segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
domingo, 17 de janeiro de 2016
Assembleia Nacional Popular guineense, palco de embate político do PAIGC
Até aqui era dada como certa a ausência dos militares no debate político, mas o PAIGC, que ontem reuniu o seu Comité Central, denuncia uma alegada ingerência dos militares na crise política.
A Assembleia Nacional Popular vai ser amanhã palco do embate político entre o PAIGC e o grupo de 15 deputados que foram expulsos do partido e ameaçam inviabilizar o Governo.
O PAIGC afirma que o grupo de deputados dissidentes e expulsos do partido no poder na Guiné-Bissau teria estado sob forte escolta militar na sua deslocação a zona leste do país ontem, sábado 16 de Janeiro.
Segundo o PAIGC, a presença dos soldados do batalhão de Bafatá na escolta aos deputados dissidentes, teria sido ordenada pelo Presidente guineense, José Mário Vaz.
Apesar da turbulência, o partido liderado por Domingos Simões Pereira, acredita que vai levar a legislatura até ao fim, em 2018, e que o programa do Governo será aprovado no Parlamento amanhã, segunda-feira dia 18 de Janeiro.
O grupo de deputados expulsos do PAIGC diz que não se desarma e que vai iniciar um processo visando a destituição de Cipriano Cassamá do cargo de presidente do Parlamento.
Mais detalhes com o nosso correspondente em Bissau, Mussá Baldé RFI
Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC:
“Temos que vencer esses nossos irmãos, que se fazem de nossos adversários agora, em todas as batalhas: No espaço político, jurídico e parlamentar, porque não desarmarão.”
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