quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Namorem
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
... Rei do Reino de Aquém e de Além Dor
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
... Rei do Reino de Aquém e de Além Dor
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
18 março é quando um homem votar
Anarquistas de pensamento, cujo cérebro foi trespassado por um jacto de azoto, andam a insinuar que eu, António Aly Silva, estou num apoio desmesurado ao candidato do PAIGC, e actual primeiro-ministro, Carlos Gomes Jr. Não sei, não tenho certezas, mas sim dúvidas: haverá analfabetos a lerem o meu blogue? Nunca se sabe, cá, na Guiné-Bissau, tudo é possível...
Pois bem. A um deles, gabaroso e com tudo para dar errado, fugiu-lhe a boca para verdade - o que é estranho. Garantiu - na presença de pelo menos seis pessoas - ser 'do gabinete de marketing e comunicação' da candidatura X, e que antes fora nomeado para a área Y. No que me diz respeito, seria um candidato perfeito a 'mister 1 de abril': é mentiroso e nunca se lhe ouviu uma verdade.
Dias atrás - morria-se em Homs, na Síria - escrevi no blogue sobre os 'procedimentos durante a campanha eleitoral no blogue ditadura do consenso', e um dos pontos pedia às directorias de campanha o 'favor' de enviarem notícias e fotografias dos seus actos. Foi consensual? Não sei, e pouco me importa. O que sei e não tenho a menor dúvida, é que, neste blogue, pelo menos neste, sou eu quem dita as regras. Lê-me quem quiser, e a mais não é obrigado. Passou muito bem.
Não entro em jogadas eleitoralistas. De Lisboa, chegou-me a notícia de que a Aula Magna estava composta à espera do 1º ministro Carlos Gomes Jr. Estranho? Nem por isso. Estranho seria o primeiro-ministro nem sequer encher o anfiteatro da Aula Magna. Eu encheria a praça de touros de Cascais! E manhã cedo, na minha volta habitual pela internet, descubro texto e imagens do encontro na Aula Magna.
Reproduzir esse texto - e as fotos - faz de mim 'apoiante' do Carlos Gomes Jr? Que estupidez! E acaso fosse, qual seria o problema? Sou cidadão muito antes de ser jornalista - e isso ninguém mudará. Há uma semana que, no cabeçalho do blog, tenho um texto a propor aos candidatos a reserva de espaço para publicidade. E acham que se a candidatura A, B, ou C quiser o espaço eu vou dizer 'não' apenas porque penso que alguém, num amanhã qualquer, me acuse de favorecer este, aquele, ou aqueloutro? O tanas! Terá a publicidade quem a pagar. E o resto são paisagens desoladoras.
Haverá, jornalista ou não, quem na Guiné-Bissau se tenha levantado mais contra ilegalidades cometidas neste País, tanto pelos malogrados presidentes 'Nino' Vieira e Malam Bacai Sanhá; como por chefes de Governo, desde Artur Sanha até Carlos Gomes Jr., nos dias de hoje? Escrevi sobre tudo - literalmente! Disse o que sempre me ia na alma, nunca temi represálias por mais que fossem evidentes. Não tentem - é o que peço.
Ora sebo! Enquanto cidadão, votarei no candidato que me inspirar confiança. Estou-me nas tinas para palavras como 'paz' - o guineense sabe lá o que é isso!; estou-me borrifando para a 'unidade' - o guineense nunca esteve unido. Esteve misturado... Tenho 46 anos de vida, zero de bajulação. Não votarei à espera que me caia um cargo nas mãos - e acreditem que dava conta do recado de qualquer um. Não quero cargo nenhum. Depois dos 90 anos, logo se verá.
Felizmente, aprendera bem cedo na minha curta e atribulada vida, que, tanto podemos agir mal contra a nossa vontade, como, ao fim de pouco tempo, podemos agir mal sem nunca chegarmos a sequer perceber o que fizemos ou o que havia de errado nos actos que cometemos. Ou seja, certos pecados são demasiado subtis para serem explicados, e outros demasiado subtis para serem referidos claramente...
António Aly Silva
Pois bem. A um deles, gabaroso e com tudo para dar errado, fugiu-lhe a boca para verdade - o que é estranho. Garantiu - na presença de pelo menos seis pessoas - ser 'do gabinete de marketing e comunicação' da candidatura X, e que antes fora nomeado para a área Y. No que me diz respeito, seria um candidato perfeito a 'mister 1 de abril': é mentiroso e nunca se lhe ouviu uma verdade.
Dias atrás - morria-se em Homs, na Síria - escrevi no blogue sobre os 'procedimentos durante a campanha eleitoral no blogue ditadura do consenso', e um dos pontos pedia às directorias de campanha o 'favor' de enviarem notícias e fotografias dos seus actos. Foi consensual? Não sei, e pouco me importa. O que sei e não tenho a menor dúvida, é que, neste blogue, pelo menos neste, sou eu quem dita as regras. Lê-me quem quiser, e a mais não é obrigado. Passou muito bem.
Não entro em jogadas eleitoralistas. De Lisboa, chegou-me a notícia de que a Aula Magna estava composta à espera do 1º ministro Carlos Gomes Jr. Estranho? Nem por isso. Estranho seria o primeiro-ministro nem sequer encher o anfiteatro da Aula Magna. Eu encheria a praça de touros de Cascais! E manhã cedo, na minha volta habitual pela internet, descubro texto e imagens do encontro na Aula Magna.
Reproduzir esse texto - e as fotos - faz de mim 'apoiante' do Carlos Gomes Jr? Que estupidez! E acaso fosse, qual seria o problema? Sou cidadão muito antes de ser jornalista - e isso ninguém mudará. Há uma semana que, no cabeçalho do blog, tenho um texto a propor aos candidatos a reserva de espaço para publicidade. E acham que se a candidatura A, B, ou C quiser o espaço eu vou dizer 'não' apenas porque penso que alguém, num amanhã qualquer, me acuse de favorecer este, aquele, ou aqueloutro? O tanas! Terá a publicidade quem a pagar. E o resto são paisagens desoladoras.
Haverá, jornalista ou não, quem na Guiné-Bissau se tenha levantado mais contra ilegalidades cometidas neste País, tanto pelos malogrados presidentes 'Nino' Vieira e Malam Bacai Sanhá; como por chefes de Governo, desde Artur Sanha até Carlos Gomes Jr., nos dias de hoje? Escrevi sobre tudo - literalmente! Disse o que sempre me ia na alma, nunca temi represálias por mais que fossem evidentes. Não tentem - é o que peço.
Ora sebo! Enquanto cidadão, votarei no candidato que me inspirar confiança. Estou-me nas tinas para palavras como 'paz' - o guineense sabe lá o que é isso!; estou-me borrifando para a 'unidade' - o guineense nunca esteve unido. Esteve misturado... Tenho 46 anos de vida, zero de bajulação. Não votarei à espera que me caia um cargo nas mãos - e acreditem que dava conta do recado de qualquer um. Não quero cargo nenhum. Depois dos 90 anos, logo se verá.
Felizmente, aprendera bem cedo na minha curta e atribulada vida, que, tanto podemos agir mal contra a nossa vontade, como, ao fim de pouco tempo, podemos agir mal sem nunca chegarmos a sequer perceber o que fizemos ou o que havia de errado nos actos que cometemos. Ou seja, certos pecados são demasiado subtis para serem explicados, e outros demasiado subtis para serem referidos claramente...
António Aly Silva
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Encontro do primeiro-ministro com a comunidade guineense em Lisboa
O primeiro-ministro ouvindo o hino nacional, acompanhado de Fally Embaló, embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa
A diáspora da Guiné-Bissau em Portugal deslocou-se ontem, domingo, em peso à Aula Magna da reitoria da Universidade de Lisboa, para ouvir do primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Jr., numa sessão aberta a perguntas e respostas. Carlos Gomes Júnior, candidato às eleições presidenciais do próximo dia 18 de março, falou sobre a atual situação do país e deixou uma mensagem de esperança às mais de 250 pessoas que se deslocaram à sala lisboeta.
«Nos momentos difíceis que atravessámos ao longo dos últimos anos, o povo português, sempre de uma forma carinhosa, acolheu os nossos irmãos. Sabemos que a vida da emigração é dura. Queria agradecer às autoridades portuguesas o tratamento que têm dado aos filhos da Guiné-Bissau e salientar a cooperação entre os dois países», afirmou. Estudantes universitários, operários da construção civil, desempregados e domésticas. Foram muitos os que não quiseram perder a oportunidade de confrontar o ainda primeiro-ministro guineense com algumas questões mais melindrosas.
Carlos Gomes Jr., ouve perguntas por parte da assistência - cerca de 250 pessoas.
Uma dessas vozes foi a da jovem Sofi Gomes, 29 anos, estudante de direito e que mantém acesa a chama de regressar ao país que deixou em tenra idade. Com uma declaração apaixonada e vibrante, apelou a que o povo se unisse e deixasse as quezílias políticas e étnicas de parte e remasse em prol da unidade do país.
A finalizar a sua intervenção, o agora candidato à presidência da República anunciou que o acordo sobre as pescas celebrado com a União Europeia vai significar a entrada de nove milhões de euros nos cofres do país. Estiveram na sessão de esclarecimentos, o embaixador guineense em Portugal, Fali Embaló, o secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) e o secretário de Estado das Comunidades, Fernando Gomes Dias.
Artigo: Leonel Lopes Gomes
Fotos: António Azevedo/ASF
domingo, 12 de fevereiro de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
GUINEENSES e AFRICANOS em PORTUGAL - Movimento de apoio a Henrique Rosa para Presidente da Guiné-Bissau
«Os Guineenses e Africanos em Portugal, cansados da permanente decadência da sua Terra, do seu País, cansados do clima de instabilidade social, económica, financeira, institucional e familiar. Frustrados com a permanente degradação e ruína física e moral das suas instituições e serviços, da falta de ética e sentido de Estado de muitos governantes e dirigentes de topo do Estado, decidiram ter chegado a hora de unir esforços e mudar, colocando na chefia do Estado uma personalidade "sem rabos de palha", cujos carácter, dedicação à sua Terra, aos seus valores e aos seus concidadãos, sejam de todos bem conhecidos, sem sujeição a dúvidas ou especulações.
Um carácter cujo exemplo de vida, ética, honestidade, solidariedade, humanidade e determinação, possa, pensando o passado, o presente e o futuro da Guiné-Bissau, enfrentar com sucesso os actuais desafios da nossa sociedade. Todos nós, Povo da Guiné, há muito ansiamos por esta mudança de paradigma, de rumo: A Guiné-Bissau não pertence a este ou àquele governante ou dirigente! A Guiné-Bissau não é para este ou aquele governante ou dirigente usar, perturbar, abusar ou roubar no egoísmo mesquinho e tacanho dos seus próprios, únicos e exclusivos interesses, ganâncias ou vontades pessoais.
A Guiné-Bissau, como diz, e faz, Henrique Rosa, é um estado onde o primado do direito deve imperar, e ser cada vez mais, dos e para os guineenses. É neste sentido de estado de Henrique Pereira Rosa que nos revemos, e que nos move, levando a dar-lhe o nosso esforço e o nosso apoio. É este seu desejo de um desenvolvimento equilibrado do País, de honestidade, fibra moral e profundo conhecimento, que dinamizam este enorme Movimento de apoio responsável, à sua eleição à mais alta magistratura da Guiné-Bissau.
Com toda a estima, consideração e votos de grande sucesso, Alberto Napoleão Encolá
Coordenador Principal Não vás em prosa. Vota Henrique Rosa!»
Um carácter cujo exemplo de vida, ética, honestidade, solidariedade, humanidade e determinação, possa, pensando o passado, o presente e o futuro da Guiné-Bissau, enfrentar com sucesso os actuais desafios da nossa sociedade. Todos nós, Povo da Guiné, há muito ansiamos por esta mudança de paradigma, de rumo: A Guiné-Bissau não pertence a este ou àquele governante ou dirigente! A Guiné-Bissau não é para este ou aquele governante ou dirigente usar, perturbar, abusar ou roubar no egoísmo mesquinho e tacanho dos seus próprios, únicos e exclusivos interesses, ganâncias ou vontades pessoais.
A Guiné-Bissau, como diz, e faz, Henrique Rosa, é um estado onde o primado do direito deve imperar, e ser cada vez mais, dos e para os guineenses. É neste sentido de estado de Henrique Pereira Rosa que nos revemos, e que nos move, levando a dar-lhe o nosso esforço e o nosso apoio. É este seu desejo de um desenvolvimento equilibrado do País, de honestidade, fibra moral e profundo conhecimento, que dinamizam este enorme Movimento de apoio responsável, à sua eleição à mais alta magistratura da Guiné-Bissau.
Com toda a estima, consideração e votos de grande sucesso, Alberto Napoleão Encolá
Coordenador Principal Não vás em prosa. Vota Henrique Rosa!»
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