sábado, 2 de maio de 2015
Guiné-Bissau defende o Islão da paz e tolerância
Ministros da Comunicação e cultura da Organização da Cooperação Islâmica, reuniram-se, esta semana, em Dacar, para analisarem o Islão, como religião de paz e incentivar a juventude a praticar a tolerância e a paz.
O papel da juventude e dos meios da comunicação social, foram temas centrais de uma reunião, organizada esta semana, em Dacar, no Senegal, pelos Ministros da Cultura e Comunicação social, dos países da OCI, Organização da Cooperação Islâmica.
Os ministros da OCI, debruçaram-se, sobre os perigos que incorrem os jovens vulneráveis, que são aliciados a ir fazer o Jihad, nos países islâmicos mais radicais.
Em entrevista, ao nosso correspondente, em Dacar, Cândido Camará, o Ministro da Comunicação Social, da Guiné Bissau, país membro, da Organização da Cooperação Islâmica, Agnelo Regala, destacou a necessidade de haver uma estratégia comum de sensibilização dos jovens, a adoptar uma postura de diálogo e de paz:
"Foi uma reunião de extrema importância, na medida em que, permitiu medir a sensibilidade dos países que compõem o comité permanente da Organização da Cooperação islâmica, relativamente ao sentimento de alguma xenofobia, que se está a viver, no mundo, e a necessidade de se fazer o trabalho, de definir uma estratégia, entre todos os países, para a sensibilização da juventude, para uma atitude de diálogo e de paz, uma atitude de tolerância. (...)
"Nós sabemos que a juventude é o sector mais vulnerável, é aí, que são recrutados, a maior parte, dos elementos, que têm tendência a adoptar, posturas mais radicais, mais violentos", sublinhou ainda o Ministro guineense da Comunicação Social.
Para Agnelo Regala, "os países da OCI, defendem o Islão, como uma religião de paz, de tolerância e fraternidade, e consideraram analisar este aspecto e elaborar uma estratégica conjunta, para debelar, um bocado, este sentimento e esta posição dos jovens". RFI