quinta-feira, 16 de maio de 2013
Morte de HPR - Reacções
Sucedem-se as reacções à morte de Henrique Pereira Rosa:
- De Timor Leste, o MNE Luís Guterres enviou condolências pela "perda de um homem importante para Guiné-Bissau".
- Para Jorge Carlos Fonseca, Presidente de Cabo Verde, a Guiné-Bissau "perdeu um homem lúcido e inteligente". O comandante Pedro Pires, sublinhou que a Guiné-Bissau precisa de "mais Henriques Rosas".
- Já o PAIGC preferiu sublinha o "carácter de um homem humilde, tolerante e respeitador", que conquistou o coração dos guineenses.
- O secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Murabe Murargy, lamentou a morte do ex-presidente de transição da Guiné-Bissau, Henrique Rosa. "Foi com imensa consternação que recebi a infausta notícia do falecimento de Henrique Rosa, presidente de transição da República de Guiné-Bissau entre 2003 e 2005 e reputado empresário", refere o secretário executivo da CPLP em comunicado. Para Murade Murargy, a morte de Henrique Rosa é uma "grande perda para a Guiné-Bissau e, também, para o mundo da Língua Portuguesa que assim se vê órfão de um dos defensores da democracia, do Estado de Direito e da CPLP". Recolha de AAS
Colectivo de apoio a Domingos Simões Pereira queixa-se da televisão pública
O Colectivo de Apoio à Candidatura de Domingos Simões Pereira à Presidência do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou ontem que a Televisão da Guiné-Bissau (TGB) não cumpre o seu papel no tratamento de igualdade entre as partes. O facto foi tornado público em conferência de imprensa, quando o grupo reagia à difusão da notícia sobre outro candidato à liderança do PAIGC, acto que não obedece às regras impostas pelo ministro da Presidência, Fernando Vaz, e pelo secretário de Estado da Comunicação Social do Governo de transição, Rogério Dias, sobre a não difusão de notícias relativas às candidaturas do PAIGC, na TGB ou na Rádio Difusão Nacional (RDN).
De acordo com Carlos Nelson Sano, os órgãos públicos na Guiné-Bissau, em particular a TGB, não cumprem o seu papel de facilitadores na promoção do diálogo político interno, com base na transparência e no tratamento de informação. O Colectivo disse rejeitar com veemência esta atitude, que classificou como parcial e divisionista da TGB, chamando a atenção dos responsáveis pelos órgãos nacionais de soberania com competências na promoção do diálogo interno e inclusivo, como tanto se tem falado. Jornal Digital
Morte de HPR - Reacções: "Exímio servidor e defensor da causa pública"
Foi com profunda consternação que o Núcleo de apoio à Candidatura de Braima Camará à Liderança do PAIGC, em Portugal, recebeu a triste e surpreendente notícia do desaparecimento físico do nosso estimado compatriota, Pai amigo e irmão, Presidente da República de transição da Guiné-Bissau entre 2003 e 2005, o Sr. Henrique Pereira Rosa.
Figura incontornável da vida política guineense e lusófona, lutador incansável pela sagrada causa da libertação, emancipação e bem-estar do seu povo, o Presidente Henrique Pereira Rosa deixou-nos um rico legado histórico e político e ficará para sempre na memória do seu povo como um homem de paz, um patriota humilde, defensor intransigente da igualdade e da justiça social, um humanista que nunca deixou de lutar incansavelmente pela causa em que sempre acreditava e pela qual dedicou toda a sua energia, seu intelecto e sua vida inteira.
Revelando-se um conceituado íntegro, exímio servidor e defensor da causa pública, o Presidente Henrique Pereira Rosa cultivou amizades e conquistou respeito, consideração e reconhecimento do seu povo e da Comunidade Internacional que fizeram dele uma figura de proa da vida política guineense e africana.
O desaparecimento físico do Presidente Henrique Pereira Rosa constitui uma perda irreparável para todos nós, e sobretudo, para o nosso Candidato, com quem o Presidente Henrique Rosa partilhava relações muito intrínsecas e transversais (envolvendo o Mundo do Desporto, a Política, a Câmara do Comércio e a simples convivência humana). Neste momento de muita dor e angústia que invadem e dilaceram os nossos corações, em nome do Núcleo de Apoio à Candidatura de Braima Camará à Liderança do PAIGC, em Portugal, e de toda a nossa Comunidade na diáspora, apresentamos as nossas sentidas condolências a toda a família enlutada, e rezamos para que a sua Alma descanse em Paz.
Feito em Lisboa, aos16 dias do mês de Maio de 2013.
O Coordenador do Núcleo de Apoio à Candidatura de Braima Camará à Liderança do PAIGC
Luís Duarte Pinto
Braima Camará adia encontro de Lisboa
"ADIAMENTO DO ENCONTRO DE BRAIMA CAMARÁ COM A COMUNIDADE GUINEENSE EM LISBOA
Por ocasião do desaparecimento físico do Sr. Henrique Rosa, antigo Presidente da Republica Interino da Guiné-Bissau, Presidente Honorário da Presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) da Guiné-Bissau e empresário, e por motivos de deslocação urgente a Bissau do Sr. Braima Camará (Bá Quecuto) para assistir e acompanhar as cerimónias fúnebres do malogrado, o Núcleo de Apoio à candidatura de Braima Camará na Diáspora – Europa (NACBC), vem informar os militantes, simpatizantes, comunidade guineense em geral bem como os amigos da Guiné-Bissau, que o evento/encontro previsto para o dia 18 de Maio de 2013 (Sábado), fica adiado para nova data a indicar brevemente. Pedimos as mais sinceras desculpas pelo incómodo causado e pedimos compreensão.
Neste momento de dor e consternação, o Núcleo aproveita a oportunidade para endereçar as mais sentidas condolências à família enlutada deste ilustre guineense e que deus lhe dê o merecido descanso. Glória eterna à sua alma.
Contactos da coordenação do Núcleo:
Telemóvel: 967174037 e 964278747
E-mail: nacbc.diasporaeuropa@gmail.com
Lisboa, 16 de Maio de 2013
NÚCLEO DE APOIO Á CANDIDATURA DE BRAIMA CAMARÁ (NACBC) à liderança do PAIGC na Diáspora – Europa"
Djunda-Djunda
Carlos Edmilson Vieira - "Noni", o acossado conselheiro da embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, regressou finalmente a Bissau, mas, apurou o Ditadura do Consenso, ainda não se deu por vencido. "Noni" passa agora os dias na presidência, a fazer corredores para regressar a Lisboa, ainda que estando no país de D. Maria sem imunidade diplomática (Portugal recusou receber as cartas credenciais, por não reconhecer o governo golpista e impostor de Bissau).
Este 'djunda-djunda' motivou até uma reunião do Conselho Directivo do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Na reunião, ficou claro que o MNE não quer que "Noni" regresse a Lisboa. Nem por nada! E as razões são mais que muitas: "Noni" não tem autorização de residência em Portugal e saiu de Bissau sem visto de entrada (o passaporte diplomático de "Noni", de resto, está há meses no consulado português em Bissau...). Trocado por peanuts: por ter residência em Paris, França, o "Noni" podia ficar 90 dias num outro país Schengen, no caso Portugal. Ou seja, o "Noni" corria o risco de ser detido em Lisboa - o que seria uma vergonha para a nossa já esfarrapada diplomacia. AAS
Morte de HPR - Reacções: Golpistas falam de "perda irreparável"
O governo golpista e ilegítimo da Guiné-Bissau, afirmou que a morte de Henrique Rosa “representa uma perda irreparável para a República” sobretudo no momento actual em que “é imperioso para a classe política a obtenção de largos consensos” no país. “Reconhecendo os altos serviços prestados à República, deliberou que as cerimónias fúnebres de Henrique Pereira Rosa terão honras de Estado e aproveita ainda a ocasião para endereçar à família enlutada as suas mais sentidas condolências”, diz o comunicado.
Morte de HPR - Reacções: CD fala em "triste acontecimento"
"A Direção Superior do Partido Centro Democrático (CD) na pessoa do seu Presidente, vem por este meio enderereçar, em primeiro lugar, votos de pesar às famílias enlutadas, de Sua Exelencia Senhor Henrique Pereira Rosa, falecido em Porutgal durante tratamento de saude.
Em segundo lugar, manifestar total solidariedade a nação guineense por mais este triste acontecimento. Consciente da árdua tarefa que temos pela frente de reconstruir o nosso país, sentimo-nos cada vez reduzidos quando no nosso seio desaparece um de nós. Solidarizamos com o povo da Guiné-Bissau neste momento dificil que o nosso país está a atraversar.
A Direção Superior do Partido C.D. (Centro Democrático).
Presidente:
Empossa Ié (Paulino)"
PAIGC - Braima Camará reúne comunidade em Lisboa
O Núcleo de Apoio à candidatura de Braima Camará na Diáspora – Europa (NACBC) à Presidência do PAIGC no próximo congresso do Partido, convoca todos os militantes, simpatizantes, comunidade guineense em geral bem como os amigos da Guiné-Bissau, para um encontro de auscultação, informações e esclarecimentos com o candidato Braima Camará (Bá Quecuto), líder do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, a ter lugar no dia 18 de Maio de 2013 (Sábado), pelas 14h00, na Escola Intercultural das Profissões e do Desporto, sita na Rua Henrique Paiva Couceiro, nº 10 – Venda Nova (ao pé da estação de comboios de Reboleira).
O evento contará com a actuação dos músicos guineenses Sambala Kanouté, Maio Copé, Sadjo Djoló, Mário Babrem, Zeras Buncas, entre outros.
Viva a Guiné-Bissau!
Viva o nosso Povo!
Viva o PAIGC!
NESTE PROJECTO HÁ ESPAÇO PARA TODOS, PORQUE É INCLUSIVO!
Contactos da coordenação do Núcleo:
Telemóvel: 967174037 e 964278747
E-mail: nacbc.diasporaeuropa@gmail.com
Lisboa, 15 de Maio de 2013
NÚCLEO DE APOIO À CANDIDATURA DE BRAIMA CAMARÁ (NACBC) à liderança do PAIGC na Diáspora – Europa
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Morte de HPR - Reacções: Partido PND fala em "grande perda"
"Caros Compatriotas,
Infelizmente, o nosso país acordou hoje, dia 15 de Maio, profundamente abalado pela triste notícia da morte de Henrique Pereira Rosa, ex-Presidente de Transição da República da Guiné-Bissau entre 2003 e 2005. A morte do Sr. Henrique Pereira Rosa representa uma grande perda para o nosso país, sobretudo num momento em que tanto carecemos de valores que moldam a moralidade pública, a dignidade humana, a tolerância e o respeito pelo próximo.
A sua passagem pela mais alta magistratura da Nação Guineense, foi marcada por esforços imensuráveis em direcção ao diálogo franco e aberto com o todo cidadão nacional e com as demais instituições da República. O seu caracter de homem humilde, tolerante e respeitador conquistou o coração dos guineenses. O Sr. Henrique Rosa representou com muita dignidade o nosso país fora e dentro e serviu de mensageiro incansável da paz e da reconciliação nacional.
O PND acredita que, é em momentos destes, mais do que nunca, que devemos buscar as energias colectivas para superar a tristeza e a dor que a triste realidade nos coloca. Permitam-nos através desta, transmitir à família enlutada, e em especial a sua esposa, aos filhos, sobrinhos e netos, as nossas mais profundas condolências.
O Sr. Henrique Pereira Rosa foi um Homem de Estado, um cidadão humilde, um chefe de família exemplar e respeitador, por isso merece todo o nosso carinho, reconhecimento e admiração.
Que a sua alma descanse em Paz
O Partido da Nova Democracia
Iaia Djaló
Presidente"
Gastar para morrer
A Guiné-Bissau gasta mais do triplo do que Cabo Verde com a Saúde, mas a esperança média de vida regista uma diferença superior a 20 anos a favor dos cabo-verdianos, segundo um relatório da OMS. De acordo com os dados hoje divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no seu relatório 'Estatísticas Mundiais de Saúde 2013', a Guiné-Bissau gasta 7% do seu Produto Interno Bruto em despesas de saúde, ao passo que Cabo Verde apenas precisa de 2,3% para conseguir chegar a uma esperança média de vida à nascença de 72 anos, ou seja, 22 anos a mais.
O relatório com 172 páginas apresenta dados sobre variados aspetos da saúde, desde os gastos por habitante até à incidência de várias doenças nos cidadãos, passando pelo número de médicos por habitante e por uma análise do cumprimento dos Objetivos do Milénio, um conjunto de metas a serem atingidas até 2015. LUSA
O que é que lhe deu? O que é que lhe deram?...
O Procurador-Geral da Republica da Guiné-Bissau, Abdú Mané, considerou hoje que a democracia está em perigo no país com o espancamento sistemático de cidadãos por agentes ligados aos serviços do Estado. Em declarações aos jornalistas à margem de uma visita do novo presidente do Supremo Tribunal de Justiça ao Ministério Publico, o Procurador guineense reagiu ao espancamento no último fim de semana de Ensa Sanha, recentemente nomeado embaixador dos Direitos Humanos.
"Lamentamos porque estamos a viver uma espécie de deterioração cíclica sobre a liberdade e a vida. Nós não podemos aceitar o espancamento na nossa sociedade. A nossa bandeira desde o início (de funções) foi o combate à impunidade. Tem que se investigar, havendo indícios de cometimento de crime, vamos avançar, contra seja quem for", disse o Procurador Abdú Mané. LUSA
RAPTO em BISSAU - Gato por lebre...
A prisão do contra-almirante Bubo Na Tchuto, pela Drug Enforcement Agency, DEA, deixou tudo e todos em alerta máximo em Bissau. Nem as sombras estão descansadas... Ninguém fala, come ou dorme descansado. Os alvos são, claro, os de pele mais clara - os 'brancos' a viver na sufocante e poeirenta cidade, tomada de assalto por um grupo de arruaceiros. Para os golpistas e o seu séquito de oportunistas, os agentes têm a pele mais clara...
E foi isso que aconteceu a Francisco* um funcionário da União Europeia, chegado a Bissau há não muito tempo e ainda a residir num hotel da cidade. Francisco* acordou de madrugada e foi fazer o seu jogging. Já na Av. Amílcar Cabral, suando e matutando, Francisco estava longe de pensar que uma centena de metros mais à frente, o seu exercício seria abruptamente interrompido. A isto chama-se ver a vida a andar para trás. O ar ainda estava respirável, não amanhecera completamente, mas de repente, na penumbra, Francisco foi abordado com algum aparato, por homens à paisana: "Entra para o carro!, entra!, entra!". E foi levado.
Francisco foi tomado por um agente da DEA, o organismo norte-americano de combate ao tráfico de drogas que tirou o sono aos barões guineenses. É branco. E bastará - terão pensado os seus raptores. Passado um tempo, Francisco regressa ao hotel acompanhado desses mesmos homens à paisana. Queriam ir ao quarto dele, para confirmar tudo. A nacionalidade, e, sobretudo, confirmar para quem disse estar a trabalhar. Ele mostrou a foto da família, os salamaleques do costume, etc, etc. E depois lá deixaram o homem na santa paz do senhor... Ser branco em Bissau, por estas alturas, está pela hora da morte!!! AAS
*Nome fictício
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