segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Adriano Ferreira 'Atchutchi' é o novo presidente da Câmara Municipal de Bissau. AAS
O maior compositor da nossa história, tem agora a capital a seus pés. Bissau vai ser uma orquestra. Boa sorte! AAS
domingo, 19 de outubro de 2014
Estratégia de desenvolvimento vai centrar-se na biodiversidade
O governo da Guiné-Bissau vai colocar a biodiversidade no centro da estratégia de desenvolvimento do país que vai propor à população e parceiros internacionais nos próximos meses, anunciou o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira. "A Guiné-Bissau tem coisas únicas que até hoje não estão a ser exploradas", referiu, a propósito das parcelas de território classificadas como património natural.
A ideia foi anunciada na noite de sábado num encontro com autoridades nacionais e com a comunidade internacional, em Bissau, após um retiro dos membros do governo para análise dos primeiros 100 dias de trabalho do executivo. "Estamos perante o grande desafio de falar de uma Guiné positiva que desafia os parceiros", referiu Domingos Simões Pereira: "Não seremos mais um fardo, mas uma pérola que deve ser valorizada".
A aposta na biodiversidade foi destacada por Paulo Gomes, terceiro candidato presidencial mais votado nas eleições deste ano na Guiné-Bissau, antigo quadro superior do Banco Mundial e do Banco Africano de Desenvolvimento. Paulo Gomes foi uma das figuras convidadas pelo governo para dar contributos no retiro realizado no sábado e participou no encontro que seguiu. Aquele responsável comparou o programa de governo a um "armário com várias gavetas".
"E o que é que está a aguentar esse armário? É a nossa biodiversidade. E nós queremos vender isso claramente na nossa mesa redonda", referiu, numa referência à reunião a realizar no início de 2015 para angariação de fundos junto de parceiros internacionais com vista ao financiamento dos planos de desenvolvimento do país. "Queremos ser o `hub` [país aglutinador] da biodiversidade na África Ocidental e a nível mundial", acrescentou.
Paulo Gomes sublinhou que se os recursos naturais forem aproveitados, o Produto Interno Bruto (PIB) anual da Guiné-Bissau "será muito mais" que um milhão de dólares, estimativa atual que faz do país um dos mais pobres do mundo. "Tenho a certeza que se tirassem a Guiné-Bissau do mapa, as pessoas iam dizer que esse país faz falta", disse, numa alusão à exploração de recursos em terra e ao largo da costa.
De acordo com as autoridades guineenses, cerca de um quinto (24,7%) do território do país está coberto por áreas protegidas - sendo que o arquipélago dos Bijagós, com 88 ilhas e ilhéus, faz parte da lista de reservas da biosfera da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
O secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África, o guineense Carlos Lopes, foi outra das figuras que participou no retiro governamental e que marcou presença no evento que se seguiu. Antes de sair, foi presenteado pelo primeiro-ministro com um passaporte diplomático da Guiné-Bissau, como demonstração "do orgulho" que o país tem no seu trabalho, referiu o chefe de governo. Carlos Lopes atribuiu ao momento "uma simbologia muito grande".
Domingos Simões Pereira "estava ao corrente das dificuldades que eu sempre tive em obter passaporte diplomático da Guiné-Bissau. Ele quis demonstrar de uma forma pública esse reconhecimento", referiu. Ao longo das intervenções que realizou, deixou a ideia de que "chegou o momento para a Guiné-Bissau entrar na modernidade política e na transformação económica", graças ao "primeiro-ministro e outros governantes que estão empenhados em construir consensos". Lusa
sábado, 18 de outubro de 2014
SENTENÇA: Culpados!
"Caros amigos e leitores,
Tenho lido comentários tristes sobre o cancelamento dos voos da TAP para a Guiné-Bissau, e a tristeza, obviamente, não me larga. Que fique claro: o único responsável pela degradação da Guiné-Bissau, pela falta de respeito que o cidadão guineense encontra no estrangeiro tem um nome: o ESTADO DA GUINÉ-BISSAU e os seus dirigentes! Adiante.
Com que então, agora, a culpa é da TAP...podia ser dos gafanhotos ou ainda da chuva. O tanas é que é! O guineense não tem vergonha na cara, vivemos como gente grande e não valemos um tusto. Para nós, tanto pior...melhor! Simples, mas de uma profunda tristeza. Na Guiné-Bissau, gaba-se a mediocridade; batem-se palmas aos ladrões.
A TAP voa para Bissau há 50 anos!!! Nenhuma outra companhia aturar-nos-ia um avo dos disparates que se vê naquele aeroporto cinzento, bolorento e horrível!!! Ponham ordem: no Estado, e no Povo. ORDEM a que preço for! Nenhum País aguenta ser roubado, pilhado, sacaneado ano sim, ano sim! NÃO. Implode simplesmente. E nenhuma ajuda - também ela quase toda roubada - fará qualquer diferença.
Que País avançou sem FORMAR HOMENS? Que Estado neste vasto mundo é governado como o nosso tem sido, e da maneira como tem sido governado? Como podemos aspirar ao desenvolvimento se a canalha está lá, no meio, na mais perfeita camuflagem? Onde estão os remorsos dos nossos governantes?
Quem meteu 74 cidadãos sírios à força num voo para Lisboa? Quanto ganharam com isso? Alguém foi responsabilizado ou punido sequer? Ou seja, nós fazemos as merdas todas e outros são forçados a aturar-nos. Ah, não, foda-se!!! Ou pensam que por viverem na mais extrema anarquia os nossos parceiros não reparam mas merdas que fazemos? Notam pois, e tiram notas.
Está claro que ao anterior 'governo' de merda e de ladrões ninguém pedia responsabilidades - foram simplesmente vetados ao abandono. "Matam-se entre eles, tanto melhor", terão comentado algures...mas agora, que raio!, agora temos um Governo e um Presidente da República legalmente eleitos. E não há 100 dias, nem 'estado de graça' que vos valha!!! Trabalhem, trabalhem, caso contrário serão golpeados!
Arregassem as mangas, ponham os incompetentes de lado. Esqueçam -nos. Ponham-nos na escola, mandem-nos para a reciclagem ou para o raio que os parta! Esqueçam os 'Nba luta' - ninguém foi à luta por obrigação! E ainda que fossem, qual é o problema? Estavam no seu tempo. Hoje, os tempos são outros...
Mandem para a reforma todos os militares que entraram em 1974 - um por um, e que o Estado pague apenas aquilo que pode pagar e nem mais um Franco! As nossas prioridades, hoje, e sem mais perdas de tempo, deviam ser o ENSINO DE BASE e o SECUNDÁRIO, a SAÚDE e a AGRICULTURA.
Lutaram 11 anos, com tenacidade e brio, para correr com o colonialismo e depois revelaram-se piores que o próprio colonialista?! Esta é a ciência da estupidez no seu melhor. Quem percebe isto mesmo? Eu não, mas um louco com brilhantina no cabelo saberá...mas nós também temos alguma culpa no cartório: por termos deixado que fizessem de nós...gato-sapato. Que nos fizessem tanto mal, que matassem os nossos pais, os nossos irmãos, os nossos tios, os nossos primos. E é bem feita, mas ainda assim não aprendemos...
O guineense é mau, não por defeito ou feitio. É mau por natureza, vive na ganância, na mais profunda ignorância! O guineense, quando está a mandar, é orgulhoso - e perigosíssimo. Uma autêntica bomba atômica ambulante: onde quer que vá, só faz merda e da grande. O guineense comum foi bem preparado para ficar como está, como o vemos, como o conhecemos. Guiné-Bissau não é nada, não faz nada, não consegue fazer nada! E eu? Eu vou morrer de tristeza - com certeza! António Aly Silva
VERGONHA: Manias de gente grande
Angola tem assumido os encargos com o seguro de saude do 'staff' da missão de representação da Guiné-Bissau em Nova Iorque...e Timor sustenta as despesas de funcionamento. Agora, o nosso embaixador em Nova Iorque - que é um espertalhão - quer que se estenda a representação para Genebra, talvez com a Guiné Equatorial a chegar-se à frente... Não há um pingo de dignidade e de vergonha. AAS
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
OPINIÃO: Alerta ao Estado incauto
"Caro amigo e compatriota Aly,
Com os meus respeitosos cumprimentos, solicito-lhe a amabilidade de publicar, se entender util, este meu artigo, o qual julgo é partilhado por uma larga maioria dos guineenses cientes do logro de que o pais esta a ser levado.
Antecipadamente grato,
Saudações fraternais
Nos ultimos dias tem sido noticia uma suposta descoberta de petroleo nas aguas senegalesasnas zonas de Saloum e da casamança (entenda-se, Guiné-Bissau). Uma descoberta com barbas e historias velha de contar e recontar ao sabor dos tempos e das circunstâncias. Paralelamente, vai-se lançando na imprensa lusofona, igualmente, noticias enduzindo expectativas encorajadoras da existência de petroleo nas nossas aguas nacionais territoriais. Alias, melhor dizendo aguas territorias, nossas partilhadas com o Senegal.
Essa historia do petroleo cheira mal, porquanto a Guiné-Bissau, apesar de ter petroleo na realidade nas suas aguas territoriais e até na zona continental, nunca o tera por si so enquanto Esatdo, dado que o Senegal, não o tendo, quer té-lo à nossa custa aproveitando-se do naifismo e submissão patética de mentes oportunistas e anti-nacionalistas.
Tudo o que a Guiné-Bissau tem de bom e potencial, ai vem o Senegal ganacioso a propor parcerias, consorcios Agências de Exploração Conjunta etc, etc... E assim com o nosso pescado, é assim com o nosso petroleo...que querem forçosamente fazer deles, assim quererão com o nosso bauxite e fosfato. Quanto ao Porto de Buba, desse projecto nem querem ouvir falar, dado o impacto que o potencial desse porto ira ocasionar na gestão geo-estratégica dos principais portos da sub-região, Dakar e Abidjan principalmente. Enfim, ciumes, egoismos e complexos de superioridade cronicamente enraizados na mentalidade senegalesa e francofona sub-regional.
Voltando à vaca fria, para dizer, que esses balões de ensaio, vendendo grandes perspectivas petroliferas, têm o seu quê de propositado e um objectivo a atingir. Repare-se, que este ano chega ao fim da vigência da Agência de Gestão e de Cooperação entre o Senegal e a Guiné-Bissau (AGCSG). Atras de todo esse lobby mediatico, esconde o interesse de parasitas que pretendem a todo o custo a renovação do mandato dessa esclerosa Agência que finda o seu mandato em finais de 2015.
Uma Agência que, de passagem, pode-se dizer com toda a convicção de que, NADA de positivo tem aportado para a Guiné, senão vagar anos e anos na incerteza e opulência arcando com o acumular dividas astronômicas para o erario publico guineense. A AGCSG, é uma Agência que à parte os primeiros anos da sua existência (nos tempos do Eng° Pio Correia), em que, efectivamente os interesses da Guiné-Bissau eram intransigentemente defendidos, perdeu de ha uma dezena de anos a esta parte toda a sua infima razão de ser e existir em nome e interesses do pais.
Hoje navega numa opacidade geral, senão a visibilidade cruel e vergonhosa da permiscuidade dos interesses do nosso Estado que cada dia que passa, se dilui e se confunde com os interesses do patrão-senegalês, pois tão evidente é a subservência e o alinhamento mesquinho e complascente dos nossos interesses com os que o Senegal entende ser do seu interesse e conveniência. Porém, dificilmente poderia ser de outra forma, pois é o Senegal, que anos apos anos, pré-financia e cobre todas as despesas de funcionamento da Agência, a qual neste momento o Estado da Guiné-Bissau deve largos bilhões de francos cfa's.
Enfim, lanço esta alerta as novas autoridades da Guiné-Bissau, em particular ao Presidente da Republica, pois esta entidade depende directa e exclusivamente dos dois Chefes de Estado, para ponderarem criteriosamente, a razão, as vantagens e a oportunidade de se manter essa Agência. Em nome de quê, para quê e a proveito de quem ??
Uma resposta simples : no estado actual em que esta, não vale a pena continuar. Mais vale a pena pôr ponto final a essa relação de cavalo e cavaleiro, fazer o balanço, tirar as conclusões e... finalmente decidirmos ir pelos nossos pés, pelos nossos meios, … porque é simples. Esse petroleo que tanto cobiçam e querem forçosamente compartilhar, senão locupletar é nosso, so nosso, e deve servir so o povo da Guiné-Bissau.
Quadro do MRN identificado"
Decreto Presidencial nomeia conselheiros e assessores
- Braima Camara, conselheiro especial
- Adiato Nandigna, conselheira para assuntos políticos e diplomáticos
- Fernando Mendonça, conselheiro e porta-voz
- Iaia Djaló, conselheiro especial
- António Cabral Avelino, conselheiro para assuntos de Defesa
- Dionísio Kaby, conselheiro infra-estruturas e equipamento social
- Tcherno Djaló, conselheiro especial
- Empossa Ié, conselheiro especial
- Ndira Canral, assessora direitos humanos e género
- Policarpo Cabral de Almada, assessor para assuntos da administração territorial
- Adulai Djamanca, assessor poder local
- Dito Namassi Max, assessor para assuntos da juventude
- Cesar Augusto Vieira Fernandes, secretário geral da Presidência da República
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
ÉBOLA: Trabalhadores da Câmara Municipal de Bissau suspendem greve
Os trabalhadores da Câmara Municipal de Bissau (CMB) suspenderam uma greve de três dias iniciada na quarta-feira e retomaram os serviços de limpeza da cidade, anunciou fonte camarária.
A suspensão surge em resposta ao apelo do primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, que na quarta-feira, num encontro com sindicalistas, alertou para os riscos de insalubridade associados à ameaça do Ébola, caso persistisse a paralisação.
ÉBOLA: Estudantes na Rússia temem ataques
Estudantes da Guiné-Bissau na Rússia estão a pedir a intervenção das autoridades guineenses junto do governo de Moscovo por recearem ataques da população que os aponta como portadores do vírus Ébola, disse um dos alunos a uma rádio local.
Elísio Barbosa, presidente da Associação dos Estudantes Guineenses na Rússia, referiu, em contato telefónico com uma rádio de Bissau, que a população da cidade de Oriol (a 400 quilómetros da fronteira com a Bielorússia e com a Ucrânia) "está furiosa com os estudantes africanos", nomeadamente os guineenses.
A TAP, de novo!
O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, disse que “era extremamente importante” que os problemas que estão a adiar a reposição dos voos da TAP para a Guiné-Bissau fossem resolvidos “até ao Natal”.
Questionado em Milão, à margem de uma cimeira Ásia-Europa, sobre o anúncio da transportadora aérea, de que não estão reunidas as condições operacionais necessárias para retomar os voos para a Guiné-Bissau, o chefe de diplomacia portuguesa disse não saber “mais do que aquilo que foi dito” no comunicado emitido pela TAP, apontando todavia que o mesmo refere um período “de 45 dias” antes do qual a ligação não será reposta.
“O comunicado da TAP é no sentido de que eles têm um intervalo de 45 dias… Vamos ver se as coisas se resolvem, era extremamente importante que isso fosse possível resolver até ao Natal", declarou.
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