domingo, 25 de janeiro de 2009
Varela está a mudar (2)
E a Fá e o Franco merecem. Assim como todos os que trabalham no Aparthotel 'Chez' Helene. Bem hajam. AAS
Varela está a mudar (1)
... E de que maneira!!!
- Para os devotos de todas as nossas senhoras:
Na fotografia: isto mesmo!
- Para os que, apressadamente, querem ir ter com o Senhor:
Na fotografia: Capela muçulmana
AAS
- Para os devotos de todas as nossas senhoras:
Na fotografia: isto mesmo!
- Para os que, apressadamente, querem ir ter com o Senhor:
Na fotografia: Capela muçulmana
AAS
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
UNICEF - Mulher e criança com situação complicada na Guiné-Bissau
"Na Guiné-Bissau, morre uma em cada 13 mulheres durante o parto ou em resultado de complicações do parto, este é um número extremamente elevado e as razões são diversas, desde a instabilidade das instituições, à instabilidade prevalecente nos últimos anos, que impediu o investimento em infra-estruturas e recursos humanos", referiu aquela responsável.
Luciani, que falou à Lusa na sessão de apresentação do relatório sobre o estado da saúde materno-infantil no mundo em 2008, salientou que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) investiu cinco milhões de dólares (3,8 milhões de euros) na Guiné-Bissau no sector da saúde, mas considerou que "tal soma é insignificante comparativamente às necessidades do país". A responsável afirmou que a maior parte das infra-estruturas de saúde e de educação na Guiné-Bissau estão "gravemente danificadas, com as escolas e os centros de saúde a desmoronar-se, os centros de saúde mal equipados e com carências de pessoal e os recursos humanos carentes de qualidade e motivação necessários para fazerem um bom trabalho".
O facto de durante vários meses, de forma recorrente, os salários dos funcionários públicos não serem pagos, contribuiu também para a situação crítica que se vive no país por ser um factor de desmotivação. "O pessoal de saúde necessita de formação e os recém-formados precisam de ser colocados, e apesar de UNICEF tem efectuado alguma formação, só o pode fazer a um número limitado de pessoas e focada na prevenção, tendo em conta a debilidade generalizada das infra-estruturas", disse Luciani.
Durante duas campanhas por ano, explicou, são providenciados serviços de saúde básicos, como suplementos vitamínicos, desparasitação, imunização, distribuição de redes mosquiteiras e outras, que permitem chegar a muitas crianças, embora seja insuficiente.
"Temos esperança de que, com o novo Governo recentemente empossado, possamos levar a cabo uma intervenção mais bem planeada que equilibre a fraqueza do sistema e reduza as taxas de mortalidade de crianças e mulheres", concluiu a representante da UNICEF em Bissau. "Vinte e sete por cento das mulheres casam-se antes de atingir os 18 anos e isso significa que não estão preparadas para serem mães. Se pensarmos que, além disso, têm filhos sem apoio qualificado, percebe-se que a situação da mulher é altamente crítica na Guiné-Bissau", salientou.
Enquanto a falta de acesso de mulheres e crianças a cuidados primários de saúde é considerado por Luciani como "chocante a inaceitável", o futuro das crianças fica igualmente ameaçado pela ausência de escolaridade, com muitas a serem forçadas a sobreviver por meios ilegais. "Apenas 12 por cento das raparigas e 18 por cento dos rapazes terminam a escola primária, o que significa que a grande maioria cresce analfabeta e sem possibilidades de conseguir um emprego e ter uma remuneração. Uma situação de risco, com jovens sem educação a poderem envolver-se em actividades ilícitas como o tráfico de drogas", concluiu Sílvia Luciani.
AP/Lusa
Luciani, que falou à Lusa na sessão de apresentação do relatório sobre o estado da saúde materno-infantil no mundo em 2008, salientou que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) investiu cinco milhões de dólares (3,8 milhões de euros) na Guiné-Bissau no sector da saúde, mas considerou que "tal soma é insignificante comparativamente às necessidades do país". A responsável afirmou que a maior parte das infra-estruturas de saúde e de educação na Guiné-Bissau estão "gravemente danificadas, com as escolas e os centros de saúde a desmoronar-se, os centros de saúde mal equipados e com carências de pessoal e os recursos humanos carentes de qualidade e motivação necessários para fazerem um bom trabalho".
O facto de durante vários meses, de forma recorrente, os salários dos funcionários públicos não serem pagos, contribuiu também para a situação crítica que se vive no país por ser um factor de desmotivação. "O pessoal de saúde necessita de formação e os recém-formados precisam de ser colocados, e apesar de UNICEF tem efectuado alguma formação, só o pode fazer a um número limitado de pessoas e focada na prevenção, tendo em conta a debilidade generalizada das infra-estruturas", disse Luciani.
Durante duas campanhas por ano, explicou, são providenciados serviços de saúde básicos, como suplementos vitamínicos, desparasitação, imunização, distribuição de redes mosquiteiras e outras, que permitem chegar a muitas crianças, embora seja insuficiente.
"Temos esperança de que, com o novo Governo recentemente empossado, possamos levar a cabo uma intervenção mais bem planeada que equilibre a fraqueza do sistema e reduza as taxas de mortalidade de crianças e mulheres", concluiu a representante da UNICEF em Bissau. "Vinte e sete por cento das mulheres casam-se antes de atingir os 18 anos e isso significa que não estão preparadas para serem mães. Se pensarmos que, além disso, têm filhos sem apoio qualificado, percebe-se que a situação da mulher é altamente crítica na Guiné-Bissau", salientou.
Enquanto a falta de acesso de mulheres e crianças a cuidados primários de saúde é considerado por Luciani como "chocante a inaceitável", o futuro das crianças fica igualmente ameaçado pela ausência de escolaridade, com muitas a serem forçadas a sobreviver por meios ilegais. "Apenas 12 por cento das raparigas e 18 por cento dos rapazes terminam a escola primária, o que significa que a grande maioria cresce analfabeta e sem possibilidades de conseguir um emprego e ter uma remuneração. Uma situação de risco, com jovens sem educação a poderem envolver-se em actividades ilícitas como o tráfico de drogas", concluiu Sílvia Luciani.
AP/Lusa
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Lingua afiada
De vez em quando, ouvimos dos nossos políticos coisas como "a polícia existe para nos proteger"...
Eu pergunto então: Quem é que nos protege da polícia?
P.S. - Lá voltamos a ter ministros septuagenários... E se mandássemos buscar o Luis Cabral para Presidente da República? "Ordem", sabem lá o que é ordem. Não seria mal visto...AAS
Eu pergunto então: Quem é que nos protege da polícia?
P.S. - Lá voltamos a ter ministros septuagenários... E se mandássemos buscar o Luis Cabral para Presidente da República? "Ordem", sabem lá o que é ordem. Não seria mal visto...AAS
Sobreviver aos tempos
Barbearia Chiado em Bissau. Situada em pleno bairro de Bissau Velho, a barbearia Chiado sobreviveu a todas as convulsões na Guiné-Bissau e manteve a sua tradição, mobiliário e equipamento de outros tempos que ressuscitam neste tempo. DD
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
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