sábado, 31 de agosto de 2013
Assassinato de cidadão natural da Guiné-Bissau, na cidade da Praia
Notícia do jornal 'A Semana'
O empresário Emanuel Spencer, 47 anos, sócio-fundador de várias empresas do grupo Spencer em Santo Antão, foi encontrado sem vida na manhã deste sábado, 31, na sua residência no Palmarejo, cidade da Praia. As causas da morte ainda estão por apurar, mas notícias não confirmadas apontam para um ajuste de contas ligado ao narcotráico.
As informações ainda são escassas, mas a Polícia Judiciária já está no terreno para apurar as causas da morte do engenheiro que recentemente se mudou para a Praia, onde pretendia sediar os seus negócios.
Segundo fontes deste Jornal, Emanuel Spencer foi encontrado morto em sua própria cama, com mãos e pés amarrados. Supostamente os seus assassinos terão usado o próprio colchão para o asfixiar até a morte. Segundo consta, dois indivíduos terão ido à sua casa na noite desta sexta-feira e tocado a campainha. Após se identificarem, o próprio Emanuel Spencer terá dado ordens ao porteiro para os deixar subir. E eles terão ficado um largo tempo com ele, inclusive nesse interim chegou uma terceira pessoa querendo contactar Spencer, mas este a terá despachado dizendo que estava ocupado numa reunião. Passadas horas as duas pessoas voltaram a sair normalmente, o porteiro não desconfiou de nada. Só manhã deste Domingo é que Spencer seria encontrado morto em sua própria cama, com os pés e mãos amarrados.
A PJ apura agora as ligações de Spencer com o conhecido chefe do narcotráfico Djoi, para hipotéticas teses sobre acerto de contas ou dívidas como causa deste suposto caso de assassinato. As marcas de Emanuel Spencer estão espalhadas em quase todos os cantos da ilha de Santo Antão, sendo as mais visíveis nos sectores da construção civil, turismo e imobiliária.
Actualmente, o grupo Spencer emprega cerca de 350 trabalhadores na ilha das montanhas, mas desenvolve negócios também nas ilhas de São Vicente e Santiago. Além-fronteiras realizava trabalhos no sector da construção na Guiné Bissau e em Angola. A Semana
Nôs Komandanti
Foi apresentado ontem publicamente na cidade da Praia, Cabo Verde, o Instituto Pedro Pires para a Liderança. O Instituto, criado pelo antigo presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, tem o propósito de contribuir para a consolidação do processo de desenvolvimento de Cabo Verde através da formação e capacitação para a liderança e participação cidadã.
Entre as primeiras actividades a serem realizadas pelo instituto está um curso de capacitação para a liderança e inovação na gestão do desenvolvimento, organizado em parceria com a Escola de Negócios e Governação, a Bridgewater State University dos Estado Unidos e o Centro de Políticas Estratégicas. O Instituto Pedro Pires vai ser presidido pelo seu Fundador, terá duas administradoras e conta igualmente com a orientação de um Conselho Consultivo formado por especialista em várias áreas. Redacção RCV
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
ÚLTIMA HORA - Espancamento do Masta Tito: Liga dos Direitos Humanos reage
A Liga Guineense dos Direitos Humanos foi surpreendida no inicio da noite desta Quinta-feira com mais um episódio de rapto e espancamento, desta vez a vitima foi o musico de intervenção Tito Marcelino Morgado vulgarmente conhecido por Masta Tito.
A vítima foi raptada por indivíduos à paisana e conduzido numa viatura dupla cabine de cor branca, sem chapa de matrícula, para um lugar desconhecido, onde foi fortemente espancado durante mais de duas horas e depois abandonado no Bairro de Ajuda, próximo da sua casa, com sinais evidentes de espancamento nas costas.
Este acto bárbaro contra cidadãos indefesos e que vem sendo recorrente nos últimos tempos, revela claramente o estado de caos e de insegurança em que a Guiné-Bissau está mergulhada, perante um olhar impotente das autoridades tanto judiciarias como administrativas.
As forças de segurança devem assumir as suas responsabilidades constitucionais de garantir segurança aos cidadãos, de forma a assegurar uma convivência pacífica entre as pessoas.
Pelo exposto, a Direcção Nacional da Liga Guineense dos Direitos Humanos delibera o seguinte:
Condenar veementemente este acto cruel e cobarde que põe em causa os princípios fundamentais sobre os quais assenta o Estado guineense.
Exigir da polícia judiciária a abertura de um inquérito sério e responsável com vista a apurar os autores morais e materiai deste crime hediondo.
Manifestar a sua solidariedade para com o Masta Tito encorajando-o a prosseguir com a sua luta pelo respeito da dignidade da pessoa humana.
Feito em Bissau aos 30 dias do mês de Agosto 2013
Pela Paz, Justiça e Direitos Humanos
Direcção Nacional
ÚLTIMA HORA - ESPANCAMENTO do MASTA TITO: O rapper está num local seguro, com fortes dores, mas sem segurança nem apoio médico. Organizações da sociedade civil estão a tentar mobilizar a UNIOGBIS para resgatar o músico de intervenção. A Liga Guineense dos Direitos Humanos está a acompanhar tudo no terreno. AAS
António Indjai: Um nome que incomoda
Realizou-se nos dias 28 e 29 do corrente, em Dakar, no Senegal, uma importante reunião dos CEMGFA da CEDEAO. O general António Indjai - EUA oblige - não foi sequer convidado. E o assunto era...ele! A CEDEAO, de acordo com uma fonte diplomática, considera-o um entrave ao reconhecimento internacional da Guiné-Bissau, e a sua última intervenção (onde acusou dois agentes de Cabo Verde de terem assassinado a cidadã guineense Enide Soares da Gama - provou-se que afinal é mentira) foi analisada à lupa.
Nessa reunião, participaram ainda os oficiais de ligação dos serviços secretos das embaixadas instaladas em Dakar, e ambos consideraram que António Indjai é, neste momento, uma carta a descartar dado a sua perigosidade e descontrolo, e disseram ter provas de que Koumba Yalá o tem na mão e que ambos prevêem um plano tribal perigoso, de resto já em marcha, para a Guiné-Bissau.
Os EUA, que participaram dessa reunião, voltaram a exigir a cabeça do general que tem atormentado a Guiné-Bissau, e que acusam de crimes como tráfico de droga, associação com terroristas colombianos das FARC, entre outros, tendo traçado as várias possibilidades para a sua captura. Para já, o Senegal é o que tem feito finca-pé, com "medo de represálias", segundo a mesma fonte do ditadura do consenso. AAS
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
ÚLTIMA HORA: Afinal, o rapper Masta Tito foi mesmo espancado por militares que o raptaram ao final da tarde. Aconteceu tudo na zona do cemitério de Antula, e depois foi abandonado no Bairro da Ajuda. Amanhã, será submetido a exames médicos. ANTÓNIO INDJAI é o todo-poderoso da Guiné-Bissau. Manda raptar, espancar e, na pior das hipóteses, manda MATAR! AAS
ÚLTIMA HORA: Masta Tito foi libertado
O cantor Masta Tito já foi libertado, atrás da padaria do Bairro da Ajuda, só que ainda não se sabe nada sobre o seu estado de saúde. Ditadura do Consenso sabe que foi pelo facto de, há poucos dias, o rapper ter introduzido na sua música, excertos de uma frase utilizado pelo General Indjai: "ami americanos cana panham...". É NA PANHAU GORA... AAS
Bando de AK-47 aterroriza população em Bissau e no interior do país
Um grupo de bandidos, na posse de armas automáticas AK-47 e armas brancas está a atacar e a roubar os estabelecimentos comerciais pertencentes a cidadãos mauritanianos, em Bissau, e também no interior do pais. Esta denúncia foi feita pelo terceiro vice-presidente da associação de mauritanianos na Guiné-Bissau, que adiantou que o bando actua em plena luz do dia usando viaturas, tendo já provocado mais de cinco feridos.
"Há quatro semanas que estamos a sofrer com operações de bandidos, que de dia e de noite surgem e atacam as nossas lojas. Os ataques ocorrem entre as 20 e 21 horas, estão muito bem armados, usando ora táxis ora viaturas civis. Ao avisarmos os nossos concidadãos, agora, o grupo passou a atacar em plena luz do dia e já feriram quatro pessoas", acrescentou ele.
Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos ouvido em Bissau
O Presidente da LGDH Luis Vaz Martins esteve a ser ouvido nas instalações da Polícia Judiciária desde as 9h desta manhã e até à hora em que escrevo este post, no âmbito do último comunicado da LGDH que confirma que a Enide Tavares Soares da Gama (presa por tráfico de droga em Cabo Verde, depois expulsa desse país, e que o CEMGFA António Indjai disse ter sido "assassinada" pelos agentes de Cabo Verde) está sã e salva. A direcção da LGDH, soube o DC, mobilizará todos os mecanismos para fazer face a qualquer tentativa de detenção ilegal do seu presidente. AAS
NOTA: Agora na Guiné-Bissau, só é permitido mentir. Nada de verdades... AAS
Assine a petição
Petição do Movimento de Salvaçao Nacional da Guiné-Bissau
ASSINE JÁ!
O Movimento de Salvação Nacional de Guiné-Bissau (MSN/GB), é, como indica o nome um movimento que tem como único objectivo salvar a nossa terra. Foi criado em Bissau no dia 13 de Abril de 2012. Não é um partido, não é uma organização, não é uma associação.
Se és Guineense, maior de idade, e concordas com a evidéncia que se encontra no texto, assina e junta-te ao Movimento.
O Abaixo assinado é um grito de Socorro do Povo Guineense. Assinando, juntas a tua voz para que possamos gritar alto,forte e de uma só voz: Basta!
Excelentíssimo Senhor Secretario Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon
As cidadãs e os cidadãos Guineenses abaixo assinados, com base no artigo 75° e 76° da Carta das Nações Unidas, vem por este meio requerer junto à Magna instância que V. Exa preside que o território de Guiné-Bissau seja colocado em regime de tutela internacional sob a autoridade das Nações Unidas.
Consicentes de que é provavelmente a primeira vez na história do direito internacional que os cidadãos de um estado formulam um tal pedido, permita-nos indicar as razões que nos levaram à optar pelo presente requerimento, que consideramos ser o último recurso para salvar o nosso povo e recuperar a soberania perdida.
Com a derrota nas matas da Guiné-Bissau do colonialismo português, nasce a esperança de uma nova vida para o Povo Guineense: educação, saúde, trabalho para todos num Estado independente
A dignidade perdida com a colonização portuguesa seria assim reconquistada.
Mas a esperança de uma vida nova, não passou disso mesmo: uma esperança.
Os ideais de Amilcar Cabral e daqueles combatentes que deram as suas vidas para uma Guiné-Bissau Independente foram traídos.
- Traídos pelo partido único (PAIGC) que governou a Guiné-Bissau depois da Independência até às primeiras eleições multipartidárias em 1994.
- Traídos pela classe politica guineense que tem vindo servir-se sistematicamente do aparelho de estado para se enriquecer em vez de servirem o Povo Guineense.
- Traído pelas forças armadas de Guiné-Bissau que se transformou num bando armado ao serviço do crime organizado, estando envolvido na pratica de varios crimes, tais como trafico de droga, contrabando de armas, assassinatos, raptos, torturas... Crimes cometidos com o objectivo de enrequecimento pessoal dos membros que formam o bando armado.
Hoje em dia Guiné-Bissau é conhecido como sendo um narco-estado. As mais altas autoridades militares e civis do estado estão directa ou indirectamente envolvidos no tráfico de droga.
A história recente da Guiné-Bissau pode-se resumir assim: eleições seguida de golpe estado; golpe de estado seguida de eleições.
Quarenta anos depois da Independéncia, Guiné-Bissau, de acordo com o relatório do desenvolvimento humano 2013 das Nações Unidas, encontra-se no 176° lugar do conjunto de 186 países.
Todos os indicadores de desenvolvimento analisados sao negativos.
Na Guiné-Bissau, a esperarança de vida à nascença é de 48.6 anos de idade.
O que se esconde atras destes dados, são tragédias pessoais, enorme desperdicio de vidas humanas que poderiam ter sido evitadas ; que podem e devem ser evitadas no futuro!
Parece-nos evidente concluir que a Guiné-Bissau, não tem forças internas capazes de mudar a situação política, económica e social do País. Essas forças internas são os principais responsavéis da situação dramatica em que o País se encontra.
A única soluçao para quebar o círculo vicioso em que Guiné-Bissau se encontra será através da tutela das Nações Unidas.
Hoje em dia, não se pode considerar que Guiné-Bisssau seja um país soberano do ponto vista político,económico, militar ou jurídico.
A soberania dolorosamente conquistada nas matas da Guiné-Bissau, foi perdida.
Por essa razão e para impedir que inúmeras tragédias humanas se continuem a repetir, para impedir que o país continue a servir de base aos traficantes de drogas internacionais e nacionais, para que as crianças de Guiné-Bissau possam ter uma vida decente e um futuro digno, pedimos as Nações Unidas que a Guiné-Bissau seja colocado sob um regime internacional de tutela.
Determinado
"BOM DIA CARO ALY,
ESPERO QUE ESTE EMAIL LHE ENCONTRE DE SAÚDE E DE BOA DISPOSIÇÃO. SOU UM GRANDE APRECIADOR DO TEU BLOG, ACREDITO QUE SOU UM DOS POUCOS ANGOLANOS QUE ESTOU SEMPRE ACTUALIZADO NAS TUAS NOTICIAS, POR MIM ÉS O MELHOR JORNALISTA GUINEENSE, CORAJOSO, DETERMINADO. VI OS TEUS COMENTÁRIOS NO NOTICIÁRIO DA TELEVISÃO DE CABO VERDE, E SIMPLESMENTE FIQUEI PASMADO COM AQUILO QUE DISSESTE. CONTINUA ASSIM, DETERMINADO, MEU CARO AMIGO.
MEUS MELHORES CUMPRIMENTOS
ALBANO JÚNIOR
ANGOLA"
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
E agora, Indjai?
Enide Soares da Gama, que o CEMGFA António Indjai disse ter sido assassinada pelos agentes de Cabo Verde, está bem, vivinha da Silva mesmo. Ora, OIÇA...
Comandante Pedro Pires - Cabo Verde deve manter contacto com Guiné Bissau
Numa entrevista à Rádio pública de Cabo Verde, o ex-Presidente Pedro Pires considerou que as autoridades da Praia devem preservar o contacto com as suas homólogas da Guiné Bissau. As relações entre a Praia e Bissau têm-se caracterizado nos últimos tempos por uma tensão, que registou um crescendo com o golpe de Estado militar de 12 de Abril de 2012 na Guiné-Bissau.
OIÇA A ENTREVISTA
O golpe ocorrido antes da segunda volta da eleição presidencial na Guiné Bissau, foi severamente criticado pelas autoridades cabo verdianas que puseram em causa a postura das Forças Armadas guineenses como factor de instabilidade permanente no país da África Ocidental. Mais recentemente, a detenção pelas autoridades da Guiné Bissau de dois agentes da polícia cabo verdiana que se tinham deslocado à Bissau para acompanhar uma ex-prisioneira guineense, exacerbou o clima nas relações entre os dois países da CPLP(Comunidade dos Países de Língua Portuguesa).
Exprimindo-se na Rádio Nacional de Cabo Verde, o antigo Presidente Pedro Pires considerou que não obstante a tensão que prevalece entre as duas capitais africanas, as autoridades da Praia não devem encetar um processo de ruptura com as suas homólogas de Bissau. Cabo Verde deve contribuir para que os mecanismos do exercício pleno de um Estado de direito possam funcionar na Guiné Bissau, de acordo com o ex-Chefe de Estado cabo verdiano. Pedro Pires recomendou também, que futuramente todas as missões oficiais de agentes do Estado cabo verdiano à Guiné Bissau se efectuem sob condições de segurança.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
"Vês e escreves o que o teu povo vê e sente"
"Meu caro Aly!
O teu blog é desde há muito uma referência na informação que todos desejamos, séria honesta, mas naturalmente com opinião. Isso aliás é o que para mim, te diferencia dos “outros”. Porque tu tens opinião, e não tens medo de a assumir. Mesmo que signifique uns cortes na orelha, material de trabalho a menos, alguns arrepios no corpo, alguns calafrios na alma!
Nem sempre estive de acordo contigo, melhor, nem sempre estou, mas é essa diferença que me “obriga” a ler-te. E depois porque sei que ao contrário de muitos tu és em primeiro lugar um guineense pró Guiné-Bissau, patriota, livre, desenvolvido e activo. Tu vês e escreves o que o teu povo vê e sente, e porque eu também o vejo e sinto, estou do teu lado.
E escrevo esta mensagem porque tal como eu, pareces ser o único blogger guineense a defender um dos mais elementares princípios da Constituição, o direito democrático ao voto. Que estranhamente, gente que vive deste lado do Atlântico não considera como direito do povo guineense. Eu, como português, ex-residente na Guiné-Bissau, filho adoptivo dessa terra fantástica, sou insultado porque defendo esse valor que me parece primário para quem defende os valores de direito e da democracia! Eu sei porquê. Porque para alguns a democracia só é exercida se defender os seus interesses. Na GB como aqui, ou noutros sítios aliás!
A Guiné-Bissau não é a quinta de A, B, ou C, a Guiné-Bissau é, e terá que ser sempre aquilo que o seu povo, mais ou menos inculto, mais ou menos informado, quiser. A Guiné-Bissau é a soma dos interesses dos seus cidadãos! E isso decide-se nas urnas!
Já vimos porém que infelizmente para alguns, urnas significa caixão. Estupida língua portuguesa tão cheia de rasteiras. Para isso vai-se ameaçando, protelando, mantendo o povo refém na sua própria terra. Eleições? Mandem o dinheiro, que nós escolhemos a data e os candidatos. E já agora os resultados também, caso contrário repetimos o 12 de Abril se for caso disso!
E por isso legitimo para mim que todos, sem excepção, desde que respondam aos requisitos legais tenham o direito de concorrer, vencer, governar ou aceitar a escolha do seu povo! Custa muito entender estes princípios tão básicos? Nesta terra, infelizmente para este povo, parece que mais do que a dificuldade de o entender, existe a possibilidade pela força das armas de o evitar! Que ao povo da Guiné-Bissau seja dado o direito de escolher o seu futuro!
Marcelo"
De Profundis
Ditadura do Consenso - o blog, sempre foi a cara do António Aly Silva, independentemente dos sentimentos, que assumiram várias formas. A meu ver, foram argumentos mais fortes do que o argumento, sempre discutível, de ter ou não ter um efeito que nortearam a criação deste blog. Porém, estava longe de imaginar as proporções que iria ter. Às vezes até pareço ums estrela de rock - logo eu!
Lamento algumas coisas. Sei que feri susceptibilidades, e que em alguns posts - poucos - causei dor e sofrimento em algumas pessoas e nas suas famílias. Mas também passei por momentos muito difíceis e fui conseguindo superá-los. De resto, tenho subido um escalão aly e descido outro acolá, mas, pasmem-se, tenho subido quase o triplo no respeito e na consideração de muito boa gente.
Mas de que serve, hoje, o lamento? De que me posso lamentar, alguma coisa de que me arrependa? Não, nada. Cometi erros, mas nenhum estratégico, simplesmente tácticos. As pessoas lamentam-se de muitas coisas... Como pessoa, no pouco que de mim conheço, nos meus simples costumes, nas minhas práticas diárias, nas minhas poucas coisas, até sou uma pessoa bastante humana.
De algumas coisas que escrevi, sim - e lamentá-las-ei até à efectiva consumação dos séculos. Bastante mesmo. Como lamento não ter podido descobrir antes todas as coisas que agora conheço, com as quais, com metade do tempo, teria podido fazer mais, muito mais do que o que fiz em 46 anos de vida.
Durante séculos os homens cometeram erros e, tristemente, continuam a incorrer nos mesmos erros. Acredito ainda assim, que o Homem é também capaz de conceber e criar coisas belas, de ter os mais nobres ideais, de albergar os mais generosos sentimentos e remorsos e, superando até mesmo os instintos que a natureza lhe impôs; de dar a vida pelo que sente e, sobretudo, pelo que pensa.
Escrevi já muito no blog. Ultrapassei já o número mágico de oito (8!) milhões de visitas ao blog - cinco ou seis vezes mais do que a população da Guiné-Bissau. Sempre soube que havia inconvenientes naquilo que divulgo, mas que fique claro: quando critico os poderes faço-o de forma responsável - apesar das possíveis e, inadiáveis consequências, tudo é melhor do que a ausência de críticas.
Nos 46 anos que já levo por cá, tive o privilégio de ver realidades com as quais nem supunha quanto mais atrever a sonhá-los. Hoje, não penso em mais nada a não ser que tenho mais vida para além de mim, dois filhos maravilhosos, oportunidades que convém agarrar; para mim, o essencial, o principal, o fundamental, o vital, a questão de vida ou morte era de facto a luta comigo mesmo. E pela Guiné-Bissau e o seu maravilhoso Povo.
António Aly Silva
domingo, 25 de agosto de 2013
...
(...) "Eu odeio brancos e pessoas de pele clara, porque eu sei como é que mataram o meu pai no início da luta, sob o meu olhar, e depois impediram que o seu corpo fosse sepultado, tendo sido depois totalmente consumido por aves de rapina." (...)
António Indjai, general, Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, num encontro com os serviços secretos (civis e militares) em Bissau, no dia 15 de agosto de 2013
Palhaçada
"Hi Aly,
Parabéns pelos comentários ao vivo na TV de Cabo Verde.
Mas agora olha o seguite:
'Comprei a catana só para ele. Não vou dar-lhe um tiro, não! Vou esquartejá-lo'
Mas só que o Indjai não terminou raciocínio, que é o seguinte:
'E ninguém na Guiné-Bissau terá coragem de me acusar de nada e ainda vão intimar o Carlos Gomes Jr., em Lisboa, por AUTORIA MORAL dos meus actos’.
PALHAÇADA!!! Só na Guiné-Bissau!
Ser mentiroso até que não foge à regra, que é a imagem do PRS, Daba Na Walna, etc..., mas agora o super assassino é que é preocupante. PRS - um partido que confunde FALTA DE CARÁCTER com ESTRATÉGIA POLITICA! Ele falou do voto étnico. E será que foram só os Balantas a pôr o Kumba e o PRS no poder depois da guerra (7 de Junho)?
Com um PAIGC completamente no chão, e tirando a luta de libertação nacional, ninguém queria ouvir falar mais deles e todos sabem o porquê. Quase uma nação inteira confia o Poder a um Homem carismático, um filósofo (que se distraiu a pensar muito e se esqueceu-se de trabalhar), que no fundo tinha um plano étnico-tribal e não nacional. E isso resultou num falhanço total desse governo e a completa desilusão do povo Guineense.
Isso tudo permitiu o aparecemento de um empresário extremamente capaz (Carlos Gomes Jr.) que fez um ‘trabalho de casa’ espetacular dentro do PAIGC, injectando diversas competências ao partido e que trouxe o partido de novo à ribalta. Agora só não batemos as palmas a uma pessoa COMPETENTE que soube criar uma ‘EQUIPA’ de gente com competências necessárias como a Guiné NUNCA teve, mas sim vamos buscar o PIOR de um Guineense que é de fazer CALUNIAS!!! Ao povo Guineense, se o Cadogo quisesse estaria no governo ou na presidência até hoje, era só se associar ao corja do Indjai & Mansoa Limitada.
Mas como ele prima pela qualidade e o Indjai CONSCIENTE disso sabia que iria levar uma patada depois das eleições, e que também iria levar com o Zamora logo agiu. Logo ao Cadogo, um obrigado por enfrentar Indjai e ao povo Guineense digo: o que estão à espera? Olhem o que se passa no Egipto!!! Revolução de verdade é SANGUE!!! Como foi a nossa libertação e agora temos MEDO de um grupinho liderado por um Nabo.
SAIAM PARA AS RUAS EM GRANDE NUMERO QUE ESTES COBARDES NÃO VÃO FAZER NADA!!!
Vocês são a SOLUÇÃO!!!
Alves"
sábado, 24 de agosto de 2013
Terra sabi "mal"
Aly
Na é no guiné:
Transformamos Dignidade em doença
Transformamos Inteligência em traição transformamos Estupidez em recompensa
Transformamos a Esperança em maldição
Transformamos o bem no mal
Transformamos a prostituicao em castidade
Transformamos o ladrao no heroi
Transformamos a honra na desonra
Transformamos um assassino em lider
Transformamos o alcool em agua
I ka di admira tb pabia no criol i unico lingua ku ta usa palavra "mal" pa fala kussa i bon senao vejamos:
I sabi mal
I bonito mal
I fixi mal
I bom mal
I djiru mal
No sta mal dé.. Na é caso mal i mal nan propi
Guineense filipado
ÚLTIMA HORA: Morreu esta tarde, em Lisboa, Zeca Castro Fernandes. O malogrado foi companheiro da linha da frente - e de sempre - do nosso saudoso músico José Carlos Scwhartz, pioneiro da música moderna da Guiné-Bissau. Que a terra lhe seja leve. O editor do Ditadura do Consenso endereça as mais sentidas condolências para toda a família, nesta hora de dor e sofrimento. Tinha 71 anos. AAS
O sinistro baile dos cangalheiros
Na reunião que manteve com os serviços de informações civis e militares guineense, e em que estiveram também presentes todos os golpistas e usurpadores do poder legalmente instiuído na Guiné-Bissau, o CEMGFA António Indjai acusou Cabo Verde de "assassinar" a cidadã guineense Enide Soares da Gama, expulsa desse país nosso irmão por tráfico de droga, onde de resto cumprira uma parte da pena de prisão a que fora condenada.
NOTA: António Indjai é um sujeito perigoso, e está descontrolado. Há que pará-lo enquanto é tempo, para evitar que faça mais uma das suas enormidades...
Acusar um Estado - sem qualquer fundamento - baseado apenas na mentira e no ódio não abona a favor de um país que está cercado económica e politicamente, e que precisa desesperadamente de furar o cerco a que que está sujeito por toda a comunidade internacional. O mais extraordinário é que nesse salão, todos bateram palmas a cada parágrafo do 'discurso' do acossado general...
A linguagem usada pelo general que manda na Guiné-Bissau foi de arrepiar: 'O Ibraima Sow que se esconda bem. Vou apanhá-lo, vou dar-lhe uma catanada...comprei a catana só para ele. Não vou dar-lhe um tiro, não! Vou esquartejá-lo'. A assistência estava ululante, davam sonoras gargalhadas. Triste. Tudo triste.
NOTA: Até ontem, nada, não se ouviu um piar por parte da ONU, e nem um chilreio da parte do 'governo' fantoche instalado em Bissau. Da procuradoria-geral da República (o procurador de pacotilha ouviu das boas nessa reunião), nem um ganir...
Até que, no dia 22 do corrente, a insuspeita Liga Guineense dos Direitos Humanos decidiu avançar E, avançando, lá encontraram a Enide - sã e salva. Eu mesmo já sabia que a Enide estava viva, E revelei isso mesmo, em directo e para o mundo civilizado, na Televisão de Cabo Verde no domingo passado: "A Enide Soares da Gama não morreu" - com todas as letras! Mas, e a Enide? Continuará viva até quando? Esta é, por agora, a minha principal preocupação...
De facto, é impossível cair na merda e sair sem cheirar a merda! Batemos no fundo enquanto Estado. A pirâmide está invertida nesse país que é de todos e de cada um. A Guiné-Bissau precisa de ajuda, e precisa dela já! O seu maravilhoso Povo precisa, não de uma, mas de um par de mãos. Acudam-no. Salvem-no enquanto é tempo. O que faz a CEDEAO - a única e principal responsável pelo actual estado de degradação da Guiné-Bissau? E a espampanante ECOMIB - porque não prende o general, entregando-o de seguida à justiça norte-americana? Triste gô... AAS
António Indjai mentiu: A Enide não MORREU!
Liga Guineense dos Direitos Humanos
Comunicado de Imprensa
Preocupada com as informações que dão conta da morte da cidadã guineense expulsa recentemente de Cabo-Verde no âmbito de um processo judicial, a LGDH viu-se obrigada a encetar diligências com vista a apurar a veracidade dessas informações.
Com base nas diligências efectuadas, cumpre-se o dever de esclarecer a opinião publica nacional e internacional o seguinte:
1. A Direção da LGDH, manteve um encontro no dia 22 de Agosto de 2013, aqui em Bissau com a Senhora Enide Tavares Soares da Gama, tendo constatado que ela se encontra sã e salva;
2. Por ser uma situação tanto quanto sensível, a LGDH apela as autoridades nacionais no sentido de garantir segurança a esta cidadã digna de proteção e assistência psicossocial por forma a facilitar a sua reintegração plena na nossa sociedade.
A Direção Nacional da LGDH, aproveita esta oportunidade para reafirmar a sua firme determinação de promover e proteger os direitos humanos na Guiné-Bissau, com rigor, objectividade e profissionalismo.
Pela Paz, Justiça e Direitos Humanos
Feito em Bissau aos 23 dias do mês de Agosto 2013
A Direção Nacional
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Denúncia
"Bom dia Aly,
Desculpe o incomodo, mas queria pedir o favor de publicar o texto que aqui se segue e de forma anónima para evitar represálias.
Ministério dos Negocios Ilicitos ou Ministério dos Negocios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades
No mês de Novembro de 2011, fomos convocados para participar num Concurso Publico de Recrutamento de Quadros Supériores para o Ministério dos Negocios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades (MNECC), participamos nos exames da admissão e felizmente fomos admitidos como quadros superiores do ministério. Da admissão, todo o mundo jubilou e pensavamos que iriamos apartir da data em questão fazer o que mais gostamos que é representar o nosso Pais ao nivel internacional. Do sonho à realidade, tudo esmoronou-se, virou um pesadelo.
Volvidos quase dois (2) anos depois da nossa admissão, nem sabemos em que direcção anda a nossa efectivação e o pagamento do nosso salario,sabendo que somos funcionarios admitidos pela primeira vez,digo bem,pela primeira vez através de um Concurso Publico. Ao menos,deveriamos merecer respeito e consideração da parte de quem quer que seja porque somos admitidos por Concurso e não por camaradagem ou trafico de influências diversas.
Cada vez que perguntamos pelo andamento da nossa situação,avançam que os nossos documentos,ora esta no processo da efectivação,ora vai ser enviado para o Ministério das finanças para atribuição da letras e o pagamento dos salarios.
Queriamos perguntar a quem de direito:
- É possivel ter uma diplomacia no verdadeiro sentido da palavra com Diplomatas sem preparação no dominio, Engenheiros Agronomos, transformados em Diplomatas?
- Sera que alguêm tem medo de nos enquanto quadros superiores?
- Alguêm sente-se ameaçado com o nosso recrutamento? Que nos respondam se faz favor.
Uma coisa é certa, o nosso direito de fazer parte daquela casa, vamos continuar a revendicar, que os incompetentes continuem a fazer o que mais sabem,bloqueios e mais bloqueios mas nunca vamos capitular.
Nos ultimos meses antes da adopção e aprovação do orçamento do Estado foi-nos garantido por um Responsavel do Serviço dos Recursos Humanos de que estariamos no orçamento do estado em questão e que iriamos começar a receber o nosso ordenado. Depois do Orçamento ser votado, ninguêm se dignou a dizer-nos o que quer que seja,informaram de que os nossos documentos vão mais uma vez serem enviados para a efectivação. Quantos anos dura a efectivação dum funcionario na Função Publica?
Sabemos atravéz de pessoas bem colocadas aos nossos dossiers de que estão aumentando os nomes dos seus sobrinhos e conhecidos na lista incial das pessoas admitidas para que estes ultimos possam beneficiar duma entrada no Ministério, o que nunca podiam obter por via do Concurso. Ah! Guiné-Bissau.
Até quando,esse pais vai continuar a andar de travessas? Isso é o desenvolvimento de que tanto falam? Que Diplomacia pretendem fazer com pessoas mediocres escondidas nas gravatas e fatos bem bonitos? Ah! Guiné-Bissau, até quando? Dizem-nos que não existe espaços para nos, portanto tomam estagiarios, efectivam quem quizerem e fazem o que quizerem?
Se assim continuar,seremos para sempre aquele pais de que todo o mundo fala mas so ensalsando desgraças e incompetências dos seus dirigentes. Fico por aqui esperando que o Aly, que é sempre um defensor dos oprimidos e dos que não têm voz, publique este meu grito de desespero.
Obrigado.
C. N."
Ramos Horta: "Situação na Guiné-Bissau é inaceitável"
A Guiné-Bissau "não pode dar-se ao luxo de continuar em instabilidade", porque não existem recursos internacionais "para continuar indefinidamente a financiar um regime de transição", advertiu o representante da ONU José Ramos-Horta. Após um encontro com o presidente do conselho de administração da agência Lusa, em Lisboa (Portugal), o ex-chefe de Estado de Timor-Leste falou sobre a situação na Guiné-Bissau, onde exerce funções actualmente, como representante do secretário-geral das Nações Unidas.
Rejeitando "dramatizar declarações da entidade a, b ou c", Ramos-Horta foi, no entanto, claro na mensagem: a actual situação política na Guiné-Bissau "é inaceitável", tanto para os guineenses, como para a comunidade internacional. Nesse sentido, todos os dirigentes guineenses têm de "medir bem as palavras" e "procurarem entender-se, trabalharem juntos afincadamente", para estabilizar o país, vincou. "A Guiné-Bissau precisa do apoio da comunidade internacional e, para que esse apoio venha, os políticos guineenses, incluindo os militares, têm que se entender e contribuir para apaziguar os ânimos e não para exacerbar as tensões", sustentou Ramos-Horta, que visitou a sede da agência de notícias portuguesa.
"Estamos em pleno século XXI, a Guiné-Bissau não pode dar-se ao luxo de continuar em instabilidade, porque a comunidade internacional, incluindo a regional, não tem recursos para continuar indefinidamente a financiar um regime de transição", avisou o representante das Nações Unidas. Só num contexto de estabilidade será possível garantir financiamento internacional para depois das eleições, período que Ramos-Horta antecipa de "maior dificuldade", nomeadamente na formação do governo.
"Quem vai ser primeiro-ministro?, quem vai ser presidente da República? Têm que ser pessoas que saibam unir o povo, que saibam fazer pontes, sarar as feridas e levar a Guiné-Bissau para a frente", defendeu. Sobre o orçamento definitivo para a realização das eleições gerais na Guiné, agendadas para 24 de Novembro, Ramos-Horta continua a não dispor de "números precisos".
Confirmando que deverá rondar, "mais ou menos", os 13 a 15 milhões de dólares, Ramos-Horta disse que o orçamento ainda está a ser definido pelas autoridades guineenses e pelas Nações Unidas.
A concretização do montante "é urgente" para "mobilizar o financiamento necessário", reconheceu, confirmando que, até este momento, foram canalizados apenas três milhões de euros, "nem sequer um terço do que é necessário".
Reconhecendo "a grande demora" e os "atrasos" no processo, o representante das Nações Unidas responsabiliza os políticos guineenses por "não conseguirem chegar a acordo", enumerando alguns exemplos: o governo de inclusão prometido para Abril só se concretizou em Junho; ainda estão a ser debatidas emendas à lei eleitoral; e o processo de recenseamento ainda não começou. "Estamos a trabalhar contracorrente para cumprir o prazo, a data das eleições, para não defraudar os próprios guineenses", vincou. LUSA
Vida e luta
"Oi meu irmão,
Ontem, ouvi e re-ouvi o teu show na TCV. Grato pela voz que nos deste e pela sinceridade das tuas posições. Cada dia que passa ganhas pontos na luta do Povo guineense pela sua liberdade. É pena nao haver um canal directo para essa escumalha da CEDEAO ouvir o bom guisado das tuas verdades. Estaremos sempre juntos. Que Deus te abençoe.
F.P."
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
E-go
"Ontem, estivémos a curtir-te na Televisão de Cabo Verde. Ficámos enchidos de orgulho. Afinal ao vivo ainda és muito melhor. Foi uma pena não nos termos visto em Lisboa. Para a próxima, não há-de falhar, prometo-te.
Um forte e orgulhoso abraço deste teu mais-velho, que muito te estima. Obrigado por tudo o que tens feito e fazes pela nossa terra.
Manuel M."
Entrevista à TCV: Elevada competência
"Olá, Tony,
Só hoje ouvi a tua entrevista na Televisão de Cabo Verde (TCV), uma vez que não sou subscritor do canal cabo-verdiano. Surpreendeste-me muito positivamente, pois nunca te tinha visto e escutado num canal de televisão no papel de analista político. Na minha modesta opinião, abordaste com muito bom senso e elevada competência, os assuntos que a jornalista cabo-verdiana colocou à tua consideração.
Gostei, sinceramente, da forma como, nua e crua, falaste da situação do nosso querido torrão, a Guiné-Bissau, bem como do general e seus acólitos, que pensam que aqueles 36 mil quilómetros quadrados só a eles pertencem. A tua convicção de que António Indjai tem os dias contados não surpreende, porque só um desesperado, com 99 por cento da população descontente com a ditadura que ele implantou, pode esperar melhor sorte.
Parabéns pela forma convincente como abordaste todos os assuntos, mormente o Zimbabué e o Mali, o que prova que és um jornalista com conhecimento bem estruturado, não só sobre a realidade guineense como de toda a problemática que envolve a África no seu relacionamento com o mundo civilizado. Senti-me particularmente orgulhoso por, hoje, saber que és, de facto, um jornalista de corpo inteiro, eu que te conheci menino e moço no bairro de Tchon di Pepel, em Bissau.
Faço votos que continues a progredir na nobre profissão que escolheste e que todos os guineenses se sintam orgulhosos por terem um bem-falante na arena internacional em defesa dos seus elevados desígnios e interesses. Parabéns, Tony.
A. Delgado"
Força
"Aly,
És o primeiro jornalista guineense e Lusófono de coragem. Informas-nos em tempo real, sem tomar partido de nenhum lado. Ouvi tantas calúnias e disparates sobre a tua pessoa, mas não vão conseguir degradar a tua imagem perante a opinião pública guineense e internacional.
Força Aly, o povo da Guiné-Bissau está contigo. Saúde, longa vida e que Deus nosso senhor todo poderoso te proteja.
Ed. BOLANHA"
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Botche Candé apoia Domingos Simões Pereira para Presidente de PAIGC
O deputado e membro do Bureau Político do PAIGC Botché Candé, que usufrui de uma enorme simpatia popular, junto da massa eleitoral do PAIGC e detentor de uma espantosa capacidade mobilizadora, numa reunião do Colectivo de Apoio justifica assim, a sua adesão ao projeto “Maior Coesão do Partido, Futuro Melhor para a Guiné-Bissau” do Engº Domingos Simões Pereira à liderança do partido: “já chegou o momento que não devemos deixar que qualquer pessoa lidere o PAIGC, para amanha vir a ser o nosso primeiro-ministro. Queremos a unidade no partido e o desenvolvimento no país. Essas foram as fortes razões porque estou hoje aqui de coração.” Mais adiante, em jeito de reconhecimento diz: ”Domingos Simões Pereira reúne todas as capacidades técnicas e é um líder à altura e ideal neste momento para o PAIGC.” E, continua: “Estamos juntos neste projeto. Desejo a todos muita coragem”, conclui.
Botché Candé, nasceu no Sector do Ganadu, região de Bafatá, em 1955. Em 1974, através de uma mobilização da JAAC (Juventude Africana Amílcar Cabral) adere ao PAIGC, ainda durante a guerra, nas Zonas Libertadas. Vindo a ser preso na tabanca de Sulocó pelos colonialistas. Após a independência ocupou vários cargos políticos no partido. Sendo, atualmente membro do Bureau Político e Coordenador da Província do Leste do PAIGC. Foi duas vezes Ministro, respectivamente, do Comércio, Indústria, Turismo e Artesanato e Comércio, Turismo e Artesanato. Trata-se, igualmente de um empresário de sucesso.
À semelhança do deputado Botché Candé, muitas outras figuras de grande influência do PAIGC, militantes e dirigentes, nos últimos tempos vêm aderindo ao Colectivo de Apoio de Domingos Simões Pereira, tais como: Bacíro Dja (membro do Bureau político e ex-candidato às presidências de 2008), Mário Dias Samy (membro do Bureau político e ex-governante), António Tomaz Barbosa (membro do Bureau político), Rui Diã de Sousa (membro do Bureau político e presidente do grupo parlamentar do PAIGC). Nos próximos dias serão conhecidas outras importantes adesões.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Orgulho
"Boa tarde, rapaz!
Acabei de visionar a tua estreia na televisão de Cabo Verde, e estou encharcado num orgulho duplicado. Compatriota e conhecido! Parabéns! Parabéns! Parabéns!
Abraços,
Flaviano Mindela"
domingo, 18 de agosto de 2013
Ainda assim, falamos de um 'Estado'...
António Indjai, CEMGFA da Guiné-Bissau: "Enriqueci às custas do erário público quando trabalhava nas Finanças, no tempo em que não havia controlo."
NOTA: Ó Indjai, se eu tivesse tomado o pequeno almoço, mandava-te para um sítio que eu cá sei... Um analfabeto que enriquece às custas de um Estado idiota, só pode ser um mestre em ciências exactas! AAS
Deixem passar esta linda brincadeira
"Garantimos a segurança [do Carlos Gomes Jr.] como o Estado garante a qualquer cidadão. Carlos Gomes Júnior não é um cidadão diferente: é igual a todos os cidadãos nacionais. É-lhe garantida a mesma segurança que é garantida aos outros", acrescentou o porta-disparates e desbocado 'ministro da presidência do Conselho de Ministros', Fernando Vaz.
NOTA: Mas...o Estado guineense garante segurança a que cidadão??? Ó Fernando Vaz, suicida-te, pá!!! Não vales um tusto, não tens uma pinga de vergonha, és um cara de pau - e um grandessíssimo mentiroso. AAS
Carta aberta a Ban Ki-Moon
A Sua Execelência
Ban Ki-Moon
Secretário Geral das Nações Unidas
É do conhecimento das diversas instâncias internacionais á situação política, social e militar que vive o povo da Guiné-Bissau desde o Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, que interrompeu violentamente o processo eleitoral para as presidenciais então em curso, e que derrubou o governo legítimo do Senhor Carlos Gomes Júnior, cuja governação tinha conduzido a Guiné-Bissau a um caminho de desenvolvimento e de progresso internacionalmente reconhecidos.
E aliás, a real situação política e militar que desde então se vive na Guiné-Bissau que tem estado na origem das múltiplas recomendações e decisões tomadas em diferentes reuniões internacionais, regionais e sub-regionais sobre as questões que afetam o país.
Atendendo, pois, as condições que o povo e os políticos vivem no momento presente, O Collectif des Ressortissants, Sympathisants et Amis de la Guiné-Bissau e a Diáspora Guineense em França, decidiram unir as suas forças na busca de uma solução viável com vista a necessidade da adoção, sem delongas, das medidas necessárias para que:
- Se instaure a paz e segurança definitivas para o povo guineense, todos os políticos e a Sociedade Civil;
- Se efetive o regresso à normalidade do quotidiano guineense e se promova o desenvolvimento e o progresso;
- Seja garantida a realização das eleições livres e transparente.
Assim, o Collectif des Ressortissants, Sympathisants et Amis de la Guiné-Bissau e a Diáspora Guineense em França resolveram aprovar e apresentar as seguintes conclusões e recomendações:
- Reiterar que as Nações Unidas são a única organização internacional capaz de agendar, garantir a segurança e a transparência durante qualquer ato eleitoral na Guiné-Bissau;
- Requerer que em colaboração com as organizações internacionais e sub-regionais (União Africana, CEDEAO, CPLP, União Europeia e outras) a Organização das Nações Unidas assegure a estabilidade, a visibilidade de toda dinâmica do conjunto dos atores.
É nossa convicção que a realização das eleições gerais num quadro de efetiva segurança passa por se assegurarem imperativamente e com urgência as seguintes condições:
1 – Assegurar um envio de uma força internacional de paz e de segurança para garantir o regresso incondicional à Guiné-Bissau de todos os responsáveis políticos e demais cidadãos no exílio a fim de participarem livremente nas eleições previstas para o dia 24 de Novembro próximo.
2 - Garantir o voto da Diáspora Guineense, para que possa cumprir o seu dever cívico nas referidas eleições.
3 – Providenciar para que todos os candidatos a essas eleições presidências assinem uma carta de reconhecimento dos resultados pronunciados pela CNE.
4 – Garantir a libertação imediata e incondicional de todos os responsáveis políticos, militares e dos cidadãos detidos.
As posições assumidas pela comunidade internacional quanto às questões relativas à instabilidade na Guiné-Bissau, designadamente no que se refere as violações sistémicas dos Direitos Humanos, testemunham a necessidade de restabelecimento urgente da PAZ, da SEGURANÇA, dos DIREITOS HUMANOS e da UNIDADE NACIONAL.
O Collectif des Ressortissants, Sympathisants et Amis de la Guiné-Bissau e a Diáspora Guineense em França e Portugal, agradecem antecipadamente a atenção que creem será dispensada a estas preocupações e esperam que as solicitações apresentadas encontrem eco numa efetiva e urgente ação internacional.
Paris, 17 de Agosto de 2013
A direcção
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Um irrefreável fanático
Não foi proriamente uma surpresa, ouvir as ameaças veladas pelo general e CEMGFA António Indjai. Talvez tenha surpreendido os menos atentos, ou aqueles que subestimam a sua capacidade de instalar o caos, o ódio e a guerra civil na Guiné-Bissau. Num tom ameaçador, Indjai desferiu ataques em todas as direcções sobretudo contra as organizações como a Liga Guineense dos Direitos Humanos, os órgãos de comunicacao social, os magistrados etc.
Num tom desafiador, Indjai disse que haverá problemas nas próximas eleições gerais marcadas para o próximo dia 24 de Novembro, tendo adiantado que as escolhas nestas mesmas eleições, serão feitas com base em critérios étnicos e tribais pois cada um tem que defender o seu grupo étnico. No auge da sua cegueira e total ignorância, António Indjai alertou em tom ameaçador os partidos sem base tribal ou étnico, para desistirem da corrida eleitoral...
António Indjai teve ainda oportunidade para desferir acusações contra Cabo Verde por ter, segundo ele, assassinado a cidada guineense que foi expulsa para a Guiné-Bissau - um caso que levou à detenção illegal de dois agentes da Polícia daquele país nosso irmão - de sangue e na luta contra o colonialismo português.
Estas declarações irresponsáveis e incendiárias do acossado barão da cocaína, António Indjai, constituem um aviso sério aos guineenses, e uma ameaça velada à comunidade internacional os quais nada fazem para travar este monstro, capaz de conduzir a Guiné-Bissau para uma Guerra civil com consequências que ninguém pode prever. Não é a primeira vez que o António Indjai invoca a possibilidade de um conflito armado no país antes das eleições, fundamentando-se em 'argumentos tribais'.
Com estas declarações bem pensadas, António Indjai quis transmitir aos guineenses duas mensagens principais: Para a defesa dos interesses da sua etnia e do seu partido - o PRS, serão utilizados todos os meios - incluindo o derramamento de sangue, a exemplo do que aconteceu depois do golpe de Estado de 12 de abril de 2012, em que dezenas de cidadãos guineenses foram assassinados friamente e com requintes de tortura. O Segundo aspecto envia uma mensagem clara à comunidade internacional: quem manda de facto na Guiné-Bissau é ele. Ou seja, a CI pode bem continuar a dormir, sonhando com soluções inócuas, mas a sua vontade é que prevalecerá nas eleições em detrimento da vontade do povo, esse sim soberano.
Guineenses, acordem antes que sejam devorados por este ditador cobarde que se esconde atrás do uniforme militar para atormentar o povo da Guiné-Bissau. Para a comunidade internacional, creio que as dúvidas - se é que alguma vez houve - estão dissipadas. Se não agirem rapidamente para salvar o povo guineense deste penoso cativeiro, amanhã a história vos julgará. E, não, não vale a pena desperdiçar milhões de dólares na organização de umas eleições que à partida já tem os seus vencedores. O Povo guineense precisa de um Salvador - salvem-no antes que seja tarde. AAS
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Indjai, o desafiador
No decurso de uma reunião dos serviços secretos militares e civis em Bissau, o chefe do estado-maior da Guiné-Bissau, general António Indjai teceu algumas considerações sobre a situação política no seu país.O responsável militar guineense acusou nomeadamente os dirigentes políticos locais de não amarem a sua pátria e de se preocuparem antes com o seu bem-estar.
Nos útimos tempos, o general Indjai que após a prisão pelos americanos do almirante Bubo Na Tchuto, foi igualmente acusado pela justiça dos Estados Unidos de estar envolvido no narcotráfico, declarou que só abandonará as suas actuais funções se for exonerado por um futuro presidente-eleito.
Indjai é contestado por vários círculos políticos da Guiné-Bissau e tido pela comunidade internacional como um entrave à reforma das Forças Armadas do seu país. Sem ter feito uma alusão específica a Bubo Na Tchuto, o general Indjai afirmou que ele não é indivíduo a deixar-se capturar preferindo antes matar-se.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Um paraíso cheio de problemas?
Sim, existe mesmo. Fica na terra e chama-se arquipélago dos Bijagós. Ah, e fica na famosíssima Guiné-Bissau. Clique no link, e que o seu deus o ajude!
Manifestações na diáspora
Comunicado da Manifestação-Sitting do Colectivo e da Diaspora Guineense em França no dia 17 de Agosto 2013, Place de la République – Paris 11- das 14 às 18 horas Metro REPUBLIQUE ou TEMPLE.
Assunto: Carta aberta às Nações Unidas sobre a PAZ e SEGURANÇA na GUINÉ-BISSAU
O “Collectif des Ressortissants, Sympathisants et Amis de la Guinée-Bissau” e a Diaspora Guineense em França, preocupados com a situação política, social e militar que vive o Povo da Guiné-Bissau desde o Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, que interrompeu violentamente o processo eleitoral em curso, das presidenciais, realizam no dia 17 de Agosto, Place de la République uma Manifestação – Sitting, das 14 horas as 18 horas, em simultaneo com a Diaspora Guineense em Portugal e os nossos compatriotas na Guiné-Bissau com objectivo de solicitar as Nações Unidas, um envio de uma força multinacional de PAZ e SEGURANÇA na Guiné-Bissau como forma de permitir a transparencia das eleiçoes e a participação de todos os Guineenses.
A vossa activa e massiva participação é indispensável para atingir os nossos objectivos.
MANIFESTACAO DOS GUINEENSES, SIMPATISANTES ET AMIGOS DA GUINÉ-BISSAU
SABADO 17 AGOSTO 2013 ÀS 14H – Place de la République - PARIS 11ÈME
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Se é para cair nas boas graças da comunidade internacional, despachem também o António Indjai...
As autoridades da Guiné-Bissau extraditaram para Espanha na noite de domingo um cidadão espanhol que era procurado por tráfico de droga, informou hoje a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça guineense. Telmo Perez Fernandes, de 48 anos, estava foragido de Espanha desde 1993, tendo sido capturado no dia 5 de junho pela Policia Judiciária guineense a pedido das autoridades espanholas.
Entre os dois países não existe qualquer acordo de extradição, mas a justiça guineense decidiu deter e entregar Perez Fernandes, à luz das convenções internacionais sobre tráfico de droga e crime organizado, refere ainda a nota de imprensa. O homem foi entregue no domingo à noite a dois agentes espanhóis oriundos de Madrid e, na cerimónia, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, estiveram presentes elementos da brigada nacional da Interpol, Policia Judiciária e funcionários seniores do Ministério da Justiça guineense.
A nota da assessoria de imprensa do Ministério da Justiça realça que é a primeira vez que a Guiné-Bissau extradita alguém acusado de tráfico de droga o que, refere ainda o documento, demonstra a "determinação das autoridades" de Bissau em colaborar e cumprir com as disposições internacionais em matéria do combate ao crime organizado. Lusa
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Águas agitadas...
As águas territoriais da Guiné-Bissau vão ficar sem fiscalização durante 15 dias devido a uma greve decretada pelo Sindicato dos Agentes Fiscalizadores da Atividade de Pesca (Sinafimar), disse à Lusa o presidente do organismo. Mateus Gomes Correia indicou à Lusa que a greve, iniciada na última sexta-feira, "é a resposta do Sinafimar perante a indiferença" das autoridades no que se refere ao caderno reivindicativo apresentado pelo sindicato, em maio.
No documento, a que a Lusa teve acesso, os fiscalizadores marítimos reclamam o pagamento de salários de abril a julho, pagamento de subsídios referentes aos meses de maio e junho e ainda o pagamento de subsídios pelo apresamento de seis navios efetuado este ano. De acordo com a lei geral das pescas da Guiné-Bissau, em cada apresamento de navio em atividade de pesca ilegal ou não regulamentada na Zona Económica Exclusiva (ZEE) da Guiné-Bissau, 30 por cento da multa aplicada à embarcação reverte a favor da Fiscap (entidade fiscalizadora da atividade de pesca).
O Sinafimar reclama ainda o pagamento de um conjunto de subsídios dos anos anteriores, cujos fundos foram retidos pelo Ministério das Finanças, a elaboração de um novo estatuto para a Fiscap, bem como a garantia de assistência médica e medicamentosa para os funcionários da instituição. O presidente do sindicato disse que a greve é do conhecimento do Governo de transição e do próprio Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, mas nenhuma entidade tomou qualquer diligência para que possa ser levantada.
"Assim sendo, a nossa Zona Económica Exclusiva é um autêntico espaço aberto a toda a espécie de pirataria", sublinhou Mateus Correia. "Já mesmo sem greve tínhamos muitas dificuldades em termos de meios logísticos para fiscalizar o nosso mar", acrescentou. Antes da suspensão do acordo de pesca do país com a União Europeia, o setor valia cerca de 45 por cento do Orçamento Geral do Estado.
"Agora creio que nem chega a 15 por cento", notou o presidente do Sinafimar, que diz desconhecer na realidade quantos navios estarão a pescar neste momento nas águas territoriais guineenses. Com o golpe de Estado militar de abril de 2012, a União Europeia, principal parceira da Guiné-Bissau no setor das pescas, suspendeu os acordos na área, o que tem contribuído para as dificuldades de tesouraria do país. Mateus Correia diz que o Sinafimar está aberto ao diálogo, mas avisa que, se não for encontrada uma solução negociada nos próximos dias, a greve vai até ao fim e pode ser retomada por um período de 30 dias. LUSA
domingo, 11 de agosto de 2013
MOSCOVO 2013: Humildade
"Amigos ... como muitos já devem saber, o nosso atleta Holder da Silva acabou por ser eliminado ontem na ronda dos 4ºs de final nos campeonatos do Mundo de Atletismo que acontece em Moscovo, na Rússia. Na verdade, não tinha como alcançar uma posição melhor. Para quem viu a prova, viu o nível que é o atletismo neste patamar.
Não estamos tristes porque sabemos e todos vocês sabem qual é a nossa realidade enquanto desportistas da Guiné- Bissau. Os atletas com quem os nossos competem têm tudo e mais alguma coisa dos seus respectivos Países, os meus, o País não lhes apoia nem com os equipamentos com que nos representam a todos nós, e isto vem de há muitos anos...
O Holder perdeu dois irmãos no espaço de uma semana este ano em Bissau, por isso podem calcular a força que este jovem tem.
Em todos os atletas dos Palop que aqui estiveram, o nosso atleta foi o único que passou da sua eliminatória e, mesmo entre os Palop, é o único a quem o País não dá as mais "migalhdas" condições para nada... Não estamos tristes, como disse, aliás é a primeira vez que passamos da eliminatória nos mundiais depois de o ter feito nos Jogos Olímpicos.
Quero apenas que todos vocês (a quem o Holder me pediu para dedicar a sua prestação) tenham a noção daquilo por que eles passam. Não sei como vos agradecer. É sempre forte e encorajador o vosso apoio por isso, continuaremos todos juntos a lutar por um atletismo Nacional cada vez melhor. Estamos felizes porque sabemos que vocês também estão. Quanto a mim, é eterno o meu compromisso com os atletas do nosso País!
Obrigado a todos vocês!
Renato Moura
Presidente da Federação de Atletismo da Guiné-Bissau"
LGDH - 22 anos de luta
MEMBRO DE:
FIDH – Federação Internacional dos Direitos Humanos
UIDH – União Internacional dos Direitos Humanos
FODHC-PALOP – Fórum das ONGs dos Direitos Humanos e da Criança dos PALOP
Fundador do Movimento da Sociedade Civil
PLACON – Plataforma de Concertação das ONGs
MEMBRO OBSERVADOR JUNTO DE:
CADHP – Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos
Nota informativa
No âmbito das jornadas de comemorações de 22o. Aniversário da LGDH a ter lugar amanhã, dia 12 de Agosto sob lema: BASTA DE IMPUNIDADE E VIOLÊNCIA, a Direção Nacional da Liga vai organizar uma vigília em solidariedade com a menina Odete Na Bia, vitima de casamento forçado e sequestro há mais de 3 semanas na localidade de Djabada Porto Sector de Tite sul do País.
A referida vitima de 19 anos de idade, encontra-se sob cativeiro num lugar incerto na zona acima descrita, desemparada e perante a impotência total das autoridades de segurança.
Feito em Bissau, aos 18 dias do mês de Agosto 2013
A DIRECCAO NACIONAL
O terror acontece
Al-Qaeda. Diz-lhe alguma coisa? Se sim, leia. Se não, leia na mesma. Sobretudo, mantenha-se INFORMADO
sábado, 10 de agosto de 2013
Sucesso em Moscovo
Mundiais de Atletismo em Moscovo: Holder da Silva, da Guiné-Bissau, fez a marca de 10.70s nos preliminares! Veja o VÍDEO
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
EP 2013 - Ramos Horta diz que políticos que estão no exterior "podem regressar"
Os políticos (guineenses) que estão no exterior podem regressar à Guiné-Bissau, onde há "tranquilidade" diz representante da ONU, José Ramos-Horta, representante especial das Nações Unidas na Guiné-Bissau, disse hoje à agência Lusa que há "tranquilidade" no país e que qualquer cidadão guineense que esteja no estrangeiro "por razões políticas" deve poder regressar ao território.
Aquele responsável comentava assim a decisão do primeiro-ministro deposto no golpe de Estado de 2012, Carlos Gomes Júnior, que na quarta-feira anunciou, em Lisboa, pretender regressar à Guiné-Bissau e candidatar-se à Presidência da República. "Assiste a todos os cidadãos da Guiné-Bissau, que estejam na Diáspora, por razões políticas relacionadas com eventos do passado, a possibilidade de regressarem", referiu Ramos-Horta.
"Estamos no século XXI", acrescentou, sublinhando que "qualquer cidadão guineense que esteja no exterior devia poder participar na vida política, social e humanitária do seu país: cabe a cada um tomar essa decisão". Segundo o responsável, a Organização das Nações Unidas (ONU) tem procurado "criar as condições de tranquilidade, de diálogo, de aceitação mutua e de inclusão para que todos os guineenses possam sentir que fazem parte da sociedade e do projecto político".
Questionado pela agência Lusa sobre as condições de segurança para o regresso do primeiro-ministro, Ramos-Horta respondeu dizendo que não sente qualquer tipo de ameaça à tranquilidade. "Vivo [em Bissau] há sete meses e não sinto a mais pequena ameaça à tranquilidade de ninguém", sublinhou. A Guiné-Bissau "é um país pacífico, onde não há criminalidade e não tenho detectado casos graves de violação dos direitos humanos desde que cheguei", disse Ramos-Horta.
A Guiné-Bissau vive um período de transição desde o golpe de Estado que, a 12 de abril do ano passado, afastou o Governo eleito. O Presidente interino, Raimundo Pereira (que ocupava o cargo na sequência da morte do Presidente eleito Malam Bacai Sanhá), e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, foram afastados e estão desde então em Portugal. Em maio do ano passado foi constituído um Governo de transição para conduzir o país até às eleições, que deviam realizar-se no prazo de um ano.
Atrasos vários no processo levaram a que o período de transição fosse estendido até ao final deste ano. As eleições gerais (presidenciais e legislativas) estão agora agendadas para 24 de novembro e são já conhecidos três candidatos à presidência do país: Carlos Gomes Júnior, o ex-diretor-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa Hélder Vaz e o antigo ministro da Educação Tcherno Djaló. LUSA
Em Moscovo com ambição
O atleta Guineense Holder da Silva representa amanhã as cores da Guiné-Bissau, na prova dos 100 m planos nos Campeonatos do Mundo de Atletismo em Moscovo, na Rússia. Depois de ter conseguido passar a primeira fase da eliminatória nos Jogos Olímpicos de Londres, o atleta guineense tenta agora o mesmo nos Mundiais de Moscovo.
Segundo declarações de Renato Moura, o Presidente da Federação, o seu atleta tem todas as chances de se apurar para a segunda ronda porque se encontra física e psicologicamente preparado mas, só o conseguirá com total concentração e não cometendo o mais pequeno erro. E deixa o alerta. "Nas provas de velocidade, perde-se tudo com erros mínimos".
Estreando o novo equipamento da Federação, a promessa é unicamente a de deixar o seu povo orgulhoso com a sua prestação em nome do País. Holder da Silva, recordista Nacional dos 60, 100 e 200 metros competirá amanhã dia 10 de Agosto, às 10 da manhã, mais 4 horas que Bissau, no Estádio Luzhniki, em Moscovo. AAS
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
EP 2013: Carlos Gomes diz que regressará a Bissau para "defender a democracia e as liberdades fundamentais do povo guineense"
O primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau disse hoje em Lisboa que vai apresentar a candidatura à Presidência do país. "Vou ter um encontro com os jornalistas para dizer o nosso firme propósito de regressar ao país", acrescentou Carlos Gomes Júnior afastado do poder na sequência de um golpe de Estado organizado pelos militares em 2012.
Gomes Júnior falava no final de uma reunião com o coordenador permanente da Comissão Política Nacional e porta-voz do PSD, Marco António Costa, e antes de uma conferência de imprensa marcada para o final da manhã em Lisboa. As eleições gerais na Guiné-Bissau decorrem a 24 de novembro. O primeiro-ministro deposto referiu que pretende, com o seu retorno à Guiné-Bissau "defender a democracia e as liberdades fundamentais do povo guineense".
"O meu regresso é um retorno à legalidade constitucional, conforme foi exigido na resolução 2048 do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse Carlos Gomes Júnior, sublinhando que Portugal teve, com a Comunidade do Países de Língua Portuguesa (CPLP), "um papel muito importante" na defesa do seu Governo nas instâncias internacionais. A Guiné-Bissau está a ser gerida por um Governo de transição, na sequência do golpe militar que em abril de 2012 afastou do poder o Presidente, Raimundo Pereira, e Carlos Gomes Júnior.
Carlos Gomes Júnior agradeceu, em particular, ao "presidente do PSD, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, por todo o apoio que nos deram desde quando ocorreu o golpe de Estado na Guiné-Bissau e o acolhimento que nos foi reservado aqui em Portugal e a posição firme que o Governo português sempre manteve na defesa dos direitos fundamentais na Guiné-Bissau". "Viemos para agradecer, não só ao PSD, mas ao Governo de Portugal e ao povo português pelo acolhimento que nos deram", acrescentou, referindo-se ainda à reunião com Marco António Costa.
Carlos Gomes Júnior disse que o regresso à Guiné-Bissau depende de "questões prévias", que foram colocadas a Marco Antonio Costa e ao Governo português, que poderiam ajudar a serem defendidasjunto do Conselho de Segurança das Nações Unidas. "Para se fazerem eleições, é preciso que haja as liberdades fundamentais do povo, que se possam manifestar, que os jornalistas possam circular livremente. São estas as nossas preocupações que nós gostaríamos que o Governo português continuasse a ajudar", indicou ainda.
São já conhecidas outras duas candidaturas às presidenciais de 24 de novembro: a do antigo ministro da Educação da Guiné-Bissau Tcherno Djaló e a do antigo diretor-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Hélder Vaz. O economista guineense Paulo Gomes já disse que até final do mês de agosto decidirá se se apresenta como candidato às eleições gerais de 24 de novembro na Guiné-Bissau. LUSA
Desespero & Desgoverno, Companhia Lda. = Implosão!
"Mas que governo de inclusão é este?
Então há um governo chamado de inclusão e o seu porta-voz aparece com críticas violentas contra o principal partido, o PAIGC, integrante do mesmo executivo? Convido, a todos os que o poderem fazer, que leiam a entrevistas do sr. Fernando Vaz, ministro da presidência do conselho de ministros, publicadas nos dias 1 e 3 de Agosto pelos jornais Diário de Notícias e Expresso, respectivamente.
Como de costume, Nando "Dodote" Vaz, dispara em todas as direcções:
Sobre o PAIGC diz que é o partdo que nos deu a independência mas que " qunto ao desenvolvimento mostraram que foram incapazes de o fazer; a única coisa que fizeram foi extorquir o erário público. E isso ficou bem claro com Gomes Júnior, que é o cavalo de Tróia de Portugal e de Angola". Diz ainda que "o problema é que o PAIGC vive por um lema: senão estás comigo, és meu inimigo".
Minha gente, se o PAIGC não reage a isto deixa de ter a consideração de muitos guineenses. Numa demonstração de que a propalada inclusão não é tão inclusiva quanto isso, Nando "Dodote" Vaz, disse também que "se Gomes Júnior insistir em voltar a Bissau, será detido". Pergunto: porque até agora não conseguiram levar a julgamento nenhum dos tais processos?
Como afirmei no início, "Dodote" Vaz disparou em diferentes direcções:
Disse - reconhecendo -, que as condições de estabilidade política na Guiné-Bissau só existirão com a reforma das forças armadas. Quer dizer que acusa os militares de serem o factor de instabilidade. Nas duas entrevistas "Dodote" Vaz contradiz os seus colegas de governo, nomeadamente ministros do interior e da justiça sobre as condições de segurança para as eleições, para além de desferir ataques contra parceiros internacionais de que tanto a Guiné-Bissau precisa neste momento. Acho que o presidente da república de transição - sempre perguntei quem era de transição, se o presidente, ou a república - não pode ficar indiferente a isto.
O primeiro-ministro, o ministro dos negócios estrangeiros, o governo, não podem ficar calados perante tamanha afronta às instituições e aos parceiros. Quero também ver o que os militares dizem disto. O senhor Nando "Dodote" Vaz critica sempre Portugal mas não deixa de viajar, com frequencia, para Portugal. Por que será?
Voltarei.
Unsai Wek"
Confusão
"Muita confusão, mais uma, sobre a reza do tabaski. Um grupo ontem e outro amanhã. Uma fonte bem colocada diz que, este ano, o motivo desta confusão foi porque o presidente Serifo Nhamadjo meteu-se onde não devia. Ele foi muito influente na escolha de Aladje Abubacar Djalo para Imame principal dos muçulumanos da Guiné-Bissau...
Tudo é transição."
PartidoMANIA
"Tenho ouvido falar de organizacões políticas ou estruturas - como queiram chamar-lhes -, cujos fins me deixam intrigado e certamente a muitos guineenses. Isso de FÓRUM DOS PARTIDOS POLÍTICOS, o que é? Coligação ou mera estrutura de concertação?
A nossa lei eleitoral em vigor veda a possibilidde de surgimento de coligações pos-eleitorais. Assim sendo, não se trata então de uma coligação porque, nas ultimas eleições não se apresentaram como tal. Se me falarem de estrutura de concertação, posso entender. Mas não posso aceitar que surjam como entidade para discutir, opinar ou negociar o que quer que seja sobre o calendário ou agenda política do país (dispenso até falar da inexistência legal, e até factual, de muitos dos seus membros).
Agora, tentar dar voz e importâncias a este grupinho (só para chatear e usar como manobra dilatória) significa dar mostras do grau de desespero de quem tenta, a todo o custo, permanecer no lugar para o qual nunca foi eleito. Não podemos esquecer que houve tentativas de vender a ideia de uma transição de 3 anos. Há gente que só o é quando deixa de haver LEI.
Toda a gente sabe quem instrumentaliza quem, o quê e o porquê. Se são sérios, e não se trata de mero oportunismo balofo, desafio os partidos signatários do FORUM a se apresentarem como coligação nas próximas eleições. Quando chegar o momento "M" o FORUM vai eclipsar. Alguém duvida?
Voltarei
Unsai Wek"
EP 2013 - Cadogo eu SHOW
FOTO - Rui Gaudêncio
Carlos Gomes Júnior, derrubado do cargo de primeiro-ministro da Guiné-Bissau por um golpe de Estado militar, em Abril do ano passado, anunciou, nesta quinta-feira, que vai regressar ao seu país e concorrer às eleições gerais previstas para Novembro. “Regresso porque entendo ter chegado o momento de virarmos a página para o bem-estar da Guiné-Bissau e do seu povo”, disse, numa conferência de imprensa, em Lisboa.
Vestido com bandalai, traje tradicional guineense, Gomes Júnior não adiantou uma data concreta para o regresso – “estamos a criar as condições necessárias”, disse – mas declarou esperar estar em Bissau quando passarem os 40 anos da declaração de independência, no próximo dia 24 de Setembro. Em resposta a perguntas dos jornalistas sobre a sua segurança, afirmou que são “as Nações Unidas e todos os parceiros que têm de dar essas garantias” uma vez que as actuais autoridades do país “garantem que há todas as condições para a realização de eleições”. “Há uma resolução das Nações Unidas - 2048 - que exige garantia de condições mínimas para uma eleição”, afirmou também.
Gomes Júnior disse que é candidato às eleições presidenciais para ganhar. “Não vou ganhar as eleições com 49%, vou ganhar com 80%”, afirmou. O então primeiro-ministro foi derrubado a 12 de Abril de 2012 por um golpe militar liderado pelo chefe das Forças Armadas, general António Indjai, entre a primeira volta das presidenciais, que venceu com 49% dos votos, e a segunda, que não chegou a realizar-se. Depois de um período de detenção foi libertado, e, após uma breve passagem pela Costa do Marfim, viveu no último ano em Portugal.
O actual líder do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) deixou em aberto a possibilidade de se candidatar, ou não, à chefia do partido em função do desenrolar dos trabalhos do congresso partidário a realizar. “Há incompatibilidades, temos de ver como as coisas vão evoluir”, disse, em resposta ao PÚBLICO, sobre a possibilidade de se candidatar à Presidência e não à liderança do partido. PÚBLICO
MADEIRA - UE quer suspender exploração na Guiné-Bissau para preservar ambiente
A União Europeia (UE) defende que seja suspensa a exploração comercial da madeira na Guiné-Bissau por um período de três anos para evitar um problema ambiental no país, anunciou a representação da UE na capital guineense. O organismo segue "com preocupação o recente aumento de corte de árvores e exportação da madeira que ameaçam os recursos naturais", refere num comunicado divulgado na quarta-feira. O corte indiscriminado de árvores tem sido denunciado pela população em vários pontos do país desde o início do ano e foi testemunhado pela agência Lusa no mês de junho na região de Quebo, no sul da Guiné-Bissau.
A UE pede que seja respeitada a legislação "em matéria de ambiente e proteção de florestas" e apresenta sete propostas para um plano de ação e gestão dos recursos. Entre elas esta a ideia de criar "uma moratória para a não exploração comercial da madeira por um período de três anos", dado que o negócio "não sustentável dos recursos florestais põe em grande perigo o ecossistema do País", justifica.
A UE defende ainda a reativação de uma comissão multidisciplinar do sector florestal com elementos da sociedade civil e técnicos do IBAP e do CAIA, para avaliar o processo de concessão das licenças e de implantação das indústrias madeireiras. Dinamizar a gestão florestal através de microcrédito, estruturas comunitárias, criação de emprego e debates em fóruns são outras das ideias. A representação da UE em Bissau está a trabalhar em conjunto com o Instituto pela Biodiversidade e as Áreas Protegidas (IBAP) e com a União Internacional da Conservação da Natureza (UICN) para mobilizar figuras e instituições em defesa da floresta. LUSA
EP 2013 - “Sou o candidato número 1 “
Será como “candidato número um” às presidenciais de Novembro que Carlos Gomes Júnior regressará à Guiné-Bissau nos próximos dias, anunciou hoje em Lisboa o primeiro-ministro deposto no golpe de Estado de 12 de Abril do ano passado. “Regresso por considerar que chegou o momento de virar a página”, afirmou o líder do PAIGC para gáudio da cerca de meia centena de apoiantes que assistiram à sua conferência de imprensa.
“Sem outro objectivo que não a paz”, Carlos Gomes Júnior termina o exílio forçado de mais de um ano por ter garantias das Nações Unidas de que estão reunidas as condições de segurança para o seu regresso.
“Sou o candidato número um”, disse Gomes Júnior lembrando que venceu a primeira volta das últimas presidenciais, em 2012, e que ficou “até hoje à espera da segunda volta”. Confiante, o candidato garante que conta com o apoio de outros partidos para além do PAIGC e deixa a promessa: “Desta vez não ganharei com 49%, mas sim com 80%”. SOL
Uma luz muito escura
"Amigo,
Como sempre estás ao lado do povo. Assim, gostaria que publicasses esta denúncia. A EAGB não forneceu energia elécrica durante todo o mês de julho e neste momento está a cobrar a taxa de potência no valor de 1840 Fcfa o que significa 920 Fcfa x dois=1.840. O que significa... meses de julho e agosto. Isto é furto!
I.B."
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
EP 2013: CNE diz-se pronta (mas não sei se está...)
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau está pronta para preparar o escrutínio geral marcado para 24 de novembro, desde que o recenseamento eleitoral avance, disse hoje o presidente da CNE, Augusto Mendes. A comissão "está à espera que o recenseamento seja realizado", referiu. "A partir daí, quanto à CNE, não há problemas nenhuns", acrescentou Augusto Mendes, em Bissau, no final da cerimónia de tomada de posse dos nove presidentes das comissões regionais de eleições.
No início de julho, a CNE da Guiné-Bissau disse necessitar de 5,6 milhões de euros para realizar as eleições gerais. Hoje, o responsável máximo pela comissão remeteu para o Governo de transição as questões sobre os apoios financeiros e os prazos a cumprir para a ida às urnas acontecer a 24 de novembro. "Desde que terminem os trabalhos que têm a ver com o recenseamento, nós estamos preparados", referiu apenas Augusto Mendes.
Aos presidentes das comissões regionais de eleições, o presidente da CNE pediu um trabalho "sério" e "de qualidade". "O povo guineense está cansado", referiu, numa alusão à instabilidade política recorrente, acrescentando que "o povo guineense precisa de eleições credíveis".
Os nove presidentes hoje empossados foram escolhidos tendo em conta a experiência acumulada na preparação de eleições anteriores, refere o despacho de nomeação de Augusto Mendes. A reativação das comissões regionais de eleições é um dos atos prévios previstos na lei guineense com vista à realização da consulta popular. LUSA
A atrapalhação do cabrão do macaco da Indochina
"A beleza de uma mulher elegante é a atrapalhação do cabrão do macaco da Indochina" - Kumba Yalá
As recentes declarações de Kumba Yalá, sobre uma hipotética retirada da vida política para se "dedicar à agricultura", não tem ponta por onde se lhe pegar. E a razão é simples, muito mais do que alguns pensarão. KUMBA YALÁ nunca mais ganhará uma eleição na Guiné-Bissau. Nem que seja para a associação de feirantes do mercado de Bula! Por mais que ate os cordõezinhos, ainda que faça chover pregos, ou mesmo que tenha "uma grande parte" da classe castrense do seu lado. Isto tem de ficar claro. Nunca mais!
Se houve um Governo desastroso - e não me venham com aquele pensamento que já tem barbas tipo "ele fez obras" - fez o tanas!, foi o governo e a presidência do PRS. As pontes já vinham da época do "Nino" Vieira. Aqui, vale a pena ressalvar isto - Estado é continuidade. Depois destas suspeitas declarações de Kumba, feitas num congresso feito ao pontapé e onde o mais títere dos golpistas "assaltou um partido político" - a frase é da e da ex-presidente e irmã do porta-disparate Fernando Vaz, a declaração faz todo o sentido pois foi dito entre golpistas-mor...
Como sempre, depois destas declarações, lá apareceram os CUmentadores e os PAIneleiros do costume. Pasme-se, até desafiam o Carlos Gomes Jr a também deixar a política "para o bem do país." Vejam só! - para o bem do país! Como se atrevem!!! O bem do nosso país passará por atirar essa estirpe, essa escumalha, essa canalha toda ao rio Geba! Isso sim, seria um remédio santo!!! A cada eleição, Kumba afundava-se e leva o PRS com ele. E ainda bem, pois o PRS deixava. Kumba espirrava, o PRS constipava-se.
Kumba escreveu em tempos nos seus cadernos filosóficos ou lá o que era aquilo: "A liberdade mental deve ser da autoria do próprio indivíduo"; "O comprido é a negação do curto, bem como o alto o é em relação ao baixo, que assim se apresentam com a igualdade de posição de relatividade"; "O não tempo é o tempo que não pode ser tempo, com o tempo". Alguém percebeu? Eu não tenho tempo... AAS
Nota de Imprensa
"A Guiné-Bissau, como é de conhecimento público, vive, desde 12 de Abril de 2012, uma grave crise político-militar na sequência do golpe de Estado militar desencadeado pelos militares guineenses à revelia da Constituição e das leis que regem um Estado de Direito democrático constitucional.
Desde essa altura, a comunidade internacional tem estado a desenvolver intensas actividades de mediação no sentido de serem encontradas as melhores soluções para a crise instalada com o golpe de Estado militar, visando o retorno a ordem constitucional com a realização das eleições gerais previstas para Novembro deste ano.
Assim, face aos últimos desenvolvimentos do processo político guineense, nomeadamente, com a formação de um Governo denominado de inclusão e a marcação de uma data para a realização das eleições gerais, o Presidente do PAIGC e candidato mais votado na 1ª volta das eleições Presidenciais de 2012, que se encontra em exílio forçado desde Abril do ano transacto, realiza na próxima quinta-feira, dia 08 de Agosto do ano em curso, 12h00, no Hotel Altis, Rua Castilho, nrº 11, Lisboa uma conferência de imprensa, durante a qual abordará os seguintes temas:
§ A questão do regresso ao país do Presidente do PAIGC;
§ A actual situação político-militar e de segurança na Guiné-Bissau;
§ Um balanço da mediação da comunidade internacional na crise guineense.
Cordialmente
O Governo Legítimo da República da Guiné-Bissau"
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Petróleo: Svenska retoma perfuração
De acordo com a informação, a empresa já adjudicou a operação à multinacional AGR Well Management Limited, que ficará responsável "pelo planeamento, gestão e execução da próxima campanha de perfuração". De acordo com a empresa, deverá ser aberto pelo menos um poço, com opção de dois adicionais consoante os resultados, podendo as operações durar entre 45 a 180 dias.
Em 2010, a Svenska Petroleum Exploration anunciou ter recolhido "resultados encorajadores" (VER AQUI a notícia, divulgada em exclusivo pelo Ditadura do Consenso) durante uma pesquisa geofísica e sismológica do fundo no mar da Guiné-Bissau. A companhia sueca foi uma das cinco que em maio de 2008 foram autorizadas pela Guiné-Bissau a fazer trabalhos de prospeção de petróleo "off-shore" (no mar). A Svenska opera em parceria com a Petroguin, a petrolífera estatal guineense, e a companhia petrolífera Far Limited. Ao longo das últimas décadas têm-se sucedido as campanhas de prospeção ao largo da costa guineense, mas sempre sem resultados.
Entendam-se
"Está à porta a próxima eleição presidencial na Guiné-Bissau. Candidatos não faltam e acho justo. Numa democracia o número de candidatos não impede, de maneira nenhuma, o bom funcionamento das eleições. Antes pelo contrário demonstra o pluralismo no debate político. Alguns candidatos vão para figurar, porque sem o suporte duma organização política partidária será praticamente difícil obter bons resultados.
O primordial agora será de saber quais são os requisitos para se constituir candidato. Quem pode se candidatar? O senhor Carlos Gomes Junior dito "Cadogo" que figurou no primeiro lugar nas ultimas eleições com um resultado avizinhando os 50%. Se foi essa a escolha do Povo, custa acreditar que esse candidato seja excluído. Salvo que sejam dadas justificações plausíveis para convencer o Povo. A CEDEAO tem 600 homens no terreno. Para que serve esse contingente? Se estão lá para engravidar as meninas em Bissau, então que sejam expulsos. Que um contigente mais importante seja destacado para garantir uma eleição segura e transparente, senão nem vale a pena os guineenses irem as urnas.
O senhor Ramos Horta então que representante das NU na Guiné-Bissau não deve caucionar as eleições nessas circunstâncias. Há indivíduos que aproveitam do contexto para integrarem as equipas de campanhas com a intima intenção de visarem postos de Ministros ou Secretários de Estado, mesmo sabendo que são incultos e desprovidos de capacidades para esses postos. Já começaram os compromissos que mais tarde serão cumpridos em detrimento dos interesses da Nação.
Plínio Gomes"
Golpe de Estado de 12 de abril: um testemunho
"Amigos,
Acabei de ler no Ditadura do Consenso, uma carta enviada ao Aly, com o titulo "Matchundadi Virtual" e não pude deixar de agradecer esse senhor! Mesmo porque, nós, os vizinhos do Aly, presenciámos in loco todo o esforço dele neste último conflito, tudo para nos retratar a verdade!
No primeiro dia, quando se assaltou a casa do Carlos Gomes, todo Bissau estava em silêncio e nas ruas até dava para ouvir o zoar do vento perante ausência de seres vivos (ninguim ka ossa sta na rua), eu e a minha irmã Dulce, á varanda da casa minha mãe e por volta das 3 da madrugada, vimos o Aly com a máquina ao pescoço em direcção á casa do Cadogo, eu ainda disse á minha irmã: "Não, esse gajo não é louco para ir aí, onde se encontra um batalhão de militares!" Saí devagarinho e fui até á esquina para espreitar se realmente ia para lá. E não é que foi mesmo? Lembro-me de ter dito á minha irmã: "Esse gajo é teimoso!"
Foi assim durante aqueles dias, toda aquela vizinhança viu a incansável luta e persistência do Aly. A irmã dele, a Rosy, chorava para todo mundo: "ele não come, não dorme!" E todos nós presenciamos a força desse homem. Os miúdos da zona, amigos com quem fico a conversar todos os dias (Edymar, Ova, Guto, Welmer, Justem, Geny, Nino, etc…) chamavam-lhe: “Máquina Ticha”, porque não parava!
Quero dizer com tudo isso, que eu sou-lhe muito grata, porque foi sincero e segundo o que sabia, retratou-nos tudo de forma real, com dever de um jornalista! Não pensou que… Não ouviu dizer que… Não supos nem imaginou que… Buscou a verdade e assim a retratou, nua e crua! Portanto, cumpriu com o seu dever de jornalista e foi a fonte mais célere que tivemos naqueles dias! Era opositor forte do Carlos Gomes, mas na hora certa e com coerência, mostrou-se contra as barbaridades. Há algum comportamento mais digno que este?
Parabéns Aly, um Homem digno abraça a verdade acima de tudo - não significa mudar de lado, mas estar do lado da verdade!
Tivemos a oportunidade de trabalhar juntos na organização inicial da revista Kampuni, e com o meu amado primo Hélder Proença, aliás, eu sugeri-o ao meu primo, como alguém que tinha muito mais experiência que eu! Mas por diversas vezes nos embatemos um no outro (eu e o Ticha), cada um a defender o seu ponto de vista e sempre andamos chateados! Mas a verdade é que: eu admiro a sua personalidade e a força que carrega!
S.C."
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Guiné-Bissau: Cena política anima-se com aproximação de eleições
Na Guiné-Bissau, com as eleições gerais marcadas para Novembro deste ano, o quadro político do país promete um novo calor com a entrada em cena de novas figuras e o regresso de outras. Destaque para Hélder Vaz, o mais recente Director Geral da CPLP e um dos principais instituidores da Resistência da Guiné-Bissau - Movimento Bã Fata, partido que aquando da liberalização democrática, nos anos 90, assumiu a oposição política mais robusta ao PAIGC, tendo, porém, nos anos seguintes experimentado desaires eleitoralistas, sem precedentes, isto, em consequência das suas guerras intestinais. E, uma outra referência é a conceituada Jurista Carmelita Pires, do Partido Unido Social Democrata (PUSD), uma das mulheres, na qualidade da Ministra da Justiça no Governo de Carlos Gomes Júnior, que travou guerra férrea contra redes de narcotráfico na Guiné-Bissau. Em varias ocasião ameaçada de morte disse pretender voltar-se ao país e exercer a política partidária.
Ainda dos intelectuais guineenses inspirados na política activa, de citar Domingos Simões Pereira, recente Secretário Executivo da CPLP e que pretende assumir a liderança do PAIGC e arroga-se como o futuro Primeiro-ministro, em caso do seu partido vença as eleições de Novembro. Simões Pereira importa uma mensagem para um país de esperança. Digo mais, quanto aos novatos intelectuais que decidiram enveredar-se pela política activa, de sublinhar também a figura do economista Paulo Gomes, então quadro Sénior do Banco Mundial, que regressou ao país, criando o Instituto Benteen e que hoje pretende-se concorrer as presidenciais.
Corrida onde igualmente está enfileirado o académico Tcherno Djalô, o guineense que concebeu e dirigiu a Universidade Amílcar Cabral, na qualidade do primeiro Reitor deste estabelecimento do ensino. Mas, muitos nomes ficam ainda por patentear, porquanto há quem prefere reservar-se para acompanhar, de perto, a evolução desta actual apetência política. Ora, em face do presente quadro, que, de certa forma, promete uma nova etapa no exercido político efectivo na Guiné-Bissau, a Voz de América falou com Rui Landim, um dos respeitados observadores da vida política guineense.
Para estas eleições, que marcam o fim do período de transição, derivado do golpe de estado de 12 de Abril de 2012, Carlos Gomes Júnior, justamente primeiro-ministro do Governo deposto pelos militares, em véspera do início da campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais, anunciou que vai candidatar-se as presidenciais de Novembro deste ano e para efeito pretende regressar ao país brevemente. Um regresso que está a suscitar muito debate, tendo em que as pessoas que o retirou do poder, são as mesmas que ainda figuram nas actuais estruturas de governação. Angonotícias
Kultura di mama taku
O governo de transição deixou de receber cheques em nome da Direcção geral de Contribuição e Impostos. Aceita cheques, sim, mas esses devem ser 'ao portador', ou dinheiro vivinho da Silva. Nubdadi... AAS
domingo, 4 de agosto de 2013
Madeira de camuflado
"Bom dia, Aly
Junto, venho ajudar a esclarecer que os nossos militares estão metidos no negócio de madeira até à cabeca, e atravês de um dos nossos diplomatas destacado na Gâmbia... Hoje, da parte da manhã, num dos hotéis mais famoso de Bafatá, estavam 6 contentores carregados com a nossa precisosa madeira à espera para seguir caminho.
Sakur: nô tropas ku kortela no matu, elis ku ta bindi nô pis na mar, elis ku tene guarda nacional. Djubi elis, suma ILLUMINATIS. Anôs tudu gós i sê skravus, tudu djintis ku sta na Guiné-Bissau. Deus na bin djudanu pa sai na és kalabus...
A.U.B"
sábado, 3 de agosto de 2013
Paulo Gomes: algumas considerações sobre a possível candidatura
"Gostaria, solenemente, de garantir a todos vós que, caso a minha decisão for de avançar para esta corrida, terei em mente todas as vossas sugestões, uma vez que coincidem em alguns aspetos com o conceito de magistratura que tenho em mente.
Estou convencido de que o próximo Presidente da República deve ter os atributos mencionados por todos vós, caros compatriotas, sendo de realçar que o mesmo deve ser um cidadão que inspire confiança e credibilidade e que não queira apenas satisfazer ambições pessoais, mas pelo contrário, colocar o interesse dos Guineenses acima dos seus interesses pessoais. Mais, diria eu, um Presidente da República capaz de lançar e consolidar as bases para um diálogo franco e inclusivo – verdadeiramente democrático, em que cada guineense, filho desta nobre Nação, sinta parte do mesmo.
A construção de uma Nação é um processo continuo! Portanto, é fundamental que as gerações tenham consciência clara de que o INTERESSE PÚBLICO tem de ser o reflexo de um consenso alargado sobre as prioridades do país. É crucial que a nova geração se sinta parte desse diálogo e que assuma o papel que lhe cabe. E, para tal, o próximo Presidente da República deve ser o elo de ligação entre gerações, alguém capaz de aproximar os guineenses, as gerações, ser o dinamizador desse tão importante diálogo!
Que tenha a capacidade e a visão de longo prazo para poder apoiar o Governo a tirar o país da situação em que se encontra, ajudar a construir uma sociedade mais justa e solidária, mais coesa socialmente e mais democrática. Rumo a um só objetivo que é a reconstrução de um país activo e credível na cena internacional." Paulo Gomes
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Detenção em Bissau: Ministra admite "falhas na comunicação"
A ministra da Administração Interna já tem o relatório que pode elucidar sobre “eventuais falhas” no processo de deportação da cidadã guineense, Enide Gama a quem foi aplicada a pena acessória de expulsão do país. Dois agentes do Serviço de Fronteiras da Polícia Nacional foram detidos no passado dia 12 pelos Serviços de Informações e Segurança da Guiné-Bissau, quando iam encetar viagem de regresso a Cabo Verde.
A detenção ocorreu no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira (Bissau) e os dois agentes encontravam-se em missão rotineira de escolta de uma cidadã guineense que foi expulsa de Cabo Verde, depois de estar presa na Cadeia Central de S. Martinho por tráfico de droga. Entretanto, a responsável pelo departamento governamental da Administração Interna, Marisa Morais, não avançou o conteúdo do relatório, alegando que o mesmo lhe foi entregue no final da tarde desta quarta-feira, pelo que ainda está a analisá-lo.
O inquérito foi instaurado à Inspecção Geral de Segurança Interna, um serviço recentemente instalado no MAI, no dia 15 de Julho, ou seja, três dias depois da detenção dos citados agentes da Polícia Nacional em Bissau.
Em declarações hoje à Rádio de Cabo Verde (RCV), afirmou que depois de analisar o relatório poderão sair as “necessárias medidas” que se mostrarem pertinentes. Na sua primeira declaração a um órgão de comunicação social, depois de os dois agentes da PN terem chegado esta quarta-feira à Cidade da Praia, Marisa Morais admitiu “eventuais falhas” na comunicação com as autoridades de Bissau no processo do repatriamento da referida cidadã guineense.
Perguntada se as autoridades guineenses estavam informadas sobre a referida diligência, a ministra que tutela a Polícia respondeu: “Não houve a informação que devia ter existido, não só através das Polícias, mas também através dos Negócios Estrangeiros. Temos que ver o quê que aconteceu e prevenir que situações futuras não voltem a acontecer”. Para Marisa Morais, a libertação dos dois policiais nacionais é uma vitória da diplomacia cabo-verdiana, mas também do campo judicial. “Tivemos uma assistência jurídica competente e guerreira que não se poupou a esforços desde a primeira hora, levando a água ao seu moinho”, assinalou Morais que destacou o papel do ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Borges, neste processo. Expresso das Ilhas
Um dos meus poemas preferidos
"As mãos de outros
São as mãos de outros que cultivam a comida que comemos
Que cosem as roupas que vestimos,
Que constroem as casas que habitamos.
São as mãos de outros que nos cuidam quando estamos doentes
E que nos erguem quando caimos;
São as mãos dos outros que nos levantam do berço
E finalmente nos descem para o túmulo
James Stockinger"
Brasil perdoa a alguns países africanos 98 por cento da dívida contraída
O ministro brasileiro das das Relações Exteriores, António Patriota, anunciou hoje o perdão de 98% da dívida que alguns países africanos contraíram com o Brasil. Segundo Patriota, isso facilitará concessão de créditos e intensificará comércio e investimentos. Restam US$ 200 mil para pagamento. “O acordo foi alcançado e deve ser aprovado pelo Congresso Nacional antes do fim do ano”, afirmou Patriota, em entrevista coletiva após o encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné, Louncény Fall.
O total da dívida perdoada ou renegociada é de quase US$ 900 milhões e beneficiará a República do Congo, a Costa do Marfim, a Tanzânia, o Gabão, o Senegal, a República da Guiné, a Mauritânia, a Zâmbia, São Tomé e Príncipe, a República Democrática do Congo, o Sudão e a nossa conhecida Guiné Bissau. António Patriota destacou que, com a criação de uma nova diretoria para a África no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e com a instalação do escritório do banco em Joannesburgo, na África do Sul, comércio, investimentos e cooperação econômica devem ser aprofundados com os países africanos.
Olha!, fugiu-lhe a boca para a verdade
CORREIO DA MANHÃ - Um dos candidatos às eleições é justamente Gomes Júnior, que foi derrubado pelo golpe de Estado justamente quando estava à beira de conquistar a presidência da República, pergunto, se nas eleições de novembro, ou em qualquer outra data, se Gomes Júnior ganhar, pensa que as Forças Armadas, e também o governo de transição, estão dispostos a aceitar essa vitória?
Fernando Vaz - Pelo governo posso responder e digo que este governo é democrático e o resultado que sair das urnas será respeitado, contrariamente ao que faria Carlos Gomes Júnior.
NOTA - Afinal, não há nenhum impedimento para que Carlos Gomes Jr seja um dos candidatos às eleições presidenciais previstas para novembro. Às vezes a boca lá foge ao porta-disparate para a verdade... AAS