segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

3 em 1: Anúncio de borla + dicionário crioulo/português + pensamento em francês

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Ka bô kustuma dê! - ou seja: «Não se habituem!».

Stafurlai II

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Eh pá, alto aí! Orgulho nacionalista: a morgue do Hospital Nacional de Simão Mendes, disseram-me (ainda não experimentei...), é 7 estrelas! Que até «dá gosto morrer» para depois dizer: «Eu estive lá e vi com os meus próprios olhos de morto

Bem vistas as coisas, a 'coisa' tem mais 2 estrelas que o Palace, que, de resto e - outra vez??? -, bem vistas as coisas, devia ter 3 estrelinhas... Bom, mas justiça seja feita. Já merecíamos (eles, enfim, os mortos) alguma dignidade. Uma 'sala de espera' para uma morte que, espera-se, seja a mais longa possível!

E agora, como não podia deixar de ser, uma perguntinha só para chatear:

Não será de mau gosto que a empresa responsável pela construção da morgue do Hospital Nacional Simão mendes se chame... SUPER NOVA(!?). Que super nova pode uma morgue trazer mesmo? Ainda se fosse «Nova Vida»... Isto, nem à morte lembrava... É claro que fico chateado, pá!

Stafurlai I

Como não consigo dormir, alguém tem de pagar. AAS

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domingo, 8 de fevereiro de 2009

As nossas desculpas aos mestres cervejeiros

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AAS

Foi por causa do burro ou da doente?

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O Ministro da Administração Territorial chorou no Leste do País. Verdade! Durante uma visita a uma povoação, Baciro Dabó foi surpreendido pela chegada de um burro (um de 4 patas) transportando uma doente. O burro, ao que conseguimos apurar, nem deu pela presença do ministro, «pois acabara de percorrer uma distância» - soube depois o membro do Executivo - «de 15 estafantes Kms».

O choro do ministro deixou meio mundo perplexo e a indagar se Baciro não estaria a chorar mais pelo sofrimento do burro do que da doente propriamente dita... Bocas nossas!

Para se acabar com a especulação, rogamos à PGR que mande abrir um inquérito para se apurar a verdade. AAS

Instantâneo

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AAS

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Exclusivo: Mudança de símbolos nacionais

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Reunido o Conselho Embaló(u), decidiu-se:

Que

1 - A República da Guiné-Bissau passe doravante a designar-se:

1.a) - República da Guiné-Embaló(u);

2 - A Bandeira, rectangular e em forma de mesa (para que todos possam comer) mantém as três cores e a inscrição:

República da Guiné-Embaló(u).

3 - Cores:

3.a) - Vermelha
3.b) - Verde
3.c) - Amarela


Este Decreto entra imediatamente em vigor. Cumpra-se. Ou não.
AAS

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Nao, obrigado

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CNN - É verdade que o senhor Carlos Gomes Júnior, Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau quer convidar-te para Director-Geral da Televisão Pública? Tem alguma coisa a dizer?

António Aly Silva: Tenho. Primeiro, agradeço à CNN a oportunidade para também dizer Yes, we can. Respondendo propriamente à sua pergunta: Sr. Primeiro-Ministro, o convite, a existir, deixa-me preocupado. Mas então, e o resto dos seus familiares? Inaugurou uma morgue há dias, que com toda a certeza precisará de um gestor ou administrador...

Sonhando(*)

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Num sonho doce e manso, contigo sonhei. Sós, numa piroga, navegando, bamboleando ao ritmo da ondulação. Sós. Juntinhos, qual obra do acaso. Tão quedos e embrenhados na sã pureza dos nossos pensamentos, que os remos apenas serviam para dar direcção ao nosso pequeno veleiro frágil, frágil como nós... sós, juntinhos qual casal de pombos no seu lazer quotidiano. Enfim, sós... eu juntinho a ti, tu juntinho a mim. Só o chilrear das aves quebravam, de quando em vez, a monotonia.

A uma ilha deserta nos empurrou, descuidadamente, a correnteza e lá, mais sós ainda, sem a piroga, que uma leve brisa para longe de nós afastou. Estávamos resignados com a solidão. Tombou de repente sobre nós a noite, como que para dificultar a visibilidade dos curiosos peixinhos que emergiam da água e das multicolores aves que pairavam sobre nós, ou passavam em vôo rasteiro, lento e cadenciado.

Enfim sós. Tu junto a mim eu junto a ti e agora mais juntos ainda para melhor resistirmos à veloz brisa do leste e senti o teu bafo quente. Rocei, incrédulo, a tua macia pele e senti o teu calor, o palpitar atabalhoado do teu coração, o orfar sem cadência do teu peito...e ouvi, sem perceber, balbuciares algumas palavras, quando os teus braços, em torno do meu corpo cada vez mais me apertavam.

Acordei sobressaltado. Mera fantasia dos sonhos de criança. Não te vi. Não vi a ilha nem a piroga. Nem os peixinhos, nem as aves... Mera fantasia dos sonhos de criança.

António Aly Silva
(*) Texto escrito em 1996

Anúncio de borla

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A Polícia Judiciária adverte: Aqui, nem pó! AAS