quarta-feira, 15 de abril de 2009

Deixe para lá sr. Zamora: Há tanta coisa que o guineense também não entende...

"O CEMGFA interino da Guiné-Bissau, Zamora Induta, disse hoje à agência Lusa não compreender a necessidade de se pedir a presença de um contingente militar estrangeiro para o país.

"Eu não sei, não vejo qual a necessidade, neste momento, nem consigo compreender qual seria a missão dessa força", disse Zamora Induta quando questionado sobre o que pensa da hipótese da presença de um contingente militar estrangeiro na Guiné-Bissau.

Na sequência dos assassínios do Presidente João Bernardo 'Nino' Vieira e do Chefe das Forças Armadas, Tagmé Na Waié, no passado mês de Março, tem sido debatido nos fóruns internacionais e nalguns sectores guineense a possibilidade da presença de um contingente militar na Guiné-Bissau
"

Detidos 4 agentes que se dedicavam a assaltos

Quatro elementos da polícia de segurança interna, foram detidos no 'bairro dos ministros', surpreendidos por uma patrulha mista de polícia e militares. Estavam armados e fumavam erva e bebiam sabe-se lá o quê!

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Mas há mesmo melhor incentivo para um assaltante num País sem leis ou Justiça, do que um cigarrinho de erva, um vinho, e, de preferência, um bom revolver ou uma espingarda automática? AAS

Perseguições

O coronel Duarte Cabral, ex-chefe da segurança do assassinado Presidente da República, 'Nino' Vieira, foi chamado ao Estado-Maior General das Forças Armadas e ameaçado: "Onde é que está a lista dos 'aguentas?" - perguntou António Indjai, na presença de Tcham Na Man e outros militares. Onde é que isto vai parar, senhores governantes? Tem a palavra o Primeiro-Ministro, e quem (nao) tem mão na tropa... AAS

P.S. - Uma pergunta (tipo rasteira): Não foi a própria Junta Militar quem desarmou os 'aguentas'? E quem provocou mesmo os acontecimentos de 1 e 2 de Março último? Então têm a obrigação de ter os números reais dos ditos. E esta, hein? AAS

terça-feira, 14 de abril de 2009

Aqui, não entra TROPA nenhuma! Nós mesmos resolveremos isto. AAS

"Guiné-Bissau: Brasil disponível para enviar tropas se houver ...RTP, Portugal
- Apr 14, 2009
- 34 minutes ago

Rio de Janeiro, Brasil, 14 Abr (Lusa) - O Brasil poderá enviar tropas para a Guiné-Bissau, caso haja uma decisão da ONU, disse hoje o ministro brasileiro da ...
clipped from Google - 4/2009
Guiné-Bissau: Força militar depende de "vontade soberana" dos ...Expresso, Portugal
- Apr 14, 2009
- 6 hours ago

Lisboa, 14 Abr (Lusa) - O envio de uma força militar para a Guiné-Bissau depende da vontade soberana dos guineenses, defendeu hoje em Lisboa o enviado da ...
"

A vitória estará garantida!?

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- Partido da Renovação Social (PRS) escolhe Koumba Yalá como candidato presidencial. Naturalmente para vencer. AAS

Curtas e grossas

- Conselho de Ministros de hoje decidiu:

1.1 - Nada.

- No PAIGC, são 69, os candidatos a candidato para as eleições presidenciais de 28 de Junho.
AAS

Os guineenses não precisam de:

Eleger um santo,
e nem
um jurista que não defende a Constituição da República. AAS

Aly adverte: Este governo é nocivo - Faz mal à saúde!

"Há uma maré nos assuntos dos homens.
Que, se for bem aproveitada, os conduz à fortuna;
Perdida, a inteira viagem das suas vidas
Acaba em escolhos e infortúnios
"

Elevar as pessoas ao melhor de si mesmas é o segredo duma liderança forte - esta frase, que pertence a Jans Burns parece não ter sido lida na Guiné-Bissau.

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O GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU é incompetente. Senão vejamos: não consegue resolver os problemas do País, não pode determinar os nossos objectivos, não consegue sequer definir caminhos. O governo não sabe como eliminar a pobreza, nem criar uma economia próspera, nem reduzir a inflacção (nem sabe em quanto se situa), nem promover a alfabetização, nem fornecer energia. E, muito menos ainda, amansar a classe castrense. Pudera!

Na crise mundial actual, este governo da Guiné-Bissau não é a solução para os nossos problemas; o governo é o próprio problema.

Este governo é nocivo - faz mal à saúde! Existe apenas para servir os mais próximos do poder, os poderosos de camuflado e os mais bem-relacionados. A situação crítica por que passa o País deve-se aos muitos homens e mulheres que se empenharam, ao longo das últimas décadas, em agradar a uns quanto em lugar de lhes dizer o que eles precisam de ouvir. É a chamada política do sim, senhor.

Precisamos colocar um ponto final nas doutrinas traidoras e conspirativas trazidas da luta de libertação nacional. Precisamos de parar com a pregação do ódio e da violência. Afastemo-nos dos fanáticos, dos defensores do ressentimento e da intolerância, daqueles que desafiam a lei e dos que injectam veneno na corrente sanguínea da nação guineense.

Quem consegue apagar da memória e esquecer do que a pobreza e o ódio são capazes quando vemos as suas cicatrizes no rosto esperançoso e no corpo maltratado duma criança?

Falta liderança intelectual. Falta-nos um líder que, quando fala, assina um decreto, tome uma decisão, esta não seja proclamada apenas com a sua voz, mas com a voz de milhão e meio de guineenses. AAS

sábado, 11 de abril de 2009

O triunfo do erro

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Dos 36 anos de independência que já levamos como República da Guiné-Bissau, há uma coisa que ninguém diz que é que ficou tudo na mesma. Ano após ano, Governo após Governo, golpe após golpe. À nossa maneira, ultrapassamos há muito o limite do humanamente suportável. Temos os olhos cheios de destruição, e, interiormente, remoemos num silêncio que ensurdece. E que pode, a qualquer momento, resultar numa explosão de proporções bíblicas.

A desmoralização do nosso Estado teve o efeito perverso (e terrível) de o incapacitar para realizar o que quer que fosse. Gente há que confunde a sua pessoa com o Estado guineense, como se a sua figura fosse um dos elementos desse próprio Estado. Mas não é. Para quem ainda não sabia, cá vai. De graça. Os elementos do Estado são o Povo, a Soberania e o Território.

Embora sejamos tantas vezes bons, magníficos, altruístas, generosos, capazes do belo, até do extraordinário, algo espreita em nós, pronto para o salto, a mordida, o gosto de sangue na boca e o brilho demente no olhar. Queremos sempre ver o sofrimento da vítima, apreciamos os seus gritos, temos prazer com a sua humilhação: É o monstruoso que também somos. E que precisamos, a cada hora de cada dia, domesticar, controlar, sublimar. Nem sequer é original dizer que somos feras mal domesticadas; autênticos homens e mulheres das cavernas!
Como disse Tomás de Aquino, o homem é um anjo montado num porco. O problema é que, de vez em quando, esse precário equilíbrio desanda, e aí salve-se quem puder. Salvemo-nos. AAS

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Assim não, Humberto

O director-geral da Comunicação Social (CS), Humberto Monteiro, na falta de trabalho, decidiu pedir aos jornalistas que parassem de passar uma "má imagem do País". Se querem mesmo saber, o pedido entrou-me por um ouvido e saiu pelo outro. E se pedisse aos militares que parassem de espancar pessoas? E ao Governo, por exemplo, que demita...o director-geral da CS?
Ah, já agora peço só mais uma coisa ao DG - isto se não for incomodar muito: E se deixasse de acumular o cargo de DG com o de director do jornal 'Gazeta de Noticias'? Sabe, por acaso, o que quer dizer conflito de interesses? Tenha paciência, mostre trabalho, e, sobretudo, não chateie... AAS

Aristides Gomes é candidato às presidenciais. Obviamente, para perder. AAS

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Tirar dúvidas não ofende, pois não?

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Orçamento do Estado passa na ANP

Sessenta e cinco votos - 65 (incluindo um do PND) bastaram para que o Orçamento do Estado no valor de pouco mais de 148 mil milhões de Fcfa fosse, hoje, aprovado no parlamento guineense. O PRS e a AD votaram abstenção, e o PRID nem compareceu à votação (Votaram a favor do programa do Governo do PAIGC, contra a vontade do próprio partido).

VOTAÇÃO:

PAIGC - Sim/64 votos
PRS - Abstenção
PRID - Esteve ausente no hemiciclo
PND - Sim/1 voto
AD - Abstenção

AAS

O porta-disparates do Governo

O Governo, através do seu porta-voz e também ministro da Comunicação Social, Fernando Mendonça, reagiu ontes às declarações de Francisco Fadul (primeiro em português, para a RDP-África; depois, em crioulo, para a rádio Pindjiguiti - como deve ser).

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Fernando Mendonça foi o porta-disparate: "O Governo (...) instruiu já a PGR no sentido de actuar..." - como se a PGR pudesse receber ordens do Governo.

NOTA: Ou seja, disparates!

A resposta não se fez esperar. Hoje, a PGR, através do seu (isso, sim) porta-voz comentou os disparates e o desnorteio do Governo. Assim:

"A PGR ouviu o porta-voz do Governo e tem a dizer que até este momento não recebeu nenhuma comunicação do Executivo. Aliás, nem tem de receber, pois a acusação é pública."

NOTA: Ou seja, a PGR é responsável.

AAS