luta pela independência.

Essa vivência continuou em Conacri, onde fomos quase todos parar. Costumo fazer uma ligação histórica entre tudo isso quando vejo as consequências da Casa dos Estudantes do Império. Criou-se a CONCP [Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas], em 1961, em Casablanca. Nessa organização, na direcção dos partidos, encontramos ex-estudantes da Casa. Mais tarde, os partidos da CONCP assumiram a liderança dos [novos] estados [africanos], com excepção de Moçambique. Estudantes da Casa estiveram nos movimentos de libertação e nas estruturas que se seguiram, a CONCP, os PALOP [Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa] e a própria CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa]. Tudo isto tem uma raiz, que vem da Casa dos Estudantes do Império. Esse aspecto não é suficientemente posto em evidência mas para mim é fundamental.

Saklatistas: E agora?




"Uma país irmão" (sic)? Bô ba kumé merda bô? Isto não é um erro de ortografia não (o m está longe do a): é a burrice no seu melhor! Vocês não distinguem um preto de um cor-de-rosa! AAS

A diferença entre um erro de DACTILOGRAFIA e vários de ORTOGRAFIA


Este é o chamado erro de dactilografia:



(como muitas vezes edito a partir do telemóvel, com teclas muito pequenas, acontece e mais ainda quando duas letras estão lado a lado, casos das letras 'm' e 'n'. Não foi a primeira vez e nem será a última.) Mas como um burro permanecerá sempre um burro... 'Saklatistas', vão aprendendo porque eu não duro para sempre...AAS

O Rei chegou...



...beijou o nosso Presidente, José Mário Vaz e esteve em amena cavaqueira com o presidente da ANP, Cipriano Cassamá

PROTESTO REAL: DC não vai cobrir a visita real




Cobertura da visita real: Infelizmente, não consegui obter um livre trânsito para fazer o meu trabalho - circular de carro. Deram-me uma credencial de imprensa e...um convite para almoçar/jantar com o rei - eu nem sei. Escolhi ficar em casa e vou ver o filme "Casablanca". Bem-vindo à Guiné-Bissau, Sua Majestade Rei Mohammed VI. AAS

BAD: Hora H



Força, Cristina Duarte!

VISITA REAL: O Rei Mohammed VI chega hoje à tarde a Bissau


O rei Mohamed VI de Marrocos inicia hoje uma visita oficial de três dias à Guiné-Bissau, a convite do Presidente guineense, José Mário Vaz. Mohamed VI, que vem a Bissau acompanhado por uma delegação de 500 pessoas, irá assinar cerca de 20 acordos de cooperação nas áreas da educação, saúde, comércio, turismo, pesca e sector privado.

O monarca marroquino vai ficar instalado no palácio da República guineense, no centro de Bissau, cujos aposentos foram desocupados por estes dias pelo chefe de Estado da Guiné-Bissau. José Mário Vaz mudou-se para a residência de hóspedes, na chamada Casa da Pedra na antiga presidência.

Em preparação da visita do rei dezenas de elementos marroquinos, do corpo de segurança, jornalistas e uma equipa medica, encontram-se desde há dias em Bissau, instalados em tendas gigantes nas traseiras da mesquita central da capital guineense.

A equipa médica marroquina começou na segunda-feira a dar consultas gratuitas a cidadãos guineenses. A visita de Mohamed VI estava inicialmente prevista para ter início quarta-feira, mas foi adiada 24 horas por razões de agenda do monarca marroquino, segundo disse à Lusa o porta-voz da Presidência guineense, Fernando Mendonça.

No essencial, todo o programa de visita será mantido, devendo o soberano marroquino ser condecorado pelo Presidente guineense com a mais alta distinção do Estado da Guiné-Bissau: a medalha Amílcar Cabral. Lusa

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Ex-ministro brasileiro considera ajuda a Guiné-Bissau "grande responsabilidade"


O embaixador brasileiro e ex-ministro brasileiro das Relações Exteriores e da Defesa Celso Amorim afirmou na terça-feira à noite que a grande responsabilidade do Brasil em África é a ajuda à Guiné-Bissau. "Se tivesse que singularizar uma, na África, [que é a] Guiné-Bissau. O Brasil tem de ajudar a Guiné-Bissau a se reerguer e a resolver os problemas", disse Amorim a jornalistas, após uma conferência sobre as relações Brasil-África, promovida pelo Instituto Lula.

Amorim opinou que seria uma vergonha para o Brasil nada fazer perante eventuais problemas, como a existência de grupos extremistas ou uma epidemia de Ébola, atingirem o país. "Deus nos livre esse problema, do Boko Haram, ou o problema do Ebola chegarem à Guiné-Bissau e o Brasil não fazer nada, vai ser uma vergonha porque o país não vai conseguir sobreviver", disse.

Questionado sobre um possível papel do Brasil como mediador para a África, o ex-ministro realçou que, no caso do Boko Haram, não acredita que o país "tenha necessariamente algo para ensinar à Nigéria", mas que, caso a Nigéria solicite o Brasil deve ajudar.

Celso Amorim, conhecido por promover uma política externa de aproximação entre Brasil e África, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, negou-se a comentar a atual gestão da política externa brasileira, e, após ser questionado, não respondeu se acha que houve retrocesso nesse relacionamento com os países africanos. Lusa

'Apartir' pedra todos os dias, e a contar tostões...


Progressistas di manda boka:



'Apartir'?, 'mais' devido?!

BÓNUS (Oferta da ORANGE, para ler rápido antes que acabe...): Cenário escolhido pela TGB...ah, nô terra! Mediocridadi passanta:

CPLP: Ministros da Defesa solidários com a Guiné-Bissau


Os ministros da defesa da CPLP, reunidos na sua 16ª Sessão Ordinária, na República de São Tomé e Príncipe, manifestaram-se solidários com o momento de estabilidade que a Guiné-Bissau vive e apoiam as medidas que o Governo local vem adoptando com vista a restabelecer a normalidade.

A informação foi prestada à imprensa pelo ministro da Defesa Nacional, João Lourenço, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, quando fazia o balanço do encontro realizado nos dias 25 e 26 deste mês. “Os ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa estão solidários com a Guiné-Bissau e apoiam todas as medidas que o Governo vem tomando no sentido de trazer de volta a normalidade constitucional naquele país”, garantiu.

De acordo com o ministro, esta reunião serviu para abordar a situação política militar que os países do Golfo da Guiné vivem, nomeadamente a situação da segurança marítima e ameaça do terrorismo internacional. Esta 16ª reunião dos ministros da Defesa da CPLP (Organismo fundado a 17 Julho de 1996), contou com a participação do país anfitrião (São Tomé e Príncipe), Angola,Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, Brasil e Timor Leste.

Nega ao país que os viu nascer


Pelé e Abel Camará, jogadores do Belenenses, comunicaram à Federação da Guiné-Bissau a indisponibilidade para representar a seleção treinada pelo português Paulo Torres, que defronta no dia 13 de junho a Zâmbia, na qualificação para a Taça das Nações Africanas.

BAD: Guiné-Bissau cresce 4% mas desafios são enormes


A Guiné-Bissau vai crescer quase 4% este ano, mas o país continua a enfrentar enormes desafios em termos de governação e da capacidade para gerir as finanças, segundo o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).

"Com uma taxa de crescimento estimada em 2,6% em 2014 e projetada para os 3,9% este ano, a retoma económica está a continuar mas continua fortemente dependente no clima sociopolítico, no desempenho do setor do caju e na ausência de contágio do Ébola pelos países vizinhos", escrevem os peritos do Banco no relatório 'Perspetivas económicas em África 2015' (African Economic Outlook, no original em inglês).

De acordo com o texto, divulgado hoje pelo BAD na sua 50.ª reunião na capital da Costa do Marfim, Abidjan, a normalização social e política na Guiné-Bissau permitiu às equipas técnicas e financeiras dos parceiros internacionais voltarem ao país e melhorarem o sistema de cobrança de impostos, "embora a capacidade do Estado para gerir a folha de despesas, melhorar a cobrança de impostos e alargar a base contributiva continuem a ser fatores determinantes na recuperação económica a médio prazo".

Por outro lado, criticam os peritos, "a situação social e humana está a piorar e a assistência social falha no objetivo por causa da fraqueza dos recursos públicos". As economias africanas deverão abrandar o crescimento, este ano, para 4,5% e poderão acelerar para 5% no próximo ano, prevê o BAD.

"Apesar da crise financeira global, as economias africanas crescerão 4,5% em 2015 e poderão atingir 5% em 2016, ultrapassando a maioria das regiões e convergindo com as atuais taxas de crescimento na Ásia; no entanto, a queda dos preços do petróleo e das matérias-primas, as consequências do surto de Ébola na África Ocidental e as incertezas políticas internas poderão atrasar o esperado retorno a níveis de crescimento similares aos verificados antes de 2008", lê-se no African Economic Outlook.

O documento prevê que a população africana triplique até 2050, argumentando que, por isso, "a modernização das economias locais será crucial para aumentar a competitividade do continente e melhorar as condições de vida da sua população". Lusa

Camiões TIR: Piores do que as armas...



Aconteceu hoje, junto à embaixada de Cuba. Té na dia...

CCIAS: Trabalhadores felicitam Braima Camara


"Senhor Presidente da CCIAS»,

TOMAMOS conhecimento da expressiva votação nas Eleições Gerais de
novos Órgãos Sociais da CCIAS, do dia 10 de Maio de 2015 que ditou a
reeleição de Vossa Excelência como Presidente da CCIAS, para o Mandato
de 2015 a 2020, pedimos-lhe que aceite, em nome de todos os
trabalhadores, as mais calorosas felicitações e os votos do maior
sucesso no exercício do novo mandato que lhe foi confiado.

Num tempo de importantes e difíceis desafios que tornam ainda mais
evidentes as vantagens do processo de consolidação do Sector Privado
guineense, a determinação de que Vossa Excelência tem dado exemplo à
frente da CCIAS, representante do Sector Privado e que esta reeleição
justamente reconhece é garantia do empenho necessário para dar
resposta às legítimas expectativas e anseios dos associados, da classe
empresarial e de todo o sector privado guineense.

Reiteramos a Vossa Excelência as nossas calorosas felicitações,
pedindo-lhe que aceite os protestos da nossa mais elevada consideração
e estima pessoal.

Pelos Trabalhadores

TAVARES, José
Secretario Geral/CCIAS
"

OPINIÃO: Inovação Disruptiva no Enpreendedorismo


"Com um sector primário débil, não industrializado, até mesmo artesanal em algumas das suas disposições, um sector empresarial descapitalizados, com o país fora dos radares dos investidores internacionais devido a uma série de fatores que concorrem entre si a saber: Justiça ineficiente, infraestruturas básicas precárias, deficientes ou degradadas, para citar apenas as mais gritantes. O empreendedor guineense depara-se incrementalmente com um elevado custo de contexto não apenas no concernente ao acesso ao capital e fatores de produção.

A Guiné-Bissau agrega assim um conjunto de condições suscetíveis de potenciar o surgimento de pequenos projetos de Inovação Disruptiva, se conseguir fazer emergir na sociedade percursores deste novo conceito, atores que se proponham a liderar uma mudança de mentalidades colocando o foco na inovação aliada a capacidade para promover processos disruptivos.

Com recurso a alguma simplificação e uma abordagem eventualmente redutora, pode-se retratar a Inovação Disruptiva como:

Um processo que trabalha sobre uma oferta – produto ou serviço – já existentes, adotando uma abordagem assimétrica para dar uma perspetiva diferente com vista o ROMPIMENTO ou a DERIVAÇÃO do seu DNA originário, abrindo espaço com capacidade para acomodar uma nova oferta de rotura que por norma privilegia ou evidencia ganhos de eficiência, redução de custo ou simplificação da oferta em si, por vezes culminando com a substituição ou descontinuação da oferta originária.

O “detalhe” de se partir de uma oferta já existente é de suprema relevância na conjuntura nacional de certa forma adversa a atração de investidores externos e ao surgimento de novas empresas, produtos e serviços.

Esta nova trend, por norma incorpora no seu roadmap as seguintes etapas que não esgotam as ações conducentes a uma materialização bem-sucedida, mas que podem sugerir caminhos adequados a realidade guineense:
➢ Identificação dos “gatilhos” nomeadamente tecnológicos, GAP’s de mercado e de ofertas, que podem desencadear o processo. Como exemplo: Serviço de internet e fornecimento de energia elétrica, dois elementos determinantes da matriz económica com impacto na economia digital e real respetivamente, que atuam como fatores condicionantes.

➢ Conformável conhecimento das operações correntes, bem como do portefólio de produtos de serviços.
➢ Definição de uma estratégia de crescimento.
➢ Identificação de espaços que podem ser atacados pela organização, através de:
• Transferências adjacentes, isto é, novos mercados, não só geográfico, como novos públicos-alvo das ofertas atuais;
• Identificação de ofertas acima das expectativas dos consumidores e cidadãos em geral, com vista ao reajustamento.
• Novas iniciativas geradoras de crescimento. E é aqui que entra a atividade da INOVAÇÃO, e onde se recomenda a efetivação de projetos de Inovação Disruptiva.

Como em qualquer proposta de inovação, fala-se de expetativas, não há certezas absolutas, é preciso estudar e estimar o potencial e a capacidade de penetração.

A principal adversidade com que os pioneiros desta iniciativa se poderão deparar é a chocante ausência de cultura organizacional prevalecente nas entidades nacionais onde é lugar-comum um player de peso não dispor de ferramentas elementares como o planeamento estratégico e/ou a estratégia de crescimento, assim como a persistente resistência a mudança.

Os que tiverem a ousadia de aceitar o repto, e avançarem para desbravar o caminho, poderão contar com algumas fermentas de suporte ou técnicas já existentes, sobejamente divulgadas e utilizadas na gestão e administração de organizações.

Um pouco de pesquisa poderá levar igualmente a seleção da framework adequada para implementação de processos de Inovação Disruptiva.

Marcos Galina Correia"

domingo, 24 de maio de 2015

Estudantes no exterior denunciam Governo


"Olá Aly,

Antes de tudo gostaríamos de desejar-lhe saúde, sucessos e longa vida próximo das pessoas que mais ama.

Recorremos a seu e nosso blog para denunciar uma situação que no nosso entender é uma vergonha nacional, que é a situação dos bolseiros do governo da Guiné-Bissau nos diferentes países do mundo. A situação dos bolseiros é deplorável, péssima e muito lamentável.

Em cada ano lectivo o nosso estado envia centenas de estudantes para diferentes países sem acompanhamento ( que devia ser feito através das nossas representações no exterior), sem apoio financeiro e sem enquadramento depois de término dos estudos.

Há estudantes que pagam lares onde moram, outros deixaram os países para onde foram estudar por causa da dificuldade, e neste momento muitos vivem e estudam com muitas dificuldades.

A Guiné-Bissau é o único país do mundo que não paga subsídios de bolsa de estudos a seus estudantes

Bolsa de estudo em qualquer parte do mundo é um investimento que o estado faz, e ninguém investe em nada sem esperança de obter lucros. As instituições públicas precisam dos quadros jovens com ideias renovadoras, com capacidade técnica suficiente para tornar a nossa função pública mais eficiente e eficaz.

Baseando no acima exposto, gostariamos de pedir ao Presidente da República, Primeiro-Ministro, Parlamento guineense e Ministra da Educação para que em conjunto procurem uma solução para este problema que dura já há algumas décadas. Queremos que o governo começa não só a pagar os subsídios de bolsa de estudos, mas também prestar mais atenção aos outros problemas que os estudantes enfrentam.

Bem haja!

Estudantes no exterior"

sábado, 23 de maio de 2015

DENÚNCIA: Chibatadas


"Caro Aly,

Recentemente um Chefe de Policia jovem bem formado em Angola, (por acaso depois ficámos amigos), estava no comissariado da policia no Norte do pais a dar chibatadas, num jovem com um pedaço de cabo de eletricidade.

Segundo ele o rapaz fumava Liamba e tinha batido na mãe, por isso estava a ser ensinado a não bater mais na mãe.

Este caso não deve ser isolado, será que a Policia da Guiné Bissau, não se enxerga e não percebe que isto é uma flagrante violação dos direitos humanos?

A Guiné Bissau assinou vários tratados contra a violação dos direitos humanos, a policia não pode fazer justiça pelas próprias mãos.

Estamos em 2015, quando na Guiné Bissau acabam estes procedimentos do tempo da escravatura?

Com os melhores cumprimentos,

Frangipani"

CCIAS: Câmara de Comércio de São Tomé e Principe envia felicitações


"Senhor Presidente Braima Camará,

É-me inteiramente grato endereçar-lhe, caro amigo, os meus parabéns pela sua reeleição ao cargo de Presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné Bissau, desejando-lhe muitos sucessos pessoais, profissionais e não só, bem assim aos demais membros eleitos aos distintos Órgãos Sociais dessa agremiação.

A CCIAS/STP, quer no contexto bilateral, quer no da CE-CPLP, como no da CE-PALOP, tudo fará para melhor estreitar e fortalecer, cada vez mais, as relações de cooperação com a CCIAS/GB, no sentido de ver reforçado o papel do sector privado nos nossos dois Países amigos e irmãos.

Face à gíria “antes tarde do que nunca”, peço, me compreenda e releve pelo atraso no envio da presente mensagem, pois, acredite, não possuía o seu endereço electrónico.

Queira, Senhor Presidente, receber os meus mais sublimes cumprimentos.

Jorge Correia
(CCIAS/STP)"

BAD comemora 50 anos e escolhe novo presidente


O ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, está a caminho de Abidjan, capital da Costa do Marfim, para tomar parte na Assembleia Anual do Banco Africano de Desenvolvimento - BAD, e onde será escolhido o novo presidente.



A Guiné-Bissau vota, obviamente, na candidata CRISTINA DUARTE, actual ministra das Finanças de Cabo Verde. Os trabalhos começam na próxima quarta-feira. "Deverá haver várias voltas. A Cristina não é a favorita, mas se aguentar a primeira e a segunda volta, as chances dela vão aumentar substancialmente", disse ao DC uma fonte próxima.

O editor do blogue Ditadura do Consenso apoia Cristina Duarte a 101%. Boa sorte. AAS

Não desista


"Olá amigo Aly Silva,

Lamento constante situação daquele País, que ao longo da historia sempre teve governantes cobardes até hoje continuamos na mesma.

Eu estarei sempre ao seu lado, e estou rezando por você. Não desista, fique forte sei muitas pessoas vão tentar te desencorajar e esgotar a tua força. Você é a voz dos mais fracos.

C.C
Minas Gerais, Brasil"

quinta-feira, 21 de maio de 2015

SALTINHO: BAD avalia impacto ambiental da barragem


Uma missão do Banco Africano do Desemvolvimento (BAD) encontra-se na Guiné-Bissau para proceder à revisão dos estudos de avaliação do impacto ambiental levados a cabo nos anos 80 por algumas empresas para a construção da barragem de Saltinho.

A missão de peritos ambientais daquela instituição financeira internacional já se deslocou à localidade de Saltinho e manteve um encontro com o ministro guineense dos Recursos Naturais, Daniel Gomes, a quem informou das potencialidades daquela futura barragem.

Na ocasião, o ministro Daniel Gomes informou que, aquando da sua estada em Saltinho, a missão disse ter identificado o local em que aquela infra-estrutura de produção hidroeléctrica deveria ser instalada, isto tendo em conta o impacto local em termos ambientais.

A missão do BAD reuniu-se, igualmente, com o ministro das Finanças, Geraldo Martins com quem discutiu os aspectos financeiros ligados ao referido projecto tendo o ministro Daniel Gomes afirmado que após a conclusão dos trabalhos será provavelmente lançado o concurso público para a construção da referida barragem.

O ministro dos Recursos Naturais disse ainda que só depois de concluídos os estudos é que só estimar o custo da construção e recordou que o empreendimento insere-se num projecto sub-regional denominado Organização para o Aproveitamento do Rio Gâmbia, que além da Guiné-Bissau integra o Senegal, a Gâmbia e a Guiné-Conacri. (Macauhub/GW)

A carta teve resposta


"Aly,

Como visita assidua que sou do teu blog, não pude deixar de ver o artigo Carta Para os Meus Amigos da Guiné-Bissauno publicado no teu blog.

Devo confessar-te que para mim, não é fácil ler tanto, tão claro e tão verdadeiro, num texto tão curto e tão bonito. Talvez por me revêr na bonita descrição que no mesmo, a Dª. Yanett faz da nossa querida Guiné Bissau.

E digo "nossa" porque tal como a Senhora refere no dito texto, se o amor legitima tudo, então eu sou tambem e honradamente, um filho legitimo da Guiné Bissau.

Dedico-lhe, com todo o carinho e respeito, as duas lágrimas que não consegui conter, no percurso de tudo o que escreveu sobre a nossa Guiné Bissau.

Um bem haja muito sentido pelo amor que sente pela nossa terra.
Para ti... Aquele abraço de sempre.
J.Dias"

Son pó


"O Alípio (Conhé), como Secretario de Estado da Segurança Social, na altura da transição, foi ele que legalizou o roubo no INSS, criando uma dita comissão de recuperação de dívidas onde a comissão tinha direito de 30% em cada divida recuperada… é legal ou não? Quem de direito que venha descobrir os documentos com certeza estão no INSS.

Continuando o filme… da vigem da farra para inaugurar a casa de acolhimento em Lisboa, onde estiveram 6 elementos do INSS o balanço do prejuízo no INSS ronda em 19 milhões de XOF em pouco mais de 15 dias, isto é que é viagem…

Adjudicação de obras inacabadas com empresas e pessoas singulares duvidosas a rondar 15 milhões de XOF… Venha Sr Primeiro Ministro, e peça prova documental assim o Sr. tira ad devidas ilações…

Obs:

Vou trabalhar no máximo para desmascarar estes impostores que não merecem viver na nossa sociedade… conte comigo. Vou dar jeito em arranjar todas estas provas.

Um abraço"

diPÓma


"Tinha-me esquecido, o Conhé tem problemas com o seu diploma de licenciado em Direito. Cheguei a ter uma copia que ele entregara na Ordem dos Advogados, onde se via que fora grosseiramente falsificada.

Alias à altura muitos advogados levantavam incidentes no processo pondo em causa a sua legitimidade para advogar. Nunca provou a sua licenciatura apresentando um diploma original.

Mantenhas"

Farra em Brasília: Petição para a substituição da embaixadora e outros




Assine a PETIÇÃO (copie e cole, pois não estou a conseguir): https://secure.avaaz.org/po/petition/PR_PM_PANP_Imprensas_e_Midias_Sociais_Sites_da_Rep_da_GuineBissau_Mudanca_da_embaixadora_e_Consul_na_Embaixada_da_GuineB/share/?new

DENÚNCIA: Primeiro-Ministro, ponha a sua sensibilidade social em prática


"Entre viagens, e obras inacabadas e mal adjudicadas sem interesse nenhum, é preciso apurar o que se passou - e se passa - no INSS.

Sr. Primeiro-Ministro:

Exija aos responsáveis a prestarem contas, e, já agora comece pelo extinto secretariado de Estado da Segurança Social do Governo de Transição. Existem vários indícios e provas de má gestão do dinheiro dos Contribuintes e Beneficiários do sistema da Segurança Social...

E mais…o dito Ex-secretário de Estado Alípio (Conhé) continua a RECEBER até à data presente no INSS, a título de quê não se sabe...

BÔ PARA ÉS BRINKADERA DI BRINKA KU KÉ KI DI DJINTIS BÓ!!!

T.N."

Greenpeace denuncia pesca ilegal chinesa nas águas guineenses


A Greenpeace apresentou hoje em Pequim, China, o resultado de um grande inquérito que revela que as frotas chinesas pescam ilegalmente na África Ocidental, incluindo na Guiné-Bissau.

De 13 em 1985, o número de navio de pesca com pavilhão chinês ou propriedade de empresas chinesas aumentou para 462 em 2013, refere a organização ambiental. Em oito anos, a organização não-governamental identificou 114 casos de pesca ilegal realizados por aqueles navios em águas da Gâmbia, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Mauritânia, Senegal e Serra Leoa.

HOJE no CCFBG - Concerto Kimi Djabaté


O Movimento Cultural UBUNTU, em parceria com a CABAZ DI TERRA, organizam um concerto, no dia 21de Maio do corrente, pelas 21h00, no Centro Cultural Franco-Guineense, com o objectivo de dar a conhecer o djidiu guineense Kimi Djabaté.

Concerto com Kimi Djabaté
Data: 21 de Maio de 2015
Local: Centro Cultural franco-guineense
Início: 21h00
Ingresso: FCFA 3.000

Teatro:
Karam - Agrupamento Cultural UBUNTU

Músicos convidados
Binhã
Iragrete
Nelson Bomba
Super Camarimba
Mariama Djabate
Tino Trimó
Zé Manel
Nino Galissa

Nota: bilhetes à venda no Centro Cultural franco-guineense.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Carta Para os Meus Amigos da Guiné-Bissau


"Li algures que a melhor idade é aquela que nos permite o luxo de já não termos que provar mais nada a ninguém, nem que somos inteligentes, nem que somos cultos, nem que somos capazes, nem que somos bonitas nem coisa nenhuma. Isto vem a propósito de ter sentido, nos últimos tempos, a necessidade de contar as minhas histórias sem qualquer resquício de medo ou sequer desconforto com as críticas, quem escreve expõe-se, sobretudo quem escreve sobre si mesmo.

Cheguei a Portugal logo no início da década de 80, quando os portugueses ainda não tinham tomado a consciência do que realmente tinha mudado com o 25 de Abril, com o devido respeito, penso que muitos ainda continuam sem saber. Por esses dias ainda pairava o medo, de falar, de contestar, de cada um fazer o que lhe aprouver sem ter que coadunar-se ao arquétipo do politicamente correto, do certinho, sobretudo, tratando-se de uma menina.

O problema, é que trazia comigo muitas inquietações, já tinha percorrido as estradas da Venezuela e da Colômbia de dia e de noite, sabia-as de cor, e é impossível passar por aquelas fronteiras sem bagagem. Demasiadas histórias das chacinas das Farcs, dos cartéis de droga, dos índios "Guajiros" dos assaltantes de autocarros, da delinquência comum, e, de todas as vivências que, já nessa altura, estavam ao alcance de qualquer miúda que vivesse em Caracas ou em Cartagena das Índias. Muitas histórias, muitas inquietações e demasiadas certezas.

É neste contexto que pouco tempo depois cheguei a Coimbra com o propósito de estudar direito e tornar-me advogada. Achei a cidade muito calma, tal como já tinha achado o Funchal, ainda bem, não tinha apetência para grandes distrações. Mas, uma pessoa tem que viver, tem que preencher as folhas em branco do seu diário com alguma coisa, para além de marrar, e foi nisto que descobri o magnifico Café Moçambique. Na altura, ícone da cidade.

Durante a noite era frequentado pelos toxicodependentes da zona, e claro, pelos passadores, proxenetas e pelas meninas de conduta duvidosa. Mas à hora do almoço era o ponto de encontro dos estudantes universitários africanos. Simplesmente maravilhoso, de um dia para o outro abriram-se as portas dos convívios africanos, das tertúlias africanas, da gastronomia africana, da música africana, mais concretamente guineense, e a verdade é que tudo se me afigurou um déjà vú.

Os meus genes reconheceram logo o óleo de palma, a manteiga de cajú, o sentido de humor que só o guineense tem, as centenas de sons que fazem sem articular uma palavra, quando as mesmas se tornam desnecessárias pois, já te disseram tudo, já te fizeram rebolar e sentir dor de tanto rir. E a música… tinha aquele meu colega, hoje ilustre advogado, a quem chamávamos Guto, que tocava viola e cantava as músicas de José Carlos, e, é incrível, como ao ouvi-las sentia saudade de um lugar que ainda não conhecia. Com os meus amigos guineenses sentia-me em casa, melhor ainda sentia-me na casa dos meus avós.

O outono de 1990 foi muito duro, voltei de férias da Madeira e quando entrei naquele que era o melhor lugar de Coimbra já não estava ninguém, os meus amigos tinham-se formado e regressado à terra. De repente tudo tinha perdido o encanto. Então em 1991, nas férias da Pascoa fiz a minha mala e abalei para a Guiné. Fui matar as saudades de uma terra que amava sem nunca a ter conhecido, queria abraçar aquele povo de sorriso fácil, de alegria genuína, de hospitalidade única, queria ver os rios, as praias, a savana e os pântanos de que os meus amigos tanto me tinham falado.

Fui profundamente feliz na Guine, ainda hoje consigo fechar os meus olhos e fazer o circuito de Bissau, revejo-me na rua onde fica o Hospital Simão Mendes, com aquelas árvores centenárias, no Porto, na feira de Bandim, seguindo naquela estrada de terra batida e vermelha como o sol de África a fervilhar de vida, da vida dos guineenses que diariamente lutam pelo seu sustento, muitas vezes, tendo para isso que negociar a sua própria dignidade…

Fui feliz na esplanada da gelataria Baiana, na Praça do Império, numa outra esplanada cujo nome extraviei nas notas soltas das minhas recordações, a comer ostras assadas e a beber cerveja sem limites sem medo sem pudor, fui feliz a comer do mesmo prato com outros amigos à sombra de uma árvore a melhor iguaria que jamais provara. Foi lá que eu vi o pôr-do-sol mais belo de todo o planeta.

Agora sim posso dizer com conhecimento de causa que morro de saudades da Guiné, agora posso dizer com legitimidade, porque o amor legitima tudo, que não me conformo com o destino deste país, com a estupidez, com a ignorância, com o menosprezo com que estes políticos de meia tigela os têm mal governado durante tantos anos.

As vezes esmorecemos, as vezes sentimos que inevitavelmente, definitivamente, tristemente perdemos o comboio, mas, graças a Deus, os guineenses para além de todas as suas virtudes tem mais esta, são, definitivamente, um povo persistente. Portanto, a esperança é o único caminho possível.

Quanto a ti, meu mais novo amigo da Guiné, a minha admiração e meu respeito, apesar de não concordar totalmente com o modo e com alguns conteúdos, penso no entanto que, o teu caminho de luta se apresenta demasiado longo, demasiado hostil, que durante essa viagem perdeste demasiado, o que talvez justifique o teu grito. Mas, tem cuidado para que na desolação dos teus dias feitos noites não transponhas a fronteira que inevitavelmente te torne igual a eles.

Um abraço,
Yaneth Torres"

NOTA: Muito obrigado. O Guto de que fala e com quem estudou em Coimbra, é meu irmão. Um abraço. AAS

DÚVIDA: Grelha ou peneira?


À famosíssima TGB, peço apenas que me enviem a 'famosa' e propalada 'nova grelha' de programas que andaram a exibir. Quero-o em papel, com todas aquelas cores do arco íris com que nos cansaram durante duas semanas. Aquilo parece mais um ponto no oceano - aliás, para se ler bem eu teria de ter um ecrã de 1000 polegadas!!!

Mas eu topei logo. A TGB não tem sequer uma grelha. Tem, isso sim, uma grande peneira que, para nossa desgraça, deixa passar tudo que é mau. Filmes em russo, sem legendagem? A TGB tem. Filmes que já passaram há tanto tempo que já só se vê tudo baço? Também.

Mas a TGB tem também coisas boas. Tem um pivot, o Upa Mendes. Tem boa dicção e presença. Não é, portanto, um pantomineiro. Mas neste País, assente literalmente na poeira e na porcaria, parece que ninguém reconhece os valores, ninguém premeia o mérito.

Alguns apresentadores estão tão mal, mas tão mal vestidos que é impossível não olharmos para o lado, de tão envergonhados. É pena que a direcção da TGB não mostre um esforço por agradar. Não custa nada - é só chamar pessoas que sabem - e que tenha vontade (não confundir com ser um soldado) em servir. E em progredir.

Há um programa que se faz sempre debaixo de uma palmeira. O seu apresentador não tem rede. É corajoso, há que reconhecer. Mas o ruído, nomeadamente de um gerador, deita tudo a perder. Quem viu esse programa em especial concordará comigo: parecia que estavam a comer pedra!

Nós temos uma costa fabulosa, uma das mais belas deste continente. Deve ser uma canseira para a TGB oferecer aos seus telespectadores essas belas imagens. A TGB começa o que quer que seja e de repente salta para outro programa, e logo a seguir corta essa sem aviso, sem respeito pelo espectador, para emitir uma telenovela do tempo do Kubistchek. Não não há pachorra.

Arrumem a casa. A classe trabalhadora da TGB e o telespectador que vos assiste não merecem nada disto. Estamos a falar de uma televisão com perto de 30 anos! A postura devia ser outra. Ninguém merece. António Aly Silva

INICIATIVA PARA A RESTAURAÇÃO DA IGREJA DE GEBA


Teve lugar no dia 9 de Maio, em Bissau, uma assembleia de Filhos, Netos e Amigos de Geba cujo objectivo centrou-se na sensibilização e mobilização de recursos para a restauração da Igreja de Geba, uma das mais antigas do país e património histórico e cultural da vila de Geba e uma das referências da identidade dos descendentes desta localidade - conhecidos por Kristons di Djiba. A igreja actual foi construída em 1934 e está neste momento ameaçada por uma degradação progressiva que requer a resposta urgente di "djintis di djiba", as quais são reservadas o papel de guardiões deste património.

Esta iniciativa foi lançada pela Diocese de Bafatá e está a ser apropriada pelos seus destinatários, que decidiram assumir o desafio de criar as condições para que dentro de um ano seja realizada as obras de restauração do imóvel e devolver o orgulho que este símbolo representa para a vila e suas gentes.

A assembleia de Filhos, Netos e Amigos de Geba decidiu criar uma organização que vai pilotar a iniciativa, consubstanciada numa Direcção Executiva liderada pelo Embaixador Apolinário Mendes de Carvalho na Assembleia Geral que tem no Sr. Pedro Vaz o seu presidente e no Conselho Fiscal presidido pelo Eng. Nicacio José Pereira. Estes órgãos foram hoje empossados e mandatados para implementar o programa apresentado pela direcção eleita.

A assembleia geral assumiu em nome de todos os filhos, netos e amigos de Geba no país e espalhados pelo mundo, o compromisso de juntarem-se em comunidade e agir colectivamente para a promoção do património, material e histórico - cultural de Geba e os interesses comuns do seu desenvolvimento social. "Fidjus di Djiba Lanta" é o lema escolhido para a mobilização geral de todos os destinados da iniciativa.

Na assembleia foi apresentada uma mensagem do Bispo de Bafata, que se junta a esta notícia - " Kumpu Igreja di Djiba I Kontinua misson di garandis di no djorson" resume o apelo do pastor da diocese, Dom Pedro Zili.

INICIATIVA PARA A RESTAURAÇÃO DA IGREJA DE GEBA: Deus vos ajude




Digníssimo irmão Aly Silva,

Primeiramente gostaria de agradecer pela sua contribuição em prol do desenvolvimento da nossa terra.

Sou Francisco Mendes, pessoal que foi designado para coordenar os processos de recenseamento eleitoral na diáspora, em Cabo-Verde, de Dezembro de 2013 à Fevereiro de 2014.

Em nome da Comunidade dos Filhos e Amigos de Gêba, gostaria que publicasse no seu blog a presente mensagem em anexo e algumas imagens que mostra o estado de degradação da histórica Igreja de Gêba.



Por este motivo, os filhos e amigos de Gêba decidiram criar a partir de uma Assembleia Geral uma Comissão para a sensibilização e mobilização de recursos para a restauração da referida Igreja, uma das mais antigas do país e património histórico e cultural da vila de Gêba e uma das referências da identidade dos descendentes desta localidade - conhecidos por "Kristons di Djiba".

Mais uma vez gostaria de lhe agradecer pela actualização DI NOBAS DI NÔ TCHON minuto à minuto para os guineenses espalhados pelo mundo fora, que actualmente se sentem em casa atraves do seu blog e parabenizar antecipadamente por completar os 20.000.000 de visitas.

Com os respeitosos cumprimentos.


Francisco Mendes
Fidju di Djiba
Tel: 5704447 ou 6704447

Banco Mundial financia MEF com 3,5 milhões de dólares


O governo da Guiné-Bissau e o Banco Mundial assinaram ontem, em Bissau, um acordo de financiamento de 3,5 milhões de dólares para um projecto de reforço da capacidade do Ministério das Finanças. O documento foi assinado por Vera Songwe, directora de Operações do BM e pelo ministro guineense da Economia e Finanças, Geraldo Martins.

MANIFESTAÇÃO "IABRI UDJU" (ABRA OS OLHOS)




Contacto para adesão: 6683113 / E-mail: aaly.silva@gmail.com


Brasília...: O poder na Guiné-Bissau é para a elite e os ladrões - caso da nossa embaixada no Brasil


"O Governo da República da Guiné-Bissau e os governantes me dão vergonha, até quando que a Comunidade guineense no Brasil vai parar de pedir dinheiro porta a porta para translado dos restos mortais dos seus entes queridos que saíram do país em busca de um sonho, conhecimento. E por infelicidade do destino acabaram falecendo por razão da doença ou fatalidade de qualquer ordem...

Justificativas:

Não temos dinheiro, Não temos meios, Comunicamos a MNE.
Só Queria perguntar o seguinte:

E o dinheiro de renovações de passaportes, 15,00 reias para cada passaporte?

O dinheiro de emissões de Passaportes, 325,00 reais para cada passaporte?

E emissões de vistos e demais documentos pela nossa representação Diplomática no Brasil?

Será que é segredo de Estado saber como é utilizado o dinheiro que nós pagamos?

Meu Deus até quando isso vai continuar acontecendo e o Estados fica de olhos vendado a pensar no seu bolso, os ditos autoridades a comprar (Whisky, fazer festas) com dinheiro do povo, a pagar conta das moçadas em diferentes Estados Brasileiros com o nosso trocado, a viajar de Estado a Estado roubando dinheiro de pobres estudantes que também os seus familiares são funcionários públicos naquele país e pagam impostos.

Senhor Presidente da República José Mario Vaz, Primeiro Ministro Domingos Simões Pereira, por favor, acudem-nos, já estamos fartos de tudo isso que esta acontecendo é só tomar notas, estamos anotando tudo.

Sabemos que tudo isso é difícil pra vocês porque são problemas que envolvem partido pedido dos familiares que querem ver seus filhos trabalhando no governo por terem apoiados na Campanha para as Eleições legislativas e presidências na Guiné-Bissau, mais se os senhores querem mesmo que essa terra “RANKA” devemos seguir o caminho da verdade, devem dar trabalhos aos que merecem:

Os jovens que deixaram suas famílias para estudar anos e anos, os que estão em Bissau se matando para ter uma formação digna, pessoas com competências administrativas.

Não, colocarem grupo das pessoas que ficam na Sede do Partido e não sabem fazer nada para colocar no aparelho de Estado.

Se quiserem mesmo que todos nós “PA MITI MON NA LAMA” demos os nossos esforços, por favor, não deixem os corruptos fazerem parte disso porque não vai chegar fim.

Se fossem os vossos filhos ou familiares, com certeza fariam algo de diferente.
Mais lembrem que fizeram o povo votarem em vocês ?

Promessas da campanha, por favor, cumprem com as vossas promessas, tirem esse larápios daqui e ajudem no processo de translação dos restos mortais do nosso amigo e irmão Schwarzenegger Buchwald Vieira Monteiro "Doni" como é conhecido pela Comunidade no Brasil.

Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e seus bons filhos.

Hiaosmin Vanderlei Tavares Costa
Estudante Guineense no Brasil"

MAIS AGRESSIVO


"Ora viva, amigo,

Adicionei-lhe em primeiro para solidarizar-me consigo pela agressão. Segundo, embora nem sempre estou de acordo consigo, mas a verdade é que és o unico com credibilidade informativa a nivel nacional.


Deves defender-te à nossa maneira, nao acredite na policia e na nossa justiça. Talvez seja a segunda agressao... Usa meios à tua disposicao. Tens uma figura juridica que se chama legitima defesa. Nao te deixes levar/fazer.

Abracos e ate ja.

D.G., França"

AGRESSÃO


"Nao ouvi nenhum acto de solidariedade por parte da classe jornalística guineense, se assim for é mau.


Aos i abo, amanha i utru!

No sta djunto!
Eu sou Aly!

Abraço"


NOTA: Que se fodam! AAS

REVIRAVOLTA/BISSAU, 40º


A tensão política no país fez com que o Rei de Marrocos decidisse visitar Bissau ainda esta semana, ou no início da proxima. Rabat adiara a viagem por causa do Ramadão, mas com a iminência de uma crise política aguda, vem para apaziguar os ânimos. E Rei é Rei. A notícia foi avançada hoje pela RTS, a estação de televisão estatal senegalesa. AAS

AGRESSÃO: Querem calar a voz


"Na verdade, o que eles (o Governo e o ministério da Administração Interna) querem é calar a única voz sabida e ousada, lida e respeitada que o nosso país tem.


Mas enquanto eles existirem terás ainda mais motivos para os denunciar. Força, toda a Guiné-Bissau está contigo.

Um abraço "

AGRESSÃO: Faculdadi di Pindjiguiti

"Aly

Bom dia, sou o C... Não percas tempo com a Ordem dos Advogados, pois...


...o Tchinho (Alípio Silva) nao é advogado e nem sequer está inscrito na OA. Eu mesmo trabalhei com ele e quando queria tartar de alguma coisa nos tribunais usava o advogado G...que trabalhava num escritório de advogados no Bissau Velho.

Toda gente sabe isso. Bom, a não ser que tenha tirado o curso na faculdade do porto de Pindjiguiti, ou será que por ter 'casado' com uma branca, que o tirou da mais profunda miséria e tchamimento, tinha que ser alguém?... esta Guiné não pára de nos surpreender!

Abraço,
C..."

SR. PRIMEIRO-MINISTRO: SE O PAÍS NÃO TIVER ORDEM E SE NÃO HOUVER JUSTIÇA, VOCÊ É QUE VAI PERDER...FICA O AVISO. AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA: TOME O PULSO A ESTA DESASTROSA GOVERNAÇÃO. EU MESMO VOU COMEÇAR A DIVULGAR OS PODRES. AAS


Como é possível um SUPERIOR desautorizar o seu SUBORDINADO? Que país é este e que justiça almejamos? Ah, não, foda-se para isto!!! O comandante José António que diga QUEM o DESAUTORIZOU. DIGA, SEM MEDOS!!! AAS

AGRESSAO: Fodidos - tu e o teu protector...


"Olá ilustre Aly,

Podes ter a certeza que jamais...


...os covardes chegarão aos teus pés, muito menos alcançar a sua dignidade enquanto homem e alguém que luta diariamente para o seu país, que há 42 está a mercê dos caprichos.

Pode contar com a minha total solidariedade. Um grande abraço. ASD"

NOTA: Quem protegeu esse ex-bêbado foi a mesma pessoa que mandou que o Aly FOSSE ABATIDO caso resistisse à detenção na embaixada da Gâmbia...Eu sei. Nô pintcha! Quando sairem do poleiro depois falaremos...AAS

AGRESSÃO: Idiota sem tomates e golpista


"A agressao é a postura de...


... um idiota e que nao tem tomates.

Se ele é corajoso que saia na rua. As pessoas vao espera-lo para ajuste de contas. O Aly nunca recuara, sempre estara na linha de frente para acabar com bandidos na Guine-Bissau que vivem so quando ha confusao.

Estamos atentos à evoluçao da situaçao.

Coragem e mais coragem, o povo està contigo.

Um abraço.

B.S.


P.S.: Assim que o virem, avisem-me apenas. Esse cabrão vai provar do seu próprio veneno. PA MARA KANADJA PA SUTA! AAS

segunda-feira, 18 de maio de 2015

AGRESSÃO


"Boa tarde, amigo Aly;

Como sabe, sempre me torço por si quando houver motivo para o efeito. Desejo melhoras para si!

Porém, lamento muito! Pois o que você está a reclamar da parte da Polícia, não pode ser concretizado, sob pena de prática de ilegalidade por parte desta. Ou seja, de acordo com a natureza do crime pelo qual foi vítima, não deve ter lugar a detenção fora de flagrante delito! No entanto, a Polícia tem dever de fazer chegar a noticia do crime ao Ministério Público que, através do Juiz de Instrução, posteriormente, poderá delegar na Polícia essa competência, através de um mandado de detenção. Tudo isto, decorre da nossa Lei Processual Penal conjugada com a Lei Penal! Espero que compreenda a limitação da Polícia nesta matéria!

Como doutra vez escrevi: é uma falta de ética e ignorância indiscutível, quando uma pessoa que se tem por letrada decide voluntariamente recorrer ao uso de força para resolução de um conflito! Fico totalmente aborrecido com esses actos cobardes! Que vergonha!!!

Um grande abraço do seu amigo,

A.D."

NOTA: Agradeço o email, mas alguma coisa não está bem. Eu não sou advogado (e, se por acaso fosse, NUNCA partiria para a agressão), mas pergunto: se eu fui ouvido onde fiz a queixa, por que carga de água é que esse cabrão cobarde tem de ter direito a ar-condicionado, e apenas quando quiser e por estar a ser protegido? E a guerra mal começou...AAS

AGRESSÃO: Somos todos LIBERDADE


"Qual é a diferença entre um acto terrorista para «silenciar» um jornal satírico (Charlie Hebdo) e uma agressão fisica ou verbal para «silenciar» um bloggista que por sinal também é jornalista?

Nenhuma. São os mesmos métodos de cobardia que repugnamos, nos defensores da LIBERDADE. Porque quando a LIBERDADE canta, o Aly canta com Ela. Quando a LIBERDADE chora, o Aly chora com Ela. Quando a LIBERDADE grita, o Aly grita com Ela.

Quem quiser enfrentar o Aly, que lhe enfrente com uma caneta ou nos tribunais.

«Nous sommes tous Aly Silva».

VIVA LIBERDADE

Anónimo."

LGDH: Augusto Mário da Silva é o novo presidente


A Liga Guineense dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau tem um novo presidente. Trata-se do advogado Augusto Mário da Silva, e substitui Luís Vaz Martins. AAS

AGRESSÃO: Sem medos (sem rede)


"Boa tarde, senhor Aly,

Sou uma leitora assídua do seu blogue. Vivo em Genebra. Receba a minha solidariedade e não tenha medo...


Destes bandidos soltos. Vai até ao fim. Fala-se tanto de inpunidade... onde está o governo? Só sabem pedir, mas primeiro deviam pôr ordem e impor a lei. Força e coragem, estamos contigo. A vitoria é certa.

Fátima"

AGRESSÃO


"Aly,
Que Deus esteja contigo nessa batalha incansável.
O povo guineense está contigo...

Vencerás esse sacana...


...e aos que lhe protegem...!!! O mundo está de olho... o DC é lido por milhões."

AGRESSÃO: Terra ka ranka inda


"Caro Aly,

A tua agressão, a segunda em tão curto espaço de tempo, só vem provar que nada mudou na Guiné-Bissau, e mostra também que não são só os militares que promovem a desordem e a violência.

Na semana passada assistimos a um conselho de ministros que fez rolar cabeças nas forças de segurança por razões que todos desconfiamos quais. Mas para tomar conta das agressões do Ministro de Estado, e deste outro ex-governante, ninguém se mexe - é um a vergonha completa.

Mais uma vez o povo está contigo Aly, podes e deves participar esta situação ao Presidente da Republica, porque é o ultimo recurso quando o governo não assume as suas responsabilidades.

Somos todos solidários contigo.

S. Gomes"

AGRESSÃO: Recado pertinente para o PR


"Aly,

Reitero integralmente e digo que aínda não chegámos à república da Bananas. Ou chegámos e não demos conta? Sua exa. o Presidente da Republica deveria assegurar o bom funcionamento das instituições... sim?..

Pois então, oportunidade de ouro para mostrar à comunidade internacional como se fazem as coisas em democracia.

Nuno A."

AGRESSÃO: "O Tchinho Conhé é violento"


"Bom dia Aly,

Um abraço e votos de sinceras melhoras.

Tenho seguido o enredo da tua agressão e podes contar com a minha mais
firme solidariedade e repudio ao acto. Alias, tentei juntar-me a ti
por telefone, mas todas as tentativas foram vãs.

Compreendo a tua revolta, porquanto caso nada seja feito para
responsabilizar o seu vil autor, ao que se sabe, um sujeito useiro e
vezeiro em cenas de violência e ma conduta social e profissional,
teremos mais um caso de promoção da impunidade na historia na
Guiné-Bissau.

Muita gente esta contigo e não deves calar nunca a tua revolta, pois
estaremos ao teu lado para denunciar o encobrimento que se pretende
dar a esse energumeno que, em condições normais devia estar atras das
grades pela sua gestão de roubalheira no governo de transição dos Ali
Baba.

Sendo verdade de que, não é a primeira vez que o teu corpo sofre com
represalias à força da tua rebeldia na procura incessante da verdade
ou na defesa dos principios do bem comum. Foi assim no Liceu, logo na
abertura democratica, foi também enquanto militante do PCD, foi no no
golpe de 12 de abril ultimo..., foram tantas sem conta e, quase todas
deixaram marcas no teu corpo.

Por isso, nos que reconhecemos o valor do teu incansavel trabalho, não
podemos, e nem devemos ficar calados e alheios a saga da violência e
intimidação que têm montado sistematicamente contra a tua pessoa, pois
pelo teu caracter seras um eterno agredido na Guiné-Bissau, pois no
nosso pais temem a verdade, odeiam o debate de ideias, primaziam a
traição, a calunia e a violência, verbal ou fisica.

Assim, a solidariedade cidadã nos interpela e, é altura de unirmo-nos
em torno da tua pessoa e passar a defender-te, retribuindo-te aquilo
que tens feito por nos e pela nossa comunidade.

Para tal, devemos todos se solidarizar, atacando e denunciando, actos, factos e praticas
de, todos aqueles que, por via da cobardia e da vilania se atacam a
tua pessoa e ao teu trabalho em prol da verdade e justiça na
Guiné-Bissau, pois como alguns, podias-te bem esconder através de um
blog, usando siglas, gabando quem lhes paga ou patrocina, ou
insultando quem não lhes agrada conforme as marés e os ventos da
corrupção.

Da minha parte, podes contar comigo e com o meu circulo de amigos para
irmos à eles com todos.

Por hoje é tudo que encontro para te reconfortar e fazer presente a
minha estimavel solidariedade.
Um fraternal abraço da terra do tanga.

OP"

Sr. Primeiro-Ministro, Domingos Simões Pereira:


- Pergunte apenas isto aos responsáveis do ministério da Administração Interna:

- QUEM DEU A ORDEM PARA QUE O AGRESSOR, Alípio Silva aka Tchinho Conhé NÃO FOSSE SEQUER DETIDO PARA SER OUVIDO NA MINHA PRESENÇA. É SÓ ISTO QUE ESPERO DE UM PRIMEIRO-MINISTRO DO MEU PAÍS! TRANSPARÊNCIA E RESPONSABILIDADE.

O MEU NÚMERO É O 6683113

SE O NÃO FIZER, VOCÊ SERÁ O RESPONSÁVEL NÚMERO 1 POR TUDO O QUE ACONTECER A PARTIR DE AGORA.

GUINEENSES,

DISPENSEM O INTERMEDIÁRIO (A POLÍCIA) E FAÇAM JUSTIÇA COM AS VOSSAS PRÓPRIAS MÃOS!!! SE, COMO SE DIZ, A POLÍCIA SERVE PARA NOS PROTEGER, ENTÃO TENHO O DIREITO DE PERGUNTAR,

AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA:

- QUEM É QUE NOS PROTEGE DA POLÍCIA?

TODAS AS AUTORIDADES DA GUINÉ-BISSAU ESTÃO JÁ AO CORRENTE DO SUCEDIDO - E EU MESMO SEI O NOME DA PESSOA QUE DEU A ORDEM. OU O SENHOR ASSUME QUE É DE FACTO O PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU, QUE TEM PULSO NO PAÍS OU EU NÃO TEREI OUTRA SAÍDA QUE NÃO DIVULGAR O NOME DESSA PESSOA, E SEJA O QUE DEUS QUISER.

ANTÓNIO ALY SILVA

À Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau


Espero que tomem uma posição perante a agressão gratuita e cobarde de que fui alvo por parte de um vosso ASSOCIADO, Alípio Dias aka Tchinho Conhé. Caso contrário estarão a pactuar com a canalha. AAS

Ao ministro da Administração Interna, Octavio Alves:


- Quem deu ordens para que o meu agressor ALÍPIO DIAS (TCHINHO CONHÉ) não fosse detido para ser ouvido? Que pergunte ao QUINTINO, do departamento de investigação criminal, o que MUDOU a partir da altura que fui ao hospital? Isto NÃO fica assim, carago!

É só isso que quero saber da parte do ministro Octavio Alves... AAS

ORANGE: Um esclarecimento do Aristides Gomes


"Aqui estou novamente Aly Silva a convidar me, à mim mesmo, ao debate enriquecedor à proposito do novo artigo anonimo denominado “ A causa das coisas” e que pretende explicar a “ causa” da actual situaçao da empresa Orange na Guiné-Bissau. O objectivo aqui é de reorientar o debate, na busca da verdade, contra as acusaçoes sobre os supostos “desvios” do meu governo, na atribuiçao da licença à essa empreza.

Infelizmente até agora nao tenho razoes de dirigir-me directamente ao autor da carta supra referida porquanto, nao so ela continua anonima, mas, sobretudo, porque a mesma ainda està longe de lançar os dados de um verdadeiro debate à saber: a identificaçao confirmavel do autor desse artigo; os dados sobre o concurso em que Orange participou (o envelope financeiro que estava em questao, os organismos nacionais e internacionais que homologaram o concurso etc); as provas documentais sobre os montantes que entraram nos cofres do Estado, enfim todo o dispositivo de provas.

Com efeito o publico alvo que me interessa é a opiniao publica que gostaria ver melhor orientada para um debate sobre as intervençoes na governaçao politica e economica do pais. Nao me interessa a capacidade de insultar, quer venham de pessoas identificadas ou mesmo de anonimos, pois nao existe atributo mais facil e cobarde que esse.

O inmportante é a capacidade de critica, na base de dispositivos probantes, nao panfletarias, condiçao fundamental para que as mesmas sejam frutiferas. Quer dizer que sejam operatorias no sentido de desmontar eventuais redes “mafiosas” dotando portanto o Estado de instituiçoes fortes e transparentes.

A esse proposito, desnecessario se torna repizar que as acusaçoes deveriam ser o resultado de apresentaçao de provas e nao o contrario, apesar de ainda nao ser tarde: estou à espera das mesmas? Talvez o anonimo tenha provas. Mesmo que assim fosse, o anonimato nao justifica, na actual situaçao em que eu, o acusado pelo anonimo, estou despido de qualquer capacidade para eventuais represalias. Alias, nao existem indicios que a qualquer momento eu tenha feito intervençoes, dessa natureza, no decurso da minha longa carreira politica.

Conclusao: é inutil insultar pois seria um mero sinal de fraqueza na argumentaçao e na capacidade de problematizaçao. Por outro lado devo lembrar que nunca fiz parte de nenhun governo ilegal ou ilegitimo ou mesmo de ditadura mas sim sempre integrei governos constitucionalmente estabelecidos em regimes democraticos. A esse respeito prontifico-me ainda para um debate publico e a minha posiçao poderia ser homologada por uma leitura do direito, por orgaos legalmente constituidos.

E mais a minha intençao nao é de defender a minha idoneidade mas sim de sugerir uma reorientaçao do debate neste pais, uma vez por todas, para o bem da verdade que nao se compadece, em situaçoes de democracia, com o simples “coba mal” anonimo.

Aristides Gomes, sociologo, investigador do INEP, Director de Estudos Estratégicos e Internacionais, Consultor senior e ex-Primeiro Ministro de um dos governos legitimos da Guinée-Bissau. Nao estou no anonimato."

AGRESSÃO


"A violência é desde sempre o último reduto da incompetência. Votamos para fazer desde país um lugar para se viver na paz mas como não sabem fazer nada vão para o lado da violência. Até um dia... "TUDO MANERA KU TCHORA NA TCHIU KALA KU MÁS TCHIU."

As melhoras meu amigo"

AGRESSÃO


"Na verdade o que os filhos da puta querem é que O Aly volte a fugir... Só que esquecem-se que estando fora ou dentro da Guiné-Bissau, o Aly consegue localizar cada o podridão de cada filho cuja mãe é uma puta.

As melhoras.
Que haja justiça e que Deus esteja sempre contigo...!!"

ESCÂNDALO: ORANGE ISENTA DE PAGAR IGV?!


"Caro Aly,

Vi varios artigos seus sobre a Empresa Orange, mas o que gostaria de ver e compreender e sobre o proposito da Isencao do imposto IGV concedido pelo governo a Empresa Orange. O IGV e um imposto que e pago pelo consumidor e cabe as Empresas coletar esse imposto para ser entregue no cofre do Estado.

Mas os 17% desse imposto nao sao entregues ao governo porque foi isentado a Empresa. Eu compreenderia se fosse outros tipos de icentivos fiscais, como reducao de imposto Industrial, complementar ou capital que sao impostos que e da responsabilidade das Empresas quando apresentam lucros nos seus resultados, mas o IGV e um imposto pago pelo consumidor e o governo abriu a mao dela a favor da Empresa Orange. Grande sorte tem essa Empresa que arrecada cerca de 150 milhoes de francos cfa mensais.

Um abraco.
Luiz Mendes"

CUIDADO, MUITO CUIDADO


"Logo depois da agressão, fui à polícia fazer queixa. Fui fotografado, e foi-me passada uma guia médica. No banco de socorros do hospital Simão Mendes, enquanto aguardava a minha vez, pude testemunhar a falência total de que padece esse grande hospital, frequentemente chamado de "referência".

Tratado, regresso à polícia e apresento o relatório do médico. Fui ouvido e...foi-me dito simplesmente "pode ir embora que na 2ª feira tratamos do resto." Estupefacto, protestei. "Ir embora? Como assim? E a pessoa que me agrediu? Porque não vão buscá-lo para ser ouvido?" Consegui notar o nervosismo no meu interlocutor, apanhado em falso.

Caros amigos,

Se isto tiver que rebentar por causa daquilo que aconteceu, então que rebente e com estrondo. Uma coisa é certa, se acontecer alguma coisa a alguém vou esperar para ver quem virá deter-me para o que quer que seja. Eu estou pronto.

Da polícia, da parte de quem me ouviu, só quero um resposta:



1 - Quem deu a ordem para que o Alípio Silva não fosse detido? Quem?! Não descansarei...Será a mesma pessoa, autoridade/governante, que há uns anos atrás mandou que fosse "abatido" caso resistisse à detenção no problema que tive na embaixada da Gâmbia?? Ah...

Se este país quer continuar a funcionar na anarquia, com pessoas a fazerem justiça pelas próprias mãos, então entro no jogo. Não tenho medo. A pessoa que me agrediu cobardemente (com a mulher a insultar-me, a chamar-me todos os nomes) foi simplesmente protegido por alguém - e eu vou saber QUEM deu ordens para isso. Mais: se morrer hoje, ou amanhã, ou depois no meu País, então terei morrido feliz. Não abandono esta terra nunca mais! Não, não e não, porra!

Se o Alípio Dias (Tchinho Conhé), o 'advogado' e ex-bêbado, não for detido HOJE para ser ouvido, alguém - que não a polícia - tratará do resto. E quero ver depois o que acontecerá. António Aly Silva

P.S.: Vi com os meus olhos enfermeiras, impotentes, a entrar no banco de socorros para pedir "un bokadinho" disto ou daquilo, prontamente dispensado em tampas de garrafinhas de medicamentos. "Não temos nada", diziam alguns, escancarando as gavetas uma por uma perante a minha incredulidade. Paguei 5.000 Fcfa (perto de 9€) no hospital...AAS"

domingo, 17 de maio de 2015

AGRESSÃO: Homens de terror


"Os homens de terror, continuam a aterrorizar a população. O governo da Guiné-Bissau deve tomar medidas bem mais duras contra estes macacos que nao têm respeito pela vida humana. Um forte abraço meu caro Aly. Certo é que sem duvida vamos vencer esta cambada de chulos."

AGRESSÃO: O resultado de 42 anos


"Aly,

Foi este o resultado dos 42 anos de (des) governação do PAIGC. A sua "democracia" está em impor as suas opiniões e "razão" pela violência e medo. Mudar estas atitudes e mentalidade é o maior desafio para este e os próximos governos.

Compete às autoridades acabar com este tipo de comportamentos criando as condições necessárias para o julgamento e punição exemplares dos seus autores. Não podemos permitir o regresso do medo como forma de estar e de exercer o poder.

Aly, o povo está contigo. Mais do que nunca a comunidade internacional deve ajudar as autoridades a erradicar estes comportamentos. Não há crescimento ou desenvolvimento que se compadeca com a barbárie, por mais mesas redondas que se promova."

AGRESSÃO: Solidariedade


"Caro António,

Lamentavelmente a noticia mais importante - se é que no jornalismo existem noticias mais importantes que outras - que nos deste hoje, foi a agressão barbara e cobarde que sofreste. Apresento a minha solidariedade e preocupação, enquanto teu irmão e cidadão desta nossa pátria.

Importante mesmo é continuares a fazer o teu trabalho, porque contribuis significativamente para que este povo tão maltratado tenha um pouco mais de dignidade.

Um forte abraço,
Honório B."