sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
MEC!
"Um dos grandes problemas da nossa sociedade é o trauma da morada. Por exemplo, há uns anos, um grande amigo meu, que morava em Sete Rios, comprou um andar em Carnaxide. Fica pertíssimo de Lisboa, é agradável, tem árvores e cafés. Só tinha um problema. Era em Carnaxide. Nunca mais ninguém o viu. Para quem vive em Lisboa, tinha emigrado para a Mauritânia!
Acontece o mesmo com todos os sítios acabados em -ide, como Carnide e Moscavide. Rimam com Tide e com Pide e as pessoas não lhes ligam pevide. Um palácio com sessenta quartos em Carnide é sempre mais traumático do que umas águas-furtadas em Cascais. É a injustiça do endereço.
Está-se numa festa e as pessoas perguntam, por boa educação ou por curiosidade, onde é que vivemos. O tamanho e a arquitectura da casa não interessam. Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, Brandoa, Cumeada, Agualva-Cacém, Abuxarda, Alformelos, Murtosa, Angeja. Ou em qualquer outro sítio que soe à toponímia de Angola.
Para não falar na Cova da Piedade, na Coina, no Fogueteiro e na Cruz de Pau. (...)
Ao ler os nomes de alguns sítios - Penedo, Magoito, Porrais, Venda das Raparigas, compreende-se porque é que Portugal não está preparado para entrar na Europa.
De facto, com sítios chamados Finca Joelhos (concelho de Avis) e Deixa o Resto (Santiago do Cacém), como é que a Europa nos vai querer integrar? Compreende-se logo que o trauma de viver na Damaia ou na Reboleira não é nada comparado com certos nomes portugueses.
Imagine-se o impacte de dizer "Eu sou da Margalha" (Gavião) no meio de um jantar.
Veja-se a cena num chá dançante em que um rapaz pergunta delicadamente "E a menina de onde é?", e a menina diz: "Eu sou da Fonte da Rata" (Espinho). E suponhamos que, para aliviar, o senhor prossiga, perguntando "E onde mora, presentemente?", Só para ouvir dizer que a senhora habita na Herdade da Chouriça (Estremoz).
É terrível. O que não será o choque psicológico da criança que acorda, logo depois do parto, para verificar que acaba de nascer na localidade de Vergão Fundeiro?
Vergão Fundeiro, que fica no concelho de Proença-a-Nova, parece o nome de uma versão transmontana do Garganta Funda. Aliás, que se pode dizer de um país que conta não com uma Vergadela (em Braga), mas com duas, contando com a Vergadela de Santo Tirso ? Será ou não exagerado relatar a existência, no concelho de Arouca, de uma Vergadelas?
É evidente, na nossa cultura, que existe o trauma da "terra". Ninguém é do Porto ou de Lisboa. Toda a gente é de outra terra qualquer. Geralmente, como veremos, a nossa terra tem um nome profundamente embaraçante, daqueles que fazem apetecer mentir. Qualquer bilhete de identidade fica comprometido pela indicação de naturalidade que reze Fonte do Bebe e Vai-te (Oliveira do Bairro).
É absolutamente impossível explicar este acidente da natureza a amigos estrangeiros ("I am from the Fountain of Drink and Go Away..."). Apresente-se no aeroporto com o cartão de desembarque a denunciá-lo como sendo originário de Filha Boa. Verá que não é bem atendido. (...) Não há limites. Há até um lugar chamado Cabrão, no concelho de Ponte de Lima !!!
Urge proceder à renomeação de todos estes apeadeiros. Há que dar-lhes nomes civilizados e europeus, ou então parecidos com os nomes dos restaurantes giraços, tipo : Não Sei, A Mousse é Caseira, Vai Mais um Rissol. (...)
Também deve ser difícil arranjar outro país onde se possa fazer um
percurso que vá da Fome Aguda à Carne Assada (Sintra) passando pelo Corte Pão e Água (Mértola), sem passar por Poriço (Vila Verde), e acabando a comprar rebuçados em Bombom do Bogadouro (Amarante), depois de ter parado para fazer um chichi em Alçaperna (Lousã)."
MEC=Miguel Esteves Cardoso
Acontece o mesmo com todos os sítios acabados em -ide, como Carnide e Moscavide. Rimam com Tide e com Pide e as pessoas não lhes ligam pevide. Um palácio com sessenta quartos em Carnide é sempre mais traumático do que umas águas-furtadas em Cascais. É a injustiça do endereço.
Está-se numa festa e as pessoas perguntam, por boa educação ou por curiosidade, onde é que vivemos. O tamanho e a arquitectura da casa não interessam. Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, Brandoa, Cumeada, Agualva-Cacém, Abuxarda, Alformelos, Murtosa, Angeja. Ou em qualquer outro sítio que soe à toponímia de Angola.
Para não falar na Cova da Piedade, na Coina, no Fogueteiro e na Cruz de Pau. (...)
Ao ler os nomes de alguns sítios - Penedo, Magoito, Porrais, Venda das Raparigas, compreende-se porque é que Portugal não está preparado para entrar na Europa.
De facto, com sítios chamados Finca Joelhos (concelho de Avis) e Deixa o Resto (Santiago do Cacém), como é que a Europa nos vai querer integrar? Compreende-se logo que o trauma de viver na Damaia ou na Reboleira não é nada comparado com certos nomes portugueses.
Imagine-se o impacte de dizer "Eu sou da Margalha" (Gavião) no meio de um jantar.
Veja-se a cena num chá dançante em que um rapaz pergunta delicadamente "E a menina de onde é?", e a menina diz: "Eu sou da Fonte da Rata" (Espinho). E suponhamos que, para aliviar, o senhor prossiga, perguntando "E onde mora, presentemente?", Só para ouvir dizer que a senhora habita na Herdade da Chouriça (Estremoz).
É terrível. O que não será o choque psicológico da criança que acorda, logo depois do parto, para verificar que acaba de nascer na localidade de Vergão Fundeiro?
Vergão Fundeiro, que fica no concelho de Proença-a-Nova, parece o nome de uma versão transmontana do Garganta Funda. Aliás, que se pode dizer de um país que conta não com uma Vergadela (em Braga), mas com duas, contando com a Vergadela de Santo Tirso ? Será ou não exagerado relatar a existência, no concelho de Arouca, de uma Vergadelas?
É evidente, na nossa cultura, que existe o trauma da "terra". Ninguém é do Porto ou de Lisboa. Toda a gente é de outra terra qualquer. Geralmente, como veremos, a nossa terra tem um nome profundamente embaraçante, daqueles que fazem apetecer mentir. Qualquer bilhete de identidade fica comprometido pela indicação de naturalidade que reze Fonte do Bebe e Vai-te (Oliveira do Bairro).
É absolutamente impossível explicar este acidente da natureza a amigos estrangeiros ("I am from the Fountain of Drink and Go Away..."). Apresente-se no aeroporto com o cartão de desembarque a denunciá-lo como sendo originário de Filha Boa. Verá que não é bem atendido. (...) Não há limites. Há até um lugar chamado Cabrão, no concelho de Ponte de Lima !!!
Urge proceder à renomeação de todos estes apeadeiros. Há que dar-lhes nomes civilizados e europeus, ou então parecidos com os nomes dos restaurantes giraços, tipo : Não Sei, A Mousse é Caseira, Vai Mais um Rissol. (...)
Também deve ser difícil arranjar outro país onde se possa fazer um
percurso que vá da Fome Aguda à Carne Assada (Sintra) passando pelo Corte Pão e Água (Mértola), sem passar por Poriço (Vila Verde), e acabando a comprar rebuçados em Bombom do Bogadouro (Amarante), depois de ter parado para fazer um chichi em Alçaperna (Lousã)."
MEC=Miguel Esteves Cardoso
Assim funciona um País LAICO...um País de LADRÕES, BANDIDOS!!!
Este ESTADO que se diz Laico, paga com dinheiro do erário público, quase 500 mil euros para mandar muçulmanos à cidade santa de Meca!!!!
CARTA AO BAO PEDINDO ADIANTAMENTO...
CHEQUES DO BAO, ADIANTADOS...
CARTA AO BAO PEDINDO ADIANTAMENTO...
CHEQUES DO BAO, ADIANTADOS...
Para a Procuradoria-Geral da República: Isto é um descaramento
O Governo, através do 1º ministro, DEU 10.000.000 de Fcfa a uma empresa senegalesa (mas com escritório em Conacry...), e como contrapartida - uma vez que estamos a um ano das eleições legislativas - essa empresa tratará da imagem do Governo. Um ROUBO descarado a merecer uma intervenção por parte da Procuradoria-Geral da República. Caso contrário, eu, enquanto cidadão accionarei uma queixa-crime contra o Governo. AAS
MANDATO DE PAGAMENTO
MANDATO DE PAGAMENTO
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Lome, meu amor
Estamos a perder em Lome, Togo, por 1 a 0, fruto de um autogolo. Contudo, a Guine-Bissau esta a mostrar que tem uma seleccao poderosa, que se esta a construir no dia-a-dia, a cada jogo. Nao tarda e estaremos na arena mundial do futebol. Estamos a 14 minutos do final do jogo. AAS
Angola aprova linha de crédito de 60 milhões de dólares para as reformas dos sectores da Defesa e Segurança
O comissário da União Africana (UA) para a Paz e Segurança, o argelino Ramteane Lamamra, destacou o papel desempenhado por Angola no actual processo de consolidação da paz e da estabilidade na Guiné-Bissau.
De acordo com o comissário da UA para da Paz e Segurança, citado numa nota de imprensa divulgada na sede da União Africa em Addis Abeba, trata-se de “um contributo imenso” aos esforços de implementação da paz levados a cabo pela União Africana.
O diplomata argelino ao serviço da instituição pan-africana falava à margem da assinatura, no fim de semana, de um acordo para a organização em Angola da II sessão da Conferência dos Ministros Africanos dos Transportes.
Na ocasião, o embaixador angolano na Etiópia, Arcanjo Maria do Nascimento, defendeu, por seu turno, que o espírito de solidariedade “deve prevalecer” em África e assegurou que a UA pode contar com Angola nos esforços de desevolvimento do continente.
Arcanjo do Nascimento reafirmou o apoio de Angola aos esforços de paz levados a cabo pela União Africana para se pôr fim aos conflitos que ainda preocupam e assolam o continente africano.
Angola aprovou recentemente uma linha de crédito de mais de 60 milhões de dólares americanos para apoiar o programa de reformas do sector de defesa e segurança na Guiné-Bissau com vista à normalização institucional deste país que conheceu, nos últimos anos, ciclos de violência e instabilidade política e militar.
Para além deste apoio financeiro, Angola destacou em Bissau, desde março deste ano, uma missão técnica militar de cerca de 200 homens com o mandato de “assessorar os setores das forças armadas e a estrutura policial” da Guiné-Bissau.
Sob a designação de Missão Militar Angolana na Guiné-Bissau (MISSANG/GB), ela tem a função de "intervir na infraestrutura e na organização das Forças Armadas, incluindo reformas no espaço físico dos principais quartéis e a criação de um centro de formação dos militares guineenses".
Com uma duração de um ano, a Missão resultou de um projeto incentivado pelas Nações Unidas na sequência de um relatório apresentado em fevereiro passado pelo seu Secretário-Geral, Ban Ki-moon, sobre a situação na Guiné-Bissau.
No seu documento, Ban Ki-moon defendeu que Angola deveria assumir “um papel central” no processo de reestruturação das Forças Armadas da Guiné-Bissau em parceira com outros actores internacionais como a própria União Africana e as Nações Unidas.
Outros parceiros apontados como essenciais ao processo são a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual fazem parte Angola e a Guiné-Bissau juntamente com o Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
A Guiné-Bissau é também um dos 15 Estados-membros da CEDEAO, um bloco de integração regional que engloba ainda Cabo Verde, Côte d’Ivoire, Benin, Burkina Faso, Gâmbia, Gana, Guiné, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Togo e Senegal. AAS-África 21
De acordo com o comissário da UA para da Paz e Segurança, citado numa nota de imprensa divulgada na sede da União Africa em Addis Abeba, trata-se de “um contributo imenso” aos esforços de implementação da paz levados a cabo pela União Africana.
O diplomata argelino ao serviço da instituição pan-africana falava à margem da assinatura, no fim de semana, de um acordo para a organização em Angola da II sessão da Conferência dos Ministros Africanos dos Transportes.
Na ocasião, o embaixador angolano na Etiópia, Arcanjo Maria do Nascimento, defendeu, por seu turno, que o espírito de solidariedade “deve prevalecer” em África e assegurou que a UA pode contar com Angola nos esforços de desevolvimento do continente.
Arcanjo do Nascimento reafirmou o apoio de Angola aos esforços de paz levados a cabo pela União Africana para se pôr fim aos conflitos que ainda preocupam e assolam o continente africano.
Angola aprovou recentemente uma linha de crédito de mais de 60 milhões de dólares americanos para apoiar o programa de reformas do sector de defesa e segurança na Guiné-Bissau com vista à normalização institucional deste país que conheceu, nos últimos anos, ciclos de violência e instabilidade política e militar.
Para além deste apoio financeiro, Angola destacou em Bissau, desde março deste ano, uma missão técnica militar de cerca de 200 homens com o mandato de “assessorar os setores das forças armadas e a estrutura policial” da Guiné-Bissau.
Sob a designação de Missão Militar Angolana na Guiné-Bissau (MISSANG/GB), ela tem a função de "intervir na infraestrutura e na organização das Forças Armadas, incluindo reformas no espaço físico dos principais quartéis e a criação de um centro de formação dos militares guineenses".
Com uma duração de um ano, a Missão resultou de um projeto incentivado pelas Nações Unidas na sequência de um relatório apresentado em fevereiro passado pelo seu Secretário-Geral, Ban Ki-moon, sobre a situação na Guiné-Bissau.
No seu documento, Ban Ki-moon defendeu que Angola deveria assumir “um papel central” no processo de reestruturação das Forças Armadas da Guiné-Bissau em parceira com outros actores internacionais como a própria União Africana e as Nações Unidas.
Outros parceiros apontados como essenciais ao processo são a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual fazem parte Angola e a Guiné-Bissau juntamente com o Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
A Guiné-Bissau é também um dos 15 Estados-membros da CEDEAO, um bloco de integração regional que engloba ainda Cabo Verde, Côte d’Ivoire, Benin, Burkina Faso, Gâmbia, Gana, Guiné, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Togo e Senegal. AAS-África 21
Polícia espanca engenheiro da ASCON
Um engenheiro estrangeiro, a trabalhar para a ASCON (Águas, Saneamento e Construções)nas obras de construção do pavimento do porto de Bissau, foi brutalmente espancado pela polícia. O engenheiro em causa foi notificado pela polícia, mas a notificação foi levada por um funcionário da empresa, que havia sido despedido do trabalho.
O engenheiro recusou receber a notificação alegando - e bem - que o rapaz não é autoridade a quem competia, de facto, notificar o engenheiro. O funcionário regressou à polícia dizendo que o outro «recusara receber» a notificação.
Pouco depois chega a polícia, que, entre empurrões e murros lá leva o pobre engenheiro para a esquadra, humilhando-o antes de o encher de...palmatórias, murros e pontapés! Entretanto, os advogados sa ASCON já deram entrada com um processo contra a polícia. AAS
O engenheiro recusou receber a notificação alegando - e bem - que o rapaz não é autoridade a quem competia, de facto, notificar o engenheiro. O funcionário regressou à polícia dizendo que o outro «recusara receber» a notificação.
Pouco depois chega a polícia, que, entre empurrões e murros lá leva o pobre engenheiro para a esquadra, humilhando-o antes de o encher de...palmatórias, murros e pontapés! Entretanto, os advogados sa ASCON já deram entrada com um processo contra a polícia. AAS
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Pescado: uma questao de saude publica
Barcos chineses que pescam nas nossas aguas, descarregaram 250 toneladas de pescado, como acordado. Acontece que o peixe esta todo estragado. O Governo foi avisado, mas, ainda assim, autorizou a sua venda! AAS
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