quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

FORÇAS ARMADAS: Portugal disponível para formar militares guineenses


O embaixador de Portugal junto das Nações Unidas, Álvaro Mendonça e Moura admitiu que que Portugal pode dar um grande contributo à formação de novos militares porque este é um domínio em que tem uma "larga experiência."

"Há uma grande necessidade de restruturação das Forças Armadas na Guiné-Bissau que infelizmente no passado têm colocado em causa a ordem institucional estabelecida. É preciso restruturar essas forças armadas, e é preciso formar novos oficiais. E Portugal tem um larga experiência neste domínio. E estará disponível dentro das medidas de suas possibilidades para participar neste esforço de formação das futuras forças armadas da Guiné-Bissau", disse Mendonça e Moura à Rádio ONU.

Em Novembro, o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau Domingos Simões Pereira autorizou o início de consultas com militares guineenses sobre possibilidades de reforma ou reforma antecipada de parte dos quadros actuais.

Além de Portugal, outros países como o Brasil também já demonstraram interesse na cooperação com o sector da segurança. A ministra da Defesa da Guiné-Bissau, Cadi Seidi, visita o Brasil ainda este mês para discutir o tema com as autoridades de Brasília. VOA

GOVERNAÇÃO: PDD faz apreciação dos 6 meses do executivo


EXCLUSIVO: AAS muda para papel higiênico cor de rosa




..."Entre 15 país"?? Mas quem é que escreve nesse pasquim? E porquê os aspas se o que o primeiro-ministro disse foi "A Guiné-Bissau encontra-se entre os 15 PAÍSES expostos ao desastre"? Kadera...AAS

Pasquim cor de rosa choque: PEAGET??? Jean...quê???



Jean deve estar a dar voltas no túmulo...



Kuma professor de jornalismo...foda-se, ninguém merece!!! AAS

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Um ponto


Olá Aly,

Gostei da frase e acho que serve muito bem para Guine-Bissau:

«Devemos aprender a arte de conviver de forma civilizada com as nossas diferenças». Raúl Castro, Presidente de Cuba.

Alves

Acontecimento do ano 2014: Cuba e EUA restabelecem relações diplomáticas. AAS

Encontro com emigrantes guineenses


Local: Paiã
Data: 20/12/2014

DSP desafia Cassama


Na RFI

ERUPÇÃO DO VULCÃO DO FOGO: Bispos da Guiné-Bissau solidários


Devido à erupção do vulcão, a partir de domingo 23 de novembro, na Ilha do Fogo em Cabo Verde, e à situação de emergência que se criou para milhares de pessoas que sofreram prejuízos incalculáveis em bens, casas e campos e a destruição de algumas localidades, os Bispos das Dioceses de Bissau e Bafatá na Guiné-Bissau enviaram na última quarta-feira às respectivas comunidades uma mensagem de solidariedade para com os habitantes da Ilha do Fogo.

“Centenas de famílias desalojadas”, lê-se na mensagem, “têm sido acolhidas em centros de acolhimento, organizados nas cidades vizinhas e vivem do apoio e da solidariedade dos amigos, das Igrejas e das instituições”. Em seguida, os Bispos manifestam a sua comunhão com as iniciativas e manifestações de solidariedade para com as pessoas afectadas pela catástrofe e, com os restantes Bispos da Conferência Episcopal do Senegal, Mauritânia, Cabo Verde e Guiné-Bissau, sublinham:

"Ao recebermos a noticia da erupção vulcânica na Ilha do Fogo, em Cabo Verde, manifestamos nossa proximidade na oração com as populações afectadas e em espírito de comunhão fraterna e de solidariedade pedimos a todos os nossos diocesanos, assim como a todas as pessoas de boa vontade, para que organizem colectas nas paróquias e nas comunidades eclesiais de base, de forma a ajudar os nossos irmãos e irmãs que perderam os seus bens na Ilha do Fogo”.

A mensagem propõe o quarto domingo do advento, dia 21 de dezembro, para a recolha das colectas, com possibilidade de se continuar a iniciativa por mais algum tempo, de modo que até 12 de janeiro de 2015 as colectas estejam na Caritas Guiné-Bissau e no Conselho Caritas Bafatá, e termina desejando sentimentos de solidariedade por parte de todos para com o querido povo irmão cabo-verdiano e melhores votos de um santo e feliz Natal para todos.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Guiné-Bissau corre risco acrescido de desastres naturais


O chefe do governo Domingos Simões Pereira apresentou um quadro sombrio daquilo que foi o balanço, este ano, das chuvas e do vento. A Guiné-Bissau, a par de Timor Leste, figura entre os 15 países com mais alto risco de desastres naturais, refere um estudo das Nações Unidas publicado este ano.

O facto tem deixado as autoridades guineenses em estado de alerta, apesar da evidente fraca capacidade de resposta em caso de uma grande calamidade natural, apesar de o país ter acabado de constituir um Serviço Nacional da Protecção Civil.

Cerca de uma centena de personalidades, em representação de instituições públicas, privadas e de organizações internacionais, reuniram-se hoje, 16, na Conferência Nacional sobre a Proteção Civil, um fórum que vai reflectir sobre o quadro geral, do legislativo à intervenção coordenada de todas entidades direcionadas no caso de uma catástrofe natural.

A Guiné-Bissau consta da lista dos países mais vulneráveis em termos de riscos de catástrofe e, por isso, o chefe do Governo Domingos Simões Pereira apresenoua um quadro sombrio daquilo que foi o balanço, este ano, das consequências das chuvas e do vento.

Numa altura em que o debate está acentuado, no meio dos ambientalistas, sobre a gestão da ocupação dos solos e da exploração dos recursos naturais, Simões Pereira, igualmente Presidente do Conselho Nacional da Proteção Civil, concorda com a revisão da política neste sector.

Programa de encontro com emigrantes guineenses


JORNAL LUSÓFONO: Orgulho e saudade


A partir da página 15 da revista MEDIA XXI







"Resta falar do Jornal Lusófono, um quinzenário que aborda a política, a economia, a sociedade e as actualidades dos PALOP.Praticamente não tem publicidade e vive muito da cor e das fotografias.

O seu aspecto gráfico é bastante aceitável, visto que não é um jornal com textos demasiado longos e estes são sempre acompanhados por excelentes fotografias (com boa nitidez, cor e um tamanho adequado ao texto).

«Tem pouco mais de um ano de existência e derivado ao facto de ter ainda uma equipa relativamente pequena, a cobertura dos acontecimentos é restrita, daí não abranger mais temas», justifica o seu director, António Aly Silva.

«A maioria dos artigos são feitos nos PALOP e o jornal raramente faz referência a assuntos ou acontecimentos fora deste universo geográfico». Com uma tiragem de quatro mil exemplares e preço de capa de 1 euro (uma assinatura de seis meses custa 30 euros e de doze 50 euros) entrou recentemente no segundo ano de edição.

A questão impõe-se. E quanto a outras comunidades de emigração, como a brasileira ou a asiática? Quem sabe não estará aqui uma nova oportunidade de negócio, quer para editoras, quer para anunciantes." Revista Media XXI

Guiné-Bissau em ascensão



O próximo ano arranca com sinais positivos na Guiné-Bissau, mas a História aconselha cautela: 2012 também se antevia com esperança e foi o ano do mais recente golpe de Estado, do qual o país só agora recupera. Para vencer a desconfiança da população e do resto do mundo, a Guiné-Bissau terá que consolidar a estabilidade política conquistada este ano, iniciar a reforma do setor da segurança e defesa e gerar receita interna de uma forma sustentada.

Estas são as prioridades já apontadas pelas autoridades eleitas este ano, lideradas pelo Presidente da República, José Mário Vaz, e pelo primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, ambos aplaudidos pela comunidade internacional. Com maioria no parlamento, reforçada com a inclusão dos partidos da oposição no Governo, o executivo do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) depende de si próprio e da união do partido para avançar sem sobressaltos.

Neste cenário, o Governo elegeu como prioridade uma reforma que renove os militares e forças de segurança, acabando com fações tentadas a semear instabilidade e tomar o poder ciclicamente e dando garantias seguras a quem vai para a reforma.

Luis Vaz Martins: "Seria no mínimo utópico pensar que 2015 será o ano de todas as mudanças"


Luís Vaz Martins fala de 2015 a sorrir, depois de anos duros: após o golpe de Estado de 2012 na Guiné-Bissau, o presidente da Liga dos Direitos Humanos chegou a viver escondido, afastado da família e sob disfarce. "Tive experiências muito amargas, com colegas, por defendermos os direitos humanos e o Estado de direito. Custou-me ter que viver na condição de refugiado dentro do meu próprio país", contou à agência Lusa.

Fações militares e políticas, gozando de impunidade, não toleravam a denúncia de agressões físicas e outras violações dos direitos fundamentais a que nem membros do Governo de transição escaparam.

As eleições deste ano trouxeram estabilidade e esperança e 2015 "deve dar sinais muito fortes no sentido da mudança, para que realmente possamos experimentar formas de viver diferentes da anarquia e do caos que tem sido a realidade", referiu Luís Vaz Martins

Um otimismo moderado ao olhar para a História do país.

"Seria no mínimo utópico pensar que 2015 será o ano de todas as mudanças", disse, até porque a Guiné-Bissau continua a ser "imprevisível", mas perspetiva-se uma viragem decisiva, por exemplo, na organização militar.

"Estou em crer que será o ano do início das grandes reformas no setor da segurança, porque sem elas qualquer crispação no plano político terá repercussões. Porque haverá intervenção das Forças Armadas", sublinhou. Governo e parceiros internacionais têm falado de desmobilização de muitos militares, por um lado, e formação de novos efetivos, por outro, num setor que "mexe com 40% dos casos de violação dos direitos fundamentais" no território.

"Acredito que os atuais líderes irão colaborar, com o apoio da comunidade internacional, para que haja imediatamente uma reforma nesse setor, sob pena de voltarmos a adiar o país 'sine die'", realçou Luís Vaz Martins. Noutras áreas, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos disse acreditar na previsão de crescimento económico feita pelo Governo.

E no plano político, considerou expectável que "os consensos encontrados entre diferentes forças políticas se traduzam numa gestão do país mais pacífica", conduzindo a uma "reforma do Estado, no seu todo". Neste cenário, a melhoria da qualidade de vida deverá ser mensurável e sentida pela população.

"Estamos a falar de 40 anos de autodestruição de um Estado", em que o país "não conseguiu cumprir com os seus principais eixos e objetivos: criar condições de bem-estar para a população, condições de segurança e condições para que se faça justiça em nome do povo", acrescentou. Lusa

Embaixada em Lisboa oferece apoio jurídico gratuito


A Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, devido ao elevado número de casos e solicitações que têm vindo a surgir, e ainda, dentro daquele que é o verdadeiro espírito de Natal, promove, entre os dias 15 a 20 de Dezembro, “Atendimento e Apoio Jurídico Gratuito” a todos os cidadãos guineenses e luso guineenses residentes em Portugal, concedido por advogados guineenses e portugueses, sobejamente conhecidos pela Comunidade.

No acto de lançamento da campanha realizada nas instalações da Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, o Encarregado de Negócios, Mbala Alfredo Fernandes, na presença dos representantes das associações guineenses, advogados e outras entidades envolvidas no processo, realçou a importância da iniciativa, frisando que a instituição diplomática que dirige, “vai ao encontro das necessidades da Comunidade guineense, prestando especial atenção aos mais vulneráveis, considerando sobretudo, que a situação de crise vivida em Portugal, dificulta a acessibilidade de uma grande maioria dos seus concidadãos aos serviços públicos básicos indispensáveis para uma integração plena na sociedade de acolhimento”.

Ainda na sua alocução, o Diplomata guineense agradeceu e enalteceu o papel dos advogados “… por terem abraçado o projecto solidário e de serem novos portadores de uma cidadania pró – activa…” Esta iniciativa, acolhida com grande satisfação entre os cidadãos guineenses residentes em Portugal, contando logo no primeiro dia, com cerca de 300 requerentes, com diversas preocupações, nomeadamente, Documentação/Legalização; Processo Criminal; Divórcios; Adopção; Heranças; Despedimentos; e mais questões ligadas ao fórum judicial; deve a sua materialização ao apoio institucional do MNE - Secretaria de Estado das Comunidades da Guiné-Bissau em colaboração com Serviços Públicos de Portugal, designadamente, Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, Autarquias locais, Juntas de Freguesias e as demais Associações Guineenses em Portugal.