quinta-feira, 4 de setembro de 2014
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
ÉBOLA: População guineense aponta fragilidades e fala em "suborno" para facilitar entradas no País
Habitantes das regiões do leste da Guiné-Bissau estão preocupados com as "fragilidades de medidas" de prevenção do vírus Ébola na zona onde acusam as autoridades de deixarem entrar pessoas provenientes da Guiné-Conakry a troco do suborno.
A preocupação foi relatada nesta quarta-feira pelo correspondente da Radiodifusão Nacional (RDN, emissora estatal) citando casos de pessoas que entraram nos últimos dias na fronteira de Burumtuma, localidade guineense situada a escassos metros da Guiné- Conakry.
"Um oficial militar que estava em serviço na Guiné-Conakry violou a fronteira e entrou na Guiné-Bissau, em Burumtuma, onde alugou uma viatura para Gabu, dando boleia a uma senhora, os dois mais o motorista vieram até Gabu", contou o correspondente da RDN, Adulai Bobo Cissé.
Segundo o jornalista, em Bafatá, numa outra cidade do leste, populares estão a relatar situações de entrada de pessoas na fronteira a troco do pagamento de dez mil francos CFA "de suborno" aos guardas fronteiriços que as deixam passar, contrariando as orientações do Governo.
Confrontado com a situação pela Agência Lusa, o director-geral da promoção e prevenção da Saúde Pública, Nicolau Almeida, disse desconhecer os dois casos, mas lembrou ser da competência dos serviços de segurança a vigilância do encerramento da fronteira decretada pelo Governo.
As duas pessoas e o oficial militar que viajaram de Burumtuma até Gabú encontram-se em quarentena num espaço fora do hospital regional, adiantou o jornalista Bobo Cissé. "Depois de uma comunicação das Guardas Fronteiras em Burumtuma as três pessoas foram interpeladas pelas autoridades em Gabu que as meteu em quarentena num espaço fora do hospital regional de Gabu", disse o jornalista Cissé. A direcção diz não ter espaço suficiente no hospital, adiantou ainda o jornalista.
Nicolau Almeida entende não ser grave o facto de as pessoas terem sido colocadas numa casa desde que não tenha mais pessoas a viver no mesmo espaço. Também esclareceu que não constitui perigo o facto de as pessoa terem vindo de um país onde haja doença desde que não apresente sinais de infecção com o vírus Ébola.
O jornalista da RDN assinala que os três indivíduos não apresentaram sinais de infeção segundo foi informado pelos responsáveis da Saúde. Os populares não concordam com a alegação do diretor-geral da promoção e prevenção da Saúde Pública.
"Esta quarentena que não é quarentena é preocupante. Do lado de trás da casa onde foram colocados há lá um mercado improvisado de venda de cabras. Há 20 metros de distância há um local onde se vende comida e bebida", relatou ao microfone de Bobo Cissé um popular de Gabú. Um outro popular diz que a casa onde as três pessoas foram colocadas "de quarentena" não tem água potável, não tem casa de banho e as janelas dos quartos não têm vidros de isolamento.
Uma outra voz afirma que os indivíduos até recebem visitas de familiares. "Estamos em pânico", acrescentou a mesma voz que pede a intervenção do Governo central. "Noutras partes do mundo a quarentena é feita em locais distantes de aglomerados populacionais, mas aqui não é assim", diz um outro popular que conta ainda ser frequente ver aquelas pessoas a tomarem warga (um chá). Angola Press/ABC
Projectos angolanos regressam em força
O Governo da Guiné-Bissau e a empresa Bauxite Angola acabam de definir a calendarização de consultas mútuas com vista a materialização das obras de construção de um porto de águas profundas em Buba no Sul e exploração dos jazigos de Bauxite em Boé, Leste da Guiné.
A revelação foi feita pelo ministro guineense dos Recursos Naturais, Daniel Gomes, após um encontro, em Bissau com o presidente do Conselho de Administração da Bauxite Angola, Bernardo Campos.
“O Porto de Buba é uma infraestrutura sub-regional que vai catapultar a nossa economia e a exploração de jazigos de bauxite de Boé. Portanto, são dois projectos que fazem parte dos desejos do nosso líder imortal Amílcar Cabral”, explicou Daniel Gomes.
O governante guineense sublinhou que Bernardo Campos manifestou-lhe a disponibilidade de cumprir desta vez o compromisso de realização dos referidos projectos.
Os projectos de exploração de Bauxite de Boé, da construção do Porto de Buba e de um caminho-de-ferro são estimados em mais de 500 milhões de dólares americanos. Os referidos projectos foram abandonados devido ao golpe de Estado de Abril de 2012. ANG
'Caso Gerador': Os leitores pelam-se por uma explicação do ministro...
Pergunta DC:
'CASO GERADOR': O ministro dos Negócios Estrangeiros deve:
- Pôr o cargo à disposição = 213 votos, (32%)
- Ser demitido pelo Primeiro-Ministro = 149 votos, (22%)
- Esclarecer o 'caso' o mais rápido possível = 286 votos, (44%)
Votos apurados: 648 (0 fraude)
NOTA: O ministro dos Negócios Estrangeiro, Mário Lopes da Rosa, deve uma explicação. Em democracia, a vontade da maioria impera e deve ser respeitada. E isto vale para o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira...AAS
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Perto do fim
A minha temporada em Cabo Verde está a chegar ao fim. Foram quase quatrocentos dias e noites, todos diferentes. Francamente, não sei nem para onde vou nem quando vou e nem vou perder o tempo que não tenho a pensar nisso.
Para a minha terra, infelizmente e por 'ordens' superiores, estou PROIBIDO de voltar. Recebi mensagens do tipo "se não parares de falar de fulano não voltarás à Guiné-Bissau".
Amigos, cá para nós que mais ninguém nos lê, eu ia mesmo para um teatro de guerra para ganhar dinheiro (telvez muito dinheiro) a fazer o meu trabalho. Siria, Iraque, Gaza...há muito por onde escolher. Para a Ucrânia é que não, porque os russos, segundo Putin, "tratam" da coisa em duas semanas... AAS
Dubai: Guiné-Bissau vai tentar captar investimentos
A Guiné-Bissau vai levar 17 projetos de desenvolvimento públicos e privados para a cimeira de captação de investimentos nos dias 09 e 10 deste mês, no Dubai, disse aos jornalistas o presidente do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá.
Numa conferência de imprensa segunda-feira à noite, momentos antes de embarcar para o Dubai, Cipriano Cassamá informou que vai em representação do chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, que não estará presente por razões de agenda.
A cimeira convocada pelo emir do Dubai Mohammed Bin Rashid Al Maktoum para permitir nomeadamente a que países da União Económica e Monetária da Africa Ocidental (UEMOA, da qual a Guiné-Bissau faz parte) apresentem seus projetos de desenvolvimento aos investidores árabes sobretudo os do Dubai.
Além do presidente do Parlamento, a delegação da Guiné-Bissau é composta pelo ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, vice-presidente da Camara do Comercio, Abel Incada e dois empresários.
Segundo Cipriano Cassamá, o país leva ao Dubai 17 projetos (entre públicos e privados) com destaque para os projetos de construção da ponte sobre o rio Farim, introdução de um cabo submarino, alargamento do aeroporto internacional de Bissau, nos domínios da agricultura e turismo.
"Será uma oportunidade única para a Guiné-Bissau vender uma nova imagem de si mesma e ao mesmo tempo apresentar-se aos investidores do mundo árabe", defendeu o presidente do Parlamento guineense. Fonte da Câmara do Comercio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) guineense disse à Lusa que a Guiné-Bissau, ao contrário dos restantes sete países da UEMOA, "não levará projetos substanciais".
O Senegal, por exemplo, irá apresentar na cimeira de captação de investimentos do Dubai entre 25 a 30 projetos, adiantou a fonte, lembrando que os investidores estarão abertos a analisar ideias com orçamentos a partir de um milhão de dólares americanos. Fazem parte da UEMOA o Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
OPINIÃO: A lixeira em que se tornou Bissau
"Boa tarde amigo Aly,
Vi a foto que publicaste no teu blog sobre o amontoado de lixeira na cidade de Bissau e fiquei com calafrios. Antes vira uma foto, publicada no facebok por uma cidadã atenta (NM), É ESTA A FOTO:
Esta rua faz esquina com a Câmara Municipal de Bissau...
Essa foto retrata o entulhar da lixeira que obstruia completamente uma rua perpendicular à Av Osvaldo Vieira, onde em tempos, todos nos, tu incluido, ainda gaiatos, jogavamos a bola e praticavamos as mais mirabolantes brincadeiras, longe dos fedores que a referida imagem impressionante de desleixo retratava. Mais ainda, a referida rua, fica numa charneira de menos de 100 mts da CMB !!!.
Este pequeno àparte, é para lamentar o estado de imundice e os niveis de degradação dos indices da salubridade publica que afecta a nossa outrora bela e invejada capital da costa ocidental africana. O estado de "saude" de Bissau, constitui hoje, um caso de atentado à saude publica e deve ser encarado com o maior acuidado e urgência pelas autoridades competentes da Guiné-Bissau, pois para além do acautelar da colera e da ébola, o proprio estado generalizado do ar que polui a capital, pode vir a ser um caso sério de saude publica com consequências imprevisiveis para todos os guineenses.
Nos ultimos tempos, Bissau transformou-se numa paisagem encarnada pelo amontoado da lixeira e esgotos nauseabundos à céu aberto... uma pena de cortar a alma, para quem conhecera em tempos idos, essa bela cidade outrora modelo de salubridade e de niveis de vida ambiental sem igual, ao ponto de causar inveja aos nossos vizinhos da costa ocidental. Hoje Bissau, não passa do retrato da importância que lhe é confinada pelo poder politico desleixado e corrupto.
Sabe-se que, o espelho da beleza de Bissau é a Camara Municipal de Bissau (CMB), entidade dependente do Ministério da Administração Territorial, que é a estrutura estatal competente pela gestão da urbanidade e salubridade publica da nossa capita. Contudo, salvo raras excepções de alguns presidentes empreendedores que deixaram marcas positivas de gestão na edilidade (não citarei nomes, mas implicitamente, sabe-se quem são), todos os presidentes que passaram pela CMB, transformaram essa instituição publica num antro de jogos de interesses, de gatunagem e de enriquecimento ilicito caucionado pela impunidade que reina no pais.
Pior ainda, é hoje a situação dessa edilidade capital se prestarmos atenção à figura do seu actual presidente. Racionalmente, como se pode querer uma cidade limpa, organizada e virada para valores civicos da urbanidade, se o proprio presidente dessa instituição, ele mesmo, carece dos requisitos mais basicos desses pressupostos de nivel de vida e de vivência urbana !!!
Sejamos realistas para reconhecer, que no estado actual das coisas, é simplesmente querer o impossivel para Bissau. pois uma pessoa desestruturada em todos os sentidos, elementarmente desorganizado, socialmente caipira como é o actual presidente da edilidade de Bissau, nada se pode fazer para uma cidade tão necessitada e doente como Bissau. Isso era como pedir a uma raiz de purgueira, brotar a flor de uma roseira.
Por isso, deixem de brincar com a paciência dos bissauenses e, caso queiram varrer o lixo de Bissau, varram a maior lixeira da nossa capital que, não é mais ninguém, do que, o proprio presidente dessa edilidade em pessoa.
Um velho ditado diz : "diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és"...ai Bissau n'dessan.
OP"
Tanta limpeza para nada
"Depois de grande trabalho de limpeza feito no sabado em toda a Guine-Bissau, o lixo continua a espera a quem de direito para ser transportado ao seu destino. Esta imagem é do Mercado de CARACOL, imagina com o periodo da chuva e a noticia de Ébola já no Senegal.
I.B."
domingo, 31 de agosto de 2014
OPINIÃO: Não se deixar sedar
"É bom que os guineenses acordem da letargia e se remetam à realidade que o pais esta confinado neste momento depois dos nefastos acontecimentos de 12 de abril de 2012 que fizeram a Guiné-Bissau regredir a patamares nunca antes conhecidos na sua historia.
E certo que, finalmente foram realizadas as eleições democraticas que se reclamava para a reposição da legalidade constitucional depois do golpe de estado precitado, e que, estas foram declaradas, livres justas e transparentes, tendo culminado com a tomada de posse dos novos orgãos de soberania.
Porém, desses acontecimentos à esta data, ja la vão mais de três meses desde o empossamento do primeiro dos orgãos sem que nada de palpavel e encorajador seja desencadeado no sentido de tirar o pais no atoleiro de problemas em que se encontra envolvido. Ou sera que, os guineenses e a comunidade internacinal, se acomodaram a considerar, tal acto de reposição da legalidade constitucional como suficiente para a resolução dos problemas da Guiné-Bissau ?
Ao que parece, depois da realização das eleições gerais findas, o pais entrou em banho-maria de letargia quanto aos passos que se previam subsequentes à urgência que uma situação de ruptura tão grave e violenta, como foi o caso guineense impunha. E bom que se diga que, ja la vão mais de três meses sem que se assinale qualquer acção consistente em termos de mobilização de esforços e recursos para tirar o pais da situação catastrôfica em que se encontra mergulhado devido aos nefastos acontecimentos ocasionados pelo golpe de estado de 2012, acto esse sequenciado por um regime de autenticos marginais que oportunisticamente se apoderaram do poder dilapidando completamente o pais durante mais de dois anos que encabeçaram uma transição marcado por irresponsabilidades extremas e roubalheiras sem fim.
A parte algumas acções de retoma que se pode considerar normal e ordinaria, pontuada pelo regresso paulatino dos parceiros multi e bilaterais de desenvolvimento, nada de revelante até agora se vislumbra a curto prazo para o pais e, nem tão pouco as novas autoridades, particularmente o Governo, se mostra aparentemente preocupado ou condicionado por esse facto de letargia e de não-governo que hoje se vive praticamente na Guiné-Bissau e parece ter sedado os guineenses em geral.
So para dar um exemplo mais proximo da nossa realidade, cita-se o caso do Mali, pais pertencente a nossa comunidade e com um conflito desencadeado o mesmo espaço temporal, o qual, mal acertou os parametros da saida do conflito, mobilizou esforços e, em praticamente menos de dois meses, conseguiu montar e levar a cabo uma conferencia de doadores conseguindo aportes financeiros consistentes visando projectos estruturantes para o pais, com grandes perspectivas de relance economico e de desenvolvimento para os proximos anos. Alias, esse pais reintegrou-se inteiramente nas altas esferas da Comunidade Internacional (CI), facto esse pontificado por reconhecidos sinais de confiança que lhe tem sido endereçado.
Contrariamente, na Guiné-Bissau a ausência de sinais positivos campeia como se pode constactar e, até agora nada de concrecto que possa indiciar algo de relevante ou com permissas positivas para o pais nos permite estar minimamente esperançado em melhores dias a curto prazo. Como consequência, tudo se mantém estagnado, parado, não havendo nenhuns sinais orientadores no sentido da retoma para o pais. Esse estado sedativo é geral, pois quer da parte do Governo, quer da parte dos nossos principais parceiros do desenvolvimento tudo parece adiado para o esquecimento. Quanto ao novo Governo, na falta de melhores resultados e perspectivas corre célere a recuperar o velho slogan do pagamento regular de salarios - problema de governação ha muito desmistificado e ultrapassado pelos governos de Gomes Junior - para tentar escamotear o vazio, e assim mostrar alguma eficiência de processos.
Alias, o notorio distanciamento da CI em relação ao pais, consubstanciado no alheamento sobre a problematica pos-conflito da Guiné-Bissau, pode ter muitas e variadas equações. Do nosso humilde ponto de vista, entre elas, as três mais plausivelmente determinantes são : a situação altamente preocupante e que merece a mais firme desaprovação da CI, é o cenario da possivel imutabilidade das actuais Chefias militares ; o silêncio amedrontado claramente palpavel que o governo demostra sempre que aborda qualquer tema ligado a uma eventual decisão sobre esse sujeito e, por fim, o brandir oportunista e contraprocedente, de mais uma estratégia de irresponsabilidade de uma possivel amnistia na ANP a favor dos militares golpistas que ja esta a ser vendida pelo proprio Presidente desse orgão.
E bom que o guineense, acorde desse conformismo latente, quase sedativo que parece ter-se-a apoderado de toda a sociedade guineense, ao ponto de se deixar-se levar por panaceias de circunstâncias que os faça cair no logro de se abstrair da grave situação de carência e de emergência preocupante que o pais atravessa neste momento. E importante que se tome consciência de uma vez por todas, de que, so com coragem e claridência de processos, é que os problemas candentes do pais podem ser resolvidas, porquanto toda a governação para ter exito e merecer credibilidade, requer não so retorica e belas palavras, mas também coragem e determinação para atacar os maiores males da situação pela raiz dos problemas.
Mais do que discursos bem delineados com belas transições semanticas, so ao alcance de grandes tribunos, o pais precisa neste momento de acções concrectas e pragmaticas que, ao menos, crie no espirito dos guineenses a expectativa de resultados estruturantes que possam pressagiar o seu bem-estar e desenvolvimento sustentado.
O Senhor Presidente da Republica, embora não sendo esse o seu principal papel, com simples iniciativas junto aos nossos parceiros, ja deu sinais eloquentes, de que não é preciso ser mestre da eloquência para rumar com passos certos para lmevar o pais a bom porto. Mostrou-nos que, basta ser pragmatico e optar-se pela simplicidade de processos e de menos falatorio.
A bem do pais, Grupo de Reflexão, Cidadania e Democracia."
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
DSP: "Presença do ébola no Senegal é má notícia para a Guiné-Bissau"
O primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, considerou esta sexta-feira ser “uma má notícia” para a Guiné-Bissau caso se confirme a presença do vírus Ébola no Senegal, que salientou ainda não ter chegado ao país.
Falando na habitual conferência de imprensa semanal para fazer o ponto das ações do Governo, Domingos Simões Pereira, questionado pela agência Lusa, disse desconhecer a notícia que dá conta de que um caso de infeção com o vírus Ébola foi confirmado pelas autoridades senegalesas. "Se se confirmar essa informação seria realmente uma má noticia para o nosso país”, afirmou o primeiro-ministro guineense, reforçando o apelo às ações de prevenção na Guiné-Bissau, onde, reafirmou, a doença ainda não chegou.
“Somos protegidos por uma bênção que temos que fazer por merecer”, disse Simões Pereira, ao anunciar que o Presidente guineense, José Mário Vaz, vai presidir no sábado à abertura da campanha nacional de limpeza e desinfeção lançada pelo Governo. Todos os membros do Governo, titulares de órgãos públicos vão estar no sábado em diferentes localidades do país, em Bissau e no interior, para levar a cabo a campanha de limpeza e desinfeção, notou ainda Simões Pereira.
O Presidente José Mário Vaz vai abrir a campanha no mercado do Bandim (maior centro comercial do país), em Bissau, o líder do Parlamento, Cipriano Cassamá, em Bafatá (leste), o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá, no sul e o primeiro-ministro, Simões Pereira, na zona norte.
Ministros e secretários de Estado também foram distribuídos para várias localidades. Ao enaltecer a importância da campanha, Domingos Simões Pereira, disse que “é das várias ações” que o país pode fazer para enfrentar o vírus do Ebola e outras doenças.
“A pobreza é algo que nós não podemos controlar, a limpeza sim”, observou o primeiro-ministro, lembrando que a Guiné-Bissau no passado foi considerada o país mais limpo da Costa Ocidental de Africa. Confrontando com o facto de algumas pessoas, oriundas da Guiné-Conacri, se recusarem a vigilância médica, como medida de precaução, Domingos Simões Pereira reprovou este comportamento frisando estar em causa a saúde pública. Lusa
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