quarta-feira, 23 de março de 2005

Não sei se vou!

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O Rock in Rio vai trazer de novo o maior festival de música do mundo a Portugal: realiza-se em Lisboa, nos dias 27 e 28 de Maio, 2, 3 e 4 de Junho de 2006, datas que coincidem com o último fim-de-semana de Maio e o primeiro de Junho. O magnífico Parque da Bela Vista vai, novamente, transformar-se na Cidade do Rock.

Carta de Lisboa

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Foto: (c)AAS/2005

Caro Aly Silva,

Embora seja português, gosto muito da Guiné-Bissau e do seu povo e acompanho com muita atenção tudo o que se passa naquele belo país da África Ocidental. Depois de tanta agitação política é com muita expectativa que aguardo o desenrolar desta fase de pré-campanha eleitoral para a Presidência da República. Partilho das suas preocupações relativamente a este período e temo que com a sua partida para Bissau, deixem de estar disponíveis os contributos que o Aly aqui deixa no seu Blogue. Desejo-lhe as maiores felicidades no seu combate pela Guiné-Bissau.
Fernando Costa
NR - Caro Fernando, agradeço e retribuo os votos de felicidades. O blog, entretanto, não vai parar por aqui. Um abraço amigo, Aly Silva

terça-feira, 22 de março de 2005

Dá que pensar, não dá?

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Mais de quatro mil crianças morrem todos os dias por falta de água potável ou saneamento, segundo um relatório da Unicef divulgado por ocasião do Dia Mundial da Água, que se assinala hoje. Em todo o mundo existem ainda cerca de 400 milhões de crianças, um quinto da população infantil mundial, que não dispõem do mínimo de água potável necessário para viver.
O relatório "Situação Mundial da Infância 2005" indica que cada criança necessita de um mínimo diário de 20 litros de água (cerca de dois baldes), para beber, lavar as mãos da sujidade portadora de micróbios e preparar uma refeição simples. Mais de 20 por cento das crianças dos países em desenvolvimento sofrem "graves" privações de água e vivem em locais onde para chegar à fonte de água potável mais próxima é preciso caminhar mais de 15 minutos.
Estas privações são responsáveis por 1,6 milhões dos 11 milhões de mortes de crianças todos os anos, ou seja 4.381 crianças por dia. O ano de 2005 marca o início da Década Internacional da acção "Água para a Vida", uma iniciativa internacional para fazer chegar água potável e saneamento às casas e escolas de todo o mundo.

Parabéns, filho

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Este é o Guilherme Aly, meu filho, que hoje completou 4 anos de vida. O teu pai deseja-te muitas felicidades e muitos e bons anos de vida neste mundo.

Aconteceu em Nova Iorque...

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A pré-candidatura de António Aly Silva conseguiu uma foto, tirada na sede da ONU, em Nova Iorque, aquando do discurso de Kumba Yalá. Terá caído um raio? E os danos, alguém sabe? Para já, uma certeza: ele saiu como entrou para Presidente da República: apoiado pelo povo. Viva o Povo.

Outras contribuições

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Esta fotografia foi tirada em Portugal, certamente numa base militar (muito possivelmente da Força Aérea Portuguesa) há vários anos, numa visita/missão de altos funcionários do Ministério da Defesa da Guiné-Bissau. Da esquerda para a direita (refiro-me apenas à missão guineense, visto desconhecer a identidade dos membros da missão portuguesa): Afonso Té, José Nancassa e Sandji Fati (altos oficias do Exército), e Carlos Alberto Rodrigues da Silva, o Pai deste vosso quase candidato, na qualidade de Director dos Serviços Administrativos do referido ministério. Vexas. perdoar-me-ão, mas para mim é um orgulho deste tamanho.

À atenção de Bacai Sanha e demais candidatos

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segunda-feira, 21 de março de 2005

Malam Bacai Sanha é o candidato do PAIGC

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O antigo presidente interino guineense Malam Bacai Sanhá será o candidato do partido no governo na Guiné-Bissau (PAIGC) às eleições presidenciais marcadas para 19 de Junho próximo. A escolha de Bacai Sanhá foi decidida na última madrugada, após uma série de reuniões dos órgãos internos do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, nomeadamente do "Bureau" Político e do Comité Central.

Bacai Sanhá ganhou a votos a duas outras candidaturas, de Luís Oliveira Sanca, antigo ministro do Comércio e do Interior, e Francisco Benante, actual presidente do parlamento. Antigo presidente da Assembleia Nacional e ex-chefe de Estado interino durante a vigência do Governo de Unidade Nacional (GUN), entre Maio de 1999 a Janeiro de 2000, quando foi eleito Kumba Ialá.

Nessas eleições Bacai Sanhá foi o segundo candidato mais votado, tendo obtido 28 por cento dos sufrágios, atrás de Kumba Ialá, que somou 72 por cento dos votos. Para a escolha de Bacai Sanhá contou a sua postura e experiência política moderada, mas também a aposta pessoal do líder do partido e primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior. No passado dia 8 de Março, Gomes Júnior retirou-se da candidatura à presidência do país, alegando compromissos com o país e com a comunidade internacional, deixando em aberto a possibilidade de apoiar "um candidato forte".

sábado, 19 de março de 2005

Eleições a 19 de Junho

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As eleições presidenciais na Guiné- Bissau terão lugar a 19 de Junho, foi anunciado depois de uma reunião em que participaram o Presidente interino, governo, partidos políticos, militares e elementos da sociedade civil. O anúncio da data das presidenciais foi feito à imprensa pela líder do Fórum Cívico Guineense-Social Democracia (FCG-SD), Antonieta Rosa Gomes, enquanto porta-voz dos partidos presentes na reunião.Fonte da Presidência da República adiantou à Agência Lusa que o Presidente interino, Henrique Rosa, oficializará a data das eleições no início da próxima semana, através de um decreto presidencial.
A escolha da data de 19 de Junho não foi fácil, uma vez que a reunião durou cerca de 10 horas, com alguns partidos a insistirem na manutenção do estipulado na Carta de Transição Política (CTP, mini- Constituição), que previa a realização do escrutínio no mês de Maio."Não foi fácil alcançar a unanimidade mas acabámos por atingir um consenso. Temos que ter em conta os interesses superiores do país. Todos nós sabemos que a comunidade internacional está à espera da realização dessas eleições para libertar fundos de apoio ao investimento", sustentou Antonieta Rosa Gomes.
"E uma vez que a CTP não vai ser respeitada no tocante à data de eleições, os signatários do documento assinaram uma adenda que vai reger o período extra da transição, indicou à Lusa Antonieta Rosa Gomes. A CTP é um documento assinado pelos 27 partidos guineenses, sociedade civil e o Comité Militar aquando do golpe de Estado que derrubou Kumba Ialá da presidência da República em Setembro de 2003. O documento previa o fim do período de transição aberto com o golpe de Estado com a tomada de posse de um novo presidente da República eleito democraticamente.
O Partido da Renovação Social (PRS, líder da oposição), a Resistência da Guiné-Bissau (RGB), a União Nacional para a Democracia e Progresso (UNDP) e o Movimento Democrático Guineense (MDG) não assinaram a adenda por não estarem de acordo com a alteração da CTP, disseram à Lusa fontes próximas do processo.Estas quatro forças políticas distanciaram-se dos restantes 20 partidos que assistiram à reunião, com o secretário-geral do PRS a anunciar que não está mandatado pelo seu partido para rubricar o documento, acrescentaram as mesmas fontes.
No entanto, Artur Sanhá garantiu à imprensa que o seu partido poderá vir a assinar a adenda à CTP logo que o assunto seja debatido nos órgãos próprios.Questionado sobre a longa duração da reunião, anunciada como sendo "pacífica e breve", a porta-voz dos partidos políticos afirmou que "de facto, não foi fácil chegar-se à unanimidade". Uma fonte partidária disse à agência Lusa que a posição do Comité Militar (protagonista do golpe de estado que derrubou Kumba Ialá) acabou por ser decisiva para o "entendimento" entre os partidos que debatiam as diferentes datas para o escrutínio.
A mesma fonte disse à Lusa que a reunião "entrou nos carris" quando o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) anunciou aos presentes na reunião que os militares estavam de acordo que as eleições se realizassem mesmo no mês de Junho. De seguida o general Tagmé Na Waié pediu licença ao presidente da República interino, Henrique Rosa, que presidiu à reunião, para sair da sala devido a compromissos no quartel, precisou a fonte.No que restou da reunião, os presentes, sobretudo os partidos políticos, mostraram-se inclinados a admitir a realização do escrutínio no mês de Junho, deixando cair as propostas que apontavam o mês de Maio ou o mês de Novembro, acrescentou a fonte.
Esta reuniãofoi a terceira do género entre os signatários da CTP, uma vez que nas duas últimas não houve consensos em relação à data das presidenciais.O presidente da República interino, Henrique Rosa, tem agora até ao próximo dia 22 para anunciar ao país, através de decreto presidencial, a data do escrutínio, de forma a respeitar os 90 dias que devem mediar o dia da votação.

FONTE: Agência Lusa/Bissau

sexta-feira, 18 de março de 2005

Gosta-se e pronto

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Mais destas? Aqui

X-Klub remodela imagem

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Fontes fidedignas garantem que este é o novo logotipo desta casa. Uau! Parabéns.

terça-feira, 15 de março de 2005

Um bom conselho

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Guineenses de todas as cores, UNI-VOS

Pré-campanha nos carris

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Hoje, 15 de Março, António José Aly Rodrigues da Silva deu uma entrevista à RFI. Um apontamento a não perder.

Está tudo aqui

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Vamor fazer HISTÓRIA! Vamos mudar a Guiné-Bissau!

sábado, 12 de março de 2005

Manifesto de pré-candidatura

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O povo da República da Guiné-Bissau, será chamado às urnas ainda este ano para escolher um Presidente da República, eleito democraticamente e pelo voto de todos os cidadãos da Guiné-Bissau. Neste momento da vida do país - em que se defrontam todos os contrastes; a riqueza e a pobreza, a opulência, a miséria cultural e a barbárie, a inteligência e a estupidez, o amor e o ódio, o altruísmo e o egoísmo, a paz e a guerra, a virtude e a imoralidade, a esperança e o desespero – há, contudo, três coisas que a mulher e o homem guineenses exigem constantemente: A paz, o pão e a liberdade.
Efectivamente, para os guineenses, já não restam dúvidas de que os protagonistas dos vários regimes políticos que comandaram este país durante 31 anos, tiveram tempo de mostrarem o que valem, tendo-o feito pela negativa. Assim, urge, democraticamente, dar-lhes um combate sem precedentes, combate esse baseado na tolerância e numa nova esperança que paute pelo respeito e observância dos direitos humanos (a violência e a violação dos direitos humanos foi sempre uma prática costumeira desses regimes).
Este combate contra o clientelismo político estabelecido e contra a corrupção instituída, tem objectivos claros: devolver ao povo guineense a dignidade e e a autoconfiança merecidas e rumar para o desenvolvimento. Neste contexto é minha profunda convicção de que é preciso fazer algo pela Guiné-Bissau e pelos guineenses, independentemente da sua raça, etnia ou crença.
Há 31 anos que assistimos e consentimos ao constante adiamento de um direito universalmente consagrado – o direito de um povo e a sua vontade sobre o modelo de sociedade que pretende instituir. É minha convicção de que os guineenses, movidos pela sua inabalável vontade de proceder a uma alternância política, seja imperioso cerrarem fileiras contra esta estirpe perniciosa, à qual não é senão uma combinação do absurdo e do ridículo, que levou a Guiné-Bissau aos piores lugares do ranking mundial em termos de desenvolvimento humano, não obstante serem de todos conhecidos as enormes potencialidades do país.
Por esta razão, e declarando o meu vivo repúdio a este estado de coisas, pelos quais, aliás, declaro estar consciente e disposto a dar a vida, se torna necessário bater-se com vista a tornar realidade a nova causa guineense. Interpretando fielmente a sentir e o pulsar da maioria dos guineenses e escolher entre viver na miséria, na desgraça e na humilhação, preferi a luta por ideais em que acredito.
Agradecendo de antemão todos os apoios, deixo aqui registado a minha garantia antecipada de que o vosso gesto afigura-se importante para a Pátria guineense, conquanto possa contribuir e traduzir-se gradativamente no penhor seguro de uma necessária vitória do meu projecto nas eleições presidenciais que se avizinham e na luta pela materialização na Guiné-Bissau dos mais profundos anseios do povo guineense.

Pela Guiné-Bissau, por todos os Guineenses e pelo Progresso da Guiné-Bissau.
Feliz Ano Novo de 2005
Viva a República da Guiné-Bissau
António José Aly Rodrigues da Silva