O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a Guiné-Bissau tenha dificuldades para pagar salários aos funcionários públicos pelo menos até Maio, afirmou Maurício Afuerte, chefe da missão para a Guiné-Bissau. Este técnico do FMI fez a declaração ao proceder a um balanço no quadro de uma missão de avaliação ao desempenho macroeconómico do governo de transição da Guiné-Bissau, cujos resultados foram apresentados no Ministério das Finanças. Segundo Maurício Afuerte, 2014 será marcada por dificuldades de tesouraria pelo menos até Maio, altura em que começarão a entrar nos cofres públicos as receitas da venda da castanha do caju, principal produto de exportação do país e dinamizador da economia.