terça-feira, 31 de março de 2015

Os Antónios não se rendem


«Ainda que o frio te queime, ainda que o medo te morda, ainda que o sol se ponha e se cale o vento... Não te Rendas.» - Mário Benedetti

ÉBOLA: "Fantasmas" desviam mais de 8 milhões de euros na Serra Leoa


Metade dos 16,6 milhões de euros de fundos destinados à luta contra o Ébola na Serra Leoa não tem justificativo de aplicação e quase um terço do valor é oficialmente considerado "desaparecido", revela uma auditoria esta segunda-feira divulgada.

De acordo com uma análise feita às contas públicas de entidades responsáveis pelo combate ao Ébola na Serra Leoa entre maio e outubro de 2014, alguns valores foram canalizados para "funcionários fantasmas", enquanto outros foram pagos a instituições que nunca conseguiram demonstrar como os fundos foram utilizados.

"As conclusões do relatório alegam que o dinheiro que de outra forma devia prestar socorro e resgatar vidas não foi utilizado, na sua maior parte, para o fim a que se destinava", disse o coordenador da organização independente de defesa da transparência pública da Serra Leoa, Ibrahim Tommy, citado hoje pela agência de notícias IRIN, das Nações Unidas.

ANGOLA: Economista do FMI avisa que petróleo baixo pode subir tensões sociais


O chefe de departamento de ‘commodities’ (mercadorias) do Fundo Monetário Internacional considerou esta segunda-feira, em declarações à estação de televisão norte-americana NBC, que a descida dos preços do petróleo pode “exacerbar as tensões sociais em Angola”. “A dramática queda nos preços do petróleo está a obrigar alguns países exportadores de petróleo com um limitado espaço orçamental a consolidarem [o Orçamento], o que pode exacerbar as tensões sociais”, disse o economista Rabah Arezki em declarações reproduzidas na CNBC.

De acordo com este órgão de comunicação social, “os tumultos económicos e sociais em países como a Venezuela e a Rússia – principalmente por causa da queda dos preços do petróleo – desviaram as atenções de Angola, um país membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo que é o segundo maior produtor de África”.

O artigo da CNBC com o título ‘Angola junta-se à Venezuela entre os maiores perdedores com a queda do petróleo’, diz que a situação económica angolana “não é tão má como na Venezuela, mas ainda assim é bastante má”.

Para sustentar a afirmação, os autores exemplificam com a queda de 12% nas exportações, no ano passado, para 24 mil milhões dólares, levando Rabah Arezki e notar que o país enfrenta os mesmos problemas de outros países fortemente dependentes da exportação de uma matéria-prima para equilibrarem os orçamentos e garantirem o financiamento para os programas sociais e para os investimentos públicos.

Tal como na Venezuela, a crise do petróleo levou a moeda angolana a sofrer uma forte desvalorização nos últimos meses, perdendo terreno face ao dólar, com implicações significativas ao nível da política orçamental e monetária. “Outros países exportadores de petróleo com mais folga orçamental podem decidir acondicionar o choque usando ‘almofadas'”, acrescenta o especialista do FMI, notando que o panorama é ainda mais preocupante no caso dos países que são importadores líquidos de petróleo.

Apesar da situação diferente, as escolhas políticas que os governos angolano e venezuelano vão ter de fazer são igualmente difíceis, afirma um professor de Economia e Políticas Públicas na Universidade Claremont McKenna.

“É aqui que as coisas se tornam mesmo difíceis, decidir quais os aspetos do Orçamento que vão ter de ser cortados”, diz William Ascher, notando que é preciso definir quais são as partes do setor público que vão ser cortadas, e quais os segmentos da população que vão ser mais afetados.

“É uma questão de distribuição, logo, é uma questão política”, a que se junta o problema de aumento do custo dos empréstimos, dado que os investidores percecionam o aumento das dificuldades em servir a dívida, e consequentemente aumentam os juros exigidos para emprestar dinheiro.

Angola, assim como outros países dependentes do petróleo, vão notar que pagar as dívidas vai ser mais caro, dado que as receitas fiscais do petróleo diminuem e a depreciação das suas moedas tornam a dívida, geralmente em dólares, mais onerosa, lembrava a Brookings Institution num relatório recente.

Angola colocou cerca de 750 milhões de euros em dívida pública durante o mês de março, no mercado primário, segundo dados do banco central angolano compilados esta segunda-feira pela Lusa.

Na última semana deste mês, as maturidades das Obrigações do Tesouro variaram entre os 2 e os 5 anos, com as taxas de juro a oscilarem entre os 7 e os 7,77%. No caso dos Bilhetes do Tesouro, as taxas de juro variaram entre os 6,10 e os 8,15%, para as maturidades respetivas de 91, 182 e 364 dias.

A emissão de dívida pública e a contração de empréstimos comerciais e de instituições financeiras mundiais tem sido a principal arma do Executivo angolano para compensar a queda das receitas fiscais, que obrigou à revisão do preço de referência do barril de petróleo de 81 para 40 dólares, no Orçamento do Estado para este ano. Lusa

Ditadura Esclarecida


"Meu caro!

De todas as sondagens que tens publicado esta última é a melhor. :-)))) Não sei se todos os teus leitores compreenderão a subliminaridade da coisa!... ;-)

Eu estou por uma Ditadura Esclarecida de Consenso desde que nela se incluam todos os guineenses inteligentes e de boa vontade. Daria bons resultados com certeza.

Saudades camarada. Abraço,

J.N."


M/R: Está claro que 99% não perceberam...mas também não temos escolha. Abraço, AAS

sábado, 28 de março de 2015

Presidente da República pede a guineenses que regressem


O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, apelou hoje em Lisboa à comunidade guineense em Portugal para que considere regressar ao país e ajudar na sua reconstrução.

“Eu vim cá precisamente para apelar-vos: comecem a pensar no vosso regresso. Os riscos que vocês assumem aqui em Portugal, devem aceitar corrê-los na vossa terra natal”, declarou, num encontro com a diáspora guineense no Fórum Lisboa.

Depois de sublinhar que conhece bem os problemas dos emigrantes em Portugal, o chefe de Estado guineense acrescentou: “Não estou aqui para vos dar uma lição, estou aqui para ouvir conselhos e para vos dizer como vai a terra que vos viu nascer”. “A Guiné-Bissau é um país de oportunidades, porque nada está feito, está tudo por fazer – e 1,1 milhões de dólares é muito dinheiro”, observou José Mário Vaz, referindo-se à ajuda financeira da comunidade internacional que fez questão de agradecer.

“Muito obrigado à comunidade internacional, que nunca virou costas à Guiné-Bissau, apesar de nós não termos sido muito corretos no seu uso: dinheiro dado para comprar copos foi gasto a comprar viaturas…”, exemplificou, desencadeando o aplauso no auditório quase cheio. Salientando que “agora, a bola está do lado da Guiné-Bissau”, o Presidente classificou a atual situação do país como “uma oportunidade para os guineenses que estão em Portugal”.

“Temos uma grande responsabilidade, meus concidadãos, e cada um tem de fazer o que sabe fazer: temos bons pedreiros, bons carpinteiros, bons eletricistas, bons empresários… Não pensem em ir para a Guiné-Bissau para serem ministros, secretários de Estado, funcionários públicos”, advertiu.

“Devem regressar para concorrer com os demais para a concretização de projetos” que contribuam para “a construção do país”, porque, acrescentou, se os guineenses não aproveitarem os recursos financeiros disponibilizados pela comunidade internacional “outros estão à espera”.

José Mário Vaz explicou que “hoje, na Guiné-Bissau, o Estado é o maior empregador e não pode ser”. “O Estado não pode ser tudo, porque senão enfrenta problemas sérios; o Estado não pode criar riqueza e não pode criar emprego, isso cabe ao setor privado, e temos de ter a coragem de fazer essa reforma”, defendeu.

Instando mais uma vez os seus concidadãos a regressar, neste seu primeiro encontro com a diáspora desde que foi eleito, em junho de 2014, o Presidente guineense fê-lo na forma de pedido.

“Eu vou pedir: temos de limpar essa mágoa, esse ódio que está no interior dos guineenses; devemos esquecer o passado e olhar para o futuro, para a construção do país”, insistiu, recordando ser sua ambição “contribuir para a mudança radical da Guiné-Bissau”, porque acredita que “o Presidente da República tem de ser o homem que está sempre à procura de consensos”.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Para eles é um...figo


O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), Manuel Nascimento Lopes, afastou "qualquer hipótese" de o país apoiar o português Luís Figo na corrida nas eleições da FIFA no próximo mês de maio. Em declarações aos jornalistas, em Bissau, Nascimento Lopes afirmou que a decisão de apoiar a recandidatura do suíço Joseph Blatter já foi tomada e não será anulada, nem com a intervenção das autoridades do país.

"Peço às pessoas que parem com as especulações, porque não é o secretário de Estado (da Juventude, Cultura e Desporto) que vota, não é o primeiro-ministro, nem é o Presidente da República. Quem tiver o seu compromisso com o Luís Figo que vá ter com ele. Eu vou votar no Joseph Blatter", disse Nascimento Lopes.

O dirigente acrescentou que a Guiné-Bissau não pode apoiar a candidatura de Figo, alegando que este nunca se interessou pelo futebol guineense. "A questão do apoio ao Figo está fora do contexto do voto da Guiné-Bissau. Ele sabia que a Guiné-Bissau existe, porque é que ele nunca cá pôs os pés", questionou Nascimento Lopes, que tem estado fora do país nos últimos três meses, disse, à procura de apoios para o futebol.

O presidente da federação guineense não esteve presente na reunião que o Governo convocou na quinta-feira com os membros do Comité Executivo para, entre outros assuntos, pedir um esclarecimento sobre o apoio do país nas próximas eleições da FIFA. Nascimento Lopes justificou o seu voto em Blatter: "Já o disse, desde o primeiro momento, se formos ver o que o Blatter fez para o futebol africano, ninguém poderá pensar sequer em colocar o Figo à frente do Blatter. Paremos com a brincadeira."

O presidente da Federação guineense anunciou uma série de apoios que o país vai receber da FIFA para a reabilitação de dois estádios, um em Bissau e outro em Canchungo, norte da Guiné-Bissau.

Elementos da Guarda Nacional e polícias da Guiné-Bissau detidos por suspeita de roubo e destruição no estádio nacional


As autoridades da Guiné-Bissau anunciaram esta sexta-feira a detenção de guardas e polícias suspeitos de terem roubado cabos e destruído o sistema do estádio nacional, danos estimados em 410 mil euros. O recinto está sem condições para a prática desportiva nos próximos tempos, explicou à agência Lusa o diretor do estádio, Simão da Rocha.

Com capacidade para 15 mil espectadores, o estádio 24 de setembro é o único com relvado natural e foi construído nos anos 90 pela cooperação chinesa. Segundo Simão Rocha, tudo aponta para que o roubo tenha sido feito por guardas ali colocados pelo ministério da Administração Interna: «Quatro indivíduos foram detidos: dois polícias e dois elementos da Guarda Nacional.»

Os suspeitos terão cortado cabos para vender o cobre no mercado negro e destruído todo o sistema elétrico, pelo que a corrente só será restabelecida com uma nova instalação. O ministro da Administração Interna, Octávio Alves, prometeu «mão dura» caso fique provado o envolvimento dos agentes. O Procurador-Geral da República, Hermenegildo Pereira, também garantiu que o inquérito iria ser rigoroso para apurar responsabilidades.

MESA REDONDA: PM de Cabo Verde garante apoio financeiro à Guiné-Bissau em montante a definir


Cabo Verde vai assistir tecnicamente a administração pública guineense e garantir apoio financeiro à Guiné-Bissau, em total cujo montante ainda não está definido, disse hoje o primeiro-ministro cabo-verdiano.


JOSÉ MARIA NEVES, Primeiro-Ministro de Cabo Verde

Falando aos jornalistas, José Maria Neves lembrou que o anúncio do apoio foi feito em Bruxelas pelo ministro das Relações Exteriores cabo-verdiano, Jorge Tolentino, na conferência de doadores promovida pelo Governo guineense.

"Cabo Verde vai alocar um envelope financeiro à Guiné-Bissau e estamos a discutir um montante. Acho que é um dever de Cabo Verde contribuir para a reconstrução da Guiné-Bissau, tendo em conta o nível de relações existentes entre os dois países", afirmou o chefe do executivo cabo-verdiano. Segundo José Maria Neves, além do apoio financeiro, Cabo Verde vai também contribuir para a reforma da administração pública guineense, nomeadamente na esfera da governação eletrónica, formação profissional, segurança social.

"Vamos contribuir também para a formação de quadros no domínio das Forças Armadas e das forças de segurança e ordem públicas" da Guiné-Bissau, concluiu, salientando que Cabo Verde está "fortemente empenhado" na busca de apoios para o desenvolvimento guineense. Em Bruxelas, a conferência internacional sobre a Guiné-Bissau permitiu mobilizar mais de mil milhões de euros de apoios prometidos pela comunidade internacional, com Portugal a comprometer-se com um programa de cooperação de 40 milhões de euros.

Na conferência, coorganizada pelo governo da Guiné-Bissau, União Europeia (UE) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), participaram delegações de 70 países e instituições. Lusa

quinta-feira, 26 de março de 2015

Encontro do PR José Mário Vaz com a comunidade guineense em Lisboa


"No quadro da sua visita a Portugal, Sua Excelência o Presidente da Republica da Guiné-Bissau, Dr. José Mário Vaz, agendou um encontro com a comunidade guineense, a ter lugar no Sábado, 28 de Março de 2015, das 15 às 18 horas no fórum Lisboa, Av. De Roma, 14 L.



Respeitante à organização, o Encarregado de Negócios da Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal, Sr. Mbala Fernandes reuniu-se ontem, 25 de Março de 2015, com os dirigentes associativos e a comunidade na diáspora, onde depois de uma extensa exposição de todas as partes, chegou-se a um consenso, no qual se exorta a todos os guineenses e amigos da Guiné-Bissau, o máximo civismo, assiduidade e cidadania na receção do mais alto Magistrado da nação.

A Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal"

FILME


Bijagós/Guiné-Bissau. Ver

Justiça determina matrícula de estudante da Guiné-Bissau na UFRGS


A Justiça Federal determinou a matrícula imediata de uma estudante da Guiné-Bissau que teve seu ingresso negado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Domingas Mendes passou no vestibular para o curso de Serviço Social através do sistema de cotas, mas foi impedida de realizar a inscrição para as aulas. Conforme a UFRGS, ela não cumpria com uma das exigências para cotistas, de ter cursado integralmente o ensino médio em uma escola pública do Brasil.

O juiz Roger Raupp Rios, porém, entendeu que a estrangeira tem direito à matrícula. Na decisão, o magistrado sustenta que a legislação brasileira não excluiu candidatos estrangeiros do sistema de cotas. "A própria LDBE (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), no referido artigo 44, dispõe que o ensino de graduação está aberto a candidatos 'que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo', sem diferenciar quanto à nacionalidade do estabelecimento de ensino onde foi cursado o ensino médio ou equivalente", avaliou Rios.

O magistrado cita ainda que o país de origem da estudante tem baixo índice de desenvolvimento humano e "é considerado pela Unesco como nação que figura entre os países da África subsahariana com maiores dificuldades educacionais". A UFRGS afirmou que a matrícula da estudante será realizada, mas que pretende recorrer da decisão. Globo.com

Associações promovem espectáculo de promoção da cultura guineense


Um conjunto de associações da Guiné-Bissau promovem na quinta-feira um espetáculo na capital, em que várias artes vão subir ao palco com o objetivo de promover a cultura guineense, anunciou hoje a organização.

O "Chill Out Cultural" tem entrada gratuita e inclui atuações de dança, teatro, música ao vivo e desfile de moda com peças tradicionais, entre as 19:00 e as 21:00 (mesma hora em Lisboa), no espaço ao ar livre do X-Club de Bissau.

A iniciativa representa "uma etapa inicial para uma série de eventos organizados pelo Movimento Cultural Ubuntu, pela Artissal Cabaz di Terra e ainda pela Associação Pé Na Djon, em parceria com diversas organizações de apoio ao desenvolvimento cultural na Guiné-Bissau", refere a organização em comunicado.

O movimento Ubuntu apresenta-se como "uma organização da sociedade civil que assumiu a responsabilidade de estimular a consciência social". Entre os objetivos inclui a "valorização do património histórico e cultural guineense e a defesa da produção cultural nacional nas suas mais diversas manifestações".

A Artissal Cabaz di Terra é uma estrutura coletiva que promove o desenvolvimento produtivo com base local conhecida pela manufatura do "pano pente" (típico da Guiné-Bissau) em Quinhamel. Durante o evento serão apresentadas danças de diferentes etnias do território guineense. Lusa

MESA REDONDA: Guiné-Bissau obtém mil milhões de euros em reunião de doadores


Mais de mil milhões de euros foram prometidos à Guiné-Bissau na conferência internacional de dadores que se realizou em Bruxelas, com Portugal a comprometer-se com um programa de cooperação de 40 milhões de euros.

O total obtido na conferência, co-organizada pelo Governo da Guiné-Bissau, União Europeia e Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, fica aquém dos 1600 milhões de euros que o país calculava necessitar para financiar os 115 projectos do plano estratégico e operacional para os próximos dez anos.

A criação de um fundo de pensões para militares e a construção de infra-estruturas pelo país são dois exemplos de prioridades definidas pelas autoridades de Bissau. O objectivo é reconstruir o país marcado desde finais da década de 1990 pela instabilidade gerada pelos golpes de Estado, o último dos quais em 2012, tendo em conta uma visão de desenvolvimento até 2020.

"Os elementos essenciais do programa passam pela continuidade do apoio ao desenvolvimento humano na Guiné-Bissau, através da saúde e educação, capacitação técnica e institucional, reforço do sector da Justiça e Estado de Direito e pela participação na reforma do sector de segurança através da cooperação técnico-militar e técnico-policial", apontou o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, citado pela agência Lusa.

"A Guiné Bissau registou progressos importantes ao longo do último ano, a começar pela realização de eleições legislativas pacíficas e credíveis", afirmou a alta representante para a Política Externa da União Europeia, Federica Mogherini. "Pretendemos encorajar a evolução positiva observada e iremos apoiar o novo Governo na reconstrução do país, no reforço das suas instituições democráticas e no avanço em direcção à estabilidade, à reconciliação e ao desenvolvimento económico", assegurou.

A contribuição da UE, nesta conferência em que estiveram presentes delegações de 70 países e instituições, foi no valor de 160 milhões de euros, com o objectivo de "consolidação da democracia" e apoiar a retoma económica. Na terça-feira, Bruxelas levantou definitivamente as restrições que tinha imposto à cooperação com Bissau em Julho de 2011, em reacção contra o golpe militar de Abril de 2010.

Os 40 milhões de euros portugueses serão investidos nas áreas tradicionais da cooperação nacional em Bissau, disse o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Luís Campos Ferreira. "Os elementos essenciais do futuro programa passarão pela continuidade do apoio ao desenvolvimento humano na Guiné-Bissau, através da saúde e educação, capacitação técnica e institucional, reforço do sector da Justiça e Estado de Direito e pela participação na reforma do sector de segurança através da cooperação técnico-militar e técnico-policial", apontou.

Timor-Leste anunciou também "uma modesta contribuição" de 1,9 milhões de dólares, para apoiar programas do Plano Estratégico Operacional da Guiné-Bissau, através de financiamento directo ou actividades no terreno.

Intervindo nesse encontro e em nome da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que é presidida por Timor-Leste até 2016, o chefe da diplomacia timorense, Hernâni Coelho, manifestou "o total apoio ao programa apresentado pelo Governo da Guiné-Bissau que irá contribuir para a estabilidade política e para o desenvolvimento económico e social" de Bissau. Um comunicado adianta que foi estabelecida uma rubrica no Fundo Especial da CPLP "destinada unicamente à cooperação com aquele país".

MESA REDONDA - COMUNICADO DO BANCO MUNDIAL: Apoiar a Guiné-Bissau no seu novo arranque para um futuro mais próspero


O Grupo Banco Mundial anunciou hoje que está a reatar operações para o desenvolvimento com a Guiné-Bissau, uma nação do Oeste Africano. A comunicação foi feita durante um debate do Conselho de Directores Executivos do Banco, sobre o futuro das suas relações com a Guiné-Bissau, após o Banco ter suspendido operações, na sequência de um golpe militar.

As recomendações do Banco para uma reaproximação e outras medidas políticas, contidas numa Nota de Compromisso com a Guiné-Bissau, estabelecem os marcos a atingir para apoiar o país, ao longo de um período que abrange 2015-2016. Assinala a normalização das relações entre o Grupo do Banco e a Guiné-Bissau, e está desenhado no sentido de avançar com apoio ao Governo, a curto prazo, para ajudar a criar instituições de importância chave, reforçar as capacidades do sector público e restabelecer serviços essenciais.

“Esta Nota de Colaboração com o País, assinala um retomar do apoio continuado do Banco Mundial à Guiné-Bissau e contribuirá um apoio essencial ao país, ao longo dos próximos dois anos. Abrirá também caminho à transição do país da situação crítica subsequente a um conflito, para uma paz sustentada e rápido desenvolvimento”, afirmou Vera Songwe, Directora Nacional do Banco Mundial para a Guiné-Bissau.

A Guiné-Bissau é um dos poucos países de África onde a pobreza estagnou, ou até aumentou, ao longo dos últimos anos. Estimativas oficiais mostra a pobreza (com US$2 por dia ou menos) a um nível de 69% e a extrema pobreza (menos de US$1 por dia) cifrada em 33%, em 2010. Após um golpe militar em Abril 2012, as eleições gerais de 2014 marcaram um regresso à ordem constitucional e uma oportunidade para os doadores retomarem o seu apoio a um dividendo de paz para o povo da Guiné-Bissau.

Os compromissos agora assumidos pelo Banco Mundial, fazem parte de um esforço mais alargado por parte da comunidade internacional, incluindo o Fundo Monetário Internacional, a União Europeia, o Banco Africano de Desenvolvimento e ainda outras entidades, para dar um largo apoio ao novo governo. O Banco manteve consultas alargadas para desenhar a sua nova estratégia com todos os intervenientes na Guiné-Bissau, incluindo o governo, membros da sociedade civil, o sector privado e os parceiros para o desenvolvimento.

O apoio do Banco, em acordo com o CEN, concentrar-se-á na necessidade de uma estabilização a curto prazo, o que inclui a criação de instituições e capacidades no sector público, e o reforço da provisão de serviços básicos aos pobres. Com um primeiro passo para o reatar da colaboração, o Conselho do GBM aprovou hoje também USD5 milhões para o Projecto para o Reforço do Sector Público. Este financiamento, em créditos da AID e subsídios, melhorará a gestão das finanças públicas da Guiné-Bissau, de forma a criar uma base para uma maior transparência e responsabilização na gestão e uso d recursos públicos.

O Banco alavancará intervenções da AID, SFI e MIGA, e desenvolverá sólidos conhecimentos e trabalho de análise, incluindo um recente Memorando Económico sobre o País e um Diagnóstico Sistemático do País, que está ainda a decorrer. A linha de apoio proposta está em linha com o Relatório do Desenvolvimento Mundial sobre Conflitos, de 2011, e o enfoque da AID 17 sobre estados frágeis.

Fazendo parte da reaproximação do Grupo Banco Mundial à Guiné-Bissau, a SFI está a trabalhar com o Banco Mundial para apoiar o melhoramento da prestação de serviços, com a participação do sector privado, em sectores-chave de infra-estruturas, incluído água, electricidade e portos. A SFI financiará também directamente projectos do sector privado, para encorajar outras entidades a investir e para melhorar o clima de investimento e dar destaque tanto ao acesso ao financiamento, como à capacidade das pequenas e médias empresas do país.

"A Guiné-Bissau apresenta oportunidades promissoras para as empresas privadas, no entanto, alguns elementos fundamentais têm de ser instituídos, para atrair investidores,” disse Jerome Cretegny, Delegado Principal Nacional, para a Guiné-Bissau. "O objectivo é ajudar a criar um ambiente favorável, no qual o sector privado pode desempenhar o seu papel como motor de crescimento económico e criação de emprego."

A reaproximação do Grupo do Banco chega em vésperas de uma Conferência Internacional de Doadores para a Guiné-Bissau, que decorrerá em Bruxelas a 25 de Março. Tirará partido do momento positivo que o país atravessa, juntando a comunidade internacional para um endosso ao Plano Estratégico e Operacional da Guiné-Bissau, para o período 2015-2020. O Grupo Banco Mundial espera consagrar cerca de USD 250 milhões ao longo dos próximos 5 anos.

A conferência irá também reunir entidades interessadas e potenciais investidores privados, em especial aqueles que procuram oportunidades de investimento nos sectores prioritários da Guiné-Bissau, como o arroz, pescas e caju. O caju é, aliás, o produto agrícola mais importante do país, cultivado por cerca de 55% de todas as famílias rurais e representando cerca de 90% das exportações do país.

CHEIAS NO LOBITO/ANGOLA: Guiné-Bissau solidariza-se com vítimas


Uma mensagem de solidariedade para com as vítimas das chuvas no Lobito (Benguela), ocorrida a 11 do corrente mês, foi enviada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, Mário Lopes da Rosa, ao seu homólogo angolano, Georges Chikoti.

Na sequência da chuva torrencial sobre a cidade do Lobito, mais de 60 pessoas morreram, foram destruídas oito escolas, 119 casas e 46 outras ficaram sem teto, tendo a Zona Alta, mais concretamente os bairros Alto Acongo, Vicongo, Bela Vista e Novo, sido os mais atingidos.

Na missiva chegada hoje (quarta-feira) à Angop, o ministro guineense diz que “foi com profunda consternação que tomei conhecimento da perda de dezenas vidas humanas, provocadas pelas fortes chuvadas e causando inúmeros estragos no município do Lobito, província de Benguela”.

Neste triste e doloroso momento que enfrenta o povo irmão de Angola, gostaria de, em nome da diplomacia guineense e em meu nome pessoal, apresentar à vossa excelência e as famílias enlutadas os meus mais sentidos pêsames por este acontecimento, bem como transmitir a nossa solidariedade para o povo angolano”, refere. Angulares

NOTÍCIA DC/MESA REDONDA: Expectativas são altas


Tudo indica que o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, mobilizará mais do que o valor mínimo desejado. Houve uma adesão em massa dos parceiros bilateral, multilateral e das instituições financeiras internacionais na necessidade do apoio ao País.

Ficou evidente um manifesto interesse dos parceiros do sul no estabelecimento de parcerias público/privados. A Guiné-Bissau está a ser considerado o pulmão da sub-região. O facto da estratégia do desenvolvimento 2015 A 2025 ser ilustrada em forma de uma casa deve-se ao facto do primeiro-ministro ser Eng. Civil e basear-se na sua formação para delinear uma estratégia de crescimento. AAS

Recordistas de asneiras


"Carissimo Aly,

Antes de mais os meus cumprimentos. Hoje, antes de iniciar mais um dia duro de trabalho, tomei a liberdade de te escrever estas linhas, as quais espero encontrem em ti, o sentimento do seu exercicio livre e de pura amizade e simpatia.

Pelo apreço e consideração que tenho pela tua pessoa, respaldo do teu louvavel trabalho em prol da causa guineense, principalmente nos da diaspora, confesso-te que, tem-me desgostado imenso ver-te envolvido em trocas de galhardetes com um site copie/colé, pautado por algumas tiradas engraçadas, mas sem conteudo e responsabilidade nenhuma que se da pelo nome pomposo de «Progresso Nacional».

Sabe-se que esse blogue não deve ser levado a sério, pois anda a reboque e edita sob encomenda dos chefões, tendo à cabeça o seu chefe e mais três outros, cujos nomes e «proezas» são diariamente vendidas nesse site de aprendizes de fazedores de opinião e, é por isso que te peço, de seguires o teu caminho, continuando a trabalhar como tens tido sempre feito, pois embora, todos os defeitos que te possam apontar, és e seras sempre o eleito do coração da maioria dos guineenses.

A vossa diferença não pode ser equacionada com esse blogue-pasquim, razão pela qual te aconselho a ignora-los galhardamente nessa patética guerra do «espelho meu» com a «sombra do narcisismo«, visto que, as Colinas do Boé não se pode comparar com o pico de Evereste.

Enfim, acho que o trabalho que tens feito e o teu percurso de bloguista de reconhecimento mundial que tens grangeado, não te deve permitir vulgarisar-se na compita com projectos de bloguistas declaradamente paus mandados, klaqueros e barridiris di padja de alguns membros do regime vigente..., faça chuva ou faça sol «ala élis la na klaquia«.

Não me darei ao trabalho de te dizer quem são essas pessoas, pois crêem-se não identificaveis, mas sabemos quem são eles, tanto os que estão em Bissau, quanto os que estão na diaspora a monitorar as diabrices do site. Pena é, nem uns, nem outros, se atelem a aprender a escrever elementarmente a lingua de Camões para se fazerem perceptivel para se aventarem em recordistas...quiça de asneiras.

Faz-me esse favor amigo Aly, não os respondas mais. Recomendo-te a ignora-los fidalgamente deixando-os sozinhos nessa saga patética de procura de protagonismo barato e utopico. Enfim, recomendo-te deixa-los esgrimirem-se com o dito Puto de Manchester, porquanto, é com esse sujeito que o nivel de galhardices é a mesma.

O nosso « contador » de frequência sabe onde esta o norte e os que conhecem a qualidade sabem onde esta o topo da montanha e o leito onde corre o rio da ignorância... o resto é palhaçada.
Abraços e que Deus te guarde.

Eng° Fernando Lourenço P.
Loures - Portugal"


DC: Olhar para baixo e não ver ninguém...



Estatiscamente: Agora, hoje, dia, semana, mês, de sempre. E isto morre agora. Já. Fui. As estatísticas são do Blogger, da Google. Eu não preciso mais falar sobre os números, e nem volto a responder a anónimos - alcoólicos ou burros! Disse. Vejam e tirem as vossas conclusões.

DESAFIO O BLOG QUE LANÇOU A ASNEIRA (progresso) QUE FAÇA O MESMO E PUBLIQUE AS SUAS ESTATÍSTICAS DE agora, dia, semana, mês e de sempre. ASSIM FICA TODA A GENTE A SABER A VERDADE SOBRE OS VOSSOS DISPARATES DE CADA DIA... NINGUÉM VOS LÊ, NINGUÉM VOS ENTENDE. ABÓS SON TOKA PALMU KU DJAMU. AAS




Como apanhar um (ou seis) mentirosos




MENTIRA: a notícia sobre jornalistas com domínio da língua inglesa, há uma inverdade. Não é o progresso que devem contactar, mas sim...:



Ditadura do Consenso: desmontando peças teatrais. Mais cedo ou mais tarde, o seu blog. AAS

UE revoga sanções contra a Guiné-Bissau


O Conselho da União Europeia (UE) revogou hoje as sanções que limitavam a cooperação com a Guiné-Bissau, e que tinham já sido suspensas em julho do ano passado após a celebração de "eleições livres e credíveis".

"A Guiné-Bissau iniciou um novo caminho de paz, reconciliação e desenvolvimento após a realização de eleições e o restabelecimento da ordem constitucional em 2014", disse a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini.

A decisão de hoje, salientou, "permite-nos apoiar o esforço das autoridades para reconstruir o país, consolidar as instituições democráticas e lançar as bases para a estabilidade a longo prazo".

"TROCEREM"? Torossa...




Não, nunca, never! TORCEREM!!! AAS

MESA REDONDA: Guiné-Bissau quer angariar 427 milhões de euros de doadores para projetos prioritários


A Guiné-Bissau vai tentar angariar na quarta-feira 427 milhões de euros para projetos prioritários no país, de acordo com a documentação que o Governo guineense leva para a mesa redonda de doadores que vai decorrer em Bruxelas, Bélgica. O encontro é promovido pelo executivo eleito em 2014, que tenta reconstruir o país lusófono após quatro décadas de golpes de Estado e instabilidade, o último dos quais em 2012.

O Governo da Guiné-Bissau liderado por Domingos Simões Pereira e o Presidente da República José Mário Vaz estão juntos em Bruxelas para apresentar o plano operacional 2015-2020. As dezenas de organizações internacionais e países que vão participar no encontro vão receber uma lista detalhada de 208 projetos que constituem a primeira vaga do plano com um custo estimado de 732 milhões de euros.

Deste conjunto estão por financiar 100 projetos no valor de 427 milhões de euros, valor que a Guiné-Bissau vai tentar conquistar na mesa redonda para fechar as verbas para a primeira vaga de projetos. Se for necessária uma seleção mais restrita, o documento destaca ainda 71 iniciativas no valor de 221 milhões de euros que "têm imperativamente que ser financiadas" por serem "pedras basilares" do país que se pretende edificar, realça.

Esta primeira vaga inclui iniciativas para o período 2015-2016, com "prioridade para projetos ligados à Defesa, Justiça e reconciliação nacional" - como é o caso do fundo de pensões para militares -, considerados fundamentais para "virar a página" na história do país, refere o plano. São também incluídos "projetos estruturantes" (vias de comunicação e acesso a energia, por exemplo) para impulsionar o "desenvolvimento económico e sustentável".

Outras vagas de projetos seguir-se-ão para cumprir a totalidade do plano 2015-2020 que inclui 26 programas e 70 ações "que se constituem como as bases de transformação do país", refere o resumo financeiro. A "Biodiversidade e gestão sustentável dos recursos naturais" é um dos capítulos em destaque, com investimentos previstos no valor de 58 milhões de euros.

Da preservação das riquezas naturais dependem todos os outros "motores de crescimento" do país, destaca o documento. Há outros capítulos dedicados à reforma do setor público, desenvolvimento urbano, melhoria do ambiente de negócios, promoção do desenvolvimento humano, agricultura, pescas, turismo e minas.

De acordo com o plano, em 2025, "a Guiné-Bissau terá começado a sua transição para uma sociedade próspera e segura". O primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, considera que a mesa redonda poderá ser considerada "um sucesso" se os parceiros considerarem os projetos coerentes, exequíveis e credíveis, seja qual for o valor angariado. Lusa

Laboratório oferecido por Portugal começa a funcionar já na próxima 2ª feira


Guiné Bissau é um país de risco no que toca ao vírus do ébola. Governo português quis ajudar com um laboratório para diagnóstico e uma equipa do INEM para dar formação no terreno.

Depois de dois anos de relações diplomáticas cortadas, Portugal retoma a cooperação com a Guiné Bissau, onde ficou já um laboratório móvel de diagnóstico do vírus ébola oferecido pelo Governo português, que vai começar a funcionar já na segunda-feira.

Pela proximidade das suas fronteiras com países expostos ao vírus ébola, a Guiné Bissau é um país de risco, com grandes dificuldades económicas para fazer face a um eventual surto.

O Governo português quis ajudar e, no terreno, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, que durante a última semana esteve no território, deixou um laboratório para diagnóstico da doença.

Uma equipa do INEM está também no terreno a dar formação sobre a melhor forma de actuar, como refere Luis Meira, chefe de equipa. “Há um aspecto fundamental em termos de resposta a um eventual surto de ébola: é ter capacidade de diagnóstico para se poder confirmar efectivamente se os casos suspeitos são ou não a doença do vírus da ébola. Isto, o laboratório vai conseguir fazer com este equipamento.”

Na Guiné, o ministro da Defesa assinou um acordo de cooperação técnico-militar no valor de 280 mil euros, mas até 2018, em todas as áreas, a ajuda portuguesa vai ser de 40 milhões de euros.

Aguiar-Branco referiu que a cooperação com países da CPLP é importante, e aqui ganha expressão porque se trata de salvar vidas. “Como sabemos, o recurso mais importante que um país tem são os seus recursos humanos, as suas vidas, são as suas pessoas.” RR

MESA REDONDA: PAIGC/França apoia o Governo


O PAIGC Secção - FRANÇA apoia a iniciativa do nosso Governo para a realização da "Mesa Redonda" do dia 25 de março de 2015.

O contexto actual oferece uma enorme perspectiva de paz definitiva rumo ao desenvolvimento para a Guiné-Bissau.
A nossa participação no "Fórum Nacional de Partilha da visão 2025" realizado em Bissau no dia 10 de março de 2015, demostra a importância de nos mobilizar e de apoiar incondicionalmente o nosso Governo nesse exercício tão importante para toda a Nação Guineense.
Foi neste contexto que associou a Diaspora como um dos principais actores e promotores de desenvolvimento.

O sucesso da Mesa Redonda permitira, em fim, ao Governo realizar os projectos e programas de desenvolvimento; melhorar as condições do Estado e combater a miséria social.

Com o apoio dos principais parceiros econômicos da Guiné-Bissau nessa fase decisiva da sua historia, o governo poderá realizar os seus programas e atingir os seus objectivos de desenvolvimento sustentável do pais.

A esse efeito, esperamos que a Comunidade internacional apoiara massivamente o Governo de Domingos Simoes Pereira e a Republica da Guiné-Bissau para a realização de seu programa e perspectivas : Visão 2025.

Esta iniciativa representa uma esperança imensa para o povo da Guiné-Bissau depois de tantos sofrimentos.

Por isso, pedimos a todas as forças politicas, instituições e as populações Guineenses de se unir para o sucesso da Mesa Redonda !

Paris dia 21 de março de 2015

Jorge Albino Monteiro
Presidente
Direcção Paigc_Secção FRANÇA

Não há comparação. Nem nunca haverá. Ditadura do Consenso é uma INSTITUIÇÃO. AAS




Deixemo-nos de merdas. As estatísticas de todos os sites e blogues guineenses, somadas, são ZERO à frente do que é - e representa - o Ditadura do Consenso. Se me tentam imitar, então aí estarão mesmo fodidos...

Vocês não sabem o que é o jornalismo e menos ainda como se pratica. Jornalismo é, antes de tudo o mais, responsabilidade e não, nunca, aventura ou libertinagem. Cocem as sarnas e depois logo se verá se eu desço para vos dar uns minutinhos...

Hoje, e são 15:00hrs, já vai quase nos 97 mil visitantes. Aprendam. AAS

sexta-feira, 20 de março de 2015

BARBÁRIE


Esta criança ficou sem os olhos, que foram queimados com soda cáustica, por um desconhecido. Ao que o DC apurou, o crime aconteceu na localidade de Sto. António (arredores de Bula).


FOTO: DR/DC

A situação é já do conhecimento das autoridades policiais e sanitárias, mas até ao momento não foi feita qualquer diligência para apurar os factos que estão por trás desta crueldade. A criança encontra-se no orfanato da AGRICE, no Bairro de Cuntum Madina, em Bissau. AAS

MESA REDONDA: PRESIDENTE DA REPÚBLICA DIZ QUE ESTARÁ EM BRUXELAS


O Presidente da República, José Mário Vaz, anunciou hoje que vai participar na mesa redonda de doadores e parceiros do país marcada para dia 25 em Bruxelas. O anúncio foi feito num encontro entre o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, e o chefe de Estado no Palácio da Presidência, em Bissau, poucas horas antes de o líder do Governo partir para Lisboa, de onde seguirá depois para Bruxelas.

Simões Pereira segue viagem com uma primeira comitiva para preparar o encontro do total de cerca de 60 pessoas entre governantes, políticos, setor privado e convidados, segundo referiu fonte do Executivo à Lusa. Falando perante os deputados do Parlamento guineense na última semana, Domingos Simões Pereira disse que a estratégia de desenvolvimento do país montada pelo Governo e que será apresentada aos parceiros divide-se em duas fases.

A primeira está orçada em 450 milhões de dólares, com os quais o executivo acredita que vai conseguir implementar os “grandes projetos estruturantes” do país durante três anos e meio. A segunda fase tem um horizonte até 2020 para a qual serão necessários 1,8 mil milhões de dólares para a materialização de “projetos de grande envergadura”.

Mas, para o primeiro-ministro guineense, mais do que valores monetários, a mesa redonda poderá ser considerada “um sucesso” se os parceiros e doadores consideraram os programas e projetos enunciados pelo Executivo coerentes, exequíveis, credíveis e ainda se os antigos parceiros de cooperação retomarem as ajudas à Guiné-Bissau. Lusa

NÔ PINTCHA


Kuma terra ranka. Djubi son (pena é ser em francês e em inglês)

BANCA: 43 milhões de euros em crédito mal parado


A banca comercial da Guiné-Bissau tem 28 mil milhões de francos CFA (43 milhões de euros) em crédito mal parado, o que irá dificultar a concessão de empréstimos aos operadores económicos nos próximos tempos, disse hoje uma fonte oficial. Rómulo Pires, diretor-geral do Banco da África Ocidental (BAO), fez este anúncio aos jornalistas num encontro promovido pela direção do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) com os diretores dos bancos comerciais.


Rómulo Pires, director geral do BAO

O encontro serviu para o BCEAO (banco central de 15 países da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental, CEDEAO) apresentar aos bancos comerciais novas diretrizes para levar a população guineense a utilizar os serviços bancários e levar os bancos a baixarem os custos dos seus serviços.

O diretor-geral do BAO, detido maioritariamente pelo grupo português Geocapital, manifestou disponibilidade para cumprir com as orientações do BCEAO, contudo, destacou a dificuldade que se vai sentir este ano para o financiamento da principal atividade empresarial do país, a campanha da castanha de caju.

"Neste momento, estima-se em 28 mil milhões de francos CFA [43 milhões de euros] o crédito mal parado em todo sistema bancário", disse Rómulo Pires, falando em nome dos quatro bancos comerciais que operam na Guiné-Bissau. A campanha de comercialização da castanha de caju, principal produto de exportação do país, decorre entre abril e setembro a partir do financiamento que os operadores económicos recebem dos bancos.

O diretor do BAO prevê dificuldades para este ano. "Os bancos querem financiar, mas não é segredo para ninguém que uma boa parte de operadores económicos teve dificuldades em 2012, o que originou incumprimento junto dos bancos e também a impossibilidade de acederem a novos créditos", observou Rómulo Pires.

Quanto às críticas aos bancos comerciais por causa de alegados critérios rígidos para acesso ao crédito e por praticam altas taxas do juro, Rómulo Pires refutou as acusações e explicou o que disse ser a realidade dos factos. Referiu que os bancos comerciais "têm custos elevados" com a aquisição e manutenção de equipamentos - quase tudo comprado fora do país -, formação e treino do pessoal, segurança e seguros e ainda suporta riscos devido à instabilidade.

"Como nós vimos em 2012, começamos a financiar a campanha da castanha do caju e em plena campanha dá-se o golpe de Estado, o que criou atrasos no processo e as consequências que todos nós conhecemos", disse, referindo-se ao golpe militar. Rómulo Pires explicou que a taxa do juro em todos os países da CEDEAO baixou dos 18 para 15 por cento, por orientações do banco central, há mais de um ano. Lusa

78 milhões USD do Banco Mundial para instalar alta tensão


A Guiné-Bissau vai receber um financiamento de 78 milhões de dólares (73 milhões de euros) do Banco Mundial para instalar uma rede de energia elétrica de alta tensão, anunciou hoje o Ministério dos Recursos Naturais guineense.

Depois de uma "reunião de negociações com o Banco Mundial em Paris, entre 09 e 13 de março", ficou definido que "a Guiné-Bissau vai beneficiar de 78 milhões de dólares" no quadro da Organização para o Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia (OMVG, na sigla francesa), refere um comunicado do Ministério.

A verba é destinada à "gestão dos trabalhos de construção de 218 quilómetros de rede de transporte de energia de alta tensão" e de "dois postos de transformação em locais estratégicos de distribuição, Saltinho e Bambadinca". Está ainda previsto que o dinheiro sirva para financiar "a gestão da problemática ambiental e de prováveis indemnizações sobre o traçado da linha" no território guineense, refere o comunicado.

A concretização do projeto deverá passar agora pelos concursos para obras e permitirá aproveitar a eletricidade que será produzida a partir deste ano na barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri, uma das peças do aproveitamento energético no âmbito da OMVG. Em pleno funcionamento, a barragem de Kaleta irá produzir cerca de 900 gigawatts/hora por ano.

A partir deste ano, com uma turbina, estarão já disponíveis 200 megawatts de energia pronta a ser consumida nos quatro países da OMVG (Guiné-Bissau, Senegal, Gâmbia e Guiné-Conacri). Ao mesmo tempo deverá avançar a construção da segunda barragem no quadro da OMVG em Sambangalou (no Senegal). Com as duas infraestruturas em funcionamento e com os cabos de interconexão ligados, o Governo estima que a Guiné-Bissau tenha 40 por cento das suas necessidades energéticas resolvidas. Lusa

MESA REDONDA: Apoios da UNTG E CGSI-GB


COMUNICADO DE IMPRENSA

Volvidos mais de duas décadas de instabilidade política permanente em que o país conheceu momentos conturbados e situações intoleráveis num estado de direito democrático, porem, tudo aponta agora para uma estabilização gradual em virtude do ambiente político e social emergente das eleições gerais de 2014 e dos esforços incomensuráveis das autoridades nacionais nos últimos oito meses de governação.

Contudo a precária estabilidade e os progressos provisórios que se registam neste momento no país, reconhecidos por todas as sensibilidades politica, social, economia, incluindo a comunidade internacional podem traduzir-se em meras conquistas temporárias, caso o Governo da Guiné-Bissau não conseguir lograr os apoios significativos para a implementação do Plano Estratégico e Operacional 2015-2025 intitulado “TERRA RANKA” que vai ser submetido aos doadores na Mesa Redonda prevista para 25 de Março do ano em curso em Bruxelas.

O financiamento do aludido Programa de Desenvolvimento 2015-2025 a ser analisado na Mesa Redonda de Bruxelas, não constitui apenas a viabilização de um instrumento de governação, mas sim, representa a esperança do povo guineense, as aspirações dos trabalhadores e o futuro de um país fortemente devastado pelas sucessivas crises politicas que fazem dela um estado extremamente frágil e incapaz de garantir os serviços mínimos de qualidade para os seus cidadãos, nomeadamente, justiça, segurança, energia, agua, saúde, educação e infraestruturas.

É neste contexto que as duas Centrais Sindicais da Guiné-Bissau, UNTG e a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes reunidas numa sessão de concertação para analisar os preparativos da Mesa Redonda de 25 de Março de 2015, deliberam os seguintes:

Congratular-se com o Plano Estratégico e Operacional 2015-2025 intitulado “TERRA RANKA”, do Governo a ser submetido aos doadores na Mesa Redonda, em particular no que concerne aos eixos relativos à reforma do quadro jurídico para a promoção do ambiente de negócio, doing business e diálogo público-privado e a promoção de emprego e crescimento económico;

Felicitar à classe política e às autoridades pelo consenso politico e a maturidade democrática demostrada à volta dos propósitos da Mesa Redonda de 25 de Março do ano em curso, em especial o Presidente da Republica, ANP e os Partidos Políticos na Oposição;

Enaltecer o grande trabalho do Governo da Guiné-Bissau pela preparação exemplar, abrangente e inclusiva da Mesa Redonda e do documento estratégico, mobilizando todas as classes sociais e sensibilidades politicas para uma visão comum rumo a uma Guiné-Bissau positiva;

Felicitar a comunidade internacional, em especial a União Europeia pelos apoios determinantes, sem os quais, seria impossível a realização da tão almejada Mesa Redonda;

Realçar o papel das organizações da sociedade civil, em especial a classe trabalhadora pela colaboração permanente com as autoridades nacionais no processo de desenvolvimento e estabilização do país. Queremos aqui realçar os preparativos da assinatura do Pacto Sócio Laboral entre o Governo e parceiros sociais;

Apelar em nome dos superiores interesses da Nação, à comunidade internacional e os Principais doadores da Guiné-Bissau para financiar sem reservas o documento estratégico do Governo da Guiné-Bissau para a Mesa Redonda a ter lugar no dia 25 de Maio de 2015 em Bruxelas.

Feito em Bissau aos 19 dias do mês de Março de 2015

Secretario Geral da UNTG-CS Secretario Geral da CGSI-GB,cs

Estevão Gomes Có Alberto Filomeno P. Cabral

AJUDA: 1,5 milhões de euros doados pelo Japão


O Japão anunciou a atribuição de um donativo de mil milhões de francos CFA (1,5 milhões de euros) à Guiné-Bissau como reconhecimento "pelas iniciativas encorajadoras" em curso no país, afirmou Yuji Kubo, diplomata nipónico.

Yuji Kubo, encarregado de negócios da embaixada do Japão no Senegal, que abrange também a Guiné-Bissau, encontra-se na capital guineense em visita de trabalho. "Estou contente por visitar o vosso país e assinar com o secretário de Estado da Cooperação Internacional e das Comunidades um acordo relativo ao donativo em projeto no valor de 200 milhões de ienes, cerca de mil milhões de francos CFA", afirmou Kubo.

O diplomata salientou que a ajuda japonesa, não reembolsável, testemunha a vontade do Governo de Tóquio em "reforçar as iniciativas encorajadoras encetadas pelas autoridades da Guiné-Bissau" com vista ao desenvolvimento do país. A forma como decorreram as eleições gerais do último ano e os esforços para reconstrução e devolução da credibilidade internacional ao país, são elementos que para o governo nipónico merecem ser saudados e apoiados, frisou Yuji Kubo.

"A realização de uma mesa redonda é a prova dessa vontade de retoma sócio económica", disse ainda o diplomata japonês, referindo-se ao encontro com os doadores e parceiros da Guiné-Bissau no dia 25 em Bruxelas, na Bélgica. Em nome do Governo guineense, o secretário de Estado da Cooperação Internacional e das Comunidades, Idelfrides Fernandes, prometeu dar "um bom uso" ao apoio japonês que agradeceu "profundamente".

quinta-feira, 19 de março de 2015

MESA REDONDA: Ministro das Finanças espera "sucesso"


O Ministro da Economia e Finanças garantiu estarem criadas todas as condições para o sucesso da Mesa redonda de doadores internacionais que se realiza no próximo dia 25 deste mês em Bruxelas, Bélgica.
O optimismo de Geraldo Martins foi manifestado hoje numa entrevista colectiva dada nas instalações da Televisão da Guiné-Bissau, e que serviu para retratar os preparativos do governo para esta conferência económica internacional. FONTE: www.gov.gw

www.gov.gw - conheça o Governo da Guiné-Bissau


O Governo da Guiné-Bissau apresentou hoje publicamente o seu portal na Internet com o qual pretende estar "mais próximo dos cidadãos e dos investidores", disse o porta-voz do executivo, Baciro Djá.



ENTRE

o Governo, estiveram presentes o primeiro-ministro e vários membros do Executivo guineense, representantes do corpo diplomático e de organismos internacionais e representantes da sociedade civil

"Tornou-se evidente que a aliança entre as novas tecnologias e a globalização impõem que os governos e instituições públicas estejam em contacto permanente com o país e com o mundo", disse Baciro Djá, que é também ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares.

Para Baciro Djá, a população, as empresas, os investidores, os organismos não-governamentais devem cada vez mais ter informação atualizada, fidedigna e dinâmica, daí a importância do portal do Governo.

Por sua vez, o primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, que assistiu ao lançamento do portal do Governo na qualidade de convidado, elogiou o trabalho do ministro da Presidência do Conselho de Ministros, considerando-o um primeiro passo rumo ao "desafio da governação eletrónica" na Guiné-Bissau.

"Hoje, quem não está na Internet não existe, por isso, temos que ser capazes de colmatar essa deficiência", destacou Domingos Simões Pereira.

A página do executivo na internet (www.gov.gw) tem uma entrada com um sumário geral, a composição do Governo com o currículo de cada membro, o programa de governação e uma apresentação da Guiné-Bissau em várias vertentes.

As informações do portal do Governo guineense estão escritas em português, francês e inglês.

Na cerimónia de hoje, foi também apresentado um outro portal (www.teraranka.gov.gw) contendo informações sobre a visão de desenvolvimento do país para os próximos 10 anos e o respetivo plano operacional, dois documentos a serem revelados aos parceiros e doadores na mesa redonda de dia 25 em Bruxelas, Bélgica.

Juventude: Dificuldade em encontrar emprego é problema base


A dificuldade dos jovens em encontrar emprego na Guiné-Bissau é um dos problemas de base que o país tem que enfrentar para alcançar a prosperidade, referiu hoje o primeiro-ministro guineense Domingos Simões Pereira.

"Como pensamos nós, guineenses, no direito à prosperidade, quando os nossos jovens se mostram perdidos no sonho de conseguir um emprego condigno", referiu o chefe de governo na abertura de uma conferência sobre os direitos humanos, em Bissau.

O evento junta os presidentes dos supremos tribunais de Justiça de países da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO).

A guineense Maria do Ceu Monteiro é a atual presidente do Tribunal da CEDEAO, organização que junta 15 países, entre os quais Guiné-Bissau e Cabo Verde. Domingos Simões Pereira, enalteceu a realização da conferência na Guiné-Bissau "num momento de outro otimismo" e de "uma nova esperança" no país.

O chefe do Governo guineense salientou o facto de a Guiné-Bissau se estar a preparar para juntar os parceiros e doadores numa mesa redonda no dia 25, em Bruxelas, na Bélgica. Domingos Simões Pereira disse que a Guiné-Bissau conta com a presença de todos os países e autoridades da CEDEAO para a partir do encontro passar a "promover melhor os direitos humanos".

Disse constituir-se "num grande desafio" abordar a questão da Justiça como fator determinante na afirmação da democracia, sabendo-se das carências em termos de resposta que os Estados dão aos seus cidadãos na comunidade, nomeadamente falta de assistência médica para as crianças e as suas mães.

"Como podemos falar de direitos políticos quando nunca nenhum Governo da Guiné-Bissau conseguiu cumprir a vontade democrática do povo e foi no passado e vai sendo no presente, enfraquecido pela vontade das minorias politicas e sociais", questionou Simões Pereira. Lusa

Narco-Estado: Condição mantém-se


As condições que fizeram com que a Guiné-Bissau fosse rotulada como um narco-estado "continuam a existir", refere-se num relatório deste mês do Departamento de Estado norte-americano.

"Apesar dos esforços iniciais do novo Governo da Guiné-Bissau, as condições que fizeram com que o país fosse rotulado como narco-estado persistem", escreve-se no documento disponível na Internet.

"Lavagem de dinheiro e crimes financeiros" é o título do segundo volume do Relatório Estratégico sobre Controlo Internacional de Narcóticos, publicado pelo gabinete para os assuntos relacionais com Narcóticos Internacionais e Reforço da Lei do Departamento de Estado dos EUA.

As 88 ilhas do arquipélago dos Bijagós, conjugadas com "militares que ainda conseguem escapar à autoridade do Estado com impunidade, continuam a fazer do país um centro de transbordo favorito para drogas", refere o Departamento de Estado.

"Os rendimentos de drogas, muitas vezes em dólares norte-americanos, circulam na Guiné-Bissau, ainda que fora do sistema financeiro formal", acrescenta-se no relatório, que considera o sistema formal minúsculo face ao dinheiro que circula de mão em mão, sem registos.

Tal como noutros retratos da situação feitos no passado, conclui-se que os barões de droga aproveitam-se da pobreza do país para através de subornos e outros pagamentos movimentarem as drogas, sobretudo com destino à Europa.

"A corrupção é uma grande preocupação [na Guiné-Bissau], com a magistratura a demonstrar falta de integridade em várias ocasiões, ao mesmo tempo que faltam recursos básicos, como eletricidade, em diversos gabinetes governamentais, como o Ministério da Justiça", acrescenta.

Tal como em relação à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, a administração norte-americana defende que o combate ao tráfico de droga requer mais "treino da polícia, dos investigadores e dos magistrados para combater crimes". Lusa

NOTÍCIA DC: A festa da energia pode acabar em breve


Pela primeira vez, o governo guineense, através do ministério das Finanças não transferiu os cerca de 100 milhões de Fcfa que mensalmente atribuía à empresa de electricidade e águas - EAGB, soube o DC de fonte segura. A razão? A empresa, por ser comercial, tem de ser auto-suficiente. Mas há mais sombras no horizonte.

A mesma EGAB, apurou igualmente o DC, deve largas dezenas de milhões de Fcfa à Petromar (empresa na qual a GALP tem particpação) fornecedora do fuel que é usado na central eléctrica, que ameaça agora fechar a torneira de abastecimento. Ou seja, não há palhaços...não há circo. Luz perto bai. AAS

quarta-feira, 18 de março de 2015

A partir (e, não, nunca e em circunstância nenhuma: APARTIR) pedra...






Ah, e se alguém percebeu o segundo post, que se chegue à frente... AAS

DP's ka panha pé




"MAIS" (?!) o dinheiro pedido... Foda-se: É "MAS"!!! Deixem-se de disparates e de desculpas como aquela de "somos seis pessoas a escrever no blog." Ou sabem, ou não! Arranjem outras coisas para fazer e desamparem a loja. Os pontapés na gramática são cíclicos. Uma afronta para quem lê e não entende patavina. AAS

LIVRO: Fosfato de Farim




Natural de Bafatá, Gilberto Charifo é Engenheiro de Minas, formado pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

China considera "entendimentos internos" na Guiné-Bissau mais importantes do que mesa redonda


A China quer ver reforçados os "entendimentos internos" na Guiné-Bissau, disse hoje à agência Lusa o embaixador chinês em Bissau, Wang Hua. O diplomata falava a propósito da participação da China na mesa redonda de doadores da Guiné-Bissau a 25 de março, em Bruxelas, que considerou "muito importante", mas destacou ser "ainda mais importante" os "entendimentos internos".

As declarações foram feitas à margem de um encontro promovido pelo primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, com os diplomatas e representantes de organismos internacionais sedeados no país para lhes explicar dos propósitos da mesa redonda. Wang Hua não estará presente, mas referiu que "uma equipa forte" partirá de Pequim para participar no encontro promovido pelo governo guineense para apresentar aos parceiros o plano de desenvolvimento do país para o período 2015-2025.

"A China, como amiga da Guiné-Bissau, vai estar presente com uma equipa forte. Eu vou ficar aqui em Bissau fazendo o meu trabalho", salientou o embaixador Wang Hua. O diplomata considera "ainda mais importante" os "entendimentos internos, a unidade e a estabilidade interna no país". Wang Hua disse ser "absolutamente determinante" manter a estabilidade para que o país possa ter "apoios de muitos amigos", entre os quais, frisou, a própria China.

NOTA: A China é amiga da Guiné-Bissau e dos inimigos da Guiné-Bissau. E porquê? Ora, porque falar de "entendimentos internos" quando se acabou de lidar com os energúmenos da transição é uma filha da puticeeeee...Que se foda a China, pá! AAS

Assim vai ficar o Palácio da República da Guiné-Bissau




Foto: DR/DC
O que acho piroso? As duas torres (de metralhadoras?!) e os inúmeros símbolos da República embutidos na grelha...foleiro, pá! Ah, e se repararem, a bandera está - as usual - invertida!!! AAS

NOTÍCIA DC/MARINHEIROS ABANDONADOS: Presidente Obiang já se mexe no sentido da resolução do problema




Estes são os marinheiros guineenses abandonados no Porto de Luba, na Guiné-Equatorial. Foram visitados pelo jornalista guineense António da Goia, presidente da Fundação Obiang Nguema Mbasogo - Amilcar Cabral (a quem o presidente Obiang incumbiu de dar seguimento ao caso).



Também um compatriota, Abdel Haidara, depois de ter tomado conhecimento das condições em que estavam a viver dentro das embarcações, fez um gesto de solidariedade (uma gota no oceano, como o mesmo fez questão de frisar) e procedeu à entrega de víveres alimentares e de higiene pessoal ao grupo de marinheiros guineenses. AAS

Deplorável


Cinco marinheiros da Guiné-Bissau estão a viver em condições sub-humanas na Guiné Equatorial depois de terem sido abandonados pelo armador, denunciou hoje uma organização não-governamental (ONG) em Bissau.

"Os marinheiros querem ajuda para ter bilhetes de avião e regressarem a casa", referiu Januário Biague, secretário-geral da associação dos Amigos dos Homens do Mar (Airhomar), em conferência de imprensa.

Os marinheiros foram contratados para os barcos de pesca Galaxia Dos e Vicmar Un da empresa Globalpesca, de capitais mistos espanhóis e da Guiné-Equatorial, mas há 20 meses que as embarcações estão paradas no porto de Luba devido a "problemas internos" da empresa, refere uma nota da embaixada espanhola em Malabo. Lusa

LIVRO: As memórias do embaixador Francisco Henriques da Silva


"Da Lili da Parede à guerra na Guiné-Bissau

Recordo-me da menina mais espampanante, na altura areia de mais para qualquer camioneta, a Lili da Parede, uma louraça bem bronzeada, que andava um ou dois anos mais adiantada (creio que frequentava 0 6º, quando nós andávamos no 4º ou 5º) e que hoje dá pelo nome de Lili Caneças".

Quem assim escreve é o embaixador Francisco Manuel Guimarães Henriques da Silva, no livro "Guerra na Bolanha", hoje lançado pela editora Âncora, no seu programa sobre o fim do império colonial português. O diplomata nasceu em 17 de Dezembro de 1944, em Lisboa. E Maria Alice Custódio de Carvalho Monteiro, a Lili da Parede, em 4 de Abril desse mesmo ano, na Guarda. "Recordo-me das lições do falecido professor Marcello Caetano. O mestre subia à tribuna, ladeado por dois assistentes, Diogo Freitas do Amaral e Miguel Galvão Teles. Os 300 e tal alunos levantavam-se".

Estas são mais algumas linhas das memórias do embaixador Francisco Henriques da Silva, que nos fala dos anos da sua formação, da ida para a Guiné como alferes miliciano e do ingresso na carreira diplomática, que o levaria aos Estados Unidos, à França, ao Canadá, a Bissau, à Costa do Marfim, à Índia, ao México e à Hungria. Manuel Barão da Cunha, coordenador do Programa Fim do Império, escreveu uma nota prévia ao livro de 302 páginas hoje lançado e Mário Beja Santos redigiu o prefácio, no qual chama a atenção para as dificuldades que se poderiam sentir no regresso a casa, depois de dois anos de comissão de serviço no Ultramar.

Numa linguagem excepcionalmente fluente, ao alcance de qualquer um, Francisco Henriques da Silva conta-nos o seu nascimento na Avenida Rovisco Paes, junto ao Instituto Superior Técnico, a breve passagem pelo Bairro Azul, a ida para o Restelo, as sessões de cinema no São Jorge e outras salas, o nível da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, do Teatro Experimental de Cascais e do Teatro Estúdio de Lisboa, de Luzia Maria Martins e Helena Félix; e fala-nos de tantas, tantas outras coisas, particularmente queridas a quem hoje anda na casa dos 67/70 anos.

Vitorino Nemésio, António Lopes Ribeiro, João Villaret e Pedro Homem de Mello não poderiam deixar de ser evocados, quando se está a contar o como era Portugal na década de 1960, quando ele passou por Mafra, Castelo Branco, Tancos e Amadora, antes de ter viajado para Bissau no navio "Uíge". No Depósito de Adidos, em Brá, Francisco Henriques da Silva teve a oportunidade de ouvir logo a seguir à chegada o então governador e comandante-chefe das tropas destacadas na Guiné, António de Spínola, "de monóculo, pingalim e luvas, acompanhado pelo seu habitual séquito".

Naquela altura, conta o autor do livro, que tem 302 páginas, António Sebastião Ribeiro de Spínola "encarnava, ou julgava encarnar, tudo: os Lusíadas, a bandeira verde-rubra, Afonso e Mouzinho de Albuquerque combinados, Aljubarrota e os conjurados de 1640...". Era, realmente, um grande sonhador, esse oficial general que durante meia dúzia de anos tudo fez para chegar à chefia do Estado, lugar no qual só se aguentaria por alguns meses. Pobre Napoleão tresloucado, que em 11 de Março de 1975 ainda tentou reconquistar Belém.

De todas estas coisas e de muitas, muitas mais, nos fala o embaixador Francisco Henriques da Silva, que inclusive relata conversas com o sogro, António Rosa Casaco, inspector da PIDE/DGS, que foi correio diplomático entre Salazar e Franco, durante a Guerra Civil de Espanha e a Segunda Guerra Mundial. "Não me posso, nem me devo queixar da vida, à parte os pequenos percalços do quotidiano, que, obviamente, também os houve", conclui o autor de "Guerra na Bolanha", pessoa que em Setembro de 2012 já nos dera as "Crónicas dos (Desfeitos) da Guiné", nas Edições Almedina.

Jorge Heitor, jornalista
Lisboa, 17 de Março de 2015"

terça-feira, 17 de março de 2015

NOTÍCIA DC: Ministério da Economia e Finanças solicitou auditoria às contas do FUNPI


O FUNPI explicado às criancinhas.

1ª Questão: De quem é o dinheiro que está no FUNPI?

RESPOSTA: O FUNPI é um imposto. E como nunca um imposto foi cobrado pelos privados, não pertence aos privados. O dinheiro é do Estado. Ponto.

2ª Questão: Então se é do Estado...

RESPOSTA:...o Estado tem toda a legitimidade de o utilizar como bem entender.

3ª Questão: Mas esse imposto é pago por empresas privadas...

RESPOSTA: Pois é, mas a parte que é dada aos privados vem precisamente na sequência de um acordo destes com o Governo. Se, por razões circunstanciais, o Estado necessitar desse dinheiro... pode muito bem utilizá-lo.

4ª Questão: Mas então onde está o tão propalado problema com o fundo FUNPI?

RESPOSTA: O grande problema com o FUNPI é que, desde que os fundos do FUNPI são transferidos para a CCIAS, nunca esta entidade prestou contas da sua utilização ou sequer de como era utilizado.

5ª Questão: E esse é um grande problema?

Se é...para começar, o principio fundamental da gestão da coisa pública é esta: dinheiro do Estado, quando é transferido para entidades não estatais, têm sempre que ser justificados, e a despeito de ser justificado, o Estado pode deixar de transferir. Ponto final parágrafo!

6ª Questão: Então e agora?

RESPOSTA: Bom, agora e antes de mais, convém que seja tudo devidamente esclarecido. Ainda não se sabe bem o que se passou, precisamente porque nunca a CCIAS prestou contas.

EPÍLOGO:

Agora, o ministério da Economia e Finanças solicitou uma auditoria que talvez ajude a esclarecer este caso.
AAS

segunda-feira, 16 de março de 2015

MESA REDONDA: MNE português sensibiliza UE


O ministro dos Negócios Estrangeiros português disse que sensibilizou hoje os seus homólogos da União Europeia para a importância de participarem na conferência internacional sobre a Guiné-Bissau, que se realiza a 25 de março na capital belga.

"Tive oportunidade de sublinhar (...) que a Guiné-Bissau está a adquirir cada vez maior estabilidade, a tentar encontrar soluções para os seus problemas financeiros e que se vai realizar uma conferência de doadores em Bruxelas, e convidei os meus colegas a não esquecerem essa data da conferência e o dever de participarem, na medida em que querem apoiar África", afirmou Rui Machete à saída de uma reunião de chefes de diplomacia da UE.

Segundo Rui Machete, "agora tem havido um período de estabilidade (na Guiné-Bissau), portanto é altura de ajudar, e há países que já prometeram estar presentes, a UE também vai ajudar, e Portugal com certeza também", disse, acrescentando que o apoio português não se limita ao momento da conferência, havendo "todo um plano" de ajuda e cooperação já em curso.

A 25 de março, Bruxelas acolhe uma conferência internacional de apoio à Guiné-Bissau, coorganizado pelo governo guineense, UE e Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, com vista a reunir apoios para garantir o desenvolvimento sustentável do país.

DEFESA: Aguiar-Branco em visitas à Guiné-Bissau e São Tomé


O ministro da Defesa realiza na terça e na quarta-feira visitas oficiais à Guiné-Bissau e a São Tomé e Príncipe, no âmbito da cooperação técnico militar, estando prevista a assinatura de acordos e a entrega de embarcações de salvamento.

Na terça-feira de manhã, em Bissau, José Pedro Aguiar-Branco tem na agenda um encontro com a ministra da Defesa da Guiné, a assinatura de um programa de cooperação técnico-militar, além de audiências com o primeiro-ministro e o Presidente da República daquele país. À noite, já em São Tomé e Príncipe, o governante português participa num jantar oferecido pelo ministro da Defesa e do Mar daquele país.

Na quarta-feira de manhã, Aguiar-Branco deverá assinar, num encontro com o seu homólogo, um programa quadro de cooperação técnico militar, assim como uma adenda ao acordo de fiscalização marítima relativa à utilização de meios aéreos. Este encontro termina com uma cerimónia de entrega de embarcações "Tsunami" pelo Estado português à República de São Tomé e Príncipe.

Fonte do Ministério da Defesa adiantou à Lusa que em causa está a entrega de "duas embarcações para busca e salvamento", que irão complementar o programa de formação do Instituto de Socorros a Náufragos à guarda costeira são-tomense. Depois de audiências com o primeiro-ministro e o Presidente da República de São Tomé, Aguiar-Branco tem ainda um almoço previsto a bordo da fragata Bartolomeu Dias, que realiza atualmente uma missão de vigilância naquela região.

Mau tempo pode adiar visita de PM da Guiné-Bissau a Angola


A viagem do primeiro-ministro da Guiné-Bissau a Angola, que devia ter lugar esta semana, poderá ser adiada para uma nova data, disse hoje à agência Lusa fonte próxima do Governo de Bissau. O adiamento da visita estará relacionado com a situação de crise que se vive em Angola, devido às chuvas torrenciais e cheias que já causaram a morte a mais de 60 pessoas na província de Benguela, acrescentou a mesma fonte.

Domingos Simões Pereira anunciou na quinta-feira que deveria deslocar-se a Luanda para se encontrar com o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos. O chefe do governo guineense iria entregar pessoalmente um convite para o líder angolano estar presente na mesa redonda de doadores que Bissau vai organizar no dia 25, em Bruxelas.

O primeiro-ministro pretendia ainda discutir com as autoridades de Luanda as modalidades para retoma de "todos os projetos" de cooperação iniciados por Angola na Guiné-Bissau, mas que foram interrompidos com o golpe militar de abril de 2012. Lusa

sábado, 14 de março de 2015

DEMOCRACIA? Damos cartas nos PALOP


A Guiné-Bissau foi o país lusófono que mais cresceu no índice de democracia da Economy Intelligence Unit, empresa de investigação ligada à revista britânica "The Economist", em 2014, mas continua na cauda da tabela, ao ocupar a posição 159 contra 166 no ano passado.

Cabo Verde é o melhor país de língua portuguesa ao ficar no 31º. lugar mas perdeu quatro lugares. Moçambique, que perdeu três lugares, ocupa agora o 107o. lugar, enquanto Angola, embora tenha subido um lugar, continua no grupo dos países de regimes autoritários, na posição 132. Portugal ficou na 33a. posição, enquanto o Brasili manteve o 44o lugar alcançado em 2013.

O Índice de Democracia é elaborado pela Economist Intelligence Unit e já vai na sua sétima edição. O estudo mede a democracia em 167 países e centra a sua atenção em cinco categorias gerais: processo eleitoral e pluralismo, as liberdades civis, funcionamento do participação governamental, política e cultura política.

No topo da lista desta classificação encontra-se a Noruega, seguida de países da Europa do Norte, Suécia, Islândia), Nova Zelândia e Dinamarca. VOA

Macky Sall recebeu hoje em audiência o Primero-Ministro guineense, Domingos Simões Pereira, que foi portador de uma mensagem do PR José Mário Vaz ao seu homólogo senegalês. AAS




Macky Sall foi convidado a participar na mesa redonda sobre a Guiné-Bissau. Próxima paragem do chefe do Governo guineense: Luanda, Angola.

NOTÍCIA DC: Palácio sem mur(r)os para o cidadão


Ao que o DC apurou, as obras que tiram o sono aos guineenses não devem passar disso mesmo. Afinal, não se trata de envolver o Palácio numa redoma de segurança ou lá o que é.



"O palácio está protegido por um muro desde a sua construção e nada se vai alterar", garantiu uma fonte da PR ao DC. NÃO. São apenas obras para a reconstrução dos passeios e dos lancis. Será um muro, sim, mas com 20 centímetros de altura. Seja. AAS

Posse novo MAI: PR José Mário Vaz pede consensos alargados


O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, pediu ao novo ministro da Administração Interna, Octávio Alves, que procure "consensos alargados" para garantir a paz e segurança no país.

"O momento exige de todos nós grandes esforços, assunção de responsabilidades e procura de consensos alargados, sobretudo quando o assunto é afirmar a autoridade do Estado, prevenir e reprimir a criminalidade, garantir a segurança do cidadão e dos seus bens, a paz social" e a "ordem pública", referiu o chefe de Estado.

José Mário Vaz falava na cerimónia em que deu posse ao jurista Octávio Alves no cargo de ministro da Administração Interna. Octávio Alves, jurista formado em Portugal, foi Procurador-Geral da República e secretário de Estado da Ordem Pública do Governo de Carlos Gomes Júnior. O novo ministro era até então um dos assessores do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O anterior ministro da Administração Interna, Botche Candé, foi exonerado em Novembro de 2014 devido a altercações do governante com alegados elementos dos rebeldes de Casamança (território no sul do Senegal que faz fronteira com a Guiné-Bissau).mO cargo passou a ser desempenhado pelo secretário de Estado da Ordem Pública, Domenico Sanca.

Sobre a possível presença de rebeldes de Casamança em território da Guiné-Bissau, junto à fronteira com o Senegal, o novo ministro referiu que não pode agir de forma isolada. "O MAI só por si não gere de forma isolada as questões (relacionadas com as fronteiras), há um conjunto de estruturas do Estado que intervêm", referiu.

Sublinhou ainda que é "nesse contexto", em colaboração "com outras autoridades" que poderão ser estudadas soluções. No discurso, durante a cerimónia, José Mário Vaz alertou ainda o novo ministro para a necessidade de dar "uma atenção especial" para ao "dossier" da reforma do sector da Defesa e Segurança

EMBAIXADA GB/PORTUGAL: Escritório jurídico estende-se a outras regiões


A Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal, em colaboração com as seguintes associações: Associação dos Guineenses no Porto, A Casa da Guiné-Bissau em Coimbra, Associação dos Guineenses no Algarve e Amigos da Guiné-Bissau, Associações Distritais da Ordem dos Advogados e Advogados Amigos, promove, à semelhança do “Atendimento e Apoio Jurídico Gratuito” , desenvolvido de 15 a 20 de Dezembro de 2014 em Lisboa, um “Escritório Jurídico Gratuito” que abrangerá as cidades de Porto, Coimbra e Algarve, entre os dias 14 e 15 de Março.

Esta iniciativa que se ergue no sentido de proporcionar uma melhor integração à comunidade guineense em Portugal, em resposta às solicitações das comunidades acima registadas, informa dos locais a considerar:

Porto – Dia 14 de Março das 09H às 18:30 H
Local: Rua do Paraíso nº 219 r/c Porto

Dia 15 de Março – Manhã (das 10 às 13H)
Local: Rua do Paraíso nº 219 r/c Porto

Dia 15 de Março – Tarde (das 15 às 18 H)
Local Câmara Municipal de Gaia


Coimbra- Local: de Angola, sita na Praça da República
Sábado - dia 14 de Março (das 11 às 18 H)
Domingo - dia 15 de Março,(das 11 às 17 H)

Algarve- Local: Associação dos Guineenses-Almancil
Sábado- dia 14 de Março, (das 10 às 18 H)
Domingo- dia 15 de Março( das 10 às 18)

Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal
13/03/2015

TERRORISMO: Estados Unidos admitem cooperação com Guiné-Bissau


Os Estados Unidos admitem retomar a cooperação com a Guiné-Bissau na luta contra o tráfico de droga e o combate ao terrorismo, disse hoje, em Bissau, o novo embaixador norte-americano para o Senegal e para o Estado guineense, James Zumwalt. O diplomata, residente em Dacar, terminou hoje uma visita de oito dias à Guiné-Bissau, durante a qual entregou cartas credenciais de embaixador ao Presidente da República e manteve vários encontros com elementos das autoridades de Bissau.

Questionado em conferência de imprensa sobre qual a percepção da administração norte-americana em relação aos riscos de terrorismo e tráfico de droga na Guiné-Bissau, James Zumwalt afirmou que o seu Governo está disponível para apoiar o país africano no combate aos dois flagelos. "O terrorismo, o tráfico de droga, são fenómenos que podem tocar a todos os países. O risco existe sempre, mas no caso da Guiné-Bissau é um problema que deve ser enquadrado do ponto de vista regional" para uma reposta global, disse o diplomata americano.

James Zumwalt afirmou ter abordado a questão da contribuição americana na luta contra esses males num encontro com a ministra guineense da Justiça, Carmelita Pires. "Agora que a Guiné-Bissau fez eleições democráticas, voltou à norma constitucional, o nosso Governo está disposto a voltar a cooperar com o país na luta contra esses fenómenos", declarou o embaixador. Lusa

Mesa redonda: O Governo da Guiné-Bissau está de peito feito...


... E graças a deus (o vosso). Domingos Simões Pereira, o Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, deve dar graças ao seu deus: a mesa redonda de apoio às autoridades legitimamente eleitas do nosso País, dará frutos. Até o embaixador dos EUA para a Guiné-Bissau com residência em Dacar disse que os EUA estarão do lado do Executivo guineense.

Podemos estar, ou não, do lado da administração norte-americana mas não podemos negar que ter o Tio Sam do nosso lado é meio caminho andado para o sucesso - ainda que de uma mesa redonda. Ter o Presidente da República e os EUA então...é 101% de sucesso.

Todo o esquema que está a ser montado por gente quase analfabeta e que nada acrescenta ao nosso País, NÃO passará. A não ser que eu esteja morto!!! Desmontarei qualquer plano maquiviavélico para prejudicar o Povo guineense, vindo ele da presidência ou do governo.

Está claro que qualquer um deles se porta mal - e eu dizer que o ministro tal é o único membro do governo que não apresentou a declaração de bens, ou que fulano não pode ser seco e molhado ao mesmo tempo, estou apenas a contribuir para a verdade democrática no meu País.

Acredito, ainda assim, que tanto o PR como o PM têm a perfeita noção da realidade em que vive o nosso Povo e que ambos querem o seu bem. José Mário Vaz e Domingos Simões Pereira sabem bem que cartada devem apostar, agora que procuramos um rumo e a tão almejada estabilidade.

Excelências,
Dr. José Mário Vaz,
Domingos Simões Pereira

O mundo está de olhos em V. Excelências. O Povo da Guiné-Bissau não vos perdoará uma falha que seja, e é a este Povo e apenas e só a este Povo, caberá decidir, findo o mandato de cada um se são merecedores da sua confiança - ou não.

Cair na tentação de alguns, poucos, que nada acrescentam, apenas para baralhar e voltar a dar...pode vir a dar água pela barba. Os guineenses, onde quer que estejam, estão a torcer pelo seu País, pelo seu Governo, pelo seu Presidente e por quem neles votou - o POVO DA GUINÉ-BISSAU. António Aly Silva