sexta-feira, 21 de novembro de 2014
UE apoia luta contra crime transnacional
A União Europeia (UE) vai financiar com 620 mil euros um projeto de luta contra o crime transnacional na Guiné-Bissau, em particular "contra o tráfico de droga e de pessoas", anunciou a delegação da organização.
O projeto Eutranscrim "terá início no primeiro semestre de 2015, após a aprovação pelo Ministério da Justiça da Guiné-Bissau, com duração de 18 meses e será implementado pelo Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC, siga inglesa)", refere a UE em comunicado. Lusa
Guiné-Bissau na ONU
Uma importante missão do governo da Guiné-Bissau esteve durante 4 dias em Nova Iorque a convite das Nações Unidas. Conduzida e chefiada pelo próprio Chefe do Governo, Primeiro ministro Domingos Simões Pereira, integrou os titulares dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades, Mário Lopes da Rosa, da Defesa, Cadi Seidi e o Deputado do PRS N’Bunha Ncada.
Foram quatro dias intensos em que a guineense se desdobrou em apresentações, reuniões e contactos.
Primeiro a nível do “Grupo Internacional de Contacto”, co-presidido pelos Ministros dos Negócios Estrangeiros do Ghana e de Timor Leste, respectivamente Presidentes do Conselho de Ministros da CEDEAO e da CPLP, a que assistiram ainda o Representante Especial do Secretario Geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, Presidente Miguel Trovoada, o Presidente da Comissão da Consolidação da Paz - configuração Guiné-Bissau, Embaixador Miguel Trovoada e mais de 50 países e organizações que se assumem como parceiras internacionais da Guiné Bissau.
Depois no Conselho de Segurança, presidido pelo Representante Permanente da Austrália a que assistiram todos os membros permanentes e não permanentes.
Finalmente na Comissão da Consolidação da paz - configuração Guiné-Bissau com outra presença missiva dos parceiros.
Em todas estas ocasiões, o Primeiro ministro Guineense fez uma apresentação da actual situação política do país e traçou a visão estratégica para o futuro imediato e a médio prazo.
Dos vários assuntos então abordados e que tiveram pronta reação de apoio dos parceiros, destacam-se:
• necessidade de apoio na organização da mesa redonda de doadores, anunciada para Fevereiro de 2015 em Bruxelas;
• o acordo das autoridades guineenses para a prorrogação do mandato da UNIOGBIS, apesar dos avanços já registados em matéria da estabilidade e da restauração do Estado de Direito Democrático;
• o pedido das autoridades guineenses para a manutenção da força de estabilização da CEDEAO, a ECOMIB, devendo a sua missão de segurança às instituições e individualidades, ser complementada com outras como a formação e estruturação das forças da defesa e segurança, a criação e efectivação do fundo de pensões e a reinserção dos oficiais entretanto desmobilizados. Para este efeito, os demais parceiros multi-laterais devem ser integrados, a CPLP, a UA, a UE, sob a coordenação das Nações Unidas;
• a necessidade do reforço de capacidade do sistema de saúde da Guiné-Bissau para estar em condições de manter a prevenção contra o Ebola e se alinhar com a resolução recente da Cimeira dos Chefes de Estado da CEDEAO sobre essa matéria;
• o alerta sobre os riscos da escassez de alimentos e mesmo de situações de fome devido ao mau ano agrícola causado pelas alterações climáticas que já estão produzindo efeitos directos no território da Guiné-Bissau, tais como, o aumento do nível médio das águas do mar e a escassez das chuvas;
• necessidade de reforço da capacidade institucional dos órgãos de soberania nacional e a facilitação do diálogo interno, por forma a produzir consensos sobre as grandes linhas de reforma a implementar;
À margem de todos estes encontros, o Primeiro ministro, em companhia do Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassama e dos lideres das bancadas parlamentares do PAIGC e do PRS, respectivamente Califa Seidi e Certório Biote, foi recebido pelo Secretário-geral das Nações Unidas, Ban-Ki-Moon num gesto de perfeita demonstração de confiança nas actuais autoridades do país. Fonte presente a este encontro confirma que o Secretario Geral teve palavras de elogios pelos passos já dados e muitos encorajamentos para além de renovar o compromisso de manter-se atento ao desenvolvimento da situação política e económica no país. Contudo, não deixou de recomendar contenção e permanente ponderação por parte das entidades governativas do país, porquanto qualquer derrapagem neste momento poderá significar um grande revés nos propósitos que todos ambicionam com o futuro da Guiné-Bissau.
Ainda na companhia de Cipriano Cassama, Domingos Simões Pereira recebeu elementos da Comunidade Guineense residente em Nova Iorque. Foi um encontro breve que serviu para os conterrâneos guineenses matarem saudades e expressarem orgulho e esperança para com as autoridades e no futuro do país.
A Delegação do Primeiro-ministro deixou Nova Iorque na manhã do dia 20 de Novembro rumando para Cuba para uma visita oficial de 3 dias, com o sentimento de ter marcado importantes pontos e transmitido à comunidade internacional parceira da Guiné-Bissau a certeza de que este país será um grande caso de sucesso nos próximos tempos.
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
LIVRO: 'Ntin' chega aos leitores
Lançamento do livro, dia 21 de novembro 2014 pelas 18 horas, no Centro Cultural Brasil Guiné-Bissau.
CE-CPLP/Reunião da Praia aponta caminhos e objectivos
O Presidente da CE-CPLP, Salimo Abdula, reeleito por unanimidade pelos membros da organização presentes na Assembleia-Geral de Cabo Verde, aqui na companhia da ministra cabo-verdiana do Turismo, comprometeu-se a criar "um secretariado exequível capaz de dar conta de recado de forma a ter uma confederação mais sustentável"
Salimo Abdula, Presidente da Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP), salienta que a dinamização do ambiente de negócios na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e a criação de um Banco de Desenvolvimento, constam das prioridades do novo mandato que terá à frente da instituição.
O dirigente moçambicano afirma que neste momento já estão criadas as condições para o desenvolvimento dos projectos da organização, através de uma equipa que terá um mandato de quatros anos, em declarações à imprensa, no final da eleição dos novos órgãos sociais da CE-CPLP.
Segundo Salimo Abdula, uma das prioridades durante o mandato é a aposta num Banco de Desenvolvimento que terá como missão alavancar iniciativas dos empresários lusófonos.A criação de uma plataforma de comunicação de forma a sensibilizar os empresários da lusofonia, a melhoria de oportunidades de negócios dentro da comunidade explorando da melhor forma os recursos humanos e naturais, são outras prioridades.
O presidente da CCIAS, Braima Camará, foi eleito vice-presidente e representante da Guiné-Bissau na CE-CPLP
A nova equipa da CE-CPLP promete trabalhar para que os países da comunidade sejam “estáveis económica e socialmente, e para que as pessoas possam ter trabalho digno, investir e atrair os investimentos de outros quadrantes do mundo” e Salimo Abdula defende a necessidade de a Confederação «juntar as mãos», trabalhar com os Governos da CPLP para transformar este sonho em realidade: “Com os recursos minerais que temos ao nível dos nossos países, queremos gerar muitos negócios, criar muitos postos de trabalho e fazer circular as pessoas dentro do nosso mercado”, sublinha.
Estratégia 2015-2020
A Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP) esteve reunida na Cidade da Praia, em Assembleia-Geral para aprovar a estratégia para os próximos cinco anos, visando mais negócios no espaço da lusofonia.
A estratégia a médio prazo (2015-2020) da CE-CPLP visa promover e acompanhar a transformação do sector privado na CPLP, com base em três pilares: melhorar o ambiente de negócios e o clima de investimento, alargar o acesso às infra-estruturas sociais e económicas e promover o desenvolvimento das empresas. A CE-CPLP deve avançar com uma rota de investimentos dentro da comunidade lusófona, estimulando a cooperação e parceria entre instituições.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
ÉBOLA/FALSO ALARME x 16
A Guiné-Bissau registou até hoje 16 casos suspeitos de Ébola, mas nenhum deles confirmado, anunciou hoje uma missão da Organização Mundial de Saúde (OMS) que visitou o país durante uma semana. Das 16 situações comunicadas e investigadas, foi pedida a intervenção adicional da equipa dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) em oito delas, mas sem que o vírus tenha sido encontrado.
Os números foram apresentados hoje nas instalações do Ministério da Saúde, em Bissau, durante uma apresentação em que participaram os nove membros da comitiva da OMS para fazer o balanço da visita destinada a avaliar a prevenção do Ébola no país. Lusa
GB/ONU: País em "fase crítica", diz Trovoada
O representante Especial do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau, Miguel Trovoada, defendeu hoje nas Nações Unidas que o país "finalizou o seu regresso à ordem constitucional." Numa reunião do Conselho de Segurança, o responsável defendeu que o país está "numa fase crítica, em que não se pode conformar com o 'status quo', sob pena de perder todos os ganhos conquistados para a democracia."
Miguel Trovoada disse que a Missão de Avaliação Estratégica das Nações Unidas, pedida pelo secretário-geral, terminou a 14 de novembro e que o relatório deverá ser divulgado em janeiro, antes da mesa redonda com parceiros internacionais que o país realizará no início do ano e cujos resultados provisórios considerou "animadores". Lusa
Sangue bom
Quando os responsáveis portugueses por um projeto de saúde pediram aos habitantes da Guiné-Bissau para dar sangue, ninguém esperava que tantas pessoas se inscrevessem, referiu à Lusa um dos responsáveis pela campanha em curso até final do mês.
"Os guineenses surpreenderam-nos muito", disse Mário Machado, coordenador do Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materno-Infantil (PIMI) - iniciativa do Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF), governo guineense, União Europeia e Cooperação Portuguesa. Lusa
Desenvolvimento humano: Ferramenta informática melhora gestão de dados
Guiné-Bissau passa a partir de terça-feira a dispor de uma ferramenta informática para melhorar a gestão dos dados relacionados com o desenvolvimento humano do país, anunciou o Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF).
Intitulada Guiné-BissauINFO, a plataforma de gestão de dados para monitorizar o desenvolvimento humano na Guiné-Bissau foi hoje lançada pelo Ministério da Economia e Finanças com o apoio do UNICEF. Lusa
terça-feira, 18 de novembro de 2014
PENTE FINO: Guiné-Bisssau alvo de reuniões internacionais em Nova Iorque
Em Nova Iorque a situação na Guiné-Bissau é passada a pente fino numa reunião do Conselho de Segurança da ONU e do Grupo de contacto internacional para aquele país da África ocidental. A preparação da mesa redonda a ter lugar em Fevereiro de 2015 em Bruxelas é uma das tónicas dominantes.
O Grupo de contacto internacional para a Guiné-Bissau é co-presidido pela CPLP, Comunidade dos países de língua portuguesa, e pela CEDEAO, Comunidade económica dos Estados da África ocidental, respectivamente representadas por Timor Leste e pelo Gana.
Este órgão foi criado em 2006, à margem da 61a Assembleia Geral da ONU, trata-se de uma plataforma visando coordenar e harmonizar a intervenção dos parceiros da Guiné-Bissau, por forma a garantir-se a estabilidade política e o desenvolvimento económico do país.
Trata-se já da décima reunião desta estrutura à qual assiste também o antigo presidente são-tomense Miguel Trovoada, representante do secretário-geral da Organização das Nações Unidas em Bissau. E isto numa altura em que o país lusófono já conta plenamente com instituições democráticas, nomeadamente um novo chefe de Estado, José Mário Vaz, empossaado em Junho, e um novo executivo, investido em Julho último, sob a batuta de Domingos Simões Pereira.
Mais de dois anos volvidos após o último de uma longa série de golpes de Estado, em Abril de 2012, a Guiné-Bissau normalizava, desta feita, as suas instituições como pediam os seus parceiros internacionais, caso da CPLP. O diplomata moçambicano Isaac Murade Murargy, secretário-executivo da organização lusófona, é um dos presentes em Nova Iorque. Em entrevista a Liliana Henriques ele alega que o ambiente institucional é propício para a resolução dos problemas guineenses. RFI
Confederação Empresarial da CPLP pode passar a Banco de Desenvolvimento
A Confederação Empresarial da CPLP quer transformar-se num Banco de Desenvolvimento da comunidade para unir os bancos e alavancar iniciativas dos empresários lusófonos, afirmou o presidente da atual instituição.
"Isto significa que, com os recursos minerais que temos nos nossos países, possamos gerar muitos negócios, muitas empresas, muitos postos de trabalho e também fazer circular as pessoas dentro do nosso mercado", traçou Salimo Abdula, presidente da Confederação Empresarial da CPLP, após ser eleito, por unanimidade, na assembleia geral da confederação lusófona, que aconteceu na Cidade da Praia.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Subscrever:
Mensagens (Atom)