quinta-feira, 17 de março de 2016
BASTA JOMAV, BASTA JOMAV
Caro Aly,
Por favor pulique esta mensagem para acordar os meus irmãos Guineenses.
POVO GUINEENSE BO CORDA DJA
SI NO STA NUNDE CU NÔ STA I PABIA NÔ NA DURMI INDA
RUA JOMAV, RUA JOMAV
BASTA JOMAV, BASTA JOMAV
ABAIXO PRESIDENTE RUNHO
ROSTO TA DJUNDA SOM NA TERRA DE DJINTIS
R.C.
OPINIÃO AAS: JOMAV perdeu esta batalha e… todas as outras batalhas
À atenção de:
PALOP
CPLP,
CEDEAO,
UNIÃO AFRICANA,
UNIÃO EUROPEIA,
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS
Ao demitir o governo de Domingos Simões Pereira, José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau apresentou basicamente dois argumentos: a corrupção e a perda de confiança política no Chefe do Governo.
Em relação ao primeiro argumento, não só foi incapaz de provar qualquer acto de corrupção do governo demitido como se recusou a colaborar com a Comissão de Inquérito criada pela ANP para averiguar as suas acusações.
Quanto ao segundo argumento, pode-se dar o benefício da dúvida na sua avaliação, já que a Constituição dispõe que o Primeiro-ministro é politicamente responsável perante o Presidente da República e a interpretação de quebra de confiança política é meramente subjectiva.
Contudo, diante de sérias dúvidas quanto à bondade destes argumentos, um leque enormíssimo de vozes, quer dentro quer fora do país, tentaram em vão demover o Presidente da República da sua intenção de demitir o governo de DSP com o receio de que o acto político poderia ameaçar a concretização dos fundos prometidos na mesa redonda de Bruxelas e recolocar o país numa nova espiral de instabilidade política.
Jomav ignorou todos os apelos vindos de vários partidos políticos, da sociedade civil, dos líderes religiosos e tradicionais, do presidente senegalês Macky Sall, do seu homólogo Alpha Condé, do secretário-geral da ONU Ban Ki Moon, e de tantos outros.
Ao preservar na sua determinação de derrubar o governo de DSP (coisa que durante a campanha eleitoral jurara a pés juntos que nunca iria fazer), Jomav avocou a si o ónus da estabilidade política.
Isto é, assumiu o risco de que, a partir daquele momento, ele seria o único responsável pela estabilidade política na Guiné-Bissau. O risco era elevado, mas a perseverança de Jomav fazia pensar que ele sabia o que fazia e tinha o controlo da situação. Estava enganado ou deixou-se enganar.
O seu plano falhou redondamente. Desde 12 de Agosto de 2015 que o país entrou num ciclo de instabilidade política absolutamente desnecessário e não consegue sair dele – dois meses sem governo, nomeação de um governo inconstitucional, anulação do acto pelo STJ, nomeação de um governo incompleto (há quatro meses sem Ministro da Administração Interna e Ministro dos Recursos Naturais), transferência da luta política para o Parlamento, disputas sobre aprovação ou rejeição do programa do governo, actos de vandalismo no Parlamento, disputas nos tribunais, etc.
Perante tudo isto, o presidente parece ter sido apanhado num turbilhão inesperado que ultrapassa a sua capacidade de reacção. Ele, que é suposto ser o árbitro de todo o processo político já deixou transparecer que não tem uma porta de saída airosa para a crise por si criada.
De comunicados inoportunos e mal articulados da Presidência da República a iniciativas tardias e frouxas de diálogo político, Jomav cimenta a cada dia que passa a impressão de que fez o país refém de propósitos mesquinhos e não sabe o que fazer para o tirar do imbróglio em que o meteu.
Constitucionalmente Jomav ainda tem armas para resolver o problema. Só que essas armas viraram armas de arremesso. Para voltar a derrubar o governo terá que fornecer uma boa justificação (algo que não tem) e o resultado será sempre voltar a entregar o poder ao PAIGC. Neste cenário, Jomav sofreria um sério desgaste político e consolidaria a sua imagem de factor de instabilidade política.
Se dissolver o Parlamento, baralha todo o jogo mas ele próprio entrará na disputa eleitoral. Perante tudo o que está a acontecer, ninguém no seu mais perfeito juízo colocará a hipótese de que se possa clarificar o jogo político sem que o próprio Jomav vá às eleições. Este é o seu grande dilema hoje: a derrota, amanhã.
O que lhe resta? Pouca coisa. Jomav está cada vez mais isolado e o seu capital político erodiu dentro e fora das nossas fronteiras. Os populares não o respeitam; os músicos atiram toda a ira nacional contra ele em canções extremamente agressivas e desrespeitosas; os blogues vilipendiam-no diariamente.
O homem vive num absoluto hermetismo, reflexo da sua incapacidade de lidar com as populações. Nos seus dois anos como Presidente da República não visitou uma única região do país.
O seu único vai vem é entre o Palácio luxuosamente pago por terceiros e Calequisse, uma vila no meio de nenhures, sem uma única estrada. Os seus pares da sub-região não querem tratar com ele; internacionalmente, está muito mal visto (um alto funcionário das Nações Unidas comentou em tempos que nunca nos seus 24 anos na ONU tinha visto um Presidente da República que perdeu credibilidade internacional em tão pouco tempo).
A pergunta que muitos fazem agora não é se Jomav vai ter um segundo mandato, mas sim se vai terminar este. Em todo o caso, se conseguir terminar este, poderá agradecer aos deuses (ou aos Irãs em que muito acredita) de ter tido essa sorte. AAS
Os ficheiros secretos do Estado Islâmico
Veja AQUI
É mais um capítulo da saga dos jihadistas portugueses. Depois de as cadeias de rádio e televisão públicas alemãs NDR, WDR e o jornal Sueddeutsche Zeitung terem revelado, a 7 de Março, a existência de milhares de fichas com dados pessoais de voluntários estrangeiros do Estado Islâmico, em Portugal, todos, polícias, serviços secretos e jornalistas, quiseram saber se haveria portugueses nas listas. Uma parte estava acessível na internet, no site sírio Zaman Al Wasl, que a partir dessa data começou a colocar os documentos online – mas rasurados de informação relevante: nomes, contactos, datas, etc.
No Brasil, sim!
Caro Aly,
O início desta noite ficou feio nas ruas do Brasil. Ficamos assustados, mas vale a pena ver o povo Brasileiro mostrando o patriotismo. É isso que falta na Guiné, dizer basta a corrupção, ditadura e a impunidade...
É isso que falta para o JOMAV. O povo sair na rua em massa e dizer basta de ditadura.
Atenciosamente,
David Silva
DESAFIO AOS GUINEENSES: Vamos todos gravar 1 Minuto de Vídeo
Nomeia-se a menina Nancy Cardoso como o rosto da luta para destituição do Jomav da presidência da República da Guiné-Bissau. Vamos baptizar o nome desse movimento de Turbada Grandi.
Vamos todos gravar 1 minuto de mensagem de vídeo para pedir/exigir a destituição do presidente Jomav. Jovens, mulheres, homens, velhos cada um com a sua ferramenta, telemóvel, iPad, computador.
Enviar para o Ditadura do Consenso neste email: aaly.silva@gmail.com e divulgar no Facebook, Twitter, Instagram ou outros meios. Vamos mostrar ao mundo que também podemos derrubar um regime sem recorrer a armas de fogo, catanas ou pedras. Inspiremos todos no vídeo da Nancy Cardoso.
Leitor indentificado
Médicos do Mundo regressam
Esta é uma história que se repetiu em muitas famílias e instituições de solidariedade: chegou a crise e, apesar da vontade de ajudar, os rendimentos tiveram de ser canalizados para despesas urgentes. Resultado: organizações não-governamentais, como a Médicos do Mundo, sentiram uma redução nos donativos (cerca de 300 mil euros em doações e subsídios) e tiveram de se adaptar.
Esta instituição promoveu eventos como o concerto da próxima terça-feira, 22, no Tivoli, ou a corrida solidária. Mas optou também por se focar apenas nos projectos nacionais (são dez e apenas metade deles são financiados, os restantes necessitam de fundos próprios). Tem unidades móveis em Lisboa e Porto, projectos vocacionados para idosos, contra a exclusão social, de apoio medicamentoso e a migrantes — estão a trabalhar com o centro de acolhimento temporário de refugiados, onde estarão cerca de 20, neste momento.
A partir de 2012, a Médicos do Mundo começou a fechar as missões internacionais. Primeiro, a Guiné-Bissau, em 2012. No ano seguinte, São Tomé e Príncipe e, em 2014, em Timor-Leste.
Mas já têm acertada a data para regressarem a estes países. "Está nos nossos planos voltarmos [ao plano internacional], senão em 2016, em 2017", diz à SÁBADO a directora-geral da associação Médicos do Mundo, Carla Paiva. "A nossa prioridade seria a Guiné e depois São Tomé. Em último, Timor, por ser mais longe e porque deixámos um belíssimo trabalho de capacitação dos locais."
quarta-feira, 16 de março de 2016
À ATENÇÃO DA UNIÃO AFRICANA E DO PRESIDENTE JOMAV: O Banco Central dos Estados da África Ocidental, através do seu director nacional para a Guiné-Bissau, João Fadia, afirmou hoje que a economia do país evoluiu positivamente em 2015, registando um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) na ordem dos 4,8 pontos percentuais. AAS
VÍDEO HERÓICO-MARÇO, MÊS DA MULHER: "Nô ka misti JOMAV na ki turpessa"
Veja o VÍDEO
Mobilizemo-nos, povo Guineense. Tudo está ao nosso alcance.
JOMAV POVO NA DESAFIAU, Su FIANÇA NO BAI URNA DE NOVO.
Chega!, ruaaaaa!!!
Autoria: Nancy Raisa Da Silva Alves Cardoso
Tensões na fronteira entre Guiné-Bissau e Senegal
O ministério dos negócios estrangeiros da Guiné-Bissau aconselhou esta quarta-feira os cidadãos guineenses a evitarem frequentar a zona de fronteira entre o Senegal e a Gambia, dois países, cujas relações se deterioraram nas últimas semanas, com o fecho da fronteira terrestre.
O reflexo desta tensão já é sentido na Guiné-Bissau com escassez de alguns produtos essenciais, sobretudo o açúcar, que saiu 500fcfa, o equivalente a 1USD, para 1000fcfa, ou seja, 2USD. Feitas as contas percentuais, diga-se que houve uma subida de 100%.
Os consumidores queixam-se da situação e lamentam o facto das autoridades não estarem em condições de superar, sempre que apareçam, momentos iguais.
Guineenses inconformados com a dependência do mercado nacional ao Senegal e a Gambia, dois países mais próximos, cujos produtos abastecem totalmente o mercado nacional. Situação longe de ser resolvida perante ausência de uma visão e política claras sobre este particular.
Midana Sambú, especialista em Comércio Internacional, disse a Voz de América, que a Guiné-Bissau oferece maior condições geográficas que a impediria de enfrentar a presente crise, sobretudo do escassez de açúcar.
Segundo este especialista guineense é preciso que o Governo encontre alternativas. Alternativas que, na sua opinião, passam pela criação de condições que permitam a melhoria do Porto principal da Guiné-Bissau. VOA
União Africana inicia missão na Guiné-Bissau
Depois do Conselho de Segurança da ONU, é a vez do Conselho de Paz e Segurança da UA estar presente na Guiné-Bissau. A missão da União Africana inicia esta noite uma visita de cinco dias a Bissau, onde tem em agenda vários encontros com as autoridades políticas e sociedade civil, para ajudar a resolver a crise que abala o país desde agosto de ano passado.
Até ao próximo dia 20 de Março, a visita do Conselho de Paz e Segurança da UA insere-se no âmbito das consultas com diversas entidades nacionais para compreender a situação política vigente e, em conjunto, encontrar mecanismos que possam facilitar a resolução da crise guineense, que se instalou no Parlamento, depois da nomeação de Carlos Correia como Chefe do Governo.
O representante da União Africana no país, Ovídio Pequeno, disse que a missão do conselho não tem uma estratégia pré-definida para o impasse político, contudo alerta para a necessidade de todos se mobilizarem em torno do desenvolvimento da Guiné-Bissau.
A delegação do Conselho de Paz e Segurança da União Africana inicia visitas em Bissau, uma semana depois da missão do Conselho de Segurança da ONU ter mantido contactos com os actores políticos, com vista a encontrar solução para actual crise política que começou com o derrube do Governo liderado por Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC, Partido vencedor nas últimas eleições. RFI
OBITUÁRIO: Faleceu esta madrugada, em Bissau, Juvêncio Gomes. Combatente da liberdade da pátria, ocupou vários cargos, como secretário Geral do Ministério da Administração Interna e presidente da Câmara Municipal de Bissau. A Guiné-Bissau perdeu um dos seus melhores filhos, o mais bem formado nos seus valores. À família enlutada, o editor do DC envia as mais sentidas condolências. Que a terra lhe seja leve. AAS
O malogrado ao lado de Iva Cabral, filha de Amílcar Cabral, fundador das nacionalidades guineense e cabo-verdiana
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