sábado, 24 de agosto de 2013
ÚLTIMA HORA: Morreu esta tarde, em Lisboa, Zeca Castro Fernandes. O malogrado foi companheiro da linha da frente - e de sempre - do nosso saudoso músico José Carlos Scwhartz, pioneiro da música moderna da Guiné-Bissau. Que a terra lhe seja leve. O editor do Ditadura do Consenso endereça as mais sentidas condolências para toda a família, nesta hora de dor e sofrimento. Tinha 71 anos. AAS
O sinistro baile dos cangalheiros
Na reunião que manteve com os serviços de informações civis e militares guineense, e em que estiveram também presentes todos os golpistas e usurpadores do poder legalmente instiuído na Guiné-Bissau, o CEMGFA António Indjai acusou Cabo Verde de "assassinar" a cidadã guineense Enide Soares da Gama, expulsa desse país nosso irmão por tráfico de droga, onde de resto cumprira uma parte da pena de prisão a que fora condenada.
NOTA: António Indjai é um sujeito perigoso, e está descontrolado. Há que pará-lo enquanto é tempo, para evitar que faça mais uma das suas enormidades...
Acusar um Estado - sem qualquer fundamento - baseado apenas na mentira e no ódio não abona a favor de um país que está cercado económica e politicamente, e que precisa desesperadamente de furar o cerco a que que está sujeito por toda a comunidade internacional. O mais extraordinário é que nesse salão, todos bateram palmas a cada parágrafo do 'discurso' do acossado general...
A linguagem usada pelo general que manda na Guiné-Bissau foi de arrepiar: 'O Ibraima Sow que se esconda bem. Vou apanhá-lo, vou dar-lhe uma catanada...comprei a catana só para ele. Não vou dar-lhe um tiro, não! Vou esquartejá-lo'. A assistência estava ululante, davam sonoras gargalhadas. Triste. Tudo triste.
NOTA: Até ontem, nada, não se ouviu um piar por parte da ONU, e nem um chilreio da parte do 'governo' fantoche instalado em Bissau. Da procuradoria-geral da República (o procurador de pacotilha ouviu das boas nessa reunião), nem um ganir...
Até que, no dia 22 do corrente, a insuspeita Liga Guineense dos Direitos Humanos decidiu avançar E, avançando, lá encontraram a Enide - sã e salva. Eu mesmo já sabia que a Enide estava viva, E revelei isso mesmo, em directo e para o mundo civilizado, na Televisão de Cabo Verde no domingo passado: "A Enide Soares da Gama não morreu" - com todas as letras! Mas, e a Enide? Continuará viva até quando? Esta é, por agora, a minha principal preocupação...
De facto, é impossível cair na merda e sair sem cheirar a merda! Batemos no fundo enquanto Estado. A pirâmide está invertida nesse país que é de todos e de cada um. A Guiné-Bissau precisa de ajuda, e precisa dela já! O seu maravilhoso Povo precisa, não de uma, mas de um par de mãos. Acudam-no. Salvem-no enquanto é tempo. O que faz a CEDEAO - a única e principal responsável pelo actual estado de degradação da Guiné-Bissau? E a espampanante ECOMIB - porque não prende o general, entregando-o de seguida à justiça norte-americana? Triste gô... AAS
António Indjai mentiu: A Enide não MORREU!
Liga Guineense dos Direitos Humanos
Comunicado de Imprensa
Preocupada com as informações que dão conta da morte da cidadã guineense expulsa recentemente de Cabo-Verde no âmbito de um processo judicial, a LGDH viu-se obrigada a encetar diligências com vista a apurar a veracidade dessas informações.
Com base nas diligências efectuadas, cumpre-se o dever de esclarecer a opinião publica nacional e internacional o seguinte:
1. A Direção da LGDH, manteve um encontro no dia 22 de Agosto de 2013, aqui em Bissau com a Senhora Enide Tavares Soares da Gama, tendo constatado que ela se encontra sã e salva;
2. Por ser uma situação tanto quanto sensível, a LGDH apela as autoridades nacionais no sentido de garantir segurança a esta cidadã digna de proteção e assistência psicossocial por forma a facilitar a sua reintegração plena na nossa sociedade.
A Direção Nacional da LGDH, aproveita esta oportunidade para reafirmar a sua firme determinação de promover e proteger os direitos humanos na Guiné-Bissau, com rigor, objectividade e profissionalismo.
Pela Paz, Justiça e Direitos Humanos
Feito em Bissau aos 23 dias do mês de Agosto 2013
A Direção Nacional
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Denúncia
"Bom dia Aly,
Desculpe o incomodo, mas queria pedir o favor de publicar o texto que aqui se segue e de forma anónima para evitar represálias.
Ministério dos Negocios Ilicitos ou Ministério dos Negocios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades
No mês de Novembro de 2011, fomos convocados para participar num Concurso Publico de Recrutamento de Quadros Supériores para o Ministério dos Negocios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades (MNECC), participamos nos exames da admissão e felizmente fomos admitidos como quadros superiores do ministério. Da admissão, todo o mundo jubilou e pensavamos que iriamos apartir da data em questão fazer o que mais gostamos que é representar o nosso Pais ao nivel internacional. Do sonho à realidade, tudo esmoronou-se, virou um pesadelo.
Volvidos quase dois (2) anos depois da nossa admissão, nem sabemos em que direcção anda a nossa efectivação e o pagamento do nosso salario,sabendo que somos funcionarios admitidos pela primeira vez,digo bem,pela primeira vez através de um Concurso Publico. Ao menos,deveriamos merecer respeito e consideração da parte de quem quer que seja porque somos admitidos por Concurso e não por camaradagem ou trafico de influências diversas.
Cada vez que perguntamos pelo andamento da nossa situação,avançam que os nossos documentos,ora esta no processo da efectivação,ora vai ser enviado para o Ministério das finanças para atribuição da letras e o pagamento dos salarios.
Queriamos perguntar a quem de direito:
- É possivel ter uma diplomacia no verdadeiro sentido da palavra com Diplomatas sem preparação no dominio, Engenheiros Agronomos, transformados em Diplomatas?
- Sera que alguêm tem medo de nos enquanto quadros superiores?
- Alguêm sente-se ameaçado com o nosso recrutamento? Que nos respondam se faz favor.
Uma coisa é certa, o nosso direito de fazer parte daquela casa, vamos continuar a revendicar, que os incompetentes continuem a fazer o que mais sabem,bloqueios e mais bloqueios mas nunca vamos capitular.
Nos ultimos meses antes da adopção e aprovação do orçamento do Estado foi-nos garantido por um Responsavel do Serviço dos Recursos Humanos de que estariamos no orçamento do estado em questão e que iriamos começar a receber o nosso ordenado. Depois do Orçamento ser votado, ninguêm se dignou a dizer-nos o que quer que seja,informaram de que os nossos documentos vão mais uma vez serem enviados para a efectivação. Quantos anos dura a efectivação dum funcionario na Função Publica?
Sabemos atravéz de pessoas bem colocadas aos nossos dossiers de que estão aumentando os nomes dos seus sobrinhos e conhecidos na lista incial das pessoas admitidas para que estes ultimos possam beneficiar duma entrada no Ministério, o que nunca podiam obter por via do Concurso. Ah! Guiné-Bissau.
Até quando,esse pais vai continuar a andar de travessas? Isso é o desenvolvimento de que tanto falam? Que Diplomacia pretendem fazer com pessoas mediocres escondidas nas gravatas e fatos bem bonitos? Ah! Guiné-Bissau, até quando? Dizem-nos que não existe espaços para nos, portanto tomam estagiarios, efectivam quem quizerem e fazem o que quizerem?
Se assim continuar,seremos para sempre aquele pais de que todo o mundo fala mas so ensalsando desgraças e incompetências dos seus dirigentes. Fico por aqui esperando que o Aly, que é sempre um defensor dos oprimidos e dos que não têm voz, publique este meu grito de desespero.
Obrigado.
C. N."
Ramos Horta: "Situação na Guiné-Bissau é inaceitável"
A Guiné-Bissau "não pode dar-se ao luxo de continuar em instabilidade", porque não existem recursos internacionais "para continuar indefinidamente a financiar um regime de transição", advertiu o representante da ONU José Ramos-Horta. Após um encontro com o presidente do conselho de administração da agência Lusa, em Lisboa (Portugal), o ex-chefe de Estado de Timor-Leste falou sobre a situação na Guiné-Bissau, onde exerce funções actualmente, como representante do secretário-geral das Nações Unidas.
Rejeitando "dramatizar declarações da entidade a, b ou c", Ramos-Horta foi, no entanto, claro na mensagem: a actual situação política na Guiné-Bissau "é inaceitável", tanto para os guineenses, como para a comunidade internacional. Nesse sentido, todos os dirigentes guineenses têm de "medir bem as palavras" e "procurarem entender-se, trabalharem juntos afincadamente", para estabilizar o país, vincou. "A Guiné-Bissau precisa do apoio da comunidade internacional e, para que esse apoio venha, os políticos guineenses, incluindo os militares, têm que se entender e contribuir para apaziguar os ânimos e não para exacerbar as tensões", sustentou Ramos-Horta, que visitou a sede da agência de notícias portuguesa.
"Estamos em pleno século XXI, a Guiné-Bissau não pode dar-se ao luxo de continuar em instabilidade, porque a comunidade internacional, incluindo a regional, não tem recursos para continuar indefinidamente a financiar um regime de transição", avisou o representante das Nações Unidas. Só num contexto de estabilidade será possível garantir financiamento internacional para depois das eleições, período que Ramos-Horta antecipa de "maior dificuldade", nomeadamente na formação do governo.
"Quem vai ser primeiro-ministro?, quem vai ser presidente da República? Têm que ser pessoas que saibam unir o povo, que saibam fazer pontes, sarar as feridas e levar a Guiné-Bissau para a frente", defendeu. Sobre o orçamento definitivo para a realização das eleições gerais na Guiné, agendadas para 24 de Novembro, Ramos-Horta continua a não dispor de "números precisos".
Confirmando que deverá rondar, "mais ou menos", os 13 a 15 milhões de dólares, Ramos-Horta disse que o orçamento ainda está a ser definido pelas autoridades guineenses e pelas Nações Unidas.
A concretização do montante "é urgente" para "mobilizar o financiamento necessário", reconheceu, confirmando que, até este momento, foram canalizados apenas três milhões de euros, "nem sequer um terço do que é necessário".
Reconhecendo "a grande demora" e os "atrasos" no processo, o representante das Nações Unidas responsabiliza os políticos guineenses por "não conseguirem chegar a acordo", enumerando alguns exemplos: o governo de inclusão prometido para Abril só se concretizou em Junho; ainda estão a ser debatidas emendas à lei eleitoral; e o processo de recenseamento ainda não começou. "Estamos a trabalhar contracorrente para cumprir o prazo, a data das eleições, para não defraudar os próprios guineenses", vincou. LUSA
Vida e luta
"Oi meu irmão,
Ontem, ouvi e re-ouvi o teu show na TCV. Grato pela voz que nos deste e pela sinceridade das tuas posições. Cada dia que passa ganhas pontos na luta do Povo guineense pela sua liberdade. É pena nao haver um canal directo para essa escumalha da CEDEAO ouvir o bom guisado das tuas verdades. Estaremos sempre juntos. Que Deus te abençoe.
F.P."
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
E-go
"Ontem, estivémos a curtir-te na Televisão de Cabo Verde. Ficámos enchidos de orgulho. Afinal ao vivo ainda és muito melhor. Foi uma pena não nos termos visto em Lisboa. Para a próxima, não há-de falhar, prometo-te.
Um forte e orgulhoso abraço deste teu mais-velho, que muito te estima. Obrigado por tudo o que tens feito e fazes pela nossa terra.
Manuel M."
Entrevista à TCV: Elevada competência
"Olá, Tony,
Só hoje ouvi a tua entrevista na Televisão de Cabo Verde (TCV), uma vez que não sou subscritor do canal cabo-verdiano. Surpreendeste-me muito positivamente, pois nunca te tinha visto e escutado num canal de televisão no papel de analista político. Na minha modesta opinião, abordaste com muito bom senso e elevada competência, os assuntos que a jornalista cabo-verdiana colocou à tua consideração.
Gostei, sinceramente, da forma como, nua e crua, falaste da situação do nosso querido torrão, a Guiné-Bissau, bem como do general e seus acólitos, que pensam que aqueles 36 mil quilómetros quadrados só a eles pertencem. A tua convicção de que António Indjai tem os dias contados não surpreende, porque só um desesperado, com 99 por cento da população descontente com a ditadura que ele implantou, pode esperar melhor sorte.
Parabéns pela forma convincente como abordaste todos os assuntos, mormente o Zimbabué e o Mali, o que prova que és um jornalista com conhecimento bem estruturado, não só sobre a realidade guineense como de toda a problemática que envolve a África no seu relacionamento com o mundo civilizado. Senti-me particularmente orgulhoso por, hoje, saber que és, de facto, um jornalista de corpo inteiro, eu que te conheci menino e moço no bairro de Tchon di Pepel, em Bissau.
Faço votos que continues a progredir na nobre profissão que escolheste e que todos os guineenses se sintam orgulhosos por terem um bem-falante na arena internacional em defesa dos seus elevados desígnios e interesses. Parabéns, Tony.
A. Delgado"
Força
"Aly,
És o primeiro jornalista guineense e Lusófono de coragem. Informas-nos em tempo real, sem tomar partido de nenhum lado. Ouvi tantas calúnias e disparates sobre a tua pessoa, mas não vão conseguir degradar a tua imagem perante a opinião pública guineense e internacional.
Força Aly, o povo da Guiné-Bissau está contigo. Saúde, longa vida e que Deus nosso senhor todo poderoso te proteja.
Ed. BOLANHA"
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Botche Candé apoia Domingos Simões Pereira para Presidente de PAIGC
O deputado e membro do Bureau Político do PAIGC Botché Candé, que usufrui de uma enorme simpatia popular, junto da massa eleitoral do PAIGC e detentor de uma espantosa capacidade mobilizadora, numa reunião do Colectivo de Apoio justifica assim, a sua adesão ao projeto “Maior Coesão do Partido, Futuro Melhor para a Guiné-Bissau” do Engº Domingos Simões Pereira à liderança do partido: “já chegou o momento que não devemos deixar que qualquer pessoa lidere o PAIGC, para amanha vir a ser o nosso primeiro-ministro. Queremos a unidade no partido e o desenvolvimento no país. Essas foram as fortes razões porque estou hoje aqui de coração.” Mais adiante, em jeito de reconhecimento diz: ”Domingos Simões Pereira reúne todas as capacidades técnicas e é um líder à altura e ideal neste momento para o PAIGC.” E, continua: “Estamos juntos neste projeto. Desejo a todos muita coragem”, conclui.
Botché Candé, nasceu no Sector do Ganadu, região de Bafatá, em 1955. Em 1974, através de uma mobilização da JAAC (Juventude Africana Amílcar Cabral) adere ao PAIGC, ainda durante a guerra, nas Zonas Libertadas. Vindo a ser preso na tabanca de Sulocó pelos colonialistas. Após a independência ocupou vários cargos políticos no partido. Sendo, atualmente membro do Bureau Político e Coordenador da Província do Leste do PAIGC. Foi duas vezes Ministro, respectivamente, do Comércio, Indústria, Turismo e Artesanato e Comércio, Turismo e Artesanato. Trata-se, igualmente de um empresário de sucesso.
À semelhança do deputado Botché Candé, muitas outras figuras de grande influência do PAIGC, militantes e dirigentes, nos últimos tempos vêm aderindo ao Colectivo de Apoio de Domingos Simões Pereira, tais como: Bacíro Dja (membro do Bureau político e ex-candidato às presidências de 2008), Mário Dias Samy (membro do Bureau político e ex-governante), António Tomaz Barbosa (membro do Bureau político), Rui Diã de Sousa (membro do Bureau político e presidente do grupo parlamentar do PAIGC). Nos próximos dias serão conhecidas outras importantes adesões.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
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