domingo, 31 de agosto de 2014
OPINIÃO: Não se deixar sedar
"É bom que os guineenses acordem da letargia e se remetam à realidade que o pais esta confinado neste momento depois dos nefastos acontecimentos de 12 de abril de 2012 que fizeram a Guiné-Bissau regredir a patamares nunca antes conhecidos na sua historia.
E certo que, finalmente foram realizadas as eleições democraticas que se reclamava para a reposição da legalidade constitucional depois do golpe de estado precitado, e que, estas foram declaradas, livres justas e transparentes, tendo culminado com a tomada de posse dos novos orgãos de soberania.
Porém, desses acontecimentos à esta data, ja la vão mais de três meses desde o empossamento do primeiro dos orgãos sem que nada de palpavel e encorajador seja desencadeado no sentido de tirar o pais no atoleiro de problemas em que se encontra envolvido. Ou sera que, os guineenses e a comunidade internacinal, se acomodaram a considerar, tal acto de reposição da legalidade constitucional como suficiente para a resolução dos problemas da Guiné-Bissau ?
Ao que parece, depois da realização das eleições gerais findas, o pais entrou em banho-maria de letargia quanto aos passos que se previam subsequentes à urgência que uma situação de ruptura tão grave e violenta, como foi o caso guineense impunha. E bom que se diga que, ja la vão mais de três meses sem que se assinale qualquer acção consistente em termos de mobilização de esforços e recursos para tirar o pais da situação catastrôfica em que se encontra mergulhado devido aos nefastos acontecimentos ocasionados pelo golpe de estado de 2012, acto esse sequenciado por um regime de autenticos marginais que oportunisticamente se apoderaram do poder dilapidando completamente o pais durante mais de dois anos que encabeçaram uma transição marcado por irresponsabilidades extremas e roubalheiras sem fim.
A parte algumas acções de retoma que se pode considerar normal e ordinaria, pontuada pelo regresso paulatino dos parceiros multi e bilaterais de desenvolvimento, nada de revelante até agora se vislumbra a curto prazo para o pais e, nem tão pouco as novas autoridades, particularmente o Governo, se mostra aparentemente preocupado ou condicionado por esse facto de letargia e de não-governo que hoje se vive praticamente na Guiné-Bissau e parece ter sedado os guineenses em geral.
So para dar um exemplo mais proximo da nossa realidade, cita-se o caso do Mali, pais pertencente a nossa comunidade e com um conflito desencadeado o mesmo espaço temporal, o qual, mal acertou os parametros da saida do conflito, mobilizou esforços e, em praticamente menos de dois meses, conseguiu montar e levar a cabo uma conferencia de doadores conseguindo aportes financeiros consistentes visando projectos estruturantes para o pais, com grandes perspectivas de relance economico e de desenvolvimento para os proximos anos. Alias, esse pais reintegrou-se inteiramente nas altas esferas da Comunidade Internacional (CI), facto esse pontificado por reconhecidos sinais de confiança que lhe tem sido endereçado.
Contrariamente, na Guiné-Bissau a ausência de sinais positivos campeia como se pode constactar e, até agora nada de concrecto que possa indiciar algo de relevante ou com permissas positivas para o pais nos permite estar minimamente esperançado em melhores dias a curto prazo. Como consequência, tudo se mantém estagnado, parado, não havendo nenhuns sinais orientadores no sentido da retoma para o pais. Esse estado sedativo é geral, pois quer da parte do Governo, quer da parte dos nossos principais parceiros do desenvolvimento tudo parece adiado para o esquecimento. Quanto ao novo Governo, na falta de melhores resultados e perspectivas corre célere a recuperar o velho slogan do pagamento regular de salarios - problema de governação ha muito desmistificado e ultrapassado pelos governos de Gomes Junior - para tentar escamotear o vazio, e assim mostrar alguma eficiência de processos.
Alias, o notorio distanciamento da CI em relação ao pais, consubstanciado no alheamento sobre a problematica pos-conflito da Guiné-Bissau, pode ter muitas e variadas equações. Do nosso humilde ponto de vista, entre elas, as três mais plausivelmente determinantes são : a situação altamente preocupante e que merece a mais firme desaprovação da CI, é o cenario da possivel imutabilidade das actuais Chefias militares ; o silêncio amedrontado claramente palpavel que o governo demostra sempre que aborda qualquer tema ligado a uma eventual decisão sobre esse sujeito e, por fim, o brandir oportunista e contraprocedente, de mais uma estratégia de irresponsabilidade de uma possivel amnistia na ANP a favor dos militares golpistas que ja esta a ser vendida pelo proprio Presidente desse orgão.
E bom que o guineense, acorde desse conformismo latente, quase sedativo que parece ter-se-a apoderado de toda a sociedade guineense, ao ponto de se deixar-se levar por panaceias de circunstâncias que os faça cair no logro de se abstrair da grave situação de carência e de emergência preocupante que o pais atravessa neste momento. E importante que se tome consciência de uma vez por todas, de que, so com coragem e claridência de processos, é que os problemas candentes do pais podem ser resolvidas, porquanto toda a governação para ter exito e merecer credibilidade, requer não so retorica e belas palavras, mas também coragem e determinação para atacar os maiores males da situação pela raiz dos problemas.
Mais do que discursos bem delineados com belas transições semanticas, so ao alcance de grandes tribunos, o pais precisa neste momento de acções concrectas e pragmaticas que, ao menos, crie no espirito dos guineenses a expectativa de resultados estruturantes que possam pressagiar o seu bem-estar e desenvolvimento sustentado.
O Senhor Presidente da Republica, embora não sendo esse o seu principal papel, com simples iniciativas junto aos nossos parceiros, ja deu sinais eloquentes, de que não é preciso ser mestre da eloquência para rumar com passos certos para lmevar o pais a bom porto. Mostrou-nos que, basta ser pragmatico e optar-se pela simplicidade de processos e de menos falatorio.
A bem do pais, Grupo de Reflexão, Cidadania e Democracia."
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
DSP: "Presença do ébola no Senegal é má notícia para a Guiné-Bissau"
O primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, considerou esta sexta-feira ser “uma má notícia” para a Guiné-Bissau caso se confirme a presença do vírus Ébola no Senegal, que salientou ainda não ter chegado ao país.
Falando na habitual conferência de imprensa semanal para fazer o ponto das ações do Governo, Domingos Simões Pereira, questionado pela agência Lusa, disse desconhecer a notícia que dá conta de que um caso de infeção com o vírus Ébola foi confirmado pelas autoridades senegalesas. "Se se confirmar essa informação seria realmente uma má noticia para o nosso país”, afirmou o primeiro-ministro guineense, reforçando o apelo às ações de prevenção na Guiné-Bissau, onde, reafirmou, a doença ainda não chegou.
“Somos protegidos por uma bênção que temos que fazer por merecer”, disse Simões Pereira, ao anunciar que o Presidente guineense, José Mário Vaz, vai presidir no sábado à abertura da campanha nacional de limpeza e desinfeção lançada pelo Governo. Todos os membros do Governo, titulares de órgãos públicos vão estar no sábado em diferentes localidades do país, em Bissau e no interior, para levar a cabo a campanha de limpeza e desinfeção, notou ainda Simões Pereira.
O Presidente José Mário Vaz vai abrir a campanha no mercado do Bandim (maior centro comercial do país), em Bissau, o líder do Parlamento, Cipriano Cassamá, em Bafatá (leste), o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá, no sul e o primeiro-ministro, Simões Pereira, na zona norte.
Ministros e secretários de Estado também foram distribuídos para várias localidades. Ao enaltecer a importância da campanha, Domingos Simões Pereira, disse que “é das várias ações” que o país pode fazer para enfrentar o vírus do Ebola e outras doenças.
“A pobreza é algo que nós não podemos controlar, a limpeza sim”, observou o primeiro-ministro, lembrando que a Guiné-Bissau no passado foi considerada o país mais limpo da Costa Ocidental de Africa. Confrontando com o facto de algumas pessoas, oriundas da Guiné-Conacri, se recusarem a vigilância médica, como medida de precaução, Domingos Simões Pereira reprovou este comportamento frisando estar em causa a saúde pública. Lusa
GUINÉ-EQUATORIAL: Alegada agressão de embaixador gera preocupação nos EUA
O governo dos Estados Unidos expressou hoje "profunda preocupação" sobre a alegada agressão do embaixador da Guiné Equatorial à sua filha, que segundo a polícia teve lugar na passada segunda-feira, na residência do diplomata na capital norte-americana.
"Sem dúvida, estamos cientes do incidente que aconteceu na residência do embaixador da Guiné Equatorial nos Estados Unidos, no início da semana. Estamos profundamente preocupados com a alegada agressão", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, num encontro com a comunicação social.
Segundo as forças de segurança, Ruben Maye Nsue Mangue golpeou repetidamente a filha com uma perna de madeira de uma cadeira, causando-lhe vários ferimentos, um dos quais na cabeça, o que levou a que fosse hospitalizada.
Devido à sua imunidade diplomática, o embaixador da Guiné Equatorial não pode ser detido para responder pelo incidente.
"Temos estado em estreito contacto com as autoridades locais em relação ao bem-estar das vítimas e possíveis acusações contra o alegado agressor. Não estamos em condições de discutir muitos mais detalhes", acrescentou.
OPINIÃO: Lavar sem branquear
"O actual Ministro dos Negocios Estrangeiros guineense, outrora Ministro das Pescas e da Economia Maritima, o Embaixador, Mario Lopes da Rosa, foi indiciado pelos serviços da Policia Nacional de crime de furto e sonegação de bens do Estado, concretamente dois grupos completos de produção de gêlo e refrigeração semi-industrial, destinado a um projeto associativo da região de Biombo.
Infelizmente, encontrar um Ministro ladrão ou delinquente, não é nada de tão especial nos ultimos tempos na Guiné-Bissau, pois dessa espécie vulgar, ha-os muitos e de todos os gostos, sendo até alguns de pior quilate para o mal dos nossos pecados.
O que no entanto é especial e estranho, é ver-se uma "associação" supostamente lesada se erigir em defensor publico de um Ministro "dedo leve" lançando-lhe uma boia de salvação no intuito de tentar livrar-lhe das vagas tormentosas que o seu indelicado acto de amizade com o alheio acabou por lhe criar.
Estranho mais ainda, é que a subtracção desses equipamentos e a sua dissimulação nos armazéns da sogra do ministro ja era falado à surdina no proprio Ministério e mesmo em certos recantos de coscuvelhice de Bissau, porém o ministro indelicado, quiça crendo em demasia na sua impunidade, deixou esticar demasiadamente a corda do diz-que-diz e este acabou por arrebentar do seu lado, permitindo-se a descoberta na gruta da sogra do Ministro Ali Baba, todo um arsenal frigorifico-pesqueiro de um projecto de pescas, que supostamente era destinado a uma associação comunitaria de Biombo.
O equipamento subtraido, segundo as alegações da associação que se erigiu em defensora oficiosa do ministro, fora-lhes afectado através do "seu apadrinhamento", e que os mesmos estavam tão somente zelosamente "guardados" nos armazéns da sogra, aguardando assim a oportunidade e condições para lhes serem entregues... Ora viva !!! ca temos, uma historia de fazer dormir de pé ou fazer chorar de rir.
Este gesto suspeito de boa vontade gratuita da dita associação, em vez de "ajudar" o seu ministro-padrinho, mais lhe encurta as pernas da mentira e, mais se lhe descobrem factos incongruentes sobre o seu desavergonhado acto que não mais é do que, um furto qualificado com todas as suas letras e consequências.
Alias, com a perspicacia e inteligência que lhe é reconhecida, ja o Aly Silva num apice, desmontou a encomendada defesa do ministro em que se pretende arvorar essa fantoche associação de conveniência.
A realidade dos factos é incontornavel e não tem retorno. O crime foi praticado, pois existiu um furto que foi investigado e provado. O objecto do furto foi referenciado e recuperado pela Policia no cumprimento da sua missão de defesa do bem publico.
Agora, quer o ministro se demita ou não pouco importa pois ao que parece esta habituado e calejado nessas praticas ha muito tempo, é bom que a Policia Nacional não abrande a sua acção e mantenha a honra da defesa do seu bom nome neste assunto que se quer politizar, continuando a fazer o seu trabalho até as ultimas consequências doe a quem doer.
Quanto ao PM estou certo, de que não tem a autoridade suficiente sobre a figura do Ministro Ali Baba, para de sua livre iniciativa o demitir despoticamente..., pois não se esqueçam de que na gruta do Ali Baba, havia ao todo... 40 Ladrões.
Bem haja Guiné-Bissau
Cesario P."
OPINIÃO: Vai-te embora, ó ébola!
É doloroso admiti-lo, mas é quase uma certeza, ainda que indesejada: a chegada iminente do ébola à Guiné-Bissau. Fechadas que foram (tardiamente) as fronteiras com a vizinha Guinée, lá teremos que adoptar a mesma medida com o nosso vizinho mais próximo - o Senegal, que registou oficialmente o primeiro caso de infecção pelo vírus que matou já quase duas mil pessoas de vários países da África Ocidental, atormentando outros países e continentes.
Será uma luta terrível, desigual mesmo, num país que mal consegue lidar com o paludismo (a principal causa de morte) e com o embrião da cólera... Deus vos acuda, Ele sabe o que faz. Mas atenção que o termo fecho das fronteiras tem de ser levado a sério. Terá de ser a vácuo: nada pode entrar.
Os fechos das fronteiras terão um impacto terrível na vida das populações, nomeadamente na dos pequenos comerciantes, principalmente aqueles que vivem na área de S. Domingos (fronteira Npack) e Ingoré. A circulação de pessoas e bens terá pois de ser minimizada pelo poder central, através do abastecimento de bens de primeira necessidade, pois isso ultrapassa as autoridades regionais e sectoriais. AAS
UNILAB abre inscrição
A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) abre inscrições para o Processo Seletivo de Estudantes Estrangeiros 2014.2. Podem se inscrever candidatos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. As inscrições estarão abertas de 01 a 12 de setembro de 2014.
A Unilab é uma instituição de educação superior que tem como proposta garantir uma sintonia com as demandas do Brasil e das demais nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Mais informação no site: www.unilab.edu.br
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
OPINIÃO: A tua verdade, que na verdade é quase sempre a verdadeira
"Meu caro Aly,
Não é a primeira vez que uso a tua caixa de mensagens para te enviar um abraço de solidariedade. Faço-o, não porque nos ligue uma grande amizade (acho que bebemos um café juntos no Império em Bissau), mas por sentir o quão importante tem sido o teu contributo pela causa da nossa terra!
De Bissau, a Bafata, de Gabu a Ziguinchor, de Lisboa a Luanda, é á D.C. que me dirijo sempre que procuro notícias credíveis sobre a GB. Outros aparecem, uns movidos e patrocinados por interesses políticos, outros decidiram-se por defender interesses pessoais, outros ainda apareceram para numa mistura de deuses e demónios, misturarem alhos com bugalhos, política com negócios.
Também já o escrevi, que nem sempre concordo com o que escreves, com o que opinas, mas isso só valoriza e estimula o contraditório. Há porém um facto que me faz estar sempre atento ao que escreves, é saber que o que te move é o bem-estar dos teus concidadãos. Mais do que saber escrever, é saber o que se escreve, e tu sabes! O teu blog é desde á anos a fonte onde se bebe a verdadeira informação sobre a GB. É lá que está a notícia, a tua verdade, mas que na verdade é quase sempre a verdadeira!
M.M."
OPINIÃO: Contra as trafulhices
"Carissimo Aly,
Podes estar ciente do orgulho que nos cabe pelo valioso trabalho que tens feito de informar e esclarecer os guineenses sobre os mais vastos acontecimentos que ocorrem no nosso pais.
Estamos também cientes, de que a tua patriotica "missão", para além dos riscos e perigos que acarreta, esta sujeito a criticas e a incompreenssões, principalmente por parte daqueles que, quando apanhados nas suas trafulhices e manigâncias, se sentem escandalosamente "ofendidas".
Porém, deves-te sentir reconfortado e seguir o teu caminho sem pestanejar e continuar a trabalhar em prol do povo guineense que esta do teu lado, e que, na sua mais intima humildade te agradece a tua dedicação e empenho.
Por isso, não percas, nem tempo, nem espaço para responder aos que não merecem, pois apesar de querem negar a evidência que não inventastes, demostram mais uma vez, de que, não são mais do quie reles ladrões de colarinho branco.
Um abraço fraterno.
Ambrosio Gomes – Santa Catarina"
CONTRA A BANDIDAGEM: Movimento ilegal 'Fábrica di Gelo'
"O Povo deve fazer o seu papel - o de vigilante." E, claro, enviar tudo para este email: aaly.silva@gmail.com
terça-feira, 26 de agosto de 2014
ESCLARECIMENTO DC
Sobre o caso do suposto (volto a frisar - SUPOSTO) desvio de gerador e equipamentos de frio, encontrados numa propriedade particular e DENUNCIADOS pela polícia, o editor do Ditadura do Consenso vem esclarecer o seguinte:
1 - Em nenhum momento o editor deste blog ACUSOU, DIFAMOU, DENUNCIOU o ex-ministro das Pescas e actual titular da pasta dos Negócios Estrangeiros;
2 - O editor deste blog limitou-se a divulgar uma notícia dada em CONFERÊNCIA DE IMPRENSA, portanto pública;
3 - O editor deste blog, escreveu um artigo de opinião sobre o "SUPOSTO" desvio - anunciado pelas autoridades nacionais. Sim, o editor deste blog convidou o ministro a pôr o seu lugar à disposição do chefe do Governo, e colaborar com a Justiça. E reforçou: em política, tudo tem consequência. Continuo a achar que nunca, em momento algum, esses materiais deveriam ter sido 'guardados' onde foram encontrados e resgatados pela polícia. Ponto.
4 - Que, na falta de condições para recepção dos materiais...estes tenham sido guardados numa propriedade particular, de gente muito próxima do ministro em causa, e com todos os perigos inerentes? E se o armazém em causa fosse assaltado, ou os materiais vandalizados? De quem seria a culpa?
Posto isto, tenho algumas dúvidas que gostaria de ver esclarecidas:
Nas cartas que publiquei, há coisas que NÃO batem certo. Reparem na maneira de escrever, na "nota de imprensa" que publiquei ontem - um português escorreito, partindo da mesma associação. Agora, atentem no outro documento, da mesma associação: um português de 3ª classe. Não me lixem porque eu não sou burro. Essa nota de imprensa foi uma encomenda de muito mau gosto e apenas para proteger alguém que não eu...penso que as próprias autoridades não se deixarão enganar.
Recebi ainda, de terceiros, uma "nota de repúdio da família", que não a do ministro, mas ligada ao armazém em causa. A minha resposta? Não a publico, porque acho-a ofensiva e indiquei a polícia como potencial receptora dessa nota...ou seja, cada um faz o que quer e como o meu blog tem mais visibilidade...isto não é uma lavandaria, não. Que cada um carregue a sua cruz.
Pediram-me ainda que me retratasse e pedisse "desculpas ao senhor embaixador" (leia-se ministro). Fui claro: não peço desculpas coisa nenhuma porque não fiz nada passível disso. E creio que a mensagem passou.
Caros amigos,
Estou a ficar farto de editar o blog. Não tenho paz, estou doente, sou roubado, estou longe da minha terra. Em suma: estou cansado para fazer com que terceiros percebam que este blog é isso mesmo: eu! Não me vergo, ainda que com uma arma apontada à cabeça!!! António Aly silva
Governo ordena, mas cada um faz o que bem lhe apetece
"Bom dia rapaz, tudo bem?
Queria perguntar ao PM Domingos Simões Pereira se na realidade aquela tomada de medida de as "grávidas e as crianças" não pagarem as idas ao hospital é mesmo verdade ou não passa de uma brincadeira de mau gosto? Isso porque levei uma criança de 1 ano de idade ao hospital e, qual não foi o meu espanto, a senhora pediu-me "1000 fcfa" para a consulta.
No meu caso, não se trata de dinheiro, mas e a grande maioria da população? Ainda perguntei à senhora sobre o despacho do Governo que isenta grávidas e crianças, mas o que ouvi deixou-me incrédulo: "Meu amigo, ainda temos senhas e só quando acabarem é que passa a ser grátis"...
Não quis acreditar naquilo que ouvia. E pensei que, se houvesse um contentor cheio de senha e AINDA QUE TENHA SIDO UM DESPACHO GOVERNAMENTAL, é possível que os meus bisnetos venham a estar isentos...situações destas, autênticas aberrações, só acontecem mesmo na Guiné-Bissau.
G.H."
NOTA: E porque não FOTOGRAFAR essa senhora, e enviar a foto, ou mesmo gravar um vídeo e apanhá-la em flagrante? O povo deve fazer o seu papel de vigilante. AAS
IMIGRAÇÃO ILEGAL: 45 guineenses ilegais detidos em Melilla
Um grupo de 45 guineenses teria sido apanhado no domingo pelas autoridades espanholas ao tentar entrar neste território encravado em Marrocos.
Os guineenses em causa encontrar-se-iam num centro de acolhimento de imigrantes acolhendo 800 africanos. Os clandestinos teriam sido aliciados por uma rede que os teria levado para o Senegal, Mauritânia e Marrocos tendo seguido de barco para Melilla.
De acordo com a Agência noticiosa da Guiné, citada pela agência Lusa, uma outra etapa do périplo teria sido a Líbia, onde alguns teriam sido mesmo detidos, uma viagem em que as mulheres teriam sido coagidas por traficantes a se prostituirem. Os candidatos à imigração ilegal poderiam ter pago entre um a dois milhões de francos cfa para a viagem entre a Guiné-Bissau e Espanha.
O secretário de Estado guineense das comunidades admite a sua preocupação com o caso. Idelfrides Fernandes promete apoiar os cidadãos em causa, tentando apurar o sucedido junto das embaixadas em Espanha e em Marrocos, não sendo de excluir a intervenção também da embaixada em Portugal. RFI
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
domingo, 24 de agosto de 2014
Assalto em Bissau
O gabinete do diretor da Unidade de Coordenação da reforma da Função Pública da Guiné-Bissau, José Braima Dafé, foi assaltado tendo sido levado um computador e dois monitores, disse hoje à Lusa fonte do ministério.
O assalto, que já está a ser investigado pela Policia Judiciária, aconteceu na noite de quinta-feira com os assaltantes a levarem um computador portátil de uso pessoal de Braima Dafé e dois monitores afetos ao seu gabinete, acrescentou a fonte.
"Esta é a quarta vez que ladrões fazem assaltos ao ministério [da Função Pública e Reforma do Estado] desde que iniciamos, em 2010, o processo de identificação de funcionários fantasmas", adiantou a fonte do gabinete do ministro da Função Pública. Lusa
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
OPINIÃO do EDITOR: Demita-se, sr. Ministro
A notícia/escândalo da semana deixou Bissau a suspirar por mais um caso de polícia que nunca chegará a sê-lo. O caso do suposto desvio, pelo ex-ministro das Pescas e actual titular da pasta dos Negócios Estrangeiros, Mário Lopes da Rosa, de um gerador e outros equipamentos de frio que eram destinados a um projecto. Diga-se, em abono apenas e só da verdade, que este modus operandi existe desde a nossa fatídica independência, há 40 anos! - mas não é por isso que vamos continuar a tolerar abusos desses...
Sr. Ministro Mário Lopes da Rosa: ponha o lugar à disposição do Primeiro-Ministro. Este assunto está a deixar o Governo da Guiné-Bissau bastante desconfortável junto dos seus parceiros de desenvolvimento. Demita-se e colabore com as autoridades. Faça algo útil agora que o mal está feito.
Na política, tudo tem consequência, e esta irresponsabilidade merece uma demissão. Até porque estamos a falar de um ministro de Estado! AAS
100 milhões de euros para linha de alta tensão
Lusa
A Guiné-Bissau necessita de 100 milhões de euros, para construir 219 quilómetros de linha de alta tensão, para transportar para o país a eletricidade que será produzida a partir do próximo ano na barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri.
A informação foi hoje avançada à imprensa por Inussa Baldé, diretor-geral dos Recursos Hídricos do Ministério dos Recursos Naturais e ponto focal na Guiné-Bissau da Organização para o Aproveitamento do Rio Gâmbia (OMVG, em sigla francesa).
Vários peritos e elementos das localidades guineenses onde está previsto passar a linha de alta tensão estão hoje reunidos em Bissau para avaliar o impacto da construção nas zonas de Bafatá, Saltinho, Bambadinca, Mansoa, Farim e Bissau.
Inussa Baldé afirmou que até outubro será lançado o concurso internacional para a construção dos 219 quilómetros de linha de transporte de energia já que em agosto de 2015 a primeira turbina da barragem de Kaleta entrará em funcionamento.
"Além da linha que traz energia, o país terá que ter postos de acolhimento e redistribuição da corrente elétrica", observou Baldé, acrescentando que a União Europeia e o Banco Mundial estão dispostos a apoiar a iniciativa. Em pleno funcionamento, a barragem de Kaleta irá produzir cerca de 900 gigawatts/hora por ano.
A partir de agosto de 2015, com uma turbina, estarão já disponíveis 200 megawatts de energia pronta a ser consumida nos quatro países da OMVG (Guiné-Bissau, Senegal, Gâmbia e Guiné-Conacri).
Antes do final do próximo ano será iniciado o projeto de construção da segunda barragem no quadro da OMVG em Sambangalou (no Senegal), adiantou Inussa Baldé, explicando que com as duas infraestruturas em funcionamento e com os cabos de interconexão ligados, a Guiné-Bissau terá 40 por cento das suas necessidades energéticas resolvidas.
De acordo com o responsável, a energia a ser produzida pelas duas barragens "é limpa, por ser hidroelétrica", ao contrário da que agora é produzida a partir de combustíveis fosseis - o que, disse, irá permitir a Guiné-Bissau poupar 13 biliões de francos CFA/ano utilizados na compra do gasóleo e derivados.
Inussa Baldé enalteceu igualmente o facto de a energia a ser produzida ser também mais barata, por custar apenas 32 francos CFA (0,5 euro) por cada quilowatt. A Empresa de Eletricidade e Agua da Guiné-Bissau (EAGB) cobra 380 francos CFA (0,58 euro) por quilowatt de energia.
NOTA: A CEDEAO podia pagar essa infraestrutura, já que se chegou à frente no golpe de estado de 12 de abril...AAS
A Guiné-Bissau necessita de 100 milhões de euros, para construir 219 quilómetros de linha de alta tensão, para transportar para o país a eletricidade que será produzida a partir do próximo ano na barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri.
A informação foi hoje avançada à imprensa por Inussa Baldé, diretor-geral dos Recursos Hídricos do Ministério dos Recursos Naturais e ponto focal na Guiné-Bissau da Organização para o Aproveitamento do Rio Gâmbia (OMVG, em sigla francesa).
Vários peritos e elementos das localidades guineenses onde está previsto passar a linha de alta tensão estão hoje reunidos em Bissau para avaliar o impacto da construção nas zonas de Bafatá, Saltinho, Bambadinca, Mansoa, Farim e Bissau.
Inussa Baldé afirmou que até outubro será lançado o concurso internacional para a construção dos 219 quilómetros de linha de transporte de energia já que em agosto de 2015 a primeira turbina da barragem de Kaleta entrará em funcionamento.
"Além da linha que traz energia, o país terá que ter postos de acolhimento e redistribuição da corrente elétrica", observou Baldé, acrescentando que a União Europeia e o Banco Mundial estão dispostos a apoiar a iniciativa. Em pleno funcionamento, a barragem de Kaleta irá produzir cerca de 900 gigawatts/hora por ano.
A partir de agosto de 2015, com uma turbina, estarão já disponíveis 200 megawatts de energia pronta a ser consumida nos quatro países da OMVG (Guiné-Bissau, Senegal, Gâmbia e Guiné-Conacri).
Antes do final do próximo ano será iniciado o projeto de construção da segunda barragem no quadro da OMVG em Sambangalou (no Senegal), adiantou Inussa Baldé, explicando que com as duas infraestruturas em funcionamento e com os cabos de interconexão ligados, a Guiné-Bissau terá 40 por cento das suas necessidades energéticas resolvidas.
De acordo com o responsável, a energia a ser produzida pelas duas barragens "é limpa, por ser hidroelétrica", ao contrário da que agora é produzida a partir de combustíveis fosseis - o que, disse, irá permitir a Guiné-Bissau poupar 13 biliões de francos CFA/ano utilizados na compra do gasóleo e derivados.
Inussa Baldé enalteceu igualmente o facto de a energia a ser produzida ser também mais barata, por custar apenas 32 francos CFA (0,5 euro) por cada quilowatt. A Empresa de Eletricidade e Agua da Guiné-Bissau (EAGB) cobra 380 francos CFA (0,58 euro) por quilowatt de energia.
NOTA: A CEDEAO podia pagar essa infraestrutura, já que se chegou à frente no golpe de estado de 12 de abril...AAS
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
ELECTRICIDADE: Guiné-Bissau analisa impacto da construção de linha de alta tensão
A Guiné-Bissau vai analisar o impacto da construção de uma linha de alta tensão para abastecer o país com eletricidade produzida no âmbito do projeto de aproveitamento do rio Gâmbia, que junta outros três países daquela região, anunciou o governo guineense.
A reunião nacional de validação do plano ambiental e social atualizado está marcada para sexta-feira, num hotel em Bissau, e é um encontro semelhante ao que tem decorrido nos países vizinhos - Senegal, Gâmbia e Guiné-Conacri.
"Essas reuniões estão a ser levadas a cabo com alguma urgência, no sentido de se viabilizar o lançamento dos concursos para a construção da linha", tendo em conta que a produção de energia deverá arrancar "nos finais do primeiro semestre de 2015", explicou o ministro dos Recursos Naturais da Guiné-Bissau, Daniel Gomes, em comunicado.
A Organização para o Aproveitamento do Rio Gâmbia (OMVG, na sigla francesa) tem em curso a construção da barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri, e tem um contrato assinado para a construção de uma segunda barragem em Sambagalou - localizada no Senegal, mas com parte da albufeira de 185 quilómetros quadrados na Guiné-Conacri.
Os estudos de impacto ambiental e social, como o que vai ser analisado na sexta-feira, em Bissau, "são considerados imprescindíveis pelos parceiros técnicos e financeiros para a construção da linha e respetivos postos de transformação, que irão viabilizar a utilização dessa energia", destacou Daniel Gomes.
O governante guineense é atualmente o presidente em exercício do conselho de ministros da OMVG. A organização foi criada em 1978 para responder às necessidades de energia, segurança alimentar e comunicações dos quatro países envolvidos. Lusa
Miguel Trovoada promete "grande determinação" como representante da ONU na Guiné-Bissau
O novo representante especial do secretário-geral da Nações Unidas na Guiné-Bissau, Miguel Trovoada, prometeu hoje, à chegada ao país, empenhar-se com "grande determinação" na "estabilização e progresso" do estado guineense.
"Ao aceitar [as novas funções], fi-lo com grande determinação de corresponder a um convite que me honrou", referiu o antigo primeiro-ministro e presidente de São Tomé e Príncipe numa curta declaração aos jornalistas no aeroporto de Bissau, onde aterrou num voo comercial, pouco depois da 01:00 (mais uma hora em Lisboa).
Miguel Trovoada mostrou-se satisfeito em poder apoiar "a ação que a comunidade internacional vem defendendo para a estabilização e progresso da Guiné-Bissau", tanto mais que se trata "de um país e de um povo" ao qual está "particularmente ligado por razões de amizade muito antigas." Lusa
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
ASSALTO: Balanço geral
Agora é definitivo. Roubaram-me quase todos os meus materiais de trabalho, a saber:
- Computador portátil ACER preto
- 4 telemóveis (2 BlackBerry, dois Nokia)
- Máquina de filmar JVC ULTRA HD
- Gravador de voz SAMSUNG
- 2 relógios (marcas Police e Tommy Hilfigger)
- Mochila-trolley 'Berg'
AGENTE DA PJ FAZ O SEU TRABALHO
Dois agentes da PJ estiveram hoje na minha casa. Fizeram perguntas e recolheram impressões digitais. Foram bastante profissionais e confio no seu trabalho. AAS
DOCUMENTÁRIO: Água para Tabatô
"ÁGUA PARA TABATÔ, documentário de Paulo Carneiro no Festival de Cinema da Figueira da Foz e no CineEco Festival Int. de Cinema Ambiental em Seia."
Água para Tabatô terá a sua estreia nacional nos festivais que decorrem de 8 a 14 de Setembro e de 11 a 18 de Outubro, respectivamente.
É o primeiro documentário de média duração (45min) do realizador e conta a história de uma equipa de rodagem que sofre um naufrágio durante a realização de um filme na Guiné-Bissau. Este é o seu segundo filme depois da curta-documental Oh Johny ter passado por mais de 20 festivais nacionais e interncionais de cinema e ter vencido o prémio Jovens Criadores 2012, atribuído pelo Governo de Portugal e pelo CPAI.
sinopse
Partimos para a Guiné-Bissau, África, para a rodagem de um filme. Sou um primeiro assistente.
Filmamos na capital Bissau. Ao terceiro dia partimos para Bolama, ilha no arquipélago dos Bijagós e ex-capital do país até 1941.
Viajamos de barco. Vai cheio. Pessoas de Bolama, Bissau, Bafatá e Tabatô. Animais: galinhas, cabras, porcos e patos.
Estamos na África Ocidental e o oceano separa-nos dos Bijagós em cerca de 30 milhas náuticas, o que equivale a aproximadamente 2 horas de viagem.
Começam a surgir problemas na plataforma da embarcação. São 23 horas, paramos. Mandam-nos vestir os coletes salva-vidas. Não consigo deixar de filmar...
Veja o trailer: https://vimeo.com/90962829
terça-feira, 19 de agosto de 2014
PALOP/GUINÉ-BISSAU: Confederação empresarial dos PALOP apostada no relançamento da Guiné-Bissau
O presidente da Confederação Empresarial dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), Francisco Viana, disse hoje em Bissau que a organização está apostada em ajudar a relançar a atividade económica da Guiné-Bissau. Franciso Viana foi recebido em audiência pelo presidente guineense, José Mário Vaz, a quem disse ter transmitido as intenções e os projetos que a organização empresarial lusófona tem para o país.
O facto de o presidente guineense ter sido ministro das Finanças e empresário é motivo de encorajamento para a Confederação encarar novos desafios na Guiné-Bissau, sublinhou o líder da organização. De acordo com Francisco Viana, a Confederação quer fazer da Guiné-Bissau uma "plataforma de negócios" dos restantes países lusófonos para a CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental) com "projetos concretos".
Viana apontou a capacitação de quadros, os projetos de infraestruturação na Guiné-Bissau, nomeadamente a construção de estradas e pontes, como alicerces para a ambicionada plataforma de negócios. "Se estivermos a falar numa perspetiva regional, os primeiros projetos seriam as infraestruturas. Há que avançar com estradas, pontes, e sem dúvida nenhuma, com a capacitação das associações empresariais e do próprio empresário", notou Francisco Viana.
A nível local, o presidente da Confederação Empresarial dos PALOP diz ser preciso maximizar as potencialidades da Guiné-Bissau nos domínios do turismo, pesca, produção de caju e arroz. Francisco Viana afirma ser necessário avaliar os pontos fortes de cada um dos países, desenvolvê-los e incrementar as trocas comerciais entre todos no espaço lusófono.
Em março, Francisco Viana, na qualidade de vice-presidente da Confederação Empresarial da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) rubricou um acordo com a Câmara Municipal de Bissau com vista à criação de um Centro Internacional de Negócios, a construção de um matadouro e um terminal rodoviário na capital. Lusa
OPINIÃO: Será que o ébola tem uma sombra?
É bom e aconselhável que se tomem medidas preventivas contra a Ébola que, pelo vistos, se alastra na nossa costa ocidental. É igualmente bom e recomendável que se faça tudo o que fôr possível, para proteger a saúde de todos nós.
Mas ao ler o artigo “ Alerta Geral/Ébola: Governo proíbe cerimónias”, fiquei um tanto ou quanto pensativo e apreensivo ao contemplar esta passagem da Lusa:
“Em cinco meses, a epidemia de Ébola na África ocidental, a pior desde a descoberta da doença em 1976, causou 1.145 mortes, de acordo com o último relatório da Organização Mundial de Saúde de 13 de agosto: 380 na Guiné Conacri, 413 na Libéria, 348 na Serra Leoa e quatro na Nigéria.”
Não quero de modo nenhum menosprezar esta doença ou o número de vítimas por ela causada, mas uma pequena comparação com o paludismo, já reduz um pouco o pânico que está a ser instalado pela Ébola.
Quantas pessoas foram já vitimadas pelo paludismo nos últimos 5 meses na Guiné Conacri, Libéria, Serra Leoa e Nigéria? 300.000? 600.000? 1.000. 000?
A OMS que nos forneça os dados exactos, para que possamos ter uma noção do impacto desta epidemia.
Ou será que todo este emaranhado da Ébola estará ligado à tentativa de se provocar uma nova pandemia, onde novos medicamento ou novas vacinas, de certas empresas farmacêuticas, irão fazer o negócio do século?
É bem possivel que tudo seja (e até gostaria que fosse) apenas uma simples desconfiança minha, mas a experiência obriga-me a estar sempre atento, como no caso da propalada gripe suína, que no fim de tudo mostrou que nada mais era do que um imenso negócio da indústria farmacêutica.
E quem é que nos afiança que desta vez não é a mesma coisa? Há factos que não estão a “bater certo”. Querem exemplos?
1. O alarido é enormíssimo, tendo em conta o número de vítimas (confirmado por quem?).
2. Os americanos infectados, que foram tratados nos EUA com o novo medicamento, sobreviveram.
3. A empresa (MappBio) que produz esse novo medicamento (ZMapp) é americana.
4. O medicamento ZMapp, que se diz ter sido descoberto em Janeiro de 2014, já existia em Agosto de 2013, com a designação MB003.
Querem saber o que me faz ficar cada vez ainda mais “burro”? Aqui têm: http://www.google.com/patents/US20120251502
Porque razão é que o governo Americano, desde 2010, é dono desta patente sobre o EboBun, uma nova estirpe do vírus da Ébola, isolada de pacientes ugandeses. Esta estirpe no entanto, para sossegar os mais apreensivos, diz-se ser diferente desta que está a assolar a nossa costa ocidental.
Às vezes até quero ser de novo um analfabeto, para que possa poupar os meus órgãos de tantos desequilíbrios hormonais e dedicar mais tempo à descontração natural. Valha-nos Deus.
Quem quiser se informar mais, disponho-lhe estas fontes:
http://www.mappbio.com/
http://www.leafbio.com/
http://de.wikipedia.org/wiki/Rizin
http://www.mappbio.com/zmapinfo.pdf
http://www.stripes.com/news/zmapp-feds-military-had-role-in-new-drug-given-to-american-ebola-patients-1.296788
http://www.forbes.com/sites/davidkroll/2014/08/05/ebola-secret-serum-small-biopharma-the-army-and-big-tobacco/
Dr. Manuel Mendonça
Uma decisão que se aplaude
SALVADOR PINTO DA FRANÇA: "Vou embora cheio de pena, cheio de Guiné no coração. Espero voltar um dia."
O Governo da Guiné-Bissau atribuiu hoje um diploma de mérito ao cônsul de Portugal em Bissau, Salvador Pinto da França, que cessa funções após quatro anos em que também foi primeiro secretário da embaixada portuguesa. O diploma foi entregue pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Mário Lopes da Rosa, numa cerimónia no Palácio do Governo em que enalteceu o «serviço bastante eficaz» prestado pelo diplomata português na Guiné-Bissau.
Dirigindo-se ao homenageado, Mário Lopes da Rosa disse que o governo guineense agraciou «alguém que o merece».
«Estamos convencidos que o diploma atribuído é bem entregue porque a pessoa que o recebe é bem conhecida no nosso meio», afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros guineense.
O governante destacou o trabalho desenvolvido pelo diplomata enquanto cônsul de Portugal, mas também o contributo na vertente política para o estreitamento das relações entre Bissau e Lisboa na qualidade de primeiro secretário da embaixada.
«As relações existentes entre os dois povos e Estados são dinamizadas pelas pessoas. Ele é um dos homens que nós entendemos que seria bom ser agraciado neste momento de despedida o que testemunha o trabalho feito pelo desenvolvimento em prol dos nossos países», observou o chefe da diplomacia guineense.
Visivelmente emocionado com o gesto, Salvador Pinto da França, que deve deixar Bissau esta quinta-feira, disse que leva o país no coração.
«Vou embora cheio de pena, cheio de Guiné no coração. Foi uma honra puder ter contribuído para estreitar a relação [entre a Guiné-Bissau e Portugal], espero voltar um dia», afirmou. O diplomata português acrescentou ter ficado honrado com a homenagem das autoridades da Guiné-Bissau. «Fico muito honrado com o gesto que decidiram fazer», destacou Salvador Pinto da França. Lisa
Luz ka na bai mas...
O ex-ministro das Pescas e Economia Marítima da Guiné-Bissau durante o período de transição que terminou em Julho, terá desviado um lote de equipamentos desta instituição, entre os quais um grupo gerador e outros equipamentos frigoríficos. A notícia foi avançada à PNN esta segunda-feira, 18 de Agosto, em conferência de imprensa, pelo porta-voz do Ministério da Administração Interna, Samuel Fernandes.
«Podemos dizer que a Polícia de Investigação Criminal está a fazer o trabalho sobre este grupo gerador. Assim que forem concluídas as investigações o processo será encaminhado para o Ministério Público, para os devidos efeitos», referiu. O responsável não avançou detalhes sobre o assunto mas considerou esta atitude como um acto «vergonhoso» para administração pública guineense.
O grupo gerador tinha sido fornecido ao Governo da Guiné-Bissau através da empresa «Koreia OCEANAID», destinado a um projecto de pesca na região de Biombo, norte do país, concretamente na povoação de Sidja. Os materiais em causa compreendem um grupo gerador e dois frigoríficos, encontrados na Rua 10, no Bairro de Chão de Papel Varela, num armazém da sogra do actual ministro dos Negócios Estrangeiros.
Os equipamentos recuperados encontram-se agora nas instalações do Ministério da Administração Interna, esperando novas instruções sobre o desfecho do caso. O assunto já é do conhecimento do Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira.
O porta-voz do Ministério da Administração Interna revelou que o Comissário da Polícia de Ordem Pública para a Província Leste, António Urate, desviou géneros alimentícios que eram destinados às unidades dos agentes da ordem pública, em Bafatá e Gabu. PNN
NOTA: O "ex-ministro das Pescas" é apenas o actual ministro dos Negócios Estrangeiros, Mário Lopes da Rosa. AAS
Carta para o ladrão que hoje assaltou a minha casa
Não sei quem és, o que é pena. Não te prometo uma recompensa, não, nada disso mas ficaria bastante feliz se conseguisse apenas que me devolvesses o computador - ESTÁ LÁ TODO O MEU LIVRO, caramba! Milhares de caracteres - mais de duzentos mil para ser mais preciso. Fica com a máquina de filmar, com o gravador de voz, com os dois relógios, com os óculos Carrera, com o saco com castanha de caju (pelo menos tens bom paladar, seu filho de uma grande p%!!!), mas, por amor que tens ao teu deus, devolve-me o COMPUTADOR!!! AAS
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
ALERTA GERAL/ÉBOLA: Governo proíbe cerimónias
Os ministérios da Saúde e Administração Interna da Guiné-Bissau difundiram hoje um despacho conjunto que proíbe várias cerimónias públicas e impõe maior controlo da água para consumo, no âmbito do programa de prevenção do Ébola lançado pelo governo.
Assim, fica interdita "a realização de atos que carretam a aglomeração de elevado número de pessoas", tais como o "fanado", cerimónia animista de iniciação na vida adulta, o "toca-tchoro", reunião de familiares e amigos para velar um morto, o "gâmo", ritual de oração islâmico, e "lumos", feiras populares realizadas nas ruas das povoações.
Batizados, piqueniques e outras atividades não especificadas são igualmente proibidas "até comunicação em contrário", de acordo com o despacho datado de 13 de agosto, mas difundido hoje em órgãos de comunicação social como a Radiodifusão Nacional (RDN) da Guiné-Bissau.
A intenção de impedir aglomerados de população para evitar a importação de algum caso de Ébola para o país e eventual contágio já tinha sido anunciada na última semana pelo primeiro-ministro e torna-se agora efetiva com a divulgação do despacho dos dois ministérios. O documento proíbe ainda atividades em que "são manipulados e consumidos alimentos de diversa proveniência e propensos a contactos humanos vários".
Noutro ponto, determina-se que "as unidades de empacotamento e venda de água potável" só o poderão continuar a fazer mediante o "controlo e acompanhamento" do Laboratório Nacional de Saúde Pública. "Eventuais desrespeitos às orientações emanadas merecerão a devida resposta por parte das autoridades competentes que mais não visam do que proteger a saúde das populações", conclui o despacho.
O programa de emergência sanitária anunciado na última semana pelo governo da Guiné-Bissau incluiu ainda o encerramento das fronteiras com a Guiné-Conacri e a preparação de salas de algumas unidades de saúde para o eventual isolamento de algum caso suspeito de Ébola.
Em cinco meses, a epidemia de Ébola na África ocidental, a pior desde a descoberta da doença em 1976, causou 1.145 mortes, de acordo com o último relatório da Organização Mundial de Saúde de 13 de agosto: 380 na Guiné Conacri, 413 na Libéria, 348 na Serra Leoa e quatro na Nigéria. Lusa
JOMAV quer "diversidade étnica" nas estruturas do batalhão da presidência
O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, quer todas as etnias do país nas estruturas de segurança no Palácio da Presidência e já informou as chefias militares dessa pretensão, disseram no sábado à Lusa fontes militares. "Há mais de três semanas que o Presidente comunicou às chefias militares que quer mudanças nas estruturas de segurança da Presidência", adiantou à Lusa uma fonte militar, sublinhando que o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, António Indjai "recebeu a medida com tranquilidade".
Ao nomear o general Beaguê Nan Tan como chefe da Casa-Militar da Presidência, o chefe de Estado guineense deu orientações no sentido de o corpo de segurança "sofrer profundas mudanças" a começar pela reestruturação do Batalhão da Presidência. Fontes militares indicaram que José Mário Vaz orientou Biaguê Nan Tan no sentido de promover "um equilíbrio étnico" na composição do Batalhão, integrado por cerca de 600 homens, para que passasse a contar com militares "de todas as etnias" do país.
A antiga estrutura era dominada por membros da etnia Balanta (uma das mais representativas do país), precisaram as fontes contactadas pela Lusa. Nesse quadro, grupos de militares da Marinha, do Exército, da Força Aérea e do Estado-Maior General das Forças Armadas foram indigitados para integrarem o Batalhão da Presidência desde finais de julho, operação ainda em curso, sublinharam as mesmas fontes.
Além de mudanças ao nível do batalhão militar, ao nível dos serviços de segurança (agentes secretos) também ocorrem transferências de pessoal com uns a regressarem ao Ministério da Administração Interna e outros para a direção-geral da Segurança do Estado. As mudanças também se registaram nos serviços da escolta presidencial adiantaram as fontes militares que consideraram normais as movimentações decretadas pelo chefe de Estado. Lusa
ULTRAJE NACIONAL ou a falta de respeito da CEDEAO
O passaporte CEDEAO adoptado pela Guiné-Bissau, para além do erro apontado pelo DC, tem mais que se lhe diga. Todos os países CEDEAO possuidores do mesmo documento FIZERAM QUESTÃO de ter na capa o seu símbolo nacional. E nós? O certo é que esse passaporte passou entre técnicos e, depois, foi aprovado em conselho de ministros... Nada, ninguém reparou em nada, menos ainda nesse símbolo foleiro que está na capa e que ninguém sabe ao certo o que representa...
Querem mais? Então cá vai: na capa, em francês - não há acentos gráficos.Que deveria ser RÉPUBLIQUE DE GUINÉE-BISSAU...
CASO PASSAPORTES CEDEAO O parente pobre fica sempre mal na fotografia
Agora, comparem com os restantes países da mesma organização...:
É o que acontece quando um país não se dá ao respeito. Devíamos protestar junto da CEDEAO para que tudo isso fosse corrigido o mais rapidamente possível. Se alguém, ou um país nessa organização com pés de barro pensa que tratará mal a Guiné-Bissau diante dos meus olhos, estará perfeitamente enganado! AAS
ÉBOLA: Reportagem num país com medo
O rio Corubal, fronteira Leste entre a Guiné-Conacri e a Guiné-Bissau, é atravessado numa jangada com o motor avariado. É a força de braços de meia-dúzia de homens que vivem numa aldeia das imediações, no meio da floresta, que impulsiona a plataforma ligada por roldanas a um cabo esticado entre as duas margens.
O cenário retrata o esquecimento a que estão votadas as zonas fronteiriças pelas autoridades dos dois países onde as travessias são feitas de trilhos e caminhos de terra batida especialmente mal tratados na época das chuvas, entre maio e novembro. Mas no meio de tanta precariedade e isolamento, do lado lusófono, um polícia já espera por nós com um caneco de água e lixívia para lavarmos as mãos. "Há uma ordem que nos chegou aqui por causa da epidemia que está a assolar a Guiné-Conacri", explica.
"Quando alguém sai da vizinha república, tem que desinfectar as mãos antes de entrar [na Guiné-Bissau]". Foi assim durante pelo menos dois meses, até as autoridades de Bissau decidirem ir mais além: na terça-feira encerraram de vez as fronteiras com o país vizinho afetado pela epidemia de Ébola. Na jangada da fronteira de Fulamore chegava a haver dias em que quase ninguém passava, mas a circulação intensificava-se aos fins-de-semana por causa dos 'lumos', as feiras nas principais povoações de um lado e outro da fronteira. Estes mercados contribuíram para o receio de a Guiné-Bissau poder importar o vírus, pelo que, para além do fecho das fronteiras com Conacri, o governo prepara um decreto que proíbe atividades que gerem grandes aglomerações, como os 'lumos'.
Depois, chega-se a Pitche onde há um novo posto de controlo fronteiriço. Os guardas querem saber "como estão as coisas do outro lado, por causa do Ébola" e o rol de perguntas mostra que têm dúvidas sobre o vírus e o modo de contágio - e quase de forma reflexa afastam-se quando lhes estendemos a mão. Nestas paragens, um posto fronteiriço nunca vem só, tanto de um lado, como de outro. Quem sai da Guiné-Conacri tem que parar duas ou três vezes, consoante os documentos que precise de visar. Nenhuma das cordas que bloqueiam a estrada é levantada sem falar com guardas:
- "Como é que vai? Está bem?", são perguntas padrão de um controlo de circulação informal que sempre existiu e cuja eficácia é agora posta à prova. Mamadu Jao, antropólogo da Guiné-Bissau especialista em estudos africanos, disse na quinta-feira à Lusa que o encerramento de fronteiras decidido pelo governo vai fechar as estradas principais, mas "vai aumentar a pressão nas vias não oficiais", onde se cruza a fronteira a pé e de velocípedes sem qualquer controlo. Este e outros riscos - como a impopularidade da medida, que vai prejudicar o rendimento de famílias que vendem nos "lumos" - devem ser "acautelados" pelas autoridades para que o fecho de fronteiras "tenha eficácia".
O governo da Guiné-Bissau está a tentar angariar 520 mil euros para aplicar um plano de contingência para o Ébola, aprovado em conselho de ministros no último dia de julho. Para os 45 pontos de entrada no país, o objetivo é formar 106 paramilitares e 630 membros de equipas de saúde e dar-lhes mais recursos e equipamento. A principal estratégia do plano passa por dar informação e "envolver toda a população" na prevenção e vigilância em relação a eventuais casos" para que possam ser seguidos pelos técnicos de saúde. O pior surto de sempre de Ébola no mundo, que eclodiu na África Ocidental, matou até agora 1.069 pessoas e provocou o alarme internacional, levando várias grandes companhias aéreas a cortar voos para a região. CM
sábado, 16 de agosto de 2014
ÉBOLA/ aviso sério à navegação: "Estejam preparados"
Representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) alertam a Guiné-Bissau: "estejam preparados" para a eventualidade de surgirem no país casos suspeitos de Ébola. O facto de a epidemia estar concentrada no sul da Guiné-Conacri -- do lado oposto à Guiné-Bissau -- e as más acessibilidades à zona fronteiriça, especialmente na época das chuvas em que algumas passagens são alagadas entre junho e outubro, não deve servir de pretexto para baixar a guarda.
"É possível que alguns casos atravessem a fronteira e cheguem à Guiné-Bissau, por isso, mais vale que estejam preparados para detetar, isolar e tratar os doentes para evitar novos casos", recomenda Jerôme Mouton. O chefe de missão dos MSF na Guiné-Conacri falou à agência Lusa na capital deste país onde a organização mantém um centro de tratamento de Ébola.
Jerôme recorda que um dos últimos casos mal despistado na capital deixou expostas 14 pessoas a um doente contagioso -- seis profissionais de saúde e oito familiares que contraíram o vírus. "Estejam preparados" é também o alerta de Nyka Alexander, porta-voz da OMS que depois de ter passado por outros palcos de urgência sanitária no mundo exerce funções em Conacri.
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
O BAD voltou
Uma missão do BAD terminou quinta-feira uma visita de uma semana a Bissau para contactos com as novas autoridades guineenses, sector privado, sociedade civil e parceiros internacionais.
A visita serviu para preparar o Documento Estratégico do país para o período de 2014-2018. Antes de deixar Bissau, a missão, presidida por James Wahome, especialista em economia do desenvolvimento do departamento regional das operações do BAD para a África Ocidental, apresentou as conclusões preliminares dos contactos da visita.
Após ouvir as conclusões da missão, Degol Mendes assinalou a abertura do BAD em retomar todos os projectos que tinha na Guiné-Bissau interrompidos com o golpe de Estado. "É uma prova da credibilidade que o novo Governo está a ter junto dos parceiros de desenvolvimento", notou.
No âmbito do Documento Estratégico da Guiné-Bissau ficou acordado que, além da retoma dos projectos em curso nas áreas como saúde, educação e pescas, a intervenção do BAD vai se concentrar ao nível do reforço da boa governação e das infra-estruturas, nomeadamente energia e construção de estradas. O banco pediu, no entanto, aos responsáveis guineenses, um esforço no sentido de "melhorarem as execuções" dos projectos financiados pelo banco africano.
"Há projectos que em dez anos tiveram uma execução em termos de desembolso financeiro de 21 por cento. Isso não é aceitável num país que precisa de apoios", admitiu Degol Mendes. O BAD queria pura e simplesmente eliminar esses projectos da sua carteira por considerá-los "tóxicos", sublinhou, acrescentou que a instituição recuou na intenção, mas com a recomendação de haver melhoria nas execuções.
De fora...
Caro Aly
Má notícia! mais uma para o País... Porque os cidadãos Bissau-Guineense voltam a não serem admitidos no Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG 2014) - bolsas de estudo para Mestrados e Doutoramentos nas Universidades Brasileiras.
Saiba mais AQUI
Cumprimentos
Mídana Felismino da Silva
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
DENÚNCIA/CASO ELTON vs ENGEN
Comunicado de Imprensa
O Colectivo de Advogados do Sr. Bastou Badarou, Director-Geral da ENGEN Guiné-Bissau SA, no caso que opõe este à Elton Oil Company Guiné-Bissau SA foi apanhado de surpresa pela decisão do Tribunal de Comércio de mandar abrir todas as estações de combustíveis e contas bancárias a favor da empresa Elton. A decisão tomada pelo Juiz, Alcides da Silva é grave e violador não só da legalidade interna, como convencional sobretudo no quadro da OHADA. Em consequência dessa decisão, o Colectivo de Advogados endereçou uma carta a ministra da Justiça, Carmelita Pires na qual alerta que, a legalidade está a ser gravemente ferida pelo Tribunal de Comércio da Guiné-Bissau e pode meter o país em choque com a justiça internacional.
O Colectivo dos Advogados salientou na sua reacção a decisão do Tribunal do Comércio que, no quadro da Providência Cautelar decretada, mas que não obteve provimento no Tribunal de Relação, foi este Colectivo de Advogados obrigado a recorrer ao Tribunal de OHADA para fazer valer os direitos do seu constituinte.
O recurso foi devidamente recebido e aceite por aquele Tribunal supranacional e por conseguinte notificado ao nosso Tribunal. Neste momento enviou outra notificação para contestar a parte contrária, mas como não colaborou está o processo depositado no Tribunal de Comércio para formalidades o que este Tribunal não cumpriu preferindo antes porém tirar uma decisão própria de mandar abrir a viva força àquelas instalações e as contas bancárias a favor da Elton Oil.
Todas estas decisões do Tribunal do Comércio vão contra sobretudo o disposto no artº. 16 do Tratado da OHADA que obriga suspender tudo até haver decisão de cassação ou não do Tribunal da OHADA. A defesa de Bastou Badarou, Director-Geral da ENGEN Guiné-Bissau SA informou a ministra que, o que está em causa é a ocupação abusiva e sem título aquisitivo do património da ENGEN composto bens corpóreos e incorpóreos (seu escritório, estações de combustíveis, viaturas e marcas publicitárias). De igual modo, a Elton nunca conseguiu declarar em Tribunal o valor real da suposta compra e venda, denunciada por Bastou Badarou.
Na exposição feita a ministra, o colectivo de defesa lamenta várias interpelações que qualifica de inglórias feitas por entidades administrativas competentes como o Ministério da energia e Indústria, a Secretaria de Estado da Energia e a Direcção Geral de Contribuições e Impostos. Todas estas interpelações acabaram por resultar na instauração de um processo-crime de fraude fiscal contra a Elton Oil Company Guiné-Bissau SA.
Outro factor não menos grave praticado com Processo em curso, foi a decisão da Elton Company de ir pedir crédito a Ecobank Guiné-Bissau no valor de 2 biliões de Fcfa coisa talvez equivalente ao valor venal real de todo o património da empresa Engen.
Por último a defesa denúncia que, o despacho do magistrado não assegurou o contraditório e não hesita em qualificar que, o que está em causa é a credibilidade e a bondade do direito e dos tribunais guineenses. Contudo, mesmo vendo as instalações abertas, o Colectivo de Advogados não tem dúvidas que, a OHADA vai reforçar a notificação para se voltar a encerrar e a justiça entrará em descrédito perante o povo.
Os advogados de Bastou Badarou querem saber o porquê do país não respeitar nada e se optar sempre pela via da força e perguntam: como reagiriam caso fossem os militares a praticar este acto?
Importa sublinhar que a carta dirigida a ministra da Justiça, é do conhecimento do Presidente da República, da ANP, PM, Presidente do STJ, Ministério Público, Presidente da Comissão nacional da OHADA e do Tribunal da OHADA.
O Colectivo dos Advogados
(Assinaturas ilegíveis)
ÉBOLA/PORTUGAL ENVIA APOIO
O Governo português vai enviar, “dentro de horas”, dez toneladas de medicamentos para a Guiné-Bissau. E para Moçambique seguem 20 fatos de protecção que os profissionais de saúde devem usar se estiverem em contacto com alguém infectado com o vírus do ébola.
A informação foi adiantada nesta quinta-feira pelo director-geral de Saúde, Francisco George. São medidas tomadas numa fase de prevenção, uma vez que nenhum destes países tem ainda qualquer caso de infecção.
"Esta aquisição foi feita no quadro do dispositivo de coordenação que inclui o INEM, a Direcção-Geral de Saúde, os hospitais e neste caso concreto o Ministério dos Negócios Estrangeiros, uma vez que os equipamentos seguem por mala diplomática", disse Francisco George. Público
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Guiné-Bissau declinou convite para a inauguração do Estádio Nacional de Cabo Verde
A seleção de futebol feminino da Guiné-Bissau declinou o convite para participar na cerimónia de inauguração do Estádio Nacional de Cabo Verde, marcadas para o próximo dia 23 , revelou o gestor da infraestrutura desportiva cabo-verdiana.
"Fizemos um convite à seleção de futebol feminino da Guiné-Bissau para estar na inauguração do Estádio Nacional, mas infelizmente não obtivemos resposta favorável", revelou Inácio Carvalho, na conferência de imprensa em que apresentou o programa da cerimónia. Segundo o responsável, o convite foi feito em finais de junho, mas as autoridades desportivas guineenses responderam que "não era possível" viajar neste momento.
Questionado se na origem da recusa do convite estará o surto de Ébola que assola vários países da África Ocidental, que levou a Guiné-Bissau a encerrar a fronteira com a Guiné-Conacri, Inácio Carvalho escusou-se a comentar, dizendo apenas que desconhece os motivos.
Em alternativa, o jogo inaugural do Estádio Nacional de Cabo Verde será entre as equipas de futebol feminino das ilhas de Barlavento (Santo Antão, São Vicente, São Nicolau, Sal e Boavista) e das de Sotavento (Maio, Santiago, Fogo e Brava).
A seleção de futebol masculino também não vai poder marcar presença na cerimónia, como era desejo dos responsáveis cabo-verdianos, mas fará o primeiro jogo no estádio no dia 10 de setembro, frente à Zâmbia. O Estádio, financiado pela China, será inaugurado no dia 23 de agosto, numa cerimónia que deverá durar mais de seis horas e que integra atividades desportivas e culturais. Sapo.pt
USA/ÁFRICA: Sobre mudanças climáticas
COMUNICADO DE IMPRENSA
Agosto de 2014
CASA BRANCA
Escritório do Secretário de Imprensa
Washington, DC
Envolvimento dos EUA em Relação às Mudanças Climáticas e à Resistência Climática na África
Desastres e choques – naturais ou provocados pelo homem – têm o potencial de colocar a população pobre ou marginal em uma situação de crise e destruir o que foi adquirido com muito suor. Esses desastres e choques estão ocorrendo com maior frequência e intensidade, dificultando a construção de comunidades resilientes, particularmente em países que enfrentam desafios socioeconômicos exacerbados pelos efeitos das mudanças climáticas.
Na Cúpula dos Líderes EUA-África, os Estados Unidos e os países africanos reafirmaram seu compromisso partilhado para enfrentar juntos os desafios das mudanças climáticas e da pobreza, e fazer parceria para criar resiliência a esses tipos de choques. Também destacaram seu compromisso de promover o desenvolvimento econômico de baixo carbono e o acesso à energia limpa no Continente Africano. Componentes dessa abordagem cooperativa incluem o seguinte:
A Parceria de Resiliência Global: Na cúpula, a USAID e a Fundação Rockefeller anunciaram uma Parceria de Resiliência Global de US$ 100 milhões para ajudar a proteger as vidas e meios de subsistência das populações mais vulneráveis do mundo. Investimentos significativos em vários setores nos quesitos preparação, adaptação e crescimento econômico inclusivo podem ajudar as comunidades a funcionar melhor diariamente e, quando uma crise ocorrer, percebem que há um dividendo de resiliência. A parceria focará seus esforços em três regiões com um histórico de alta vulnerabilidade a choques recorrentes – o Sahel, o Chifre da África, e o Sul e Sudeste da Ásia – e dará continuidade ao trabalho já começado pela USAID, pela Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento no Leste da África e pela Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental. Esforços atuais para criar resiliência colocaram muitas comunidades no
caminho em direção a um futuro mais seguro e sustentável.
Por exemplo, na Etiópia e no Quênia, ajudamos a melhorar a resiliência das populações pastoris à variação e mudanças climáticas fortalecendo sistemas de alerta prévio de catástrofes e respostas melhoradas para perigos naturais. No Sahel, integramos a gestão dos ciclos das secas e práticas agrícolas inteligentes em termos climáticos aos planos de investimento plurianual. Como no Chifre da África, esse apoio é complementado por programas apoiados pelo governo dos EUA para criar resiliência a crises recorrentes expandindo oportunidades econômicas, fortalecendo a gestão de recursos naturais, de conflitos e de risco de catástrofes, e melhorar os resultados relativos à saúde e à nutrição. Mas muito mais permanece vulnerável à medida que os riscos aumentam. Agora é hora de abrir espaço ao pensamento resiliente e à ação em uma escala mais ampla. Dando continuidade a esses esforços atuais e identificando novas oportunidades, a
Parceria Resiliência vai operar por meio destes centros globais (incluindo dois na África) e deverá:
• Aumentar a habilidade das pessoas, das comunidades, dos sistemas e países de prever, coordenar e se adaptar a uma variedade de riscos, em parte fortalecendo tecnologias e práticas inovadoras voltadas para a resiliência, tais como gado indexado, seguro agrícola e coleta de água.
• Aumentar a capacidade de importantes instituições locais, regionais e globais de criar resiliência.
• Catalisar alianças em uma ampla gama de atores dos setores público-privado para alavancar e adequar investimentos e inovações para fortalecer a resiliência.
Trabalhando juntos para implementar a Declaração de Malabo: Como parte do Ano da Agricultura e da Segurança Alimentar da União Africana, os líderes concordaram na Declaração de Malabo em acelerar o crescimento agrícola como a estratégia principal para pôr fim à pobreza na África, reduzir a vulnerabilidade ao riscos relacionados ao clima e ao tempo, e integrar a resiliência e a gestão de riscos. Na cúpula dessa semana, a União Africana compartilhou seu roteiro para implementar a declaração, e os Estados Unidos anunciaram várias oportunidades para fazer parceria com nações africanas para dar apoio a esses objetivos, incluindo:
• Nosso compromisso para atuar como membros fundadores da Aliança Global para a Agricultura de Clima Inteligente, prevista para lançamento na Cúpula Climática do Secretário-Geral das Nações Unidas em 23 de setembro de 2014;
• Contínua assistência técnica para incorporar a agricultura de clima inteligente aos planos nacionais e regionais, e usar dados climáticos, modelagem e capacitação para prestar assistência aos países em adoção de abordagens de clima inteligentes;
• Serra Leoa, a Iniciativa de Dados Abertos de Gana, a IBM e a Kellogg Company anunciaram que se uniriam aos Estados Unidos como parceiros na iniciativa Dados Abertos Globais para Agricultura e Nutrição (Godan). A Godan apoia esforços globais para tornar os dados agrícolas e nutricionais disponíveis e acessíveis para uso irrestrito no mundo inteiro; e
• Um investimento no Programa de Desenvolvimento de Seguro Agrícola do Banco Mundial para fornecer análise e assistência técnica para os países para elaborar e implementar parcerias público-privadas sustentáveis, de baixo custo em seguro agrícola para aumentar a resiliência financeira de famílias rurais.
A Iniciativa Mudanças Climáticas Globais do presidente: Os Estados Unidos continuarão a dar apoio a países africanos por meio da Iniciativa Mudanças Climáticas Globais (GCCI) do presidente, cuja meta é ajudar países em desenvolvimento a criar resiliência aos efeitos das mudanças climáticas e traçar um caminho para o desenvolvimento com baixa emissão. A GCCI tem apoiado soluções de mudanças climáticas que variam de investimento em serviços de informações climáticas em Uganda e no Mali, a abordagem das causas relativas ao desmatamento na Zâmbia, ao investimento em soluções de energia limpa no Quênia, à melhoria da gestão de recursos hídricos vulneráveis ao clima em bacias hidrográficas transfronteiriças no Sul da África.
Os Estados Unidos investem financiamentos adicionais da GCCI na África por meio de fundos multilaterais e programas globais, incluindo o Fundo dos Países Menos Desenvolvidos, do Mecanismo de Parceria do Carbono Florestal e do Programa Piloto sobre Resiliência Climática. Essa assistência multilateral mobiliza o financiamento de outros governos, de parceiros para o desenvolvimento e do setor privado; faz investimento de capitais em infraestrutura; e fornece uma gama de produtos financeiros adaptados em um vasto leque de países africanos.
A GCCI também ajuda a propiciar investimento do setor privado em energia renovável e eficiência energética por meio de esforços direcionados, tais como a Iniciativa de Financiamento de Energia Limpa EUA-África (Acef), que complementa a Iniciativa Power Africa do presidente. Na cúpula, os Estados Unidos anunciaram apoio adicional para a Acef, que já financiou o desenvolvimento de mais de 20 projetos de energia limpa na África Subsaariana em menos de dois anos de operação.
Além disso, os Estados Unidos fazem parceria com vários países africanos para ajudá-los a acelerar sua transição para o desenvolvimento de baixa emissão por meio de investimentos em energia limpa e melhor gestão da terra. Por exemplo, através do programa Reforço da Capacidade de Estratégias de Desenvolvimento de Baixa Emissão (EC-LEDS), os Estados Unidos estão fazendo parceria com 25 países em desenvolvimento em todo o mundo, incluindo cinco na África, que estão trabalhando para reduzir suas emissões de gás de efeito estufa de longo prazo em setores-chave enquanto procuram expandir suas economias. Os parceiros do programa EC-LEDS na África incluem o Gabão, o Quênia, Malawi, a África do Sul e a Zâmbia.
As mudanças climáticas são um desafio global que requer uma solução global. Os Estados Unidos estão trabalhando com nossos parceiros para desenvolver um novo acordo de mudanças climáticas internacional ambicioso e eficaz em 2015 que motiva ações ambiciosas por parte de todos os países compatíveis com suas circunstâncias e capacidades nacionais.
Para obter maiores detalhes sobre as atividades no âmbito da GCCI:
http://www.usaid.gov/climate
http://www.state.gov/e/oes/climate/
Consultar: http://iipdigital.usembassy.gov/st/portuguese/texttrans/2014/08/20140805304857.html#ixzz3AE1pa37z
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À atenção dos cidadãos da República da Guiné-Bissau (estudantes em Marrakech inc.)
Esta é que é a nossa bandeira:
Não esta:
E menos ainda esta:
Aprendam de uma vez por todas, porra! A bandeira é um símbolo nacional! O que é que se passará na cabeça de alguns estudantes guineenses que vivem em Marrakech? Estudante de nível médio/superior que nem conhece a sua bandeira? Ah, não, que aberrante! AAS
Chutos & Pontapés
Guiné-Bissau: Rádio acusa presidente da Federação de ameaçar jornalistas
por Paulo Resendes c/Lusa
O diretor da Rádio Jovem da Guiné-Bissau, Braima Daramé, acusou hoje, em conferência de imprensa, o presidente da Federação de Futebol (FFGB) de ameaçar jornalistas da estação. Braima Daramé referiu que Manuel Lopes terá apresentado uma queixa na polícia contra um comentador da rádio, Florindo Lopes, que acabou por ser levado para uma esquadra onde foi ouvido durante quatro horas.
O incidente aconteceu no último fim-de-semana, contou Braima Daramé, que não concorda com o facto de o colaborador ter sido "forçado pela Policia" a ir à esquadra "num táxi" e só passados 45 minutos "aparecer o presidente da Federação como queixoso".
Na Segunda Esquadra da Polícia, o dirigente desportivo acusou Florindo Lopes de se ter imiscuído na sua vida privada num dos comentários feitos na Rádio Jovem, adiantou o diretor da estação. Contactado pela agência Lusa, o assessor de imprensa da federação disse que, por enquanto, Manuel Lopes não vai reagir por não ter ouvido na íntegra as alegações da direção da Rádio Jovem.
Braima Daramé disse que a estação está a seguir os canais apropriados para a resolução do incidente que classifica como uma "tentativa de intimidação e de restrição de liberdade de expressão". O diretor da Rádio Jovem afirmou também que o presidente da Federação acusou a estação de ser a responsável pela "desorganização que existe no futebol" guineense e fator dos insucessos da seleção nacional do país.
Manuel Lopes acredita que tudo tem como finalidade tirá-lo da presidência da federação, disse Braima Daramé citando as afirmações do dirigente nas suas alegações perante a Policia. O presidente da FFGB tem sido criticado pelos insucessos da seleção que perdeu este mês as pré-eliminatórias de acesso à fase de apuramento para o Campeonato Africano das Nações (CAN 2015) a disputar no Egito.
ÚLTIMA HORA: O velocista guineense Holder correu esta manhã na 4ª das 7 séries nos 200 metros planos, onde foi eliminado, perdendo assim o acesso às meias finais numa prova onde só os três primeiros de cada série e as três melhores marcas se apuravam diretamente. AAS
ESTRANHA BANDEIRA O problema é aquela estrela na nossa bandeira... Quem teve tal ousadia? Aquela é a estrela da bandeira marroquina mas é... A bandeira foi levada por estudantes guineenses...AAS
DÚVIDA LEGÍTIMA
DÚVIDA: Será que eu, António Aly Silva, ainda tenho amigos em Bissau? Tenho duvidas, e explicar-vos-ei num texto que estou a preparar. Conhecemos os nossos amigos na doença e não na morte ou depois dela... Uma coisa é certa, no dia em que eu regressar a Bissau muita gente perderá a minha consideração. Muita gente mesmo. Obrigado.
LEGITIMIDADE: Perdoar-me-ão, mas vou chamar os bois e as vacas pelos nomes. Gente que eu, Aly, protegi...e não, não me venham com palmadinhas nos ombros. Neste vida, ora alguém precisa de nós ora nós precisamos de alguém. Mas o guineense é mau, filho da puta mesmo! Vou abrir os arquivos e seja o que deus quiser! AAS
USA/ÁFRICA: Sobre segurança alimentar
COMUNICADO DE IMPRENSA
Agosto de 2014
CASA BRANCA
Escritório do Secretário de Imprensa
Washington, DC
Cooperação Sobre Segurança Alimentar EUA-África
Desde que assumiu o cargo em meio a uma crise financeira e alimentar mundial, o presidente Obama fez da segurança alimentar uma prioridade da política externa. Dando prosseguimento aos compromissos assumidos de início por líderes africanos na Cúpula da União Africana (UA) em Maputo em 2003, o presidente liderou o G-8 em 2009 no lançamento de uma iniciativa global de segurança alimentar em Áquila, na Itália, e logo em seguida lançou a iniciativa Alimentar o Futuro que investe assistência nos planos nacionais de segurança alimentar dos países, promove pesquisa e inovação na área agrícola, e ajuda a desenvolver a competência de nossos parceiros. Três anos mais tarde, quando sediou o G-8 de 2012 em Camp David, o presidente se juntou ao G-8 e aos líderes africanos, à Comissão da União Africana (AUC, na sigla em inglês) e à iniciativa privada para lançar a Nova Aliança para a Segurança Alimentar e Nutrição com uma meta de tirar
50 milhões de pessoas da pobreza na África Subsaariana até 2022.
Este ano, a UA revisitou seus compromissos de 2003 e declarou 2014 o Ano da Agricultura e da Segurança Alimentar. Na Cúpula da UA em Malabo em junho, os líderes africanos concordaram em acelerar o crescimento agrícola como a principal estratégia para erradicar a pobreza na África, para reduzir a vulnerabilidade aos riscos climáticos e meteorológicos, para integrar a resiliência e o gerenciamento de riscos, e para pôr fim à fome na África até 2025 através de compromissos que incluem a redução da desnutrição infantil. Na Cúpula de Líderes EUA-África, a AUC compartilhou seus planos para um roteiro a fim de implementar os compromissos da Declaração de Malabo, incluindo ações para desenvolver resiliência aos riscos climáticos e meteorológicos através da Agricultura de Clima Inteligente. Os Estados Unidos afirmaram nosso apoio e ofereceram assistência técnica contínua para incorporar a CSA nos planos nacionais e regionais e para
utilizar capacitação, dados e modelos climáticos a fim de ajudar países na adoção das abordagens da CSA. Os Estados Unidos se comprometem ainda a fornecer apoio técnico para fortalecer os esforços nacionais e da Comissão da UA para capacitar as mulheres na agricultura em termos econômicos. Além disso, em apoio à nossa agenda de segurança alimentar compartilhada esta semana, os Estados Unidos:
• Anunciaram – em parceria com a AUC – mais de US$ 10 bilhões em investimentos planejados e socialmente responsáveis do setor privado através da Nova Aliança.
• Firmaram um compromisso de capacitar jovens por meio de 1.300 bolsas de estudo e oportunidades de capacitação de longo prazo através de uma gama de Programas Alimentar o Futuro.
• Serra Leoa, a Iniciativa de Dados Abertos de Gana, a IBM e a Kellogg Company anunciaram que se juntariam aos Estados Unidos como parceiros na iniciativa Dados Abertos Globais para Agricultura e Nutrição (Godan). A Godan apoia esforços globais para tornar dados agrícolas e nutricionais disponíveis e acessíveis para uso irrestrito no mundo todo; e
• Investiram US$ 1 milhão no Programa de Desenvolvimento de Seguro Agrícola do Banco Mundial (AIDP, na sigla em inglês). Essa subvenção fornecerá análise e assistência técnica a países para elaborar e implementar parcerias público-privadas sustentáveis e de baixo custo em seguro agrícola, a fim de aumentar a resiliência financeira de famílias em zonas rurais.
Além disso, em conjunto com líderes africanos, os Estados Unidos desempenharam um papel central na fundação da Aliança para Agricultura de Clima Inteligente (ACSA, na sigla em inglês), de âmbito global, prevista para lançamento na Cúpula Climática do Secretário-Geral das Nações Unidas em Nova York em setembro de 2014. Essa aliança global incluirá as aspirações fundamentais da agricultura de clima inteligente: melhorar de forma sustentável a produtividade, desenvolver resiliência e reduzir e remover os gases de efeito estufa.
A Nova Aliança para Segurança Alimentar e Nutrição
A Nova Aliança para Segurança Alimentar e Nutrição amplia o investimento do setor privado e as parcerias dos setores público-privado para que pequenos proprietários agrícolas reduzam a pobreza na África Subsaariana. Mediante a Nova Aliança, parceiros internacionais e locais do setor privado delineiam suas intenções de investir de maneira responsável nos setores agrícolas dos países da Nova Aliança; países-membros se comprometem a empreender ações e políticas para atrair o investimento privado; e o G-7 e outros doadores assumem compromissos de financiamento. Hoje, o Relatório de Progresso para a Nova Aliança para a Segurança Alimentar e Nutrição 2013-2014 será lançado em conjunto com um novo site (www.new-allianceew-alliance.org). Em seus dois primeiros anos, a Nova Aliança se expandiu para incluir 10 países africanos e 180 empresas (a maioria delas são africanas). Além de mais de US$ 10 bilhões em compromissos socialmente.
responsáveis do setor privado, a Nova Aliança resultou em:
• US$ 1,1 bilhão em compromissos privados realizados;
• 3 milhões de pequenos agricultores contemplados através de contratos de serviços, capacitação, terceirização ou produção;
• Cerca de 37 mil empregos criados; e
• Reformas lideradas pelos próprios países e apropriadas à sua situação: na Etiópia, o investimento do setor privado tem incentivado o governo a liberalizar seu setor de sementes; a Nigéria reformou um setor de fertilizantes ineficiente; a Tanzânia eliminou a proibição à exportação; Burkina Fasso aprovou duas leis importantes que regem a parceria público-privada; e Ruanda fortaleceu seu foco na abordagem da desnutrição e no apoio a cooperativas de agricultores.
Alimentar o Futuro
Alimentar o Futuro é a iniciativa do presidente relacionada à fome global e à segurança alimentar. Com foco em pequenos agricultores e dando continuidade aos planos abrangentes de segurança alimentar dos países, a Alimentar o Futuro é impulsionada por prioridades lideradas pelos países e baseada em parcerias com governos, outras organizações doadoras, setor privado e sociedade civil para possibilitar o sucesso a longo prazo. Em especial para mulheres e dando continuidade ao padrão estabelecido pela UA quando seus membros se comprometeram a desenvolver planos abrangentes de segurança alimentar, a Alimentar o Futuro está também investindo em prol de uma meta para reduzir a prevalência da pobreza e da desnutrição em regiões onde atua em até 20%. Em junho, a Alimentar o Futuro divulgou seu relatório de Progresso 2014 (www.feedthefuture.gov/progress). Em 12 países africanos (de um total de 19 no mundo), a Alimentar o Futuro:
• Ajudou cerca de 1,8 mil de produtores na África (7 milhões mundialmente) a utilizar novas tecnologias tais como variedades de sementes de alto rendimento em cerca de 1,5 milhão de hectares de terra;
• Alcançou 9,4 milhões de crianças no continente (12,5 milhões mundialmente) com melhor nutrição para assegurar que elas tenham alimentos para saciar suas mentes e corpos, com um enfoque particular na importante janela de mil dias desde a gravidez aos dois anos de idade;
• Mais do que dobrou os investimentos em pesquisa agrícola dos Estados Unidos em cinco anos: utilizou mais de 34 variedades de milho resistentes à seca e investiu em 24 Laboratórios de Inovação da Alimentar o Futuro, incluindo o mais novo laboratório na Universidade de Purdue, que se concentra em reduzir o desperdício de alimentos e perda pós-colheita; e
• Anunciou um novo compromisso para fornecer suporte técnico para fortalecer os esforços da Comissão da União Africana e dos governos dos países a empoderar economicamente as mulheres no setor agrícola. Somente em 2013, Alimentar o Futuro, iniciativa do presidente que aborda a fome global e a segurança alimentar, ajudou cerca de 1,8 milhão de produtores na África (mais de 700 mil dos quais eram mulheres) a aplicar novas práticas e tecnologias que têm o potencial de tirá-los da pobreza.
Abordagem ampla e de todo o governo
Liderado para o Estados Unidos pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, Alimentar o Futuro e a Nova Aliança utilizam recursos agrícolas, comerciais, de investimentos, de desenvolvimento e políticos, e a experiência de dez órgãos federais:
• Os programas de segurança alimentar da Fundação de Desenvolvimento Africano dos EUA ajudaram a criar mais de US$ 21 milhões em novas atividades econômicas que beneficiaram diretamente mais de 125 mil pequenos agricultores e suas famílias;
• Mais de 1.200 voluntários do Corpo da Paz estão trabalhando para ajudar as pessoas a fazer mudanças sustentáveis em como elas cultivam seus alimentos, tratar da escassez de água e alimentar suas famílias;
• O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) lançou a iniciativa de dados de agricultura aberta do governo dos EUA, avaliou ou melhorou sistemas estatísticos em seis países-alvo e capacitou mais de 145 mil produtores de alimentos sobre melhores práticas agrícolas, incluindo segurança alimentar.
• A Corporação Desafio do Milênio (MCC) avançou com relação aos pactos em Moçambique, na Tanzânia e no Senegal – países-alvo da Alimentar o Futuro – investindo em agricultura, posse da terra e de estradas, e está desenvolvendo um pacto com a Libéria. A MCC também trabalha em Burkina Fasso, no Benin e em Níger – países da Nova Aliança – onde investimentos incluem irrigação, posse de terra e estradas. No Marrocos, o pacto de cinco anos da MCC foi concluído em setembro de 2013. Programas em setores-chave tais como agricultura e pesca foram enaltecidos por seu sucesso ao reduzir a pobreza enquanto asseguram maior segurança alimentar no Marrocos.
• O Departamento do Tesouro coordena o apoio do governo dos Estados Unidos ao Programa Mundial para a Agricultura e a Segurança Alimentar (Gafsp) do Banco Mundial. O Gafsp emitiu US$ 255 milhões adicionais em subvenções e investiu aproximadamente US$ 50 milhões em agronegócios de pequeno e médio porte em 2013, levando seu investimento multilateral total para US$ 961 milhões em investimentos privados e públicos, e serviços de consultoria em 31 países.
• O Departamento de Estado, o Escritório do Representante de Comércio dos EUA, entre outros, ajudaram a promover importantes mudanças políticas que apoiam metas de segurança alimentar nas esferas local e global. O Departamento de Estado dos EUA criaram Parcerias Estratégicas da Alimentar o Futuro com o Brasil, a Índia e a África do Sul. Por meio de Parcerias Estratégicas, os Estados Unidos e países parceiros estratégicos desenvolvem e implementam projetos conjuntos de alimentação e nutrição relacionados à segurança, particularmente em fóruns multilaterais e regionais; e ajudar a melhorar os próprios projetos de assistência de desenvolvimento no exterior das Parcerias Estratégicas.
terça-feira, 12 de agosto de 2014
'PRESIDENTE' ou BURLA?
O Serifo Nhamadjo que explique ISTO e muito bem! Às autoridades guineenses, e dos Emirados Árabes Unidos, todo o espaço...AAS
ALERTA: Quase caos
Aplauda-se a decisão do Governo guineense de fechar as fronteiras com a Guiné-Conacry. Contudo, num país que não consegue sequer face ao paludismo, num país com número de mortos elevados por causa do embrião da cólera, esta decisão tardia podia ter tido consequências inimagináveis e trágicas.
As fronteiras estão encerradas, mas há que estar vigilantes, pois milhares de pessoas transitam entre os dois países diariamente, e continuaram a fazê-lo mesmo depois de conhecido o surto do ébola, que já matou mais de um milhar de pessoas na nossa sub-região. Desta vez escapamos a tempo, oxalá não se repita. AAS
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
ABATE CRIMINOSO DE ÁRVORES: Um caso de polícia
Para além de ordenar (sim, ordenar!) o fim do abate de árvores na granja de Pessubé, o primeiro-ministro devia ordenar um inquérito e, se necessário, enviar depoi o caso ao ministério público para julgamento, pois é criminoso o que foi feito na granja.
Como disse e bem Domingos Simões Pereira, aquilo foi criado para ser o pulmão de Bissau. Havia ali espécies vindas de outros países. Amílcar Cabral trabalhou - e morou - nessa granja, que em tempos, abrigou um jardim zoológico. Cri-mi-no-so!
DSP foi, a meu ver, muito parco nas palavras. Eu mandava tudo e todos à bardamerda, ali mesmo, olhando-os nos olhos. Guiné-Bissau precisa de ordem, e precisa dela já. Em pleno século XXI, numa democracia, onde é que já se viu um presidente de câmara ser indicado por um partido? E por que razão ainda não mudaram o edil? Ou será que faz parte da propalada 'inclusão'?
Senhor Primeiro-Ministro,
Ponha gente competente, honesta à frente dos diversos organismos do Estado. Esqueça a inclusão, pois no dia em que implodir...é o seu coiro que estará na frente. Prima pela honestidade, pelo saber, e esqueça tudo o resto. Os guineenses votaram num projecto e não nas pessoas que estão no Governo.
Outro problema é a ocupação à macaca dos terrenos da granja para a construção de residências, muitas delas com o dinheiro roubado ao erário público. Tudo desordenado, tudo bandidagem de primeira nesse enorme de catálogos de bandidos que se tornou o nosso querido país. DSP avisou: quando o Conselho de Ministro decide, quando o seu chefe de governo fala, é uma ordem que tem de ser cumprida (o ministro do Interior estava mesmo atrás e ouviu muito bem), caso contrário é um caso de polícia.
E quando tiver mesmo aquela gana de mandar alguém àquela parte, pode sempre contar comigo. Aly
ABATE DE ÁRVORES E CONSTRUÇÕES SEM NORTE: ORDEM PARA PARAR
O Governo da Guiné-Bissau anunciou que estão proibidos o abate de florestação e o processo de concessão e consequente implantação de novas obras nos arredores da capital. A medida foi anunciada este fim-de-semana, 9 e 10 de Agosto, pelo Chefe do Governo, Domingos Simões Pereira, depois da visita a Granja de Pessube, local fortemente afectado pelo abate abusivo de árvores ali plantadas desde a época colonial, por Amílcar Cabral.
«Eu queria deixar bem claro ao Director-geral das Florestas, no sentido de preparar um documento - como já tinha feito outra deliberação no sentido de autorizar o corte das árvores - onde vai determinar que, em função das novas instruções que foram dadas pelo Governo e pelo ministro da tutela, fica suspensa a autorização de abates de árvores. Da mesma forma quero dizer ao Presidente da Câmara Municipal de Bissau - que tinha dado autorização para construção de novas obras - que deve também produzir um documento onde vai suspender todas as implantações», determinou o Primeiro-ministro.
Desapontado com a situação, Simões Pereira disse que não é possível o que se passa na Guiné-Bissau, ao ponto de o bem pessoal se sobrepor ao interesse público. "Quando vemos estas árvores com dezenas de anos, porque esta granja foi crida para servir de pulmão à cidade de Bissau, mas chegámos a um nível de desorganização em que o bem pessoal se sobrepunha ao bem comum», referiu.
Perante esta realidade o governante reafirmou que a medida é mesmo para ser cumprida, caso contrário o gesto pode ser considerado uma afronta às leis e às autoridades nacionais. Além da Granja de Pessube o Chefe do Governo esteve no mercado de Bandim, o maior centro comercial do país, onde foi confrontado com problemas de desorganização, insegurança e a questão de higiene. PNN
RETIDOS EM BISSAU
Ansumane Seidi, do Freamunde, e Emídio Silva "Potchi", do 1.º de Dezembro, estão retidos em Bissau por falta de visto de entrada em Portugal, onde jogam, disse hoje à Lusa um dos atletas. Potchi, defesa central do 1.º de Dezembro que representou a Guiné-Bissau no dia 02 de agosto num jogo contra o Botsuana, disse que não consegue regressar a Portugal juntamente com o avançado Ansu.
Fonte da Federação de Futebol da Guiné-Bissau garantiu que a situação será desbloqueada ainda hoje. A seleção guineense jogou as pré-eliminatórias para o aceso à fase de grupos do Taça das Nações Africanas (CAN) e empatou 1-1, com golo de Ansu Seidi, não tendo conseguido o apuramento.
Citando as indicações da Federação de Futebol guineense, os vistos dos dois atletas poderão ser emitidos ainda hoje para que possam viajar na terça-feira, disse Emílio Silva, que começa a ficar desesperado pela situação. "No meu caso devia apresentar-me no clube desde a semana passada", indicou o jogador do 1º de Dezembro, que disse ter até quarta-feira "o mais tardar" para se apresentar, caso contrário poderá ter problemas, frisou.
O jogador da seleção da Guiné-Bissau, treinada pelo português Paulo Torres, disse ser um orgulho representar as cores guineenses, mas também lamenta ter de esperar "vários dias" até poder voltar para o clube que o paga o ordenado. Os dois atletas necessitam de vistos de entrada já que ainda não possuem residência em Portugal, explicou à Lusa fonte da Federação guineense. Lusa