sábado, 6 de junho de 2015
sexta-feira, 5 de junho de 2015
CCIAS/TOMADA DE POSSE
A tomada de posse dos novos órgãos sociais da CCIAS resultante do pleito eleitoral mais disputado da sua história, em que o presidente cessante, Braima Camará, venceu o candidato Braima Canté com 92% dos votos expressos na urna.
A cerimonia terá lugar no Azalay hotel, na próxima segunda feira, dia 8 a partir das 10hrs e contará com honrosa presença do chefe de Estado José Mário Vaz, e alguns membros do Governo. AAS
COCAÍNA: Quadrilha internacional mirava África...e Guiné-Bissau
A organização criminosa formada por empresários brasileiros para transportar cocaína das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) da Venezuela para Honduras, revelada nesta quinta-feira, 04, pelo jornal O Estado de S.Paulo, passou a operar em 2013 no tráfico também para o Brasil. Além disso, os traficantes se preparavam para uma nova rota: de Paramaribo, no Suriname, para a Guiné-Bissau, antiga colônia portuguesa na África.
De acordo com relatório do delegado Rodrigo Levin, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Superintendência da Polícia Federal (PF), em São Paulo, os empresários Ronald Roland e Manoel Meleiro Gonsalez viajaram para Bogotá em 13 de maio de 2013 e permaneceram lá por três dias. "Foi uma viagem de negócios. Mantiveram contatos com traficantes locais", afirma em seu relatório entregue à Justiça Federal. De acordo com ele, foram "apresentados a novas demandas e a novas rotas de interesse dos traficantes colombianos".
O contato dos acusados seria o traficante Euder Jaramillo Perdomo. O resultado das reuniões foi repassado ao homem apontado como o líder da organização: o fazendeiro Paulo Flores. Em 14 de maio, Roland consultou um dos pilotos da organização sobre qual aeronave teria capacidade para cruzar o Atlântico, que sugeriu um Learjet da família 50, com autonomia para voo de 4,6 mil quilômetros. Os traficantes calculam que o avião seria capaz de transportar até 1,2 tonelada de cocaína.
A troca de mensagens interceptadas pela PF mostra que a organização decidiu pela compra de outra aeronave, um Falcon 200, com capacidade para nove passageiros. Em 28 de maio de 2013, o grupo já tinha um avião disponível no Suriname. Em 20 dias, os colombianos iam levar a droga até o Suriname para o embarque.
Competência
A investigação da PF não prosseguiu sobre a nova rota porque o avião usado possivelmente não era brasileiro. Foi o uso de aeronaves brasileiras no tráfico internacional de drogas que permitiu à PF apurar os crimes, pois o interior deles é considerado território nacional. A competência para apurar os delitos cometidos a bordo é da Justiça Federal. No caso da conexão do Suriname e da Guiné-Bissau, a PF não detectou outros carregamentos ou preparativos feitos pelo grupo para o transporte de cocaína.
Em 2013, a organização criminosa que cuidava do transporte aéreo de toneladas de cocaína rachou. De acordo com o relatório da PF, os empresários Gonsalez e Roland montaram o próprio grupo e passaram a operar não só na rota Venezuela-Honduras, mas também já traziam cocaína para o Brasil. Para tanto, começaram a usar helicópteros que eram carregados com cerca de 500 quilos da droga no Paraguai. Ali, mantinham contato com o suposto traficante paraguaio Atilio Erico Portillo Meza, o Doutor Original, dono da Fazenda Estância Curralito, no Departamento de Concepción. Segundo a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai, a fazenda do acusado receberia aviões e helicópteros.
Aliciado
Para essa nova atividade, os empresários teriam aliciado o piloto Alexandre José de Oliveira Junior, que, segundo a investigação, fez diversos voos transportando cocaína para a organização criminosa. Oliveira Junior acabaria preso em novembro de 2013 em Brejetuba, no Espírito Santo, com 445 quilos de cocaína em um helicóptero R66. A aeronave pertencia ao senador Zezé Perrella (PDT-MG), que, segundo a investigação, não sabia da ação ilegal do funcionário.
Fonte: O Estado de S. Paulo
CASO PASSAPORTES: Judiciária efectuou buscas na secretaria de Estado da Cooperação e das Comunidades
A Polícia Judiciária guineense, efectuou hoje buscas no gabinete do secretário de Estado da Cooperação e das Comunidades. Os passaportes apanhados na posse de cidadãos chineses foram emitidos no período negro da 'transição' e até a Interpol participou nesta missão.
Estima-se que estejam em circulação mais de 1000 passaportes diplomáticos e de serviço da Guiné-Bissau. Idelfrides Fernandes foi secretário de Estado da Cooperação e das Comunidades no Governo de Carlos Gomes Jr., ocupou o mesmo cargo durante a 'transição', e no actual Governo democraticamente eleito, manteve a mesma pasta. AAS
MORATÓRIA ou ANEDOTA? Os chineses continuam a roubar a nossa madeira
"Boa noite Aly,
Ontem, numa viagem a Empada com dois amigos vimos vários contentores a serem carregados de madeira com a presença de chineses entre Buba e Empada. Ifelizmente só conseguimos tirar estas fotos porque tivemos que fugir antes de sermos espancados, isto tudo por volta das 22.30. É lamentável.
C.C."
quinta-feira, 4 de junho de 2015
quarta-feira, 3 de junho de 2015
LGDH ameaça levar Estado da Guiné-Bissau a tribunal
A Liga Guineense dos Direitos Humanos convidou o Governo a encerrar os centros de detenção da Polícia Judiciária e da segunda esquadra, na capital. O novo presidente da organização Augusto Mário da Silva fala de superlotação e de más condições das respectivas celas e apresenta um quadro dramático nas celas das policias Judiciária e da Ordem Pública.
A Liga avisa que pode haver mesmo uma catástrofe humanitária nesses centros de detenção, se a situação não for revista com alguma urgência. O dedo acusador está apontado ao Ministério Público, que segundo a Liga, colocou vários indivíduos nas respectivas celas e em circunstâncias de total ilegalidade.
"Se não houver uma inversão deste quadro nos próximos dias ou semanas, a Liga pondera accionar uma queixa crime contra o Estado da Guiné-Bissau junto as instâncias judiciais da Cedeao", concluiu Augusto Mario da Silva.
Ainda não há resposta das autoridades visadas e a Liga afirma ter advertido várias vezes as entidades estatais sobre esta situação, que não se limita apenas a capital, mas sim ao interior. VOA
1º Centenário da morte de N'Kanande Ká - Por um Biombo Sustentável
Jorge Otinta, Ph.D
Winhyoum.luti@gmail.com skype: bios.wihyoumluti
24-03-2015
PROJETO
EMENTA
O projeto de N Kanandé visa essencialmente celebrar, em termos de reconstituição histórica, à figura do grande combatente da resistência da 1ª grande guerra colonial, a famigerada Campanha da Pacificação. Como se sabe não foi fácil a penetração portuguesa na atual Guiné-Bissau, quer por causa dos poucos militares que vinham de Portugal, quer por causa da implacável resistência dos autóctones contra a presença portuguesa.
Tal como disse Marquês de Lavradio “se as pedras da fortaleza de Bissau pudessem falar relatar-nos-iam as lutas, os assaltos que tiveram de sofrer ‘os portugueses’”. Nisso merece maior destaque a figura do régulo de Biombo que, de uma forma ou doutra, manteve-se como o leadership de todo o processo que culminou com a libertação de Biombo e, consequentemente, de todo o território nacional, através do martírio de sua vida em prol dos pepeis e, por extensão, dos guineenses, uma vez que os pepeis nunca deixaram os portugueses em paz, desde os primórdios da ocupação.
1. Objetivos
1.1. Objetivo-Geral
Resgate da História da Resistência dos gentios em relação à ocupação portuguesa, que, efetivamente, terá contribuído para o reconhecimento da soberania guineense e caboverdiana (24 de Setembro de 1973 e 05 de Julho de 1975) e a revolução portuguesa (25 de Abril de 1974).
1.2. Objetivos específicos
1. Homenagear à memória de quem com inquebrantável coragem contribuiu para o fim do massacre dos pepeis da região de Biombo;
2. Compreender os primórdios da luta pela independência nos anos 1963-1974;
3. Resgatar a história da capacidade de resistência dos pepeis, o que terá contribuído na condução da luta pela independência nacional; e,
4. Rememorar as lutas, os sacrifícios consentidos, bem como as tragédias sangrentas por que passou toda a nossa história menina.
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