terça-feira, 23 de outubro de 2012
LGDH - Comunicado
COMUNICADO À IMPRENSA
A Direcção Nacional da Liga Guineense dos Direitos Humanos acompanhou com a enorme preocupação as informações que dão conta de mais uma alegada tentativa de sublevação militar através de assalto ao Quartel das Forças de Para-comando, tendo resultado em 6 mortes de acordo com o comunicado emitido pelas autoridades nacionais no dia 21 de Outubro de 2012.
Esta alegada sublevação militar, acontece numa altura em que o país se encontra confronto com a maior crise político-militar da sua historia recente e sem sinais evidentes para uma solução sustentável e definitiva, enquanto que o mundo continua confrontado com a crise económico-financeira que obriga todas as nações uma maior contenção e estabilidade.
Não obstante, a escassez das informações relativas ao alegado assalto a Unidade Militar do Para-comando, a Liga Guineense dos Direitos Humanos considera de imperativo o esclarecimento do sucedido tendo em conta o momento delicado e sensível que o país atravessa.
Perante estes factos a Direcção Nacional da Liga Guineense dos Direitos Humanos delibera o seguinte:
1. Condenar firmemente quaisquer tentativas de resolução dos problemas nacionais por via da violência, cujas consequências agudizam ainda mais, o grau da instabilidade e da crise politica, económica e social.
2. Exortar as autoridades nacionais para um maior e melhor esclarecimento do sucedido, bem como da tradução à justiça dos supostos mentores do alegado assalto.
3. Lamentar as mortes ocorridas e apelar ao povo guineense contenção e perseverança para este período difícil.
4. Apelar as autoridades nacionais à observância estrita dos padrões internacionais para preservação da vida humana, tratamento dos detidos e assegurar aos mesmos, um processo judicial justo e imparcial.
5. Apelar a comunidade internacional para a harmonização de esforços conducentes a criação de consensos sobre os problemas da Guiné-Bissau com vista a resolução definitiva dos mesmos, em particular no que concerne ao combate à impunidade institucionalizada e à instabilidade permanente.
Feito em Bissau aos 22 dias de Outubro de 2012
CC/
Federaçao internacional dos Direitos Humanos
Amnistia Internacional
Organizaçao Mundial Contra Tortura
Uniao Europeia
Uniao Africana
A Direcçao Nacional
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
ÚLTIMA HORA
ÚLTIMA HORA > Ibrahima Sow, procurado na sede do PAIGC, está neste momento à porta da representação da UE, zona da Penha, nos arredores de Bissau, a tentar conseguir refúgio. Esteve primeiro na UNIOGBIS mas não conseguiu entrar nas instalações desta representação das Nações Unidas. AAS
Enquanto tudo acontece...
Pode sempre contar com o restaurante 'Ponta de Pedra' no Hotel Ancar.
2ª feira (hoje) > Caldeirada de Peixe
3ª feira > Massa Primavera
4ª feira > Moussaka
5ª feira > Enrolados de Carne de Porco com Fiambre
6ª feira > Pataniscas de Bacalhau com Arroz de tomate
domingo, 21 de outubro de 2012
Governo acusa "a CPLP, Portugal e Carlos Gomes Jr. de trazer armas para a mesa de negociações"
Num comunicado lacônico e que deixa muito por explicar, o 'governo de transição' prontificou-se a justificar as acções desta madrugada, em Bissau. Diz, em comunicado, que "tudo aponta para uma acção concertada entre elementos recrutados na zona de Casamança e comandados pelo Capitão Pansau Intchama, ex-guarda costas do Almirante Zamora Induta, este ex-chefe do Estado Maior das Forças Armadas durante o governo de Carlos Gomes Jr que, segundo a informação disponível se encontrava em Portugal com estatuto de exilado político".
Acusações à CPLP, Portugal e Carlos Gomes Jr
Neste sentido, o 'governo de transição' na sequência dos acontecimentos políticos da semana transacta "considera que esta acção visa sem sombra de dúvida no quadro do que tem sido a tónica do discurso da CPLP, de Portugal e de Carlos Gomes Jr trazer as armas para a mesa de negociações."
Informa ainda o comunicado que "durante o assalto morreram seis pessoas dos agressores e duas pessoas foram feitas prisioneiras" (...) "A situação está calma e exorta as populações a prosseguirem a sua vida de forma normal". Por último, "felicita as forças de defesa e segurança pela forma pronta e eficaz com que neutralizaram esta acção destabilizadora e criminosa contra o Estado da Guiné-Bissau". AAS
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