sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
EPA 2012: 'Comissão de Facilitadores', composta pela comunidade religiosa e a sociedade civil, para encontrar uma solução para o impasse eleitoral. A Comissão tem até 2a feira para apresentar um relatório. Ainda assim, Koumba Yalá, ouvido depois da reunião na ANP, manteve a palavra de que "não vai participar na 2a volta". AAs.
Why?
George Orwell escreveu, em tempos: “Não está em questão se a guerra é ou não real. A vitória não é possível. A guerra não existe para ser vencida, existe para ser contínua. E o seu objectivo é manter intacta a própria estrutura da sociedade.”
Hoje, devíamos lamentar simplesmente que falhamos. E que o mal que fizémos e fazemos é a nós mesmos. Mas não. Parecemos cegos numa sala cheia de surdos. Quanto, a mim: Gosto dos factos, não me interessa a glória. AAS
Hoje, devíamos lamentar simplesmente que falhamos. E que o mal que fizémos e fazemos é a nós mesmos. Mas não. Parecemos cegos numa sala cheia de surdos. Quanto, a mim: Gosto dos factos, não me interessa a glória. AAS
A OPOSIÇÃO E O REGIME DEMOCRÁTICO
«O Multipartidarismo e a Democracia são fenômenos, inúmeras vezes, confundidos como uma só realidade, o que é um equívoco, pois, o Multipartidarismo é apenas um dos elementos constitutivos de uma sociedade democrática, a par da proteção aos direitos e garantias fundamentais da pessoa humana, tais como a proteção à vida, a liberdade de expressão, ao direito de ir e vir etc. No campo politico, o sufrágio universal, exercido mediante o voto direto e secreto garantindo ao cidadão o direito de eleger e de ser eleito. No aspecto institucional, a independência e funcionamento harmônico dos poderes constituídos, nomeadamente, o Legislativo, Executivo e Judiciário e, acima de tudo o respeito ao cidadão, ao primado da lei e às instituições democráticas.
Diante da apertada síntese, ora articulada, percebe-se que a simples proliferação de partidos políticos e candidatos, só em períodos eleitorais, em nada acresce à nossa jovem e combalida democracia, antes pelo contrário, só expõe a fragilidade da nossa Democracia pluripartidária. Ao contrário do que muitos pensam sobre o papel da oposição, principalmente para aqueles partidos com assentos parlamentares, ele consiste em receber das urnas a nobre e árdua missão de fiscalizar o governo, e, ainda, constituir uma via alternativa ao partido ou coligação no poder. Daí que, o papel da oposição deve ser constante e bem sistematizado, de modo a estruturar um discurso coerente, factível e compreensível ao cidadão comum, com o caráter de uma verdadeira força alternativa.
A oposição é a força capaz de sustentar um debate politico, que é o termómetro para qualquer Democracia pluralista. Debate esse que evoluiu desde época das Democracias diretas, nas chamadas Cidades-Estados, tal como Polis na Grécia e Civita na Itália, nas quais os embates eram travados em plena praça pública, diretamente pelos cidadãos. Com o passar dos tempos, evoluiu para as tribunas ou palanques eleitorais, mediante Democracia representativa. Ou seja, através dos representantes do povo, democraticamente eleitos, que é o nosso caso.
Nesse sentido, a oposição e o governo são as duas faces da mesma moeda: o poder soberano de um povo, visto que, o povo determina quem deve ser o governo e quem deve ser oposição. Em outras palavras, quem governa e quem fiscaliza. Logicamente, cada um com as suas atribuições bem definidas. Portanto, estar no governo não significa poder fazer tudo, e, estar na oposição não significa não fazer nada. Uma vez que estar na oposição não é sinônimo de estar ilibado de responsabilidades políticas, ou até mesmo morais em relação ao que acontece na vida politica e socioeconômica de um país. O que no nosso caso é mais grave, pois ainda há muito por fazer.
Vale ainda lembrar que, não raras vezes, a qualidade de um governo em muito depende da qualidade de oposição que lhe é feita, principalmente, quando esta última tem uma agenda propositiva de ações consentâneas e acessíveis ao imaginário popular. Para corroborar as minhas afirmações, existem em alguns países iniciativas em que oposição chega a constituir um “gabinete sombra”, ou seja, um “governo paralelo”, composto de quadros técnicos competentes, com o escopo de elucidar ao eleitor o que seria seu governo caso fosse chamada pela força das urnas a assumir o poder. É justamente isso que a meu ver não tem ocorrido na Guiné-Bissau.
A nossa oposição tem feições sobejamente eleitorais, para não dizer eleitoreiras. Age a reboque dos acontecimentos. Uma verdadeira oposição deve ter agenda política própria, e, deve estar permanentemente vigilante e preparada para os debates envolvendo questões de interesses nacionais ou até internacionais, desde que estas últimas guardem ou despertem de alguma forma interesse nacional. De igual modo, deve estar preparada para embates eleitorais a qualquer momento, independentemente do adversário e das circunstancias, oferendo assim, ao eleitor, as condições reais para alternância do poder.
Para garantir a tão desejável alternância do poder, o que é um verdadeiro oxigênio para a Democracia, não se pode, a pretexto nenhum, esperar que venha para o certame, um candidato da situação que seja conveniente à oposição. Muito menos que toda a sua estratégia politica fique engendrada a partir das decisões judicias, no caso concreto as conclusões do Supremo Tribunal de Justiça, no que tange aos deferimentos ou indeferimentos de candidaturas de seus eventuais oponentes.
Por fim, para melhor esclarecimento, é salutar para a democracia, os partidos políticos, sejam eles no poder ou na oposição, não se furtarem da responsabilidade de questionar em juízo eventuais irregularidades envolvendo seus adversários políticos, ou outras querelas que lhe digam respeito, em termos legais ou constitucionais. Porém, não podem restringir os seus discursos às questões meramente jurídicas, sob pena de irem fragilizados ao pleito eleitoral, o que empobrece o debate político de modo geral, limitando assim o espaço para a legítima escolha do eleitor.
Alberto Indequi
Advogado e empresário»
Diante da apertada síntese, ora articulada, percebe-se que a simples proliferação de partidos políticos e candidatos, só em períodos eleitorais, em nada acresce à nossa jovem e combalida democracia, antes pelo contrário, só expõe a fragilidade da nossa Democracia pluripartidária. Ao contrário do que muitos pensam sobre o papel da oposição, principalmente para aqueles partidos com assentos parlamentares, ele consiste em receber das urnas a nobre e árdua missão de fiscalizar o governo, e, ainda, constituir uma via alternativa ao partido ou coligação no poder. Daí que, o papel da oposição deve ser constante e bem sistematizado, de modo a estruturar um discurso coerente, factível e compreensível ao cidadão comum, com o caráter de uma verdadeira força alternativa.
A oposição é a força capaz de sustentar um debate politico, que é o termómetro para qualquer Democracia pluralista. Debate esse que evoluiu desde época das Democracias diretas, nas chamadas Cidades-Estados, tal como Polis na Grécia e Civita na Itália, nas quais os embates eram travados em plena praça pública, diretamente pelos cidadãos. Com o passar dos tempos, evoluiu para as tribunas ou palanques eleitorais, mediante Democracia representativa. Ou seja, através dos representantes do povo, democraticamente eleitos, que é o nosso caso.
Nesse sentido, a oposição e o governo são as duas faces da mesma moeda: o poder soberano de um povo, visto que, o povo determina quem deve ser o governo e quem deve ser oposição. Em outras palavras, quem governa e quem fiscaliza. Logicamente, cada um com as suas atribuições bem definidas. Portanto, estar no governo não significa poder fazer tudo, e, estar na oposição não significa não fazer nada. Uma vez que estar na oposição não é sinônimo de estar ilibado de responsabilidades políticas, ou até mesmo morais em relação ao que acontece na vida politica e socioeconômica de um país. O que no nosso caso é mais grave, pois ainda há muito por fazer.
Vale ainda lembrar que, não raras vezes, a qualidade de um governo em muito depende da qualidade de oposição que lhe é feita, principalmente, quando esta última tem uma agenda propositiva de ações consentâneas e acessíveis ao imaginário popular. Para corroborar as minhas afirmações, existem em alguns países iniciativas em que oposição chega a constituir um “gabinete sombra”, ou seja, um “governo paralelo”, composto de quadros técnicos competentes, com o escopo de elucidar ao eleitor o que seria seu governo caso fosse chamada pela força das urnas a assumir o poder. É justamente isso que a meu ver não tem ocorrido na Guiné-Bissau.
A nossa oposição tem feições sobejamente eleitorais, para não dizer eleitoreiras. Age a reboque dos acontecimentos. Uma verdadeira oposição deve ter agenda política própria, e, deve estar permanentemente vigilante e preparada para os debates envolvendo questões de interesses nacionais ou até internacionais, desde que estas últimas guardem ou despertem de alguma forma interesse nacional. De igual modo, deve estar preparada para embates eleitorais a qualquer momento, independentemente do adversário e das circunstancias, oferendo assim, ao eleitor, as condições reais para alternância do poder.
Para garantir a tão desejável alternância do poder, o que é um verdadeiro oxigênio para a Democracia, não se pode, a pretexto nenhum, esperar que venha para o certame, um candidato da situação que seja conveniente à oposição. Muito menos que toda a sua estratégia politica fique engendrada a partir das decisões judicias, no caso concreto as conclusões do Supremo Tribunal de Justiça, no que tange aos deferimentos ou indeferimentos de candidaturas de seus eventuais oponentes.
Por fim, para melhor esclarecimento, é salutar para a democracia, os partidos políticos, sejam eles no poder ou na oposição, não se furtarem da responsabilidade de questionar em juízo eventuais irregularidades envolvendo seus adversários políticos, ou outras querelas que lhe digam respeito, em termos legais ou constitucionais. Porém, não podem restringir os seus discursos às questões meramente jurídicas, sob pena de irem fragilizados ao pleito eleitoral, o que empobrece o debate político de modo geral, limitando assim o espaço para a legítima escolha do eleitor.
Alberto Indequi
Advogado e empresário»
quarta-feira, 28 de março de 2012
EPA 2012 / Alta Comissária pede a políticos guineenses que olhem para o exemplo chamado Senegal
A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, instou hoje (quarta-feira) o Mali e a Guiné-Bissau a seguirem o exemplo do Senegal e a realizarem eleições "pacíficas, livres e transparentes".
"As mudanças anticonstitucionais de governo, acompanhadas de violência, podem ter um impacto devastador na situação dos direitos humanos", disse Navi Pillay, felicitando o Senegal pela forma como decorreram as eleições presidenciais de domingo naquele país. A responsável das Nações Unidas considerou que a primeira volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau, a 18 de Março, decorreu de forma "tensa, mas felizmente sem violência".
"É essencial que a segunda volta seja igualmente livre, transparente e sem violência", sublinhou Navi Pillay, numa altura em cinco dos nove candidatos nas eleições presidenciais guineenses têm exigido a anulação das eleições. O segundo candidato mais votado, Kumba Ialá, recusa-se a ir à segunda volta, alegando a existência de várias fraudes por todo o país. AAS
Respeitinho, pede a missão britânica, e nada de violência
Missão do Reino Unido na Guiné-Bissau pede respeito pelas leis e não violência
A missão de observação do Reino Unido às eleições presidenciais de dia 18 pediu hoje aos candidatos que respeitem os processos jurídicos sobre queixas e apelou ao povo e aos líderes políticos para que se abstenham de violência.
A missão "apela ao povo da Guiné-Bissau e aos líderes políticos para que se abstenham do recurso à violência, que não justifiquem o recurso à violência, ou qualquer outra ação extrajudicial para resolver as disputas que possam resultar do processo eleitoral", de acordo com um comunicado hoje divulgado. A missão concluiu que "a primeira volta do processo eleitoral foi conduzida de forma livre, justa e transparente".
O Reino Unido enviou às eleições do passado dia 18 uma missão de 11 elementos, que no dia da votação esteve em seis regiões do país, onde observou a abertura das mesas de voto, o processo de votação e o encerramento e contagem de votos. "Ao longo do dia não foram observadas pela missão ou relatadas à missão quaisquer grandes discrepâncias ou irregularidades", acrescentou o comunicado, que referiu pequenos problemas materiais como falta de pontualidade na abertura das urnas e "falta generalizada de selos para as urnas de voto e materiais acessórios".
"Contudo é opinião desta missão que essas questões não afetaram a integridade ou justiça do processo de votação. A transparência do processo de contagem de votos foi especialmente assinalável e deve ser elogiada", afirmou o comunicado, assinado por Peter Thompson, chefe da missão. LUSA
A missão de observação do Reino Unido às eleições presidenciais de dia 18 pediu hoje aos candidatos que respeitem os processos jurídicos sobre queixas e apelou ao povo e aos líderes políticos para que se abstenham de violência.
A missão "apela ao povo da Guiné-Bissau e aos líderes políticos para que se abstenham do recurso à violência, que não justifiquem o recurso à violência, ou qualquer outra ação extrajudicial para resolver as disputas que possam resultar do processo eleitoral", de acordo com um comunicado hoje divulgado. A missão concluiu que "a primeira volta do processo eleitoral foi conduzida de forma livre, justa e transparente".
O Reino Unido enviou às eleições do passado dia 18 uma missão de 11 elementos, que no dia da votação esteve em seis regiões do país, onde observou a abertura das mesas de voto, o processo de votação e o encerramento e contagem de votos. "Ao longo do dia não foram observadas pela missão ou relatadas à missão quaisquer grandes discrepâncias ou irregularidades", acrescentou o comunicado, que referiu pequenos problemas materiais como falta de pontualidade na abertura das urnas e "falta generalizada de selos para as urnas de voto e materiais acessórios".
"Contudo é opinião desta missão que essas questões não afetaram a integridade ou justiça do processo de votação. A transparência do processo de contagem de votos foi especialmente assinalável e deve ser elogiada", afirmou o comunicado, assinado por Peter Thompson, chefe da missão. LUSA
EPA 2012: CNE apresentou hoje os resultados definitivos, que em nada diferenciam dos provisórios. E convocou os senhores Carlos Gomes Jr e Koumba Yalá para disputarem a segunda volta das eleições presidenciais no próximo dia 22 de abril de 2012. O segundo candidato mais votado, e que é apoiado pelo PRS, voltou a dizer que a sua posição é "inalterável" e que "não aceita nenhum resultado".AAS"
Campeonato do Mundo de Pista Coberta - Istambul 2012
Resultados finais das participações dos dois atletas guineenses nos Campeonatos do Mundo de Pista Coberta, que tiveram ligar este mês em Istambul, República da Turquia.
O atleta e velocista, Holder da Silva, foi, na classificação geral, o 24º dos 57 participantes na prova dos 60 metros planos. Os 23 primeiros seguiram para as meias-finais tendo o nosso atleta perdido o acesso pelos tais 4 centêsimos de segundo...
Por sua vez, a atleta Graciela da Silva ficou colocada no 25º lugar, entre as 30 participantes nos 400 metros planos. Em termos de Ranking, a atleta cumpriu com o previsto, pois, face às concorrentes que tinha, era muito difícil ter feito melhor. Foi esta a prestação dos nossos atletas numa árdua, mas satisfatória e orgulhosa representação do nosso povo nos Mundiais de Atletismo na Turquia. AAS
O atleta e velocista, Holder da Silva, foi, na classificação geral, o 24º dos 57 participantes na prova dos 60 metros planos. Os 23 primeiros seguiram para as meias-finais tendo o nosso atleta perdido o acesso pelos tais 4 centêsimos de segundo...
Por sua vez, a atleta Graciela da Silva ficou colocada no 25º lugar, entre as 30 participantes nos 400 metros planos. Em termos de Ranking, a atleta cumpriu com o previsto, pois, face às concorrentes que tinha, era muito difícil ter feito melhor. Foi esta a prestação dos nossos atletas numa árdua, mas satisfatória e orgulhosa representação do nosso povo nos Mundiais de Atletismo na Turquia. AAS
Estes, sim: são números!
Desde que se deu inicio ao patrulhamento conjunto entre militares e polícias - sob proposta dos primeiros - com vista a garantir a segurança durante o período eleitoral, o Governo através do Ministério das Finanças disponibilizou já cerca de 29 milhões para combustível, mais 32 milhões para alimentação e ainda 36 milhões para o comando das operações. Esse fundo é gerido pelos minsitérios do Interior, e da Defesa. Por exemplo, o CMEGFA arrecada, mensalmente, naquilo que é descrito como 'despesa de representação, 5 milhões de Fcfa.
Tudo isto, meus amigos, num País com professores, medicos, enfermeiros e afins, em greve... por causa da falta de pagamento de salários, subsídios entre outros. AAS
Tudo isto, meus amigos, num País com professores, medicos, enfermeiros e afins, em greve... por causa da falta de pagamento de salários, subsídios entre outros. AAS
Cultura da mentira está enraizada
"Caro Aly,
Permita-me mais uma vez juntar a minha voz na polémica em curso, resultante da recusa pelo Bloco dos Cinco Candidatos dos resultados eleitorais publicados pela Comissao Nacional de Eleições, alegando fraudes no escrutínio presidencial. Tenho o sentimento que este país está longe de consolidar a sua democracia. A razão desta afirmação é simples: A cultura de mentiras e conformismo está enraizada nesta sociedade. As pessoas têm medo de debates sérios sobre questões fundamentais da República.
Os candidatos que hoje constestam a organização do processo eleitoral são guineenses e pais de família. Têm o direito de protestar quando coisas não são claras. E não podemos, em nenhum caso, com ânimo leve, lhes impedir de exercer esse direito. Vejo com muita tristeza a crónica demagogia nesta cidade. Os que ontém viam no Henrique Pereira Rosa e Manuel Serifo Nhamadjo modelo de pessoas moderadas não hesitam hoje chamar-lhes de perturbadores simplesmente porque contestam as irregularidades flagrantes, já admitidas por uma parte dos membros da CNE.
O verdadeiro debate devia ser a volta de seguintes questões: Quem mandou emitir cartões a novos eleitores quando a decisão era para emitir só cartões da segunda via? Porquê o Desejado Lima da Costa não reuniu a plenária antes das deliberações? Porque as imagens filmadas em Safim sobre alegado indivíduo apanhado com centenas de cartões, carimbos, não foram difundidas na TGB? Temos a obrigaçao de aceitar um Presidente eleito nestas condições?
Devemos ter a coragem de reconhecer que o organismo encarregue de organizar o processo eleitoral, neste caso a CNE não inspira a objectividade pouco menos a confiança num processo capital na vida do país. Todos nós conhecemos esta pequena cidade, Bissau, e sabemos como são construídas as alianças oportunistas. Os que criticam a declaração do Secretário Executivo da CNE, António Sedja Man, evocando o seu militantismo ao PRS, deviam pelo menos ter a vergonha de falar alto, pois os mesmos, António Sedjaman e Orlando Veiga estavam na CNE a quando da proclamação da vitória de Malam Bacai Sanhá nas eleições presidenciais de 2009 contra o mesmo Koumba Yalá, líder dos renovadores.
Porque não se desolidarizaram com as deliberações da CNE em 2009? As críticas a António Sedjaman e Orlando Veiga deviam albergar o Desejado Lima da Costa, parceiro fiel do candidato do PAIGC, Carlos Gomes Júnior. Há dúvida sobre isso? Quem não se lembra das declarações incendiárias do mesmo Desejado em 2005, na altura porta-voz do candidato Bacai contra Nino Vieira, recusando categoricamente os resultados publicados pela CNE?
A democracia é feita de CIDADAOS ESCLARECIDOS e não de MILITANTES CONFORMISTAS. Foi por causa do conformismo cego que cerca de 100 mil jovens ficaram de fora da votação de 18 de Março. Foi por causa do conformismo e de ânimo leve que os mesmos erros do passado se repetem neste país.
Os Guineenses gostam de falar tanto na paz e na estabilidade. Estes dois conceitos não caiem do ceu. Temos que trabalhar com base nos princípios da verdade, justiça e responsabilidade para alcançâ-los. Alguns citam agora o Senegal como modelo da democracia. Concordo. Mas, foi na base de um combate árduo. Muitos senegaleses tombaram. Até Janeiro último ninguém acreditava numa transição democrática pacífica no Senegal por causa do movimento social que abalava aquele país vizinho.
O regime de Wade utilizou todos os meios de Estado, influenciando os orgãos de soberania, sobretudo o Tribunal Constitucional, para impor a sua candidatura cuja finalidade era deixar o seu lugar ao filho, Karim Wade. A reacção da sociedade civil, dos intelectuais, dos jovens senegaleses, cantores e jornalistas a este projecto monarco, é que resultou na alternança do regime a 25 de Março. Prova que nada se consegue na facilidade e na fatalidade pouco menos com na manipulação e no conformismo.
Os autores da fraude eleitoral devem ser responsabilizados. A legitimidade democrática não permite as fraudes. Um Presidente que sai das urnas deve reflectir a vontade popular e não a vontade de “grupinhos mafiosos”. Já estamos fartos de apelos tendenciosos, tais como : “Devemos preservar a paz”; “Devemos acreditar nas instituições da Repúblicas”. Como acreditar nas instituições republicanas armadilhadas pela corrupção e ao serviço de um “homem todo poderoso” que só pensa na fortuna, menosprezando um elemento essencial na política que segundo Nicolas Machiavel é a virtude?
Para concluir gostaria de deixar o seguinte conselho aos meus compatriotas, sobretudo aos actores políticos: Não sairemos deste impasse político com o alarmismo pouco menos com manipulações. Tem que haver o DIALOGO FRANCO entre as partes. Não deve haver o tabu. Todas as questões devem postas em cima da mesa e descutidas com o espírito de patriotismo para que, uma vez por toda, haja a responsabilidade, a democracia na Guiné-Bissau. E de seguida, a paz e estabilidade.
Que Deus lhe abençoe!
Peter"
Permita-me mais uma vez juntar a minha voz na polémica em curso, resultante da recusa pelo Bloco dos Cinco Candidatos dos resultados eleitorais publicados pela Comissao Nacional de Eleições, alegando fraudes no escrutínio presidencial. Tenho o sentimento que este país está longe de consolidar a sua democracia. A razão desta afirmação é simples: A cultura de mentiras e conformismo está enraizada nesta sociedade. As pessoas têm medo de debates sérios sobre questões fundamentais da República.
Os candidatos que hoje constestam a organização do processo eleitoral são guineenses e pais de família. Têm o direito de protestar quando coisas não são claras. E não podemos, em nenhum caso, com ânimo leve, lhes impedir de exercer esse direito. Vejo com muita tristeza a crónica demagogia nesta cidade. Os que ontém viam no Henrique Pereira Rosa e Manuel Serifo Nhamadjo modelo de pessoas moderadas não hesitam hoje chamar-lhes de perturbadores simplesmente porque contestam as irregularidades flagrantes, já admitidas por uma parte dos membros da CNE.
O verdadeiro debate devia ser a volta de seguintes questões: Quem mandou emitir cartões a novos eleitores quando a decisão era para emitir só cartões da segunda via? Porquê o Desejado Lima da Costa não reuniu a plenária antes das deliberações? Porque as imagens filmadas em Safim sobre alegado indivíduo apanhado com centenas de cartões, carimbos, não foram difundidas na TGB? Temos a obrigaçao de aceitar um Presidente eleito nestas condições?
Devemos ter a coragem de reconhecer que o organismo encarregue de organizar o processo eleitoral, neste caso a CNE não inspira a objectividade pouco menos a confiança num processo capital na vida do país. Todos nós conhecemos esta pequena cidade, Bissau, e sabemos como são construídas as alianças oportunistas. Os que criticam a declaração do Secretário Executivo da CNE, António Sedja Man, evocando o seu militantismo ao PRS, deviam pelo menos ter a vergonha de falar alto, pois os mesmos, António Sedjaman e Orlando Veiga estavam na CNE a quando da proclamação da vitória de Malam Bacai Sanhá nas eleições presidenciais de 2009 contra o mesmo Koumba Yalá, líder dos renovadores.
Porque não se desolidarizaram com as deliberações da CNE em 2009? As críticas a António Sedjaman e Orlando Veiga deviam albergar o Desejado Lima da Costa, parceiro fiel do candidato do PAIGC, Carlos Gomes Júnior. Há dúvida sobre isso? Quem não se lembra das declarações incendiárias do mesmo Desejado em 2005, na altura porta-voz do candidato Bacai contra Nino Vieira, recusando categoricamente os resultados publicados pela CNE?
A democracia é feita de CIDADAOS ESCLARECIDOS e não de MILITANTES CONFORMISTAS. Foi por causa do conformismo cego que cerca de 100 mil jovens ficaram de fora da votação de 18 de Março. Foi por causa do conformismo e de ânimo leve que os mesmos erros do passado se repetem neste país.
Os Guineenses gostam de falar tanto na paz e na estabilidade. Estes dois conceitos não caiem do ceu. Temos que trabalhar com base nos princípios da verdade, justiça e responsabilidade para alcançâ-los. Alguns citam agora o Senegal como modelo da democracia. Concordo. Mas, foi na base de um combate árduo. Muitos senegaleses tombaram. Até Janeiro último ninguém acreditava numa transição democrática pacífica no Senegal por causa do movimento social que abalava aquele país vizinho.
O regime de Wade utilizou todos os meios de Estado, influenciando os orgãos de soberania, sobretudo o Tribunal Constitucional, para impor a sua candidatura cuja finalidade era deixar o seu lugar ao filho, Karim Wade. A reacção da sociedade civil, dos intelectuais, dos jovens senegaleses, cantores e jornalistas a este projecto monarco, é que resultou na alternança do regime a 25 de Março. Prova que nada se consegue na facilidade e na fatalidade pouco menos com na manipulação e no conformismo.
Os autores da fraude eleitoral devem ser responsabilizados. A legitimidade democrática não permite as fraudes. Um Presidente que sai das urnas deve reflectir a vontade popular e não a vontade de “grupinhos mafiosos”. Já estamos fartos de apelos tendenciosos, tais como : “Devemos preservar a paz”; “Devemos acreditar nas instituições da Repúblicas”. Como acreditar nas instituições republicanas armadilhadas pela corrupção e ao serviço de um “homem todo poderoso” que só pensa na fortuna, menosprezando um elemento essencial na política que segundo Nicolas Machiavel é a virtude?
Para concluir gostaria de deixar o seguinte conselho aos meus compatriotas, sobretudo aos actores políticos: Não sairemos deste impasse político com o alarmismo pouco menos com manipulações. Tem que haver o DIALOGO FRANCO entre as partes. Não deve haver o tabu. Todas as questões devem postas em cima da mesa e descutidas com o espírito de patriotismo para que, uma vez por toda, haja a responsabilidade, a democracia na Guiné-Bissau. E de seguida, a paz e estabilidade.
Que Deus lhe abençoe!
Peter"
MISSANG vs EMGFA
Na sexta-feira passada, o CEMGFA António Indjai teve uma reunião com as chefias dos três ramos da forças armadas. Na agenda, um único ponto. O general quer que todos permaneçam nas casernas, e nem quer ouvir falar da tropa imiscuir-se nos assuntos políticos. E foi tudo. Mas houve o antes.
Quando, na Assembleia Nacional Popular, e a pedido do Estado da Guiné-Bissau, os deputados se debruçaram sobre a vinda de uma força, neste caso angolana, portanto estrangeira, para a Guiné-Bissau, estava-se longe de pensar nos amargos de boca que a MISSANG viria a travar com a classe castrense guineense. E não se têm dado mal...
Um dia, António Indjai lamentou-se de 'falta de material bélico' nas nossas forças armadas. Angola, astuta como sempre, prontificou-se 'mas só se fosse o Estado guineense a pedir', e, 'apenas e só no âmbito da MISSANG'. E lá chegaram três senhores tanques de combate, bem equipados, que foram estacionados no recinto da MISSANG. No dia da apresentação dos ditos ao CEMGFA, este, conta quem assistiu, estava de queixo caído e fez, entre outras, perguntas sobre o custo daquela maquinaria letal, de guerra. Ouviu números estrondosos, e assobiou para o lado, contou a mesma fonte do DC.
Então, assim que a Guiné-Bissau se preparou para entrar novamente em ebulição, António Indjai, empurrado pelos que estão à sua volta, e por outros, lembrou-se primeiramente dos tanques. E mandou chamar o boss da MISSANG ao Estado-Maior. Queria testá-lo, saber até onde pode esticar a corda, ou, se, pelo contrário, esta podia ficar-lhe nas mãos... Assim que entrou o angolano atirou 'ó senhor general, você está em forma!', e de seguida abraçaram-se calorosamente.
António aindjai começou por perguntar ao angolano 'que armas têm aqui', e acabou a dar-lhe 'ordem de explusão'. Tal e qual! Chegou mesmo a exigir ao angolano que este mandasse pôr os tanques 'à guarda do EMGFA'. Queria! Invocou ainda questões de soberania e, até, da deselegância que era ter uma força estrangeira, armada até ao pescoco, no nosso solo. O angolano ouviu atentamente e depois desarmou-o. "Sr. General, estamos na Guiné-Bissau com base num acordo entre Estados, o que não vincula directamente o Estado-Maior". O angolano falava com conhecimento de causa. Demovido mas não convencido, o general não desistiria facilmente. Foi, pouco depois, um Indjai furioso, aquele que o general angolano viu quando este lhe deu "48 horas para a MISSANG abandonar o País".
De seguida, o General Indjai foi ter com o Presidente da República interino, Raimundo Pereira, com queixas sobre a conversa que mantivera com o chefe da MISSANG. Acusou ainda o general da MISSANG de o acusar de estar a preparar um golpe de Estado, e depois ainda disse ao PR ter preparado, para o dia seguinte, uma conferência de imprensa para anunciar a expulsão da missão angolana de apoio às reformas das forças armadas e de segurança da Guiné-Bissau. Não passou disso mesmo - ameaças. António Indjai parece conformado. Água na fervura - é o que é. Então, o PR mandou chamar o angolano, e, na presença do António Indjai, este desmentiu-o, contando de seguida ao PR o que realmente se tinha passado. "Disse ao general Indjai que os nossos serviços de informação falaram-me da iminência de um golpe de Estado", disse o angolano ao PR. Volte ao primeiro parágrafo deste texto...para saber o fim desta história. Para já... AAS
Quando, na Assembleia Nacional Popular, e a pedido do Estado da Guiné-Bissau, os deputados se debruçaram sobre a vinda de uma força, neste caso angolana, portanto estrangeira, para a Guiné-Bissau, estava-se longe de pensar nos amargos de boca que a MISSANG viria a travar com a classe castrense guineense. E não se têm dado mal...
Um dia, António Indjai lamentou-se de 'falta de material bélico' nas nossas forças armadas. Angola, astuta como sempre, prontificou-se 'mas só se fosse o Estado guineense a pedir', e, 'apenas e só no âmbito da MISSANG'. E lá chegaram três senhores tanques de combate, bem equipados, que foram estacionados no recinto da MISSANG. No dia da apresentação dos ditos ao CEMGFA, este, conta quem assistiu, estava de queixo caído e fez, entre outras, perguntas sobre o custo daquela maquinaria letal, de guerra. Ouviu números estrondosos, e assobiou para o lado, contou a mesma fonte do DC.
Então, assim que a Guiné-Bissau se preparou para entrar novamente em ebulição, António Indjai, empurrado pelos que estão à sua volta, e por outros, lembrou-se primeiramente dos tanques. E mandou chamar o boss da MISSANG ao Estado-Maior. Queria testá-lo, saber até onde pode esticar a corda, ou, se, pelo contrário, esta podia ficar-lhe nas mãos... Assim que entrou o angolano atirou 'ó senhor general, você está em forma!', e de seguida abraçaram-se calorosamente.
António aindjai começou por perguntar ao angolano 'que armas têm aqui', e acabou a dar-lhe 'ordem de explusão'. Tal e qual! Chegou mesmo a exigir ao angolano que este mandasse pôr os tanques 'à guarda do EMGFA'. Queria! Invocou ainda questões de soberania e, até, da deselegância que era ter uma força estrangeira, armada até ao pescoco, no nosso solo. O angolano ouviu atentamente e depois desarmou-o. "Sr. General, estamos na Guiné-Bissau com base num acordo entre Estados, o que não vincula directamente o Estado-Maior". O angolano falava com conhecimento de causa. Demovido mas não convencido, o general não desistiria facilmente. Foi, pouco depois, um Indjai furioso, aquele que o general angolano viu quando este lhe deu "48 horas para a MISSANG abandonar o País".
De seguida, o General Indjai foi ter com o Presidente da República interino, Raimundo Pereira, com queixas sobre a conversa que mantivera com o chefe da MISSANG. Acusou ainda o general da MISSANG de o acusar de estar a preparar um golpe de Estado, e depois ainda disse ao PR ter preparado, para o dia seguinte, uma conferência de imprensa para anunciar a expulsão da missão angolana de apoio às reformas das forças armadas e de segurança da Guiné-Bissau. Não passou disso mesmo - ameaças. António Indjai parece conformado. Água na fervura - é o que é. Então, o PR mandou chamar o angolano, e, na presença do António Indjai, este desmentiu-o, contando de seguida ao PR o que realmente se tinha passado. "Disse ao general Indjai que os nossos serviços de informação falaram-me da iminência de um golpe de Estado", disse o angolano ao PR. Volte ao primeiro parágrafo deste texto...para saber o fim desta história. Para já... AAS
Consequências da partidarização da Comissão Nacional de Eleições
A partidarização da CNE deu nisto que a Guiné-Bissau tem vivido nos últimos dias (o Presidente da CNE é do PAIGC, e o Secretário Executivo é do PRS).
Primeiro a CNE diz através do seu porta-voz que houve pequenas irregularidades, mas que no geral o processo eleitoral havia corrido bem, e num segundo momento esse mesmo porta-voz sai em apoio do Secretário Executivo (PRS) quando este dá uma conferência de imprensa à revelia da CNE e de seu Presidente (PAIGC), alegando haver fraudes nas últimas eleições presidenciais antecipadas de 18 de Março de 2012.
Enfim, não seria bom pensarmos em criar uma CNE apartidária? Existem modelos bons e funcionais, como, por exemplo, o caso do Brasil.
Povo, nô korda.
À Assembleia Nacional Popular (ANP) e seus digníssimos deputados, é favor aprender com os erros e mudar as regras do jogo.
M.D."
Primeiro a CNE diz através do seu porta-voz que houve pequenas irregularidades, mas que no geral o processo eleitoral havia corrido bem, e num segundo momento esse mesmo porta-voz sai em apoio do Secretário Executivo (PRS) quando este dá uma conferência de imprensa à revelia da CNE e de seu Presidente (PAIGC), alegando haver fraudes nas últimas eleições presidenciais antecipadas de 18 de Março de 2012.
Enfim, não seria bom pensarmos em criar uma CNE apartidária? Existem modelos bons e funcionais, como, por exemplo, o caso do Brasil.
Povo, nô korda.
À Assembleia Nacional Popular (ANP) e seus digníssimos deputados, é favor aprender com os erros e mudar as regras do jogo.
M.D."
terça-feira, 27 de março de 2012
Skudju di pubis kansadu rabida...
"No senegal, a verdade foi dita!
Para converter a escolha ou decisão do povo, não basta os pequenos lapsos ocorridos durante a eleição de 18 de março passado, lapsos que ocorreram desde primeiras eleições multipartidárias na guiné bissau, (NTONI BAI PA BA VOTA, I ODJA UTRO VOTA BADJA KU SI CARTON KU PIRDI), já ouvi coisas assim a muito, alias em todas eleições passadas.
Ainda bem, este foi reparo dado pelo porta-voz de CNE, no dia 18 de março, ``houve algumas falhas, mas são casos menores que não podem influenciar no processo´´. Espantosamente a mesma pessoa (a três dias), aparece ao lado de alguém a contestar essa mesma afirmação, que tipos das pessoas, tipos de políticos, tipos de cidadãos – NA NÓ PRAÇA! Falam mé kila Bissua tudo tiral pariti, disma qui kumpo palacia ku dinheiro de CMB.
Meus, não é preciso na máquina calculadora, para saber que, para ter número de voto que o candidato apoiado pelo PAIGC tem, para fazer fraude até atingir esse número, é impossível! Estamos a falar mais de 35% dos votos, para detetar fraudes desse tamanho, seria impossível, passar pela vista dos observadores internacionais.
Se os cinco candidatos, tivessem uma mínima esperança de que podiam vencer as eleições, iriam coabitar para enfrentar um único candidato na segunda volta, mas como bem sabem, todos eles jamais terão oportunidades de serem eleitos, querem é tentar a segunda sorte. Agora, se o STJ, vier confirmar a transparecia do processo, vão fazer manifestação para vandalizar a sede de STJ? Ou vão chamar militares resolver o caso?
Djemberem de Tabanca - Bissau
Para converter a escolha ou decisão do povo, não basta os pequenos lapsos ocorridos durante a eleição de 18 de março passado, lapsos que ocorreram desde primeiras eleições multipartidárias na guiné bissau, (NTONI BAI PA BA VOTA, I ODJA UTRO VOTA BADJA KU SI CARTON KU PIRDI), já ouvi coisas assim a muito, alias em todas eleições passadas.
Ainda bem, este foi reparo dado pelo porta-voz de CNE, no dia 18 de março, ``houve algumas falhas, mas são casos menores que não podem influenciar no processo´´. Espantosamente a mesma pessoa (a três dias), aparece ao lado de alguém a contestar essa mesma afirmação, que tipos das pessoas, tipos de políticos, tipos de cidadãos – NA NÓ PRAÇA! Falam mé kila Bissua tudo tiral pariti, disma qui kumpo palacia ku dinheiro de CMB.
Meus, não é preciso na máquina calculadora, para saber que, para ter número de voto que o candidato apoiado pelo PAIGC tem, para fazer fraude até atingir esse número, é impossível! Estamos a falar mais de 35% dos votos, para detetar fraudes desse tamanho, seria impossível, passar pela vista dos observadores internacionais.
Se os cinco candidatos, tivessem uma mínima esperança de que podiam vencer as eleições, iriam coabitar para enfrentar um único candidato na segunda volta, mas como bem sabem, todos eles jamais terão oportunidades de serem eleitos, querem é tentar a segunda sorte. Agora, se o STJ, vier confirmar a transparecia do processo, vão fazer manifestação para vandalizar a sede de STJ? Ou vão chamar militares resolver o caso?
Djemberem de Tabanca - Bissau
EPA 2012: Plenaria da CNE chumbou todas as reclamacoes dos cinco candidatos contestarios das eleicoes presidenciais. Amanha mesmo, a CNE divulga os resultados definitivos das eleicoes do passado dia 18 de março. Entretanto, o militante do PRID, Marciano Indi, foi exonerado do cargo de Conselheiro de Estado, Indicado pelo PRID. O PAIGC nao perdoa os insultos por parte deste militante do PRID, e apoiante de Afonso Té. AAS
"O Bando dos Cinco"
"A China conheceu nos anos sessenta um grupo de quatro membros do seu potente Partido Comunista, entre os quais a mulher do Próprio Presidente Mao Tsé-Tung, que marcou a história mundial por ter querido aprofundar e radicalizar a revolução que tinha sido abalada pelo fracasso do plano económico Grande Salto em Frente (1958-60). Este fracasso levou à morte pela fome de milhões de chineses. Este grupo ficou conhecido na história por Bando dos Quatro e dirigiu com os guardas vermelhos, na sua maioria quase- adolescentes, a grande Revolução Cultural.
Em 1976, após a morte de Mao, os membros desse grupo foram detidos e condenados pelos excessos da revolução que de cultural teria muito pouco pois destruíram a intelectualidade chinesa, acusada de conivência com o pensamento ocidental. As penas foram severas, pena de morte para os dois principais líderes, entre os quais Jiang Qing, a mulher de Mao, e vinte anos para os restantes. A pena de morte foi posteriormente comutada pela pena de prisão perpétua.
Na Guiné-Bissau, na sequência das eleições presidenciais antecipadas de 18 de Março de 2012, um novo grupo se formou para contestar essas eleições e recusar participar na sua 2ª volta. Esse grupo é formado por cinco candidatos e é dirigido pelo segundo candidato mais votado, Kumba Yala, antigo Presidente da República. Os outros membros do grupo, com excepção de um deles que não ocupou ainda nenhum cargo relevante, são individualidades que marcaram a política do país ao mais alto nível, antigo Presidente da República Interino, antigo Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Presidente de Assembleia Nacional em exercício (com mandato suspenso para eleições).
Este grupo de personalidades de peso na política guineense poderão vir a ser designadas na história do nosso país como Bando dos Cinco caso as suas reivindicações vierem a ter efeitos por elas desejados. Uma coisa será certa, a história irá se lembrar dos seus excessos, não de revolução, como foi o caso do Bando dos Quatro, mas de reacção.
Este Bando dos Cinco apresentou-se à imprensa no dia 20 de Março, antes da publicação dos resultados provisórios da 1ª volta pela CNE, para denunciar fraudes no acto eleitoral e exigir novo recenseamento eleitoral. Por estas duas razões o Bando dos Cinco anunciou não se apresentar na 2ª volta e exigir a anulação do escrutínio. No dia 23 de Março, numa nova conferência de imprensa, o bando ameaçou recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça para impugnar o acto eleitoral em curso.
Se analisarmos de perto os argumentos apresentados, se de facto houve fraudes elas poderão ser verificadas e comprovadas pelas instâncias legais criadas para o efeito, nomeadamente a CNE e o Supremo Tribunal de Justiça. Neste caso a renúncia a participar na 2ª volta só seria compreensível depois do veredicto destas instâncias. A democracia é também confiança na capacidade das instituições democráticas arbitrarem as contendas.
Se se parte do princípio que as instituições não são válidas e se decide por elas antes de se pronunciarem sobre as queixas a elas dirigidas, pode-se perguntar para quê servem e, mesmo, em última instância, para quê apresentar as queixas. É um excesso, nesse caso de reacção, invocar fraudes, apresentar queixa sobre elas em instâncias legais e, antes do veredicto, decidir não se apresentar às urnas na 2ª volta. Isto significa tomar uma decisão antes que as instâncias habilitadas para tal se pronunciassem sobre a legalidade ou ilegalidade das queixas apresentadas, da sua dimensão, da sua correcção e mesmo, quiçá, da eventual anulação do acto eleitoral.
O segundo argumento apresentado tem a ver com o recenseamento eleitoral que devia ser feito e não se fez. As razões invocadas pelo Bando dos Cinco já vinham expressas anteriormente num ópusculo de Delfim da Silva intitulado «Guiné-Bissau. Que é fazer política? Pensem por favor». Estas razões são válidas na medida em que não abona em nada à democracia ter uma parte do eleitorado fora do jogo democrático por razões que se prendem com ineficácia e mesmo por prazos exíguos que poderiam ter sido alterados havendo consenso.
Foi exactamente isso que faltou e não se pode vir agora imputar as responsabilidades a este ou àquele quando a sua obtenção teria que ser um processo de concertação colectiva e de cedências mútuas. O que não foi feito, para nosso pesar. Se a exigência de um novo recenseamento fosse uma condição sine qua non para uma real representatividade democrática destas eleições presidenciais antecipadas, como está a ser defendido pelos cinco candidatos, deviam tê-lo exigido à partida e não fazer cedências sobre esse princípio.
O que se devia esperar de um grupo tão afeiçoado a essa representatividade seria a recusa de participar na 1ª volta das eleições. Certamente uma tal posição teria mudado muito o curso dos acontecimentos. Após a participação activa na 1ª volta vir invocar a ausência de um novo recenseamento para não se apresentar na 2ª volta soa a excesso, a excesso de reacção, por falta de ponderação e argúcia.
Caros senhores membros do Bando dos Cinco, não sei se se dão conta do mal que estão a fazer ao país neste momento e a exasperação que estão a provocar junto dos eleitores guineenses.
O autor destes comentários pede-vos algum discernimento se for ainda possível. Confiar nas instituições democráticas e esperar pelo seu veredicto antes de uma decisão precipitada. Só podem ganhar com a negação da recusa à participação na 2ª volta. Não é nada certo que o vosso candidato perca, até porque se trata de um homem carismático, e com capacidade provada de arrastar multidões. Ele parece ter agora maior maturidade e poder, enfim, vir a pôr em prática algum programa credível de democracia e desenvolvimento. Esperemos.
Por outro lado, se o candidato mais votado na 1ª volta tiver obtido a sua votação por fraude, como é acusado, é de se esperar que os eleitores na 2ª volta o irão penalizar, e ele correria o risco de descer abaixo dos 49%. Assim o vosso candidato teria grande chance de vir a ser o novo Presidente da Guiné-Bissau. Se assim for, só podemos desejar-lhe de avanço força e razão suficientes para presidir bem o nosso país, que realmente muito precisa.
EETF- Bissau, 27/03/12"
Em 1976, após a morte de Mao, os membros desse grupo foram detidos e condenados pelos excessos da revolução que de cultural teria muito pouco pois destruíram a intelectualidade chinesa, acusada de conivência com o pensamento ocidental. As penas foram severas, pena de morte para os dois principais líderes, entre os quais Jiang Qing, a mulher de Mao, e vinte anos para os restantes. A pena de morte foi posteriormente comutada pela pena de prisão perpétua.
Na Guiné-Bissau, na sequência das eleições presidenciais antecipadas de 18 de Março de 2012, um novo grupo se formou para contestar essas eleições e recusar participar na sua 2ª volta. Esse grupo é formado por cinco candidatos e é dirigido pelo segundo candidato mais votado, Kumba Yala, antigo Presidente da República. Os outros membros do grupo, com excepção de um deles que não ocupou ainda nenhum cargo relevante, são individualidades que marcaram a política do país ao mais alto nível, antigo Presidente da República Interino, antigo Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Presidente de Assembleia Nacional em exercício (com mandato suspenso para eleições).
Este grupo de personalidades de peso na política guineense poderão vir a ser designadas na história do nosso país como Bando dos Cinco caso as suas reivindicações vierem a ter efeitos por elas desejados. Uma coisa será certa, a história irá se lembrar dos seus excessos, não de revolução, como foi o caso do Bando dos Quatro, mas de reacção.
Este Bando dos Cinco apresentou-se à imprensa no dia 20 de Março, antes da publicação dos resultados provisórios da 1ª volta pela CNE, para denunciar fraudes no acto eleitoral e exigir novo recenseamento eleitoral. Por estas duas razões o Bando dos Cinco anunciou não se apresentar na 2ª volta e exigir a anulação do escrutínio. No dia 23 de Março, numa nova conferência de imprensa, o bando ameaçou recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça para impugnar o acto eleitoral em curso.
Se analisarmos de perto os argumentos apresentados, se de facto houve fraudes elas poderão ser verificadas e comprovadas pelas instâncias legais criadas para o efeito, nomeadamente a CNE e o Supremo Tribunal de Justiça. Neste caso a renúncia a participar na 2ª volta só seria compreensível depois do veredicto destas instâncias. A democracia é também confiança na capacidade das instituições democráticas arbitrarem as contendas.
Se se parte do princípio que as instituições não são válidas e se decide por elas antes de se pronunciarem sobre as queixas a elas dirigidas, pode-se perguntar para quê servem e, mesmo, em última instância, para quê apresentar as queixas. É um excesso, nesse caso de reacção, invocar fraudes, apresentar queixa sobre elas em instâncias legais e, antes do veredicto, decidir não se apresentar às urnas na 2ª volta. Isto significa tomar uma decisão antes que as instâncias habilitadas para tal se pronunciassem sobre a legalidade ou ilegalidade das queixas apresentadas, da sua dimensão, da sua correcção e mesmo, quiçá, da eventual anulação do acto eleitoral.
O segundo argumento apresentado tem a ver com o recenseamento eleitoral que devia ser feito e não se fez. As razões invocadas pelo Bando dos Cinco já vinham expressas anteriormente num ópusculo de Delfim da Silva intitulado «Guiné-Bissau. Que é fazer política? Pensem por favor». Estas razões são válidas na medida em que não abona em nada à democracia ter uma parte do eleitorado fora do jogo democrático por razões que se prendem com ineficácia e mesmo por prazos exíguos que poderiam ter sido alterados havendo consenso.
Foi exactamente isso que faltou e não se pode vir agora imputar as responsabilidades a este ou àquele quando a sua obtenção teria que ser um processo de concertação colectiva e de cedências mútuas. O que não foi feito, para nosso pesar. Se a exigência de um novo recenseamento fosse uma condição sine qua non para uma real representatividade democrática destas eleições presidenciais antecipadas, como está a ser defendido pelos cinco candidatos, deviam tê-lo exigido à partida e não fazer cedências sobre esse princípio.
O que se devia esperar de um grupo tão afeiçoado a essa representatividade seria a recusa de participar na 1ª volta das eleições. Certamente uma tal posição teria mudado muito o curso dos acontecimentos. Após a participação activa na 1ª volta vir invocar a ausência de um novo recenseamento para não se apresentar na 2ª volta soa a excesso, a excesso de reacção, por falta de ponderação e argúcia.
Caros senhores membros do Bando dos Cinco, não sei se se dão conta do mal que estão a fazer ao país neste momento e a exasperação que estão a provocar junto dos eleitores guineenses.
O autor destes comentários pede-vos algum discernimento se for ainda possível. Confiar nas instituições democráticas e esperar pelo seu veredicto antes de uma decisão precipitada. Só podem ganhar com a negação da recusa à participação na 2ª volta. Não é nada certo que o vosso candidato perca, até porque se trata de um homem carismático, e com capacidade provada de arrastar multidões. Ele parece ter agora maior maturidade e poder, enfim, vir a pôr em prática algum programa credível de democracia e desenvolvimento. Esperemos.
Por outro lado, se o candidato mais votado na 1ª volta tiver obtido a sua votação por fraude, como é acusado, é de se esperar que os eleitores na 2ª volta o irão penalizar, e ele correria o risco de descer abaixo dos 49%. Assim o vosso candidato teria grande chance de vir a ser o novo Presidente da Guiné-Bissau. Se assim for, só podemos desejar-lhe de avanço força e razão suficientes para presidir bem o nosso país, que realmente muito precisa.
EETF- Bissau, 27/03/12"
EPA 2012: Depois da reunião com a União Africana, Koumba Yalá manteve a posição da Quinta Coluna. "Queremos que as eleições sejam anuladas, para evitar convulsões no País", afirmou o candidato que se recusa a disputar a 2a volta das eleições, alegando "fraude eleitoral". Hoje ainda a CNE deverá pronunciar-se sobre as reclamações que deram entrada nas assembleias de voto. AAS
Responsabilidade
"Caro amigo Aly,
Começo por agradecer o amplo trabalho que tens desenvolvido nos últimos anos, para o bem do nosso povo e dos nossos irmãos que estão na Guiné-Bissau.
Sou um seguidor do teu blog, no entanto li muitos comentários a criticar a tua serenidade em relação as eleições presidenciais, e sobretudo de que estas muito calmo em criticar vários candidatos as eleições presidências e principalmente ao Carlos Gomes Júnior. Só alerto a essas pessoas que a tua atitude mostra seres um democrático, que como jornalista de profissão, que terás de manter uma isenção, não sendo de bom tom criticar um ou outro candidato pois evidencia seres um mau profissional (o que não és) porque te conheço ha muito tempo.
Agora que vamos a segunda volta, não é um momento para fazer qualquer critica que seja para nenhum dos candidatos principalmente aos dois que vão a segunda volta se é que venha existir, (o meu desejo é que haja) para o bem do nosso povo e da democracia e mais ainda para unir o povo e lutar em prol da Guiné-Bissau, assim venho dar-te os meus parabéns pela divulgação de toda as informações que fez chegar a todo povo da Guiné Bissau como os que estão na Guiné como os que estão na diáspora, a tua atitude esta a ser uma atitude isenta o que volto felicitar.
Na minha opinião os 5 estão a mostrar uma postura antidemocrática, visando apenas o poder, através da ajuda dos militares, quando na verdade, o povo no ato eleitoral, mostrou o contrario.
O Dr. K.Y. tem-se revelado o mais destabilizador, pois pretende a todo custo assumir o poder, não sendo essa a vontade do povo que a demonstrou nas urnas, devido ao passado que teve a frente dos destinos da Guiné, transmitindo para exterior uma má imagem do nosso país.
Mais uma vez manifesto a vontade de todo o nosso povo em que devemos todos lutar pelo desenvolvimento económico, social e cultural do nosso país e não por guerras inter-partidárias e de interesses individuais que leva só a desunião do povo e da criação de ódios.
Todos os que estarmos na diáspora, que com maior ou menor sofrimento, estamos a formar para mais tarde dar-mos o nosso contributo ao país, começamos a ficar preocupados com a instabilidade que se vive na Guiné. Apelamos assim, a um bom entendimento entre a classe política e a classe castrense, pois só assim o país se une e luta em prol de todos para um único objectivo quê o DESENVOLVIMENTO “ES KU NO MISTI” I “ KA MATANSA”.
Faço ainda um apelo ao governo para que se empenhe num esforço de melhorar as condições sócio-económico da Guiné para que todos possam viver em harmonia, em democracia, em justiça. É necessário um maior empenhamento nas infra-estrutura do país para que à minoria “fidjos de governantes ku se amigos(as), comadres e cumpadres” não tenha de e deslocar para exterior fazer as suas consultas, e também melhorar condições do povo para que não haja fuga de cérebros para países vizinho.
Peço aos 5: vamos pensar neste momento no nosso (vosso) país e não numa minoria de amigos e famílias… vamos pensar em desenvolver a Guiné, que a Guiné precisa e os nossos filhos também.
Viva Guiné-Bissau
Paulo T."
Começo por agradecer o amplo trabalho que tens desenvolvido nos últimos anos, para o bem do nosso povo e dos nossos irmãos que estão na Guiné-Bissau.
Sou um seguidor do teu blog, no entanto li muitos comentários a criticar a tua serenidade em relação as eleições presidenciais, e sobretudo de que estas muito calmo em criticar vários candidatos as eleições presidências e principalmente ao Carlos Gomes Júnior. Só alerto a essas pessoas que a tua atitude mostra seres um democrático, que como jornalista de profissão, que terás de manter uma isenção, não sendo de bom tom criticar um ou outro candidato pois evidencia seres um mau profissional (o que não és) porque te conheço ha muito tempo.
Agora que vamos a segunda volta, não é um momento para fazer qualquer critica que seja para nenhum dos candidatos principalmente aos dois que vão a segunda volta se é que venha existir, (o meu desejo é que haja) para o bem do nosso povo e da democracia e mais ainda para unir o povo e lutar em prol da Guiné-Bissau, assim venho dar-te os meus parabéns pela divulgação de toda as informações que fez chegar a todo povo da Guiné Bissau como os que estão na Guiné como os que estão na diáspora, a tua atitude esta a ser uma atitude isenta o que volto felicitar.
Na minha opinião os 5 estão a mostrar uma postura antidemocrática, visando apenas o poder, através da ajuda dos militares, quando na verdade, o povo no ato eleitoral, mostrou o contrario.
O Dr. K.Y. tem-se revelado o mais destabilizador, pois pretende a todo custo assumir o poder, não sendo essa a vontade do povo que a demonstrou nas urnas, devido ao passado que teve a frente dos destinos da Guiné, transmitindo para exterior uma má imagem do nosso país.
Mais uma vez manifesto a vontade de todo o nosso povo em que devemos todos lutar pelo desenvolvimento económico, social e cultural do nosso país e não por guerras inter-partidárias e de interesses individuais que leva só a desunião do povo e da criação de ódios.
Todos os que estarmos na diáspora, que com maior ou menor sofrimento, estamos a formar para mais tarde dar-mos o nosso contributo ao país, começamos a ficar preocupados com a instabilidade que se vive na Guiné. Apelamos assim, a um bom entendimento entre a classe política e a classe castrense, pois só assim o país se une e luta em prol de todos para um único objectivo quê o DESENVOLVIMENTO “ES KU NO MISTI” I “ KA MATANSA”.
Faço ainda um apelo ao governo para que se empenhe num esforço de melhorar as condições sócio-económico da Guiné para que todos possam viver em harmonia, em democracia, em justiça. É necessário um maior empenhamento nas infra-estrutura do país para que à minoria “fidjos de governantes ku se amigos(as), comadres e cumpadres” não tenha de e deslocar para exterior fazer as suas consultas, e também melhorar condições do povo para que não haja fuga de cérebros para países vizinho.
Peço aos 5: vamos pensar neste momento no nosso (vosso) país e não numa minoria de amigos e famílias… vamos pensar em desenvolver a Guiné, que a Guiné precisa e os nossos filhos também.
Viva Guiné-Bissau
Paulo T."
Pena de morte e execuções em 2011: Valeu tudo para matar
Adultério e sodomia no Irão, blasfémia no Paquistão, feitiçaria na Arábia Saudita, tráfico de ossos humanos na República do Congo e de droga noutros dez países são, segundo a Amnistia Internacional , alguns dos crimes que justificaram a aplicação da pena de morte em 2011, ano em que pelo menos 676 pessoas foram executadas em 20 dos 198 países do mundo.
Segundo esta organização de defesa dos direitos humanos, o número de condenações pecará por defeito ao não incluírem "milhares de execuções que a Amnistia Internacional (AI) acredita terem tido lugar na China, onde os valores não são revelados" por serem considerados segredo de Estado.
Informa a AI que também não foram contabilizadas as "execuções não assumidas oficialmente" no Irão, onde o recurso à pena capital terá aumentado nos últimos tempos.
No relatório intitulado "Pena de Morte e Execuções 2011", a organização revela um aumento acentuado das execuções no Médio Oriente. Aqui, foi registado um crescimento de 50 por cento em relação a 2010. O recurso sistemático à pena de morte em quatro países explica o aumento, a saber: Arábia Saudita (pelo menos 82), Iémen (pelo menos 41), Irão (pelo menos 360) e Iraque (pelo menos 68 execuções).
43 executados nos EUA
No relatório anualmente divulgado pela AI, pode ainda ler-se que, no único país do continente americano a aplicar a pena de morte, os Estados Unidos, apesar do número de execuções e de novas condenações à morte ter diminuído drasticamente nos últimos dez anos, foram executados 43 reclusos em 2011.
"Mesmo entre o pequeno grupo de países que executaram em 2011, podemos ver um progresso gradual. São pequenos passos, mas essas medidas progressivas têm mostrado, em última análise, poder levar ao fim da pena de morte", afirma o secretário-geral da AI. "Não vai acontecer de um dia para o outro, mas estamos convictos de que veremos o dia em que a pena de morte passará à história", remata Salil Shetty. FONTE: Expresso
Segundo esta organização de defesa dos direitos humanos, o número de condenações pecará por defeito ao não incluírem "milhares de execuções que a Amnistia Internacional (AI) acredita terem tido lugar na China, onde os valores não são revelados" por serem considerados segredo de Estado.
Informa a AI que também não foram contabilizadas as "execuções não assumidas oficialmente" no Irão, onde o recurso à pena capital terá aumentado nos últimos tempos.
No relatório intitulado "Pena de Morte e Execuções 2011", a organização revela um aumento acentuado das execuções no Médio Oriente. Aqui, foi registado um crescimento de 50 por cento em relação a 2010. O recurso sistemático à pena de morte em quatro países explica o aumento, a saber: Arábia Saudita (pelo menos 82), Iémen (pelo menos 41), Irão (pelo menos 360) e Iraque (pelo menos 68 execuções).
43 executados nos EUA
No relatório anualmente divulgado pela AI, pode ainda ler-se que, no único país do continente americano a aplicar a pena de morte, os Estados Unidos, apesar do número de execuções e de novas condenações à morte ter diminuído drasticamente nos últimos dez anos, foram executados 43 reclusos em 2011.
"Mesmo entre o pequeno grupo de países que executaram em 2011, podemos ver um progresso gradual. São pequenos passos, mas essas medidas progressivas têm mostrado, em última análise, poder levar ao fim da pena de morte", afirma o secretário-geral da AI. "Não vai acontecer de um dia para o outro, mas estamos convictos de que veremos o dia em que a pena de morte passará à história", remata Salil Shetty. FONTE: Expresso
segunda-feira, 26 de março de 2012
Um exemplo chamado Senegal
"Caro irmão Aly,
Esta é mais uma contribuição minha. A Paz deve estar sempre nos nossos corações. O que passou ontem (dia da 2a volta das eleições) no Senegal deixou-me ainda sem dúvidas de que vamos ser sempre os ultimo no mundo.
Na Guiné-Bissau foi tudo ao contrario.
No Senegal, durante a campanha eleitoral houve contestações sobre a candidatura de Abdoulaye Wade, - resultado: 6 mortos.
Na Guiné-Bissau durante a campanha eleitoral ninguem fez mal a ninguem.
No Senegal, a segunda volta fez-se como se fosse nos países do primeiro mundo. Menos de 6 horas, e já se conheceia o resultado. A felicitação por parte de Wade ao vencedor 'Macky' Sall. Muito Bem. Esta é a verdadeira Democracia e verdadeiros filhos de Senegal.
Na Guiné-Bissau, ainda antes da publicação dos resultados pela CNE, houve uma contestação. E até onde isso irá acabar, ninguem sabe... Vamos pensar a nossa Guiné-Bissau. O que passa na Siria, no Mali... é que queremos para Guiné? Não, não, e não!
Muito obrigado.
Ibraima"
Esta é mais uma contribuição minha. A Paz deve estar sempre nos nossos corações. O que passou ontem (dia da 2a volta das eleições) no Senegal deixou-me ainda sem dúvidas de que vamos ser sempre os ultimo no mundo.
Na Guiné-Bissau foi tudo ao contrario.
No Senegal, durante a campanha eleitoral houve contestações sobre a candidatura de Abdoulaye Wade, - resultado: 6 mortos.
Na Guiné-Bissau durante a campanha eleitoral ninguem fez mal a ninguem.
No Senegal, a segunda volta fez-se como se fosse nos países do primeiro mundo. Menos de 6 horas, e já se conheceia o resultado. A felicitação por parte de Wade ao vencedor 'Macky' Sall. Muito Bem. Esta é a verdadeira Democracia e verdadeiros filhos de Senegal.
Na Guiné-Bissau, ainda antes da publicação dos resultados pela CNE, houve uma contestação. E até onde isso irá acabar, ninguem sabe... Vamos pensar a nossa Guiné-Bissau. O que passa na Siria, no Mali... é que queremos para Guiné? Não, não, e não!
Muito obrigado.
Ibraima"
'Elogios? Para quê'
"Caro Aly,
Mais uma vez estou de volta. Desta vez nao vou Atribuir elogios. Elogios para quê?
Bem, primeiro vou começar pelo nosso recém formado jornalista " Peter " para lhe congratular pelo seu regresso e o seu contributo que visa dar ao país, desejando-lhe por isso as maiores felicidades. Nós, ainda estamos por cá NA PERA BIAS DI RIBA e oxalá que seja breve para também darmos o nosso empurrao.
Sr Peter provávelmente está com cabeça cheia de matéria de escola onde estudou como jornalista e por isso ao aterrar na Guiné já se achou por bem começar a distribuir o que sabe dando liçao de moral a todos...
Nao leve a mal se lhe aconselhasse primeiro a pôr os pés na terra e saiba que no mundo do saber há um infinito caminho a percorrer. Seguramente que nao falou como jornalista pois se o fizesse como tal, perguntar-lhe-ia pelo código deontológico. Pois parece-me que já começa a assumir a sua preferência partidária antes de exercer a sua profissao. Ainda vai a tempo de corrigir pois a profissao de jornalista deve ser apartidário e nao tendenciosa.
A EQUIPA DE FUTEBOL DE SALAO "FUTEBOL CINCO"
Aonde estavam esta equipa quando os observadores internacionais dava conta de que as eleiçoes foram transparentes, livres e justas chegando mesmo a equipararem estas eleiçoes aos padroes ocidentais?
Por mim o que esta equipa de futebol de salao está a fazer é criar turbulência como diz um dos seus avançados para pelo menos conseguir dividendo. Cá por mim o dinheiro já começa a escassear nos bolsos de alguns dado ao longo afastamento na vida política activa.
Pergunto onde andava a trabalhar o Koumba Yalá ao longo deste tempo? Isso nao vos parece claro agora?
O sr Henrique Rosa tem tido bons resultados em Bissau mas creio que isso sao agora águas passadas. Nao deve andar a dormir bem com esse seu posicionamento e se as eleiçoes fossem agora depois de tudo isso, levaria uma "banhada" seguramente em Bissau. Por mim as suas aspiraçoes políticas terminou por aqui.
Temos muitos doutores alguns com amplo conhecimentos de ciências politicas mas de democracia nao tem nada! Venham daí provas, queremos provas de fraudes. Outra coisa: vamos repetir as eleiçoes sim, mas sao voces que vao custear as eleiçoes. Preparem os bolsos!
Os meus elogios vao para o Doutor Carlos Lopes, Guineense, e Secretário adjunto na ONU. Com estes Doutores qualquer Guineense ficaria orgulhoso. Obrigado por elevar mais uma vez o nome da Guiné enquanto uns procuram espezinhá-lo.
Nha mantenha.
Na Fur".
Mais uma vez estou de volta. Desta vez nao vou Atribuir elogios. Elogios para quê?
Bem, primeiro vou começar pelo nosso recém formado jornalista " Peter " para lhe congratular pelo seu regresso e o seu contributo que visa dar ao país, desejando-lhe por isso as maiores felicidades. Nós, ainda estamos por cá NA PERA BIAS DI RIBA e oxalá que seja breve para também darmos o nosso empurrao.
Sr Peter provávelmente está com cabeça cheia de matéria de escola onde estudou como jornalista e por isso ao aterrar na Guiné já se achou por bem começar a distribuir o que sabe dando liçao de moral a todos...
Nao leve a mal se lhe aconselhasse primeiro a pôr os pés na terra e saiba que no mundo do saber há um infinito caminho a percorrer. Seguramente que nao falou como jornalista pois se o fizesse como tal, perguntar-lhe-ia pelo código deontológico. Pois parece-me que já começa a assumir a sua preferência partidária antes de exercer a sua profissao. Ainda vai a tempo de corrigir pois a profissao de jornalista deve ser apartidário e nao tendenciosa.
A EQUIPA DE FUTEBOL DE SALAO "FUTEBOL CINCO"
Aonde estavam esta equipa quando os observadores internacionais dava conta de que as eleiçoes foram transparentes, livres e justas chegando mesmo a equipararem estas eleiçoes aos padroes ocidentais?
Por mim o que esta equipa de futebol de salao está a fazer é criar turbulência como diz um dos seus avançados para pelo menos conseguir dividendo. Cá por mim o dinheiro já começa a escassear nos bolsos de alguns dado ao longo afastamento na vida política activa.
Pergunto onde andava a trabalhar o Koumba Yalá ao longo deste tempo? Isso nao vos parece claro agora?
O sr Henrique Rosa tem tido bons resultados em Bissau mas creio que isso sao agora águas passadas. Nao deve andar a dormir bem com esse seu posicionamento e se as eleiçoes fossem agora depois de tudo isso, levaria uma "banhada" seguramente em Bissau. Por mim as suas aspiraçoes políticas terminou por aqui.
Temos muitos doutores alguns com amplo conhecimentos de ciências politicas mas de democracia nao tem nada! Venham daí provas, queremos provas de fraudes. Outra coisa: vamos repetir as eleiçoes sim, mas sao voces que vao custear as eleiçoes. Preparem os bolsos!
Os meus elogios vao para o Doutor Carlos Lopes, Guineense, e Secretário adjunto na ONU. Com estes Doutores qualquer Guineense ficaria orgulhoso. Obrigado por elevar mais uma vez o nome da Guiné enquanto uns procuram espezinhá-lo.
Nha mantenha.
Na Fur".
Carta para a juventude guineense
"Caro amigo Aly,
Meus parabens por este magnifico trabalho que tem feito em prol do desenvolvimento do nosso pais. Nao apenas informando mas tambem formando cidadaos.
Venho por este manifestar a minha grande preocupacao com o silencio da JUVENTUDE guineense.
Hoje acordei questionando a mim mesmo: Afinal, onde esta a Juventude Guineense? O que tem feito os jovens para por um ponto final neste carnaval de confusao no nosso pais? Ate quando vamos cruzar os bracos, vendo o nosso futuro adiado e consequentemente dos nossos filhos?
Nao quero aqui convidar ou incentivar nenhuma violencia, apesar de ser a nossa "tradicao", mas quero usar a primavera arabe como exemplo e prova da forca dos jovens em consolidacao da paz e democracia que sempre sonhamos.
A tecnologia hoje e um grande aliado nesta luta, ou seja a bola esta do nosso lado e so jogar.
Hoje, felizmente existe muitos quadros jovens na Guine Bissau, mas em vez de preocuparem em mudar o "sistema" preferem grachar sapato dos velhos incompetentes. Ate quando voces aceitarao ser silenciados,corrumpidos e envolvidos nesta guerra dos mais velhos? E ate quando vamos assitir tudo isso?
Caros amigos, a situacao que se vive na Guine hoje, e uma vergonha! E triste ver os nossos irmao Caboverdianos aqui na diaspora(Estados Unidos no meu caso) orgulhoso em dizer" O nosso voto da diaspora que decide eleicoes em cabo verde", e eu nunca tive a mesma oportunidade. Alias, na minha terra fazer eleicao e motivo de preocupacao e alerta maxima para uma possivel guerra, no pleno seculo XXI.
E claro que Cabo Verde tem la seus problemas, assim como qualquer pais do mundo inclusive os E.U.A, o que nos difere deles, e que os nossos problemas se tornaram tradicao/cultura ou seja uma doenca cronica, e pior de tudo ninguem parece estar preocupado em curar esta doenca contaminosa, especilamente nos os herdeiros, a juventude.
Caro Irmao, GUINE BISSAU hoje NAO PRECISA DE ATENCAO(isto a comunidade internacional tem dado a muito tempo...e como..!), mas sim precisa de uma reacao imediato da nossa parte enquanto jovens. MUDAR O SISTEMA para POSITIVO. Temos que ter coragem de falar na cara dos nosso pais...CHEGA...BASTA...QUEREMOS PAZ E DESENVOLVIMENTO."bo para matanu ku borgonha, bo yaranu tchiu dja dimas..i djusta...si nao, no kana purda bos nunca!!
Temos que parar com a mania de dizer "nha boca casta la", esta e a nossa maior doenca. Hoje para um jovem falar abertamente de politica, e sinonimo de suicidio, mas porque? E esta a razao da vossa luta? Esta foi a ideia do Amilcar Cabral, silenciar as pessoas? Eu estou ciente que depois desta reflexao vou receber muitas chamadas telefonicas de pessoas dizendo o tradicional, "tu tens futuro pela frente, melho ficar fora disso"..Mas ate quando vou ficar fora disso, vendo o dito futuro indo pra caixao?
Caro jovem, quero te convidar a uma reflexao profunda neste momento. Pergunte a ti mesmo, o que ja fez ou tem feito para os teus irmaos do lado de la? que nem sabem o que e computador, e muito menos terao oportunidade de ler esta minha reflexao publicada na internet. E mais, temos que para com a mania de pensar que GUINE BISSAU e so Bissau.
Como voce se sente, estar numa pais de quase dois milhoes de habitantes sem voz, e uma duzia de pessoas perturbando, criando instabilidade,roubos, abuso de poder, comentendo crimes e muitos outros actos ilicitos a olho nu, sem punicao alguma e voce assistindo tudo acomodado e conformado, ate quando?
Caros jovens,em vez de ficarmos a criar movimentos de apoio as candidaturas, trocar o nosso futuro e comprometer dos nosso filhos por um automovel ou promocoes temporarias, porque nao vamos criar um movimento serio da junventude, levantar antes que seja tarde e lutar pela Liberdade,Paz, Justica , Educacao, Democracia e Desenvolvimento. Coisas intangiveis na nossa terra.?
E lembrem-se nada se resolve com a violencia, sempre teremos que pautar pela via pacifica, atraves do dialogo.
Caros irmao, fala-se tanto em reforma militar na Guine-Bissau, por mais absurdo que parece mas para mim NAO E URGENTE A REFORMA MILITAR NA GUINE BISSAU! Na minha opiniao, e muito mais urgente fazer a reforma politica, acredito que este e o nosso maior problema. Os militares ganharam essas asas hoje, porque alguem os colocou-as ontem. No dia que os nossos politicos, conhecerem sua jurisdicao,e saberem que o estado e a constituicao esta acima de tudo e todos, os militares saberao seus direitos e deveres.
Mas os ditos politicos estao todos enferrujados, esgotados e corrumpidos, pois a maioria deles sem profissao e ocupacao, e fazem da politica um campo de refugio para garantir o pao de cada dia. Por isso pensam primeiro no candidato que possam os garantir alguma pasta no futuro, seja ministerio, secretaria do estado ou direcao geral dependendo da fatia do bolo(eleitores) contribuido. Em outras palavras quero vos dizer que "NAO EXISTE" POLITICOS SERIOS na GUINE, isto e, os que pensam na legalidade, programas de governacao, fiscalizando o governo (no caso da oposicao) exigindo-os em atender a necessidade do povo. Mas existe sim, politicos com interesses, acordos serio a cumprir.
Caros Jovens,
Por favor, vamos pensar no nosso futuro..vamos colocar um STOP nisso, quero que cada um de nos, seja onde estiver, apartir de hoje comece a agir...levante e faca alguma coisa. Pegue telefone e liga pra teus colegas na Guine, Ligue teu pai militar, ou tio que esta no governo ou na oposicao.. Liga para aquele amigo da CNE...E DIZ EM VOZ ALTA...CHEGA, BASTA...QUEREMOS A PAZ...RESPEITEM A VONTADE DO POVO...ETAMOS FARTOS DE TUDO ISTO...!!!
Para finalizar esta minha reflexao, peco a Deus que abencoe a Guine Bissau e de Paz definitivo aquele povo que tanto precisa.
E a ti meu caro amigo Aly, agradeco pela oportunidade e mais uma vez meus parebens, podes nao entender ou ter nocao do que estas a fazer, pois na nossa terra ninguem e reconhecido enquanto vivo, e a nossa "cultura reconhecer e valorizar os defuntos", mas te prometo, que um dia teras este privelegio de assistir a sua homenagem, afinal es um "grande e verdadeiro combatente para liberdade total da patria ", PS: nao estou a desvalozirar o grande trabalho da luta da libertacao, mas foi apenas uma etapa, como dizia o propio Cabral programa minimo.
Gracas a voce, hoje primeira coisa que fazemos para ter informacao no tempo real da nossa ter, e acessar o ditadura do consenso, em seguida ir baixar stress com muitas risadas no grupo Bantabadidjumbai via facebook..e claro matando saudade da terra na companhia da Radio Bantaba.
Despeco-me com aquele puro e tradicional abraco a todo povo guineense, e peco a todos que tenhamos fe e esperanca de um dia melhor para o nosso pais. Mas para isso, temos que sair do anonimato e cado um fazer a sua parte.
Anizio L. Indami
E.U.A"
Meus parabens por este magnifico trabalho que tem feito em prol do desenvolvimento do nosso pais. Nao apenas informando mas tambem formando cidadaos.
Venho por este manifestar a minha grande preocupacao com o silencio da JUVENTUDE guineense.
Hoje acordei questionando a mim mesmo: Afinal, onde esta a Juventude Guineense? O que tem feito os jovens para por um ponto final neste carnaval de confusao no nosso pais? Ate quando vamos cruzar os bracos, vendo o nosso futuro adiado e consequentemente dos nossos filhos?
Nao quero aqui convidar ou incentivar nenhuma violencia, apesar de ser a nossa "tradicao", mas quero usar a primavera arabe como exemplo e prova da forca dos jovens em consolidacao da paz e democracia que sempre sonhamos.
A tecnologia hoje e um grande aliado nesta luta, ou seja a bola esta do nosso lado e so jogar.
Hoje, felizmente existe muitos quadros jovens na Guine Bissau, mas em vez de preocuparem em mudar o "sistema" preferem grachar sapato dos velhos incompetentes. Ate quando voces aceitarao ser silenciados,corrumpidos e envolvidos nesta guerra dos mais velhos? E ate quando vamos assitir tudo isso?
Caros amigos, a situacao que se vive na Guine hoje, e uma vergonha! E triste ver os nossos irmao Caboverdianos aqui na diaspora(Estados Unidos no meu caso) orgulhoso em dizer" O nosso voto da diaspora que decide eleicoes em cabo verde", e eu nunca tive a mesma oportunidade. Alias, na minha terra fazer eleicao e motivo de preocupacao e alerta maxima para uma possivel guerra, no pleno seculo XXI.
E claro que Cabo Verde tem la seus problemas, assim como qualquer pais do mundo inclusive os E.U.A, o que nos difere deles, e que os nossos problemas se tornaram tradicao/cultura ou seja uma doenca cronica, e pior de tudo ninguem parece estar preocupado em curar esta doenca contaminosa, especilamente nos os herdeiros, a juventude.
Caro Irmao, GUINE BISSAU hoje NAO PRECISA DE ATENCAO(isto a comunidade internacional tem dado a muito tempo...e como..!), mas sim precisa de uma reacao imediato da nossa parte enquanto jovens. MUDAR O SISTEMA para POSITIVO. Temos que ter coragem de falar na cara dos nosso pais...CHEGA...BASTA...QUEREMOS PAZ E DESENVOLVIMENTO."bo para matanu ku borgonha, bo yaranu tchiu dja dimas..i djusta...si nao, no kana purda bos nunca!!
Temos que parar com a mania de dizer "nha boca casta la", esta e a nossa maior doenca. Hoje para um jovem falar abertamente de politica, e sinonimo de suicidio, mas porque? E esta a razao da vossa luta? Esta foi a ideia do Amilcar Cabral, silenciar as pessoas? Eu estou ciente que depois desta reflexao vou receber muitas chamadas telefonicas de pessoas dizendo o tradicional, "tu tens futuro pela frente, melho ficar fora disso"..Mas ate quando vou ficar fora disso, vendo o dito futuro indo pra caixao?
Caro jovem, quero te convidar a uma reflexao profunda neste momento. Pergunte a ti mesmo, o que ja fez ou tem feito para os teus irmaos do lado de la? que nem sabem o que e computador, e muito menos terao oportunidade de ler esta minha reflexao publicada na internet. E mais, temos que para com a mania de pensar que GUINE BISSAU e so Bissau.
Como voce se sente, estar numa pais de quase dois milhoes de habitantes sem voz, e uma duzia de pessoas perturbando, criando instabilidade,roubos, abuso de poder, comentendo crimes e muitos outros actos ilicitos a olho nu, sem punicao alguma e voce assistindo tudo acomodado e conformado, ate quando?
Caros jovens,em vez de ficarmos a criar movimentos de apoio as candidaturas, trocar o nosso futuro e comprometer dos nosso filhos por um automovel ou promocoes temporarias, porque nao vamos criar um movimento serio da junventude, levantar antes que seja tarde e lutar pela Liberdade,Paz, Justica , Educacao, Democracia e Desenvolvimento. Coisas intangiveis na nossa terra.?
E lembrem-se nada se resolve com a violencia, sempre teremos que pautar pela via pacifica, atraves do dialogo.
Caros irmao, fala-se tanto em reforma militar na Guine-Bissau, por mais absurdo que parece mas para mim NAO E URGENTE A REFORMA MILITAR NA GUINE BISSAU! Na minha opiniao, e muito mais urgente fazer a reforma politica, acredito que este e o nosso maior problema. Os militares ganharam essas asas hoje, porque alguem os colocou-as ontem. No dia que os nossos politicos, conhecerem sua jurisdicao,e saberem que o estado e a constituicao esta acima de tudo e todos, os militares saberao seus direitos e deveres.
Mas os ditos politicos estao todos enferrujados, esgotados e corrumpidos, pois a maioria deles sem profissao e ocupacao, e fazem da politica um campo de refugio para garantir o pao de cada dia. Por isso pensam primeiro no candidato que possam os garantir alguma pasta no futuro, seja ministerio, secretaria do estado ou direcao geral dependendo da fatia do bolo(eleitores) contribuido. Em outras palavras quero vos dizer que "NAO EXISTE" POLITICOS SERIOS na GUINE, isto e, os que pensam na legalidade, programas de governacao, fiscalizando o governo (no caso da oposicao) exigindo-os em atender a necessidade do povo. Mas existe sim, politicos com interesses, acordos serio a cumprir.
Caros Jovens,
Por favor, vamos pensar no nosso futuro..vamos colocar um STOP nisso, quero que cada um de nos, seja onde estiver, apartir de hoje comece a agir...levante e faca alguma coisa. Pegue telefone e liga pra teus colegas na Guine, Ligue teu pai militar, ou tio que esta no governo ou na oposicao.. Liga para aquele amigo da CNE...E DIZ EM VOZ ALTA...CHEGA, BASTA...QUEREMOS A PAZ...RESPEITEM A VONTADE DO POVO...ETAMOS FARTOS DE TUDO ISTO...!!!
Para finalizar esta minha reflexao, peco a Deus que abencoe a Guine Bissau e de Paz definitivo aquele povo que tanto precisa.
E a ti meu caro amigo Aly, agradeco pela oportunidade e mais uma vez meus parebens, podes nao entender ou ter nocao do que estas a fazer, pois na nossa terra ninguem e reconhecido enquanto vivo, e a nossa "cultura reconhecer e valorizar os defuntos", mas te prometo, que um dia teras este privelegio de assistir a sua homenagem, afinal es um "grande e verdadeiro combatente para liberdade total da patria ", PS: nao estou a desvalozirar o grande trabalho da luta da libertacao, mas foi apenas uma etapa, como dizia o propio Cabral programa minimo.
Gracas a voce, hoje primeira coisa que fazemos para ter informacao no tempo real da nossa ter, e acessar o ditadura do consenso, em seguida ir baixar stress com muitas risadas no grupo Bantabadidjumbai via facebook..e claro matando saudade da terra na companhia da Radio Bantaba.
Despeco-me com aquele puro e tradicional abraco a todo povo guineense, e peco a todos que tenhamos fe e esperanca de um dia melhor para o nosso pais. Mas para isso, temos que sair do anonimato e cado um fazer a sua parte.
Anizio L. Indami
E.U.A"
"STANDING UP FOR GUINEA-BISSAU"
"Caro Jornalista Aly,
Agradeço muito o esforço que tem dado para informar os nossos conterrâneos principalmente na diáspora. Por tanto que escreves, nunca será suficiente para descrever o que passa realmente na Guiné-Bissau. Sou leitor assíduo do teu blog aliás, é a primeira coisa que faço todos os dias quando chego ao meu serviço.
Confesso que tenho muita, mas MUITA admiração por ti. As vezes quando cruzamos nas ruas da NOSSA QUERIDA BISSAU, fico com a impressão e uma “voz resmunga" dentro de mim – MAS ES HOMI LI KE KU I FIANSSA NEL! Mas as pessoas que te conhecem bem sossegaram-me. DEUS protege os audazes, e que DEUS TE PROTEJA! (Quem não deve, não teme).
Não sou bom de palavras, mas vou tentar dar a minha humilde opinião como Guineense. Contento-me muito como Arquitecto que sou. Escrevo essencialmente não apenas para ser publicado no blog apesar do blog é “NOSSO” mas para PEDIR a moderação de alguns conterrâneos nos seus comentários. Sem ofensas, sem mágoas e sem ódio sobretudo vamos nos entender muito bem. A Democracia é bonita e aos poucos a Guiné está a mostrar a sua maturidade neste sentido e que este processo político veio para ficar. Por que afinal de contas estamos todos pela Guiné-Bissau. VIVA A GUINÉ-BISSAU UNIDA!
Esses cinco candidatos são também Guineenses e a Guiné precisa de todos, e são os Guineenses que votaram neles. E representam embora minoria sabe se lá, mas é uma minoria significante ou seja são centenas de milhares de PESSOAS repito PESSOAS que votaram neles e dos que não o conseguem fazer por razoes que todos conhecemos como no meu caso- (estou cá a três anos não consigo recensear e nem votar infelizmente).
Preocupa-me muito a maneira como muitos encaram esse problema, é por aí que devemos também não digo que dar atenção, mas sim, ter em conta. Então desde quando um deixa de ser Guineense só por não fazer parte da maioria? Ou deixa de ser sã só por não fazer parte da maioria? Por que depois de tudo, o Presidente eleito será ou vai querer ser Presidente de todos os GUIGUIS (seja aqueles que votarem nele ou não). Mas também ser Guineense, eu acho que não é uma imposição mas sim, uma opção. Portanto não dividam ainda mais aquilo que está dividido. Aí o segredo do nosso fracasso.
Um ditado russo diz: “Todo o povo merece os governantes que tem”. Mas será? Compreendo as NOSSAS mágoas relativamente o que passou e passa na NOSSA TERRA mas com intolerância e arrogância não vamos lado nenhum. Ninguém é melhor do que ninguém, nenhum candidato é melhor que o outro é apenas questão de opção. É preciso a partir de agora serenidade e calma para procurarmos todos juntos a melhor solução para o País em tudo o que fazemos. Vamos esperar pelos órgãos judiciais da nossa soberania, que tem algo de muita importância a dizer.
Desculpem se ofendi alguém.
Arqº FASSIFAZ 100% Guineense"
Agradeço muito o esforço que tem dado para informar os nossos conterrâneos principalmente na diáspora. Por tanto que escreves, nunca será suficiente para descrever o que passa realmente na Guiné-Bissau. Sou leitor assíduo do teu blog aliás, é a primeira coisa que faço todos os dias quando chego ao meu serviço.
Confesso que tenho muita, mas MUITA admiração por ti. As vezes quando cruzamos nas ruas da NOSSA QUERIDA BISSAU, fico com a impressão e uma “voz resmunga" dentro de mim – MAS ES HOMI LI KE KU I FIANSSA NEL! Mas as pessoas que te conhecem bem sossegaram-me. DEUS protege os audazes, e que DEUS TE PROTEJA! (Quem não deve, não teme).
Não sou bom de palavras, mas vou tentar dar a minha humilde opinião como Guineense. Contento-me muito como Arquitecto que sou. Escrevo essencialmente não apenas para ser publicado no blog apesar do blog é “NOSSO” mas para PEDIR a moderação de alguns conterrâneos nos seus comentários. Sem ofensas, sem mágoas e sem ódio sobretudo vamos nos entender muito bem. A Democracia é bonita e aos poucos a Guiné está a mostrar a sua maturidade neste sentido e que este processo político veio para ficar. Por que afinal de contas estamos todos pela Guiné-Bissau. VIVA A GUINÉ-BISSAU UNIDA!
Esses cinco candidatos são também Guineenses e a Guiné precisa de todos, e são os Guineenses que votaram neles. E representam embora minoria sabe se lá, mas é uma minoria significante ou seja são centenas de milhares de PESSOAS repito PESSOAS que votaram neles e dos que não o conseguem fazer por razoes que todos conhecemos como no meu caso- (estou cá a três anos não consigo recensear e nem votar infelizmente).
Preocupa-me muito a maneira como muitos encaram esse problema, é por aí que devemos também não digo que dar atenção, mas sim, ter em conta. Então desde quando um deixa de ser Guineense só por não fazer parte da maioria? Ou deixa de ser sã só por não fazer parte da maioria? Por que depois de tudo, o Presidente eleito será ou vai querer ser Presidente de todos os GUIGUIS (seja aqueles que votarem nele ou não). Mas também ser Guineense, eu acho que não é uma imposição mas sim, uma opção. Portanto não dividam ainda mais aquilo que está dividido. Aí o segredo do nosso fracasso.
Um ditado russo diz: “Todo o povo merece os governantes que tem”. Mas será? Compreendo as NOSSAS mágoas relativamente o que passou e passa na NOSSA TERRA mas com intolerância e arrogância não vamos lado nenhum. Ninguém é melhor do que ninguém, nenhum candidato é melhor que o outro é apenas questão de opção. É preciso a partir de agora serenidade e calma para procurarmos todos juntos a melhor solução para o País em tudo o que fazemos. Vamos esperar pelos órgãos judiciais da nossa soberania, que tem algo de muita importância a dizer.
Desculpem se ofendi alguém.
Arqº FASSIFAZ 100% Guineense"
EPA 2012: Embaixador senegalês, o decano do corpo diplomático, reuniu-se com os cinco contestários. Depois da audiência, reafirmaram, através de Serifo Nhamadjo, a posição de ninguém avançar para a segunda volta. Aguardam, entretanto, a resposta da CNE às suas reivindicações. O embaixador, e general, Mamadou Niag disse que o País 'tem fórums próprios' para a resolução dos problemas. AAS
Em...forma
"Caro Aly,
Antes de tudo receba as minhas sinceras saudações. Permita me felicitar-lhe pelo jornalismo de alto nível que tem praticado com base no profissionalismo, na isençao e na verificação dos factos. Um orgulho para qualquer Guineense preocupado com a falta de uma massa crítica susceptível de construir uma opiniao pública nacional. Quem diz a opinião pública diz o acesso à informação variada e correcta por diferentes segmentos da sociedade. Para atingir este objectivo, a Guiné-Bissau precisa de militantes engajados e comprometidos com os valores da democracia e da liberdade. O jornalista Aly tem sido um exemplo vivo neste combate árduo.
No entanto, sem pretender ser um doador de lições, permita me exprimir a minha decepçao sobre a sua actuaçao neste contexto eleitoral. Caro Aly, a semelhança de milhares dos seus leitores, tenho o sentimento que está agora a desviar da sua linha editorial que fez do seu blog um dos mais famosos. Dantes apresentava os factos e os analizava com profissionalismo e coragem, o que nao é caso hoje. Longe de querer acusar-lhe como fizeram muitos dos nossos compatriotas, só gostaria de lembrar-lhe o seguinte:
1 - A reputação de que goza hoje é fruto da sua abnegação e coragem que não pode de um dia para outro mudar sob pena de criar suspições e decepções;
2 - Na ausência de jornais de opiniões credíveis e críticos em relação às acções dos governantes no nosso querido e humilhado país, o seu blog servia de modelo, de exemplo, para os adeptos de uma sociedade esclarecida onde os líderes políticos sao responsabilizados pelos seus actos;
3 - Todos nós sabemos qual foi a sua atitude crítica, até a bem pouco, em relaçao ao actual governo. Não se pode compreender que de um dia para outro que o sr fique silencioso face às práticas abusivas em curso durante este processo eleitoral, nomeadamente a utilizaçao de bens de Estado na campanha, a atitude de desrespeito de alguns diplomatas estrangeiros acreditados no país. O mais grave de tudo é sem dúvida o estilo demasiado leve que utiliza doravante nas suas análizes que cheira a cumplicidade e nonivência com o governo.
4 - Nos últimos tempos, o seu blog não traz grandes novidades como dantes por causa do desvio do seu estilo inicial. Na verdade, a responsabilidade editorial de um blog cabe ao seu editor, mas é bom lembrar que nao existe um blog sem um público alvo (os leitores).
5 - Não pretendo fazer da luta pela democracia na nossa Guiné uma tarefa exclusiva do senhor António Aly Silva. Cabe a todos nós, cada um no seu lugar, lutar diariamente para chegar a uma sociedade mais justa e democrática.
6 - A Guiné-Bissau precisa de homens honestos, corajosos e persistentes face a ditatura de dinheiro perpetrada por membros deste governo; Acreditam que o dinheiro compra tudo;
Caro irmão,
Sou jornalista formado. Acabei de regressar ao país para dar a minha contribuiçao. As minhas críticas sao construtivas e visam a preservar a sua reputação. Tome-as em consideração. Não cometa os mesmos erros que os nossos políticos sensíveis às críticas e opiniões contrárias; O espaço público serve para debates de questões do interesse público.
Obrigado,
Que Deus lhe abençõe!
Peter"
M/R: Remeto-lhe ao primeiro parágrafo do...seu texto. Se quer um conselho, cá vai: acho que está na hora de você ter um blog. Jornalismo é, SOBRETUDO, responsabilidade. Eu sei por que passa o País - e ainda bem. Ainda assim você é um jornalista "formado". Óptimo. Espero que o seu português esteja... em forma. AAS
Antes de tudo receba as minhas sinceras saudações. Permita me felicitar-lhe pelo jornalismo de alto nível que tem praticado com base no profissionalismo, na isençao e na verificação dos factos. Um orgulho para qualquer Guineense preocupado com a falta de uma massa crítica susceptível de construir uma opiniao pública nacional. Quem diz a opinião pública diz o acesso à informação variada e correcta por diferentes segmentos da sociedade. Para atingir este objectivo, a Guiné-Bissau precisa de militantes engajados e comprometidos com os valores da democracia e da liberdade. O jornalista Aly tem sido um exemplo vivo neste combate árduo.
No entanto, sem pretender ser um doador de lições, permita me exprimir a minha decepçao sobre a sua actuaçao neste contexto eleitoral. Caro Aly, a semelhança de milhares dos seus leitores, tenho o sentimento que está agora a desviar da sua linha editorial que fez do seu blog um dos mais famosos. Dantes apresentava os factos e os analizava com profissionalismo e coragem, o que nao é caso hoje. Longe de querer acusar-lhe como fizeram muitos dos nossos compatriotas, só gostaria de lembrar-lhe o seguinte:
1 - A reputação de que goza hoje é fruto da sua abnegação e coragem que não pode de um dia para outro mudar sob pena de criar suspições e decepções;
2 - Na ausência de jornais de opiniões credíveis e críticos em relação às acções dos governantes no nosso querido e humilhado país, o seu blog servia de modelo, de exemplo, para os adeptos de uma sociedade esclarecida onde os líderes políticos sao responsabilizados pelos seus actos;
3 - Todos nós sabemos qual foi a sua atitude crítica, até a bem pouco, em relaçao ao actual governo. Não se pode compreender que de um dia para outro que o sr fique silencioso face às práticas abusivas em curso durante este processo eleitoral, nomeadamente a utilizaçao de bens de Estado na campanha, a atitude de desrespeito de alguns diplomatas estrangeiros acreditados no país. O mais grave de tudo é sem dúvida o estilo demasiado leve que utiliza doravante nas suas análizes que cheira a cumplicidade e nonivência com o governo.
4 - Nos últimos tempos, o seu blog não traz grandes novidades como dantes por causa do desvio do seu estilo inicial. Na verdade, a responsabilidade editorial de um blog cabe ao seu editor, mas é bom lembrar que nao existe um blog sem um público alvo (os leitores).
5 - Não pretendo fazer da luta pela democracia na nossa Guiné uma tarefa exclusiva do senhor António Aly Silva. Cabe a todos nós, cada um no seu lugar, lutar diariamente para chegar a uma sociedade mais justa e democrática.
6 - A Guiné-Bissau precisa de homens honestos, corajosos e persistentes face a ditatura de dinheiro perpetrada por membros deste governo; Acreditam que o dinheiro compra tudo;
Caro irmão,
Sou jornalista formado. Acabei de regressar ao país para dar a minha contribuiçao. As minhas críticas sao construtivas e visam a preservar a sua reputação. Tome-as em consideração. Não cometa os mesmos erros que os nossos políticos sensíveis às críticas e opiniões contrárias; O espaço público serve para debates de questões do interesse público.
Obrigado,
Que Deus lhe abençõe!
Peter"
M/R: Remeto-lhe ao primeiro parágrafo do...seu texto. Se quer um conselho, cá vai: acho que está na hora de você ter um blog. Jornalismo é, SOBRETUDO, responsabilidade. Eu sei por que passa o País - e ainda bem. Ainda assim você é um jornalista "formado". Óptimo. Espero que o seu português esteja... em forma. AAS
Os resultados nas urnas foram claros
"Estimado Aly Silva,
Tomo a liberdade de te endereçar estas linhas de humilde contribuição para o despertar de consciência dos meus compatriotas neste momento dificil que o nosso pais atravessa.
Recorro a ti, na esperança de me servires de porta-voz idóneo e responsável que tens sido até este momento para todos nos. Antecipadamente grato pela tua militância patriotica.
Que Deus Te abençoe a aos teus.
C.P.S.
Caros compatriotas,
A Guiné-Bissau vive nestes tempos um dos momentos mais conturbados da sua historia, quando na verdade, devia estar a preparar-se para um passo gigante no virar da sua historia democratica.
As eleições correram de forma serena e civica e os cidadãos guineenses fizeram as suas escolhas que se refelectiram de forma clara nas urnas. A esse respeito as regras democraticas deviam ser compridads dentro do quadro democratico imposto pela Constituição da Republica num primeiro plano e num segundo plano pela Lei Eleitoral.
O jogo de antecipação que foi a tentativa de blocagem à candidatura de Carlos Gomes Junior a corrida eleitoral deixava antever uma guerra acérrima contra a sua candidatura, contra a sua pessoa e a sua mais que provavel vitoria. Assim, tentaram bloquea-lo ao nivel do STJ, instância onde o PRS tem três Juizes Conselheiros que apreciam e votam todas e quaisquer querelas e recursos segundo as orientações e interesses deste grupo partidario (neste momento abstenho-me de enunciar os respectivos nomes, mas creio que a maioria dos guineenses os conhecem perfeitamente). É sabido que, esses referidos Juizes Conselheiros, bem tentaram obstruir a candidatura de CGJr com os seus votos teleguiados, mas felizmente não conseguiram.
Foram as urnas e Carlos Gomes Junior, embora não tenha alcançado a maioria de 50% + 1, deixou-os à larga margem, mostrando de forma inequivoca que o Povo Guineense sabe intrepertar os dados indicadores do seu futuro e consequentemente, qual a escolha mais consentanea com os seus interesses e as susa aspirações.
Mesmo assim, ao que parece, a expressão soberana do Povo da Guiné-Bissau, não foi suficientemente esclarecedora para um certo grupo de politicos habituados a praticas e modus operantis anti-democraticos.
Fracassado o primeiro obsctaculo, passa-se então a segunda fase de um plano concertado da «cinquième colone» de politicos, tentando outras vias de desvirtuar a verdade democratica express anas urnas. Em desespero de causa, esse grupo de politicos de causas inconfessaveis, passam a esgrimir argumentos genéricos e não convincentes, tais como «inumeras fraudes»… que, paradoxalmente, somente são visiveis aos olhos dos proprios contestarios/perturbadores.
Porém, o Povo da Guiné-Bissau deve estar atento e vigilante, pois essas movimentações e perturbações politicos pós-eleitoral estão intrinsecamente ligadas aos dúbios posicionamentos da mais alta estructura da hierarquia militar no presente pleito politico-eleitoral. Aliás, não é de estranhar que essa posição debutativa e inquietante do actual CEMGFA esta intimamente ligada com o regresso do lider do PRS, Kumba Yala ao pais nas vesperas das eleições em curso. O «frio na espinha» foi notório no CEMGFA e o seu comportamento antes equidistante e esforçadamente republicano sofreu uma metamorfose radical, passando a ter posições de recuo a essa recomendada equidistância.
Sabe-se que a pressão foi tanta sobre o CEMGFA que, este foi «obrigado» a mostrar a sua «matchundade» perante a sua «tribo» indo ao ponto de dar um ultimato à MISSANG para deixar o pais em 48horas. Porém, como Angola não brinca com a sua autoridade, os seus engajamentos e a sua honra militar, o CEMGFA, foi devida e atempadamente enquadrado no seu respectivo limite.
É notorio de que, esta-se perante uma posição concertada e de convinência entre o CEMGFA e esse grupo de politicos, atitude aliás, que tem sido inequivocamente caucionada pelos discursos politico-militares de intimidação (até com requintes marciais), ultimamente assumidas, quer por KY, quer por Serifo Nhamadjo. É facil de ver que esse grupo de politicos agitadores têm as «costas quentes» para se predisporem a elevar a fasquia da contestação tão alta, instando mesmo a um possivel confronto de força e ao primado da violência. Para esse cenário… só falta reclamarem a libertação do Bubo Na Tchuto (BNT), facto que não tardara a ser reclamada ou ser consumada por outros meios…pois, segundo eles, BNT é o unico a poder fazer frente a «força de ocupação angolana».
Á parte estes desvairios e concubinagens politico-militares cogitado por um grupo de politicos desesperados e de baixo nivel, importa centrarmos as nossas atenções sobre os factos que fazem a actualidade politico-eleitoral, entre eles: «Qual a razão que esta por detras de KY não querer ir à segunda volta ?? !!" (Uma interrogação e muitas exclamações pairam sobre esse grande mistério pos-eleitoral guineense); que factos alega KY e o seu grupo??… «Enormes fraudes»…, «Contentores de fraudes », «Urnas fabricadas"… Enfim, autenticos delirios étilicos.
Que espera KY, abdicando de ir à segunda volta? Resposta : «Que os militares, invocando «vazio de poder», assumam o poder, desvirtuando a verdade democratica e privando Carlos Gomes Junior de aceder ao cargo de Presidente da Republica por força das urnas. Não se esqueça porém KY de que, o povo Guineense está atento e disposto a tudo para preservar os sinais de estabilidade e desenvolvimento que se dislumbram nos ultimos tempos.
Não se esqueça também, o Dr KY de que, este Povo esta disposto a rever-se nas suas étilicas inspirações : « Ou morremos todos…, ou temos democracia ». Pode crer Sr Dr. Que o Povo da Guiné-Bissau esta disposto a sofrer esse sacrificio do que deixar este pais cair de novo nas mãos incompetentes e desestructuradas sem sentido de Estado, como foram no seu desastrado e deploravel mandato.
Que seja, Sr Dr, o Povo está à sua espera e pronto a defender a sua escolha democratica.
KY sabe perfeitamente que, o seu balanço presidencial é um legado de vergonha para todos os guineenses, à parte a sua horda de subditos obtusos e oportunistas que o acham ainda util ao pais. KY sabe que, perante Carlos Gomes Junior portador de um balanço promissor e de realizações não tera a minima hipotese na 2a Volta, por isso… refugia-se na retórica do medo e da instabilidade querendo levar o pais ao caos e à instabilidade…, aliás unico ponto forte desse pirômano politico.
KY e os seus apaniguados sabem que o resultado das urnas ser-lhes-à inevitavel implacavelmente fatal : a derrota clara e contundente nas urnas na 2a Volta. A evidência desta conclusão foi devidamente demostrada pelo Povo aquando da 1a volta, pois os resultados demostraram claramente de que, o Povo da Guiné-Bissau sabe distinguir e escolher : entre o BEM e o MAL, entre o MELHOR e o PIOR, entre QUEM CONSTROI e quem DESTROI, entre QUEM ESTRUCTURA e quem DESESTRUCTURA, entre QUEM DELIRA e entre QUEM PENSA, entre QUEM NADA FAZ e QUEM FAZ,
Por estas e outras razões KY e o seu cortejo de meliantes politicos preferem escudar-se atras das baionetas e das armas desistabilizadoras dos militares, para lançar mais uma vez o Pais no caos e na discrença. Perante este cenario a pré-reactividade da CEDEAO, UEMOA, CPLP, Angola e demais Comunidade Internacional fundamental para salvar a Guiné-Bissau de mais uma derrapagem de consequências imprivisiveis e extremamente perigosa, porquanto… de NAO RETORNO.
HAJA PUDOR SENHORES CONTESTARIOS… , e deixem o Povo Guineense sonhar e trabalhar com quem decidir escolher livremente.
Paz e sossego para o Povo da Guiné-Bissau
Carlos Pedro da Silva"
Tomo a liberdade de te endereçar estas linhas de humilde contribuição para o despertar de consciência dos meus compatriotas neste momento dificil que o nosso pais atravessa.
Recorro a ti, na esperança de me servires de porta-voz idóneo e responsável que tens sido até este momento para todos nos. Antecipadamente grato pela tua militância patriotica.
Que Deus Te abençoe a aos teus.
C.P.S.
Caros compatriotas,
A Guiné-Bissau vive nestes tempos um dos momentos mais conturbados da sua historia, quando na verdade, devia estar a preparar-se para um passo gigante no virar da sua historia democratica.
As eleições correram de forma serena e civica e os cidadãos guineenses fizeram as suas escolhas que se refelectiram de forma clara nas urnas. A esse respeito as regras democraticas deviam ser compridads dentro do quadro democratico imposto pela Constituição da Republica num primeiro plano e num segundo plano pela Lei Eleitoral.
O jogo de antecipação que foi a tentativa de blocagem à candidatura de Carlos Gomes Junior a corrida eleitoral deixava antever uma guerra acérrima contra a sua candidatura, contra a sua pessoa e a sua mais que provavel vitoria. Assim, tentaram bloquea-lo ao nivel do STJ, instância onde o PRS tem três Juizes Conselheiros que apreciam e votam todas e quaisquer querelas e recursos segundo as orientações e interesses deste grupo partidario (neste momento abstenho-me de enunciar os respectivos nomes, mas creio que a maioria dos guineenses os conhecem perfeitamente). É sabido que, esses referidos Juizes Conselheiros, bem tentaram obstruir a candidatura de CGJr com os seus votos teleguiados, mas felizmente não conseguiram.
Foram as urnas e Carlos Gomes Junior, embora não tenha alcançado a maioria de 50% + 1, deixou-os à larga margem, mostrando de forma inequivoca que o Povo Guineense sabe intrepertar os dados indicadores do seu futuro e consequentemente, qual a escolha mais consentanea com os seus interesses e as susa aspirações.
Mesmo assim, ao que parece, a expressão soberana do Povo da Guiné-Bissau, não foi suficientemente esclarecedora para um certo grupo de politicos habituados a praticas e modus operantis anti-democraticos.
Fracassado o primeiro obsctaculo, passa-se então a segunda fase de um plano concertado da «cinquième colone» de politicos, tentando outras vias de desvirtuar a verdade democratica express anas urnas. Em desespero de causa, esse grupo de politicos de causas inconfessaveis, passam a esgrimir argumentos genéricos e não convincentes, tais como «inumeras fraudes»… que, paradoxalmente, somente são visiveis aos olhos dos proprios contestarios/perturbadores.
Porém, o Povo da Guiné-Bissau deve estar atento e vigilante, pois essas movimentações e perturbações politicos pós-eleitoral estão intrinsecamente ligadas aos dúbios posicionamentos da mais alta estructura da hierarquia militar no presente pleito politico-eleitoral. Aliás, não é de estranhar que essa posição debutativa e inquietante do actual CEMGFA esta intimamente ligada com o regresso do lider do PRS, Kumba Yala ao pais nas vesperas das eleições em curso. O «frio na espinha» foi notório no CEMGFA e o seu comportamento antes equidistante e esforçadamente republicano sofreu uma metamorfose radical, passando a ter posições de recuo a essa recomendada equidistância.
Sabe-se que a pressão foi tanta sobre o CEMGFA que, este foi «obrigado» a mostrar a sua «matchundade» perante a sua «tribo» indo ao ponto de dar um ultimato à MISSANG para deixar o pais em 48horas. Porém, como Angola não brinca com a sua autoridade, os seus engajamentos e a sua honra militar, o CEMGFA, foi devida e atempadamente enquadrado no seu respectivo limite.
É notorio de que, esta-se perante uma posição concertada e de convinência entre o CEMGFA e esse grupo de politicos, atitude aliás, que tem sido inequivocamente caucionada pelos discursos politico-militares de intimidação (até com requintes marciais), ultimamente assumidas, quer por KY, quer por Serifo Nhamadjo. É facil de ver que esse grupo de politicos agitadores têm as «costas quentes» para se predisporem a elevar a fasquia da contestação tão alta, instando mesmo a um possivel confronto de força e ao primado da violência. Para esse cenário… só falta reclamarem a libertação do Bubo Na Tchuto (BNT), facto que não tardara a ser reclamada ou ser consumada por outros meios…pois, segundo eles, BNT é o unico a poder fazer frente a «força de ocupação angolana».
Á parte estes desvairios e concubinagens politico-militares cogitado por um grupo de politicos desesperados e de baixo nivel, importa centrarmos as nossas atenções sobre os factos que fazem a actualidade politico-eleitoral, entre eles: «Qual a razão que esta por detras de KY não querer ir à segunda volta ?? !!" (Uma interrogação e muitas exclamações pairam sobre esse grande mistério pos-eleitoral guineense); que factos alega KY e o seu grupo??… «Enormes fraudes»…, «Contentores de fraudes », «Urnas fabricadas"… Enfim, autenticos delirios étilicos.
Que espera KY, abdicando de ir à segunda volta? Resposta : «Que os militares, invocando «vazio de poder», assumam o poder, desvirtuando a verdade democratica e privando Carlos Gomes Junior de aceder ao cargo de Presidente da Republica por força das urnas. Não se esqueça porém KY de que, o povo Guineense está atento e disposto a tudo para preservar os sinais de estabilidade e desenvolvimento que se dislumbram nos ultimos tempos.
Não se esqueça também, o Dr KY de que, este Povo esta disposto a rever-se nas suas étilicas inspirações : « Ou morremos todos…, ou temos democracia ». Pode crer Sr Dr. Que o Povo da Guiné-Bissau esta disposto a sofrer esse sacrificio do que deixar este pais cair de novo nas mãos incompetentes e desestructuradas sem sentido de Estado, como foram no seu desastrado e deploravel mandato.
Que seja, Sr Dr, o Povo está à sua espera e pronto a defender a sua escolha democratica.
KY sabe perfeitamente que, o seu balanço presidencial é um legado de vergonha para todos os guineenses, à parte a sua horda de subditos obtusos e oportunistas que o acham ainda util ao pais. KY sabe que, perante Carlos Gomes Junior portador de um balanço promissor e de realizações não tera a minima hipotese na 2a Volta, por isso… refugia-se na retórica do medo e da instabilidade querendo levar o pais ao caos e à instabilidade…, aliás unico ponto forte desse pirômano politico.
KY e os seus apaniguados sabem que o resultado das urnas ser-lhes-à inevitavel implacavelmente fatal : a derrota clara e contundente nas urnas na 2a Volta. A evidência desta conclusão foi devidamente demostrada pelo Povo aquando da 1a volta, pois os resultados demostraram claramente de que, o Povo da Guiné-Bissau sabe distinguir e escolher : entre o BEM e o MAL, entre o MELHOR e o PIOR, entre QUEM CONSTROI e quem DESTROI, entre QUEM ESTRUCTURA e quem DESESTRUCTURA, entre QUEM DELIRA e entre QUEM PENSA, entre QUEM NADA FAZ e QUEM FAZ,
Por estas e outras razões KY e o seu cortejo de meliantes politicos preferem escudar-se atras das baionetas e das armas desistabilizadoras dos militares, para lançar mais uma vez o Pais no caos e na discrença. Perante este cenario a pré-reactividade da CEDEAO, UEMOA, CPLP, Angola e demais Comunidade Internacional fundamental para salvar a Guiné-Bissau de mais uma derrapagem de consequências imprivisiveis e extremamente perigosa, porquanto… de NAO RETORNO.
HAJA PUDOR SENHORES CONTESTARIOS… , e deixem o Povo Guineense sonhar e trabalhar com quem decidir escolher livremente.
Paz e sossego para o Povo da Guiné-Bissau
Carlos Pedro da Silva"
Guiné-Bissau contra cinco camaradas
"Parece brincadeira e muita coincidência! Amilcar formou o PAIGC com 5 camaradas e hoje a Guiné Bissau terá que ir ao embate contra 5 camaradas (Manuel Serifo Nhamadjo, Afonso Té, Henrique Pereira Rosa, Serifo Baldé e Koumba Yalá), cujos resultados obtidos nas urnas, se somados, não dão para justificar a sua posição de quem quer ganhar eleições.
O caricato de tudo reflecte na forma como esses camaradas dizem uma coisa e a seguir fazem o contrário. Será que a Guiné aceitará perder o embate contra esses camaradas, com acções que mostram claros que sofrem de quaisquer desvios? Só houve um dia de reflexão, que não é suficiente para esquecer promessas feitas durante duas semanas, sobre a paz, aceitar quem Deus atribuir a sorte de mandar, justiça, estabilidade, desenvolvimento, e muitos adjectivos, hoje, incompreensíveis pelos mesmos 5 camaradas.
Não devia haver dificuldades por parte dos 5 camaradas, se notarem que o seu capitão de equipa fora escolhido para a segunda volta pela CNE. Para o efeito exorto que façam, pura e simplesmente, o que é comum para qualquer equipa. Ter o espírito de equipa! Ajuntar e ver se conseguirão ganhar contra a vontade da maioria.
A tardia reacção da parte dos 5 camaradas está a complicar o país em termos económicos. A título de exemplo, no ano passado, 3 meses de campanha de cajú meteu para os cofres da Guiné aproximadamente 20 milhões de dólares. O país não deve perder a mesma oportunidade este ano. Será prejudicial aos agricultores, que vossa presidência nunca reconhecerá. Aliás proferir certas palavra como “Somos democratas. Queremos que as eleições sejam transparentes e não fraudulentas” e agir de forma contraria é nada menos que insultar o próprio país e todos quanto lá estão.
Para que haja a paz e estabilidade no país, evitando perturbações, é necessário que se desvie da obcecação pelo poder, ainda por cima sustentado por argumentos expirados de conceitos e percepções que não têm utilidade no tempo em que hoje se vive.
A escolha do povo deve ser respeitada para quem é democrata. O povo escolheu desta vez quem achou ter a preparação e a ética para levar o país avante. Talvez os 5 camaradas pensam que o Estado guineense é uma taberna ou o mercado de Bandim. Os resultados conseguidos actuaram com razão da escolha de quem foi escolhido. Os 5 camaradas não deram provas suficientes para merecerem a voto da maioria. Entretanto, aceitai a regra ditada pela maioria.
Futuramente, quando conseguirem fazer sintonizar a vossa formação académica com os superiores interesses da Guiné, estarão em condiçoes de não discutirem resultados que deixam claro a vitoria do vencedor.
Quem cujo efeito de reconhecimento de resultado conta é a maioria e não um punhado de pessoas.
O país não parará porque quem apresentou fraudes, pode até ser quem as fabricou!
E, dizer “não há segunda volta e nem terceira volta para Presidente da República”, embora não seja próprio para presidente, é da exclusiva competência e próprio da CNE e não de um candidato isolado ou na companhia de mais 4 camaradas.
Quem faz frente a vontade da maioria esclarecida, só tem que aprender aceitando a derrota!
Viva a democracia!
A verdade liberta!
Guiné lanta"
O caricato de tudo reflecte na forma como esses camaradas dizem uma coisa e a seguir fazem o contrário. Será que a Guiné aceitará perder o embate contra esses camaradas, com acções que mostram claros que sofrem de quaisquer desvios? Só houve um dia de reflexão, que não é suficiente para esquecer promessas feitas durante duas semanas, sobre a paz, aceitar quem Deus atribuir a sorte de mandar, justiça, estabilidade, desenvolvimento, e muitos adjectivos, hoje, incompreensíveis pelos mesmos 5 camaradas.
Não devia haver dificuldades por parte dos 5 camaradas, se notarem que o seu capitão de equipa fora escolhido para a segunda volta pela CNE. Para o efeito exorto que façam, pura e simplesmente, o que é comum para qualquer equipa. Ter o espírito de equipa! Ajuntar e ver se conseguirão ganhar contra a vontade da maioria.
A tardia reacção da parte dos 5 camaradas está a complicar o país em termos económicos. A título de exemplo, no ano passado, 3 meses de campanha de cajú meteu para os cofres da Guiné aproximadamente 20 milhões de dólares. O país não deve perder a mesma oportunidade este ano. Será prejudicial aos agricultores, que vossa presidência nunca reconhecerá. Aliás proferir certas palavra como “Somos democratas. Queremos que as eleições sejam transparentes e não fraudulentas” e agir de forma contraria é nada menos que insultar o próprio país e todos quanto lá estão.
Para que haja a paz e estabilidade no país, evitando perturbações, é necessário que se desvie da obcecação pelo poder, ainda por cima sustentado por argumentos expirados de conceitos e percepções que não têm utilidade no tempo em que hoje se vive.
A escolha do povo deve ser respeitada para quem é democrata. O povo escolheu desta vez quem achou ter a preparação e a ética para levar o país avante. Talvez os 5 camaradas pensam que o Estado guineense é uma taberna ou o mercado de Bandim. Os resultados conseguidos actuaram com razão da escolha de quem foi escolhido. Os 5 camaradas não deram provas suficientes para merecerem a voto da maioria. Entretanto, aceitai a regra ditada pela maioria.
Futuramente, quando conseguirem fazer sintonizar a vossa formação académica com os superiores interesses da Guiné, estarão em condiçoes de não discutirem resultados que deixam claro a vitoria do vencedor.
Quem cujo efeito de reconhecimento de resultado conta é a maioria e não um punhado de pessoas.
O país não parará porque quem apresentou fraudes, pode até ser quem as fabricou!
E, dizer “não há segunda volta e nem terceira volta para Presidente da República”, embora não seja próprio para presidente, é da exclusiva competência e próprio da CNE e não de um candidato isolado ou na companhia de mais 4 camaradas.
Quem faz frente a vontade da maioria esclarecida, só tem que aprender aceitando a derrota!
Viva a democracia!
A verdade liberta!
Guiné lanta"
Guineenses extraordinários no mundo: Carlos Lopes
Dr. Carlos Lopes, nomeado Secretário Executivo da Comissão Económica para a África das Nações Unidas.
Carlos Lopes, da Guiné-Bissau, foi nomeado na sexta feira dia 23 de Março pelo Secretário Geral das Nações Unidas para o cargo de Secretário Geral Adjunto da organização concomitantemente com a posição de Secretário Executivo da Comissão Económica para a Africa, com sede em Addis Abeba. O órgão é a principal estrutura dedicada ao continente com mais de 300 economistas entre os cerca de 800 funcionários que possui. A CEA têm como vocação principal apoiar as estratégias de desenvolvimento do continente e Lopes já assegurou que sua prioridade será de a transformar no maior think tank do continente. Lopes passará a ser o Africano mais elevado na hierarquia da organização a partir de Julho quando assumir o posto. É a primeira vez que um Africano lusófono passa a categoria de Secretario geral Adjunto e chefe de um órgão principal.
Lopes criou várias instituições, incluindo o principal Instituto de pesquisa do seu país, e esteve associado aos grandes processos de reforma do sistema das Nações Unidas. Neste momento serve em vários Comités de Alto Nível do Secretário-Geral da ONU, incluindo o relativo às mudanças e reforma. Lopes é considerado um especialista de reformas e desenvolvimento institucional.
Lopes trabalhou no Instituto Nórdico de Estudos Africanos, desempenhou as funções de Representante da ONU no Zimbabué e no Brasil, foi responsável pelo Departamento de políticas de desenvolvimento do PNUD, Diretor Político do Secretário-Geral Kofi Annan, dirigindo até ao momento duas instituições de formação e pesquisa da ONU: a UNITAR em Genebra e o UN Staff College em Turim. Carlos Lopes foi o artífice da implantação dos sofisticados programas de Knowledge Systems do PNUD a nível mundial. Liderou a reflexão sobre reforço de capacidades, incluindo a co-organização do livro referência “Capacity for Development”, que contou com a contribuição do Prémio Nobel de Economia Joseph Stiglitz. Durante mais de 4 anos dirigiu um portfolio de projetos do PNUD à volta de mil milhões de dólares. Desde de 2006 têm o nível de Sub-Secretário Geral da ONU.
A sua formação principal em estudos do desenvolvimento foi obtida no conhecido Graduate Institute for International and Development Studies, de Genebra. Possui também um Doutoramento em História da África pela Universidade de Paris 1 Panthéon-Sorbonne.
Carlos Lopes têm publicados mais de 20 livros, como autor ou organizador, e cerca de 180 artigos académicos. Criou e faz parte de Comités editoriais de várias revistas académicas. Foi, o impulsionador do primeiro Relatório de Desenvolvimento Humano da África Austral que contou com um prefácio de Nelson Mandela. Recebeu vários prémios e reconhecimentos, incluindo duas comendas brasileiras (Cruzeiro do Sul e Mérito Cultural), um Doutorado Honoris Causa da Universidade Cândido Mendes do Rio de Janeiro, e a nomeação vitalícia para a Academia de Ciências de Lisboa. É membro de instituições e redes africanas como o CODESRIA (Conselho para o Desenvolvimento das Ciências Sociais em África), que lhe deu um reconhecimento especial público em 2008, e integra o seu Comité Científico. Faz parte do Conselho do Instituto Africano da Governança, apoiado pela Comissão Económica para a África. Também integra a direção das revistas Géopolitiques Africaines, African Sociologial Review e African Identities, e a rede brasileira de economistas “Crises e Oportunidades”.
Lopes é muito solicitado para funções diretivas, fazendo parte neste momento de doze órgãos de direção, incluindo a presidência do Conselho Geral do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa. É organizador de vários fora de alto nível, nomeadamente os Encontros Mundiais de Genebra, que já tiveram a presença de vários Prémios Nobel, incluindo o Nigeriano Wole Soyinka. É convidado frequente para ser orador principal em ocasiões como a Aula Magna da Politécnica de Maputo, Congresso da Confederação das Indústrias Brasileiras, Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, Congresso Nórdico de Estudos de Desenvolvimento ou o Congresso da Associação Germânica de estudos africanos, para citar os casos mais recentes. Lopes já deu aulas em Universidades de ponta de mais de duas dezenas de países, da França ao Japão, do México à China, passando por uma multitude de países africanos.
Carlos Lopes, da Guiné-Bissau, foi nomeado na sexta feira dia 23 de Março pelo Secretário Geral das Nações Unidas para o cargo de Secretário Geral Adjunto da organização concomitantemente com a posição de Secretário Executivo da Comissão Económica para a Africa, com sede em Addis Abeba. O órgão é a principal estrutura dedicada ao continente com mais de 300 economistas entre os cerca de 800 funcionários que possui. A CEA têm como vocação principal apoiar as estratégias de desenvolvimento do continente e Lopes já assegurou que sua prioridade será de a transformar no maior think tank do continente. Lopes passará a ser o Africano mais elevado na hierarquia da organização a partir de Julho quando assumir o posto. É a primeira vez que um Africano lusófono passa a categoria de Secretario geral Adjunto e chefe de um órgão principal.
Lopes criou várias instituições, incluindo o principal Instituto de pesquisa do seu país, e esteve associado aos grandes processos de reforma do sistema das Nações Unidas. Neste momento serve em vários Comités de Alto Nível do Secretário-Geral da ONU, incluindo o relativo às mudanças e reforma. Lopes é considerado um especialista de reformas e desenvolvimento institucional.
Lopes trabalhou no Instituto Nórdico de Estudos Africanos, desempenhou as funções de Representante da ONU no Zimbabué e no Brasil, foi responsável pelo Departamento de políticas de desenvolvimento do PNUD, Diretor Político do Secretário-Geral Kofi Annan, dirigindo até ao momento duas instituições de formação e pesquisa da ONU: a UNITAR em Genebra e o UN Staff College em Turim. Carlos Lopes foi o artífice da implantação dos sofisticados programas de Knowledge Systems do PNUD a nível mundial. Liderou a reflexão sobre reforço de capacidades, incluindo a co-organização do livro referência “Capacity for Development”, que contou com a contribuição do Prémio Nobel de Economia Joseph Stiglitz. Durante mais de 4 anos dirigiu um portfolio de projetos do PNUD à volta de mil milhões de dólares. Desde de 2006 têm o nível de Sub-Secretário Geral da ONU.
A sua formação principal em estudos do desenvolvimento foi obtida no conhecido Graduate Institute for International and Development Studies, de Genebra. Possui também um Doutoramento em História da África pela Universidade de Paris 1 Panthéon-Sorbonne.
Carlos Lopes têm publicados mais de 20 livros, como autor ou organizador, e cerca de 180 artigos académicos. Criou e faz parte de Comités editoriais de várias revistas académicas. Foi, o impulsionador do primeiro Relatório de Desenvolvimento Humano da África Austral que contou com um prefácio de Nelson Mandela. Recebeu vários prémios e reconhecimentos, incluindo duas comendas brasileiras (Cruzeiro do Sul e Mérito Cultural), um Doutorado Honoris Causa da Universidade Cândido Mendes do Rio de Janeiro, e a nomeação vitalícia para a Academia de Ciências de Lisboa. É membro de instituições e redes africanas como o CODESRIA (Conselho para o Desenvolvimento das Ciências Sociais em África), que lhe deu um reconhecimento especial público em 2008, e integra o seu Comité Científico. Faz parte do Conselho do Instituto Africano da Governança, apoiado pela Comissão Económica para a África. Também integra a direção das revistas Géopolitiques Africaines, African Sociologial Review e African Identities, e a rede brasileira de economistas “Crises e Oportunidades”.
Lopes é muito solicitado para funções diretivas, fazendo parte neste momento de doze órgãos de direção, incluindo a presidência do Conselho Geral do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa. É organizador de vários fora de alto nível, nomeadamente os Encontros Mundiais de Genebra, que já tiveram a presença de vários Prémios Nobel, incluindo o Nigeriano Wole Soyinka. É convidado frequente para ser orador principal em ocasiões como a Aula Magna da Politécnica de Maputo, Congresso da Confederação das Indústrias Brasileiras, Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, Congresso Nórdico de Estudos de Desenvolvimento ou o Congresso da Associação Germânica de estudos africanos, para citar os casos mais recentes. Lopes já deu aulas em Universidades de ponta de mais de duas dezenas de países, da França ao Japão, do México à China, passando por uma multitude de países africanos.
Que provas?
"Caro Aly,
CEMGFA ou qualquer pessoa das FA foi ter com candidato ou pessoa ligada a um candidato? Acho que não!!! Logo penso que é injusto dizer algo sobre FA. O CEMGFA tem sido correcto dentro daquilo que é Guiné.
O Carlos Gomes está a complicar as coisas. Querem anular? Porque não? Ele tem trocos para fazer mais 20 campanhas como fez e os outros sem contar com o Rosa talvez nem teem dinheiro para mais dois dias de campanha.
Não consigo entender como o Afonso Té e o Henrique Rosa se foram meter nisso? Esses políticos fazem cada figura! A NOSSA VERGONHA!!! Porque envolver as FA? Mas que provas teem de fraude?
Esta agora é a questão e estamos a espera de uma prova.
Deus na cuida di bo.
Helder"
CEMGFA ou qualquer pessoa das FA foi ter com candidato ou pessoa ligada a um candidato? Acho que não!!! Logo penso que é injusto dizer algo sobre FA. O CEMGFA tem sido correcto dentro daquilo que é Guiné.
O Carlos Gomes está a complicar as coisas. Querem anular? Porque não? Ele tem trocos para fazer mais 20 campanhas como fez e os outros sem contar com o Rosa talvez nem teem dinheiro para mais dois dias de campanha.
Não consigo entender como o Afonso Té e o Henrique Rosa se foram meter nisso? Esses políticos fazem cada figura! A NOSSA VERGONHA!!! Porque envolver as FA? Mas que provas teem de fraude?
Esta agora é a questão e estamos a espera de uma prova.
Deus na cuida di bo.
Helder"
Um exemplo a seguir
"Já que o Blogue é nosso, permita-me exaltar a elegância e a maturidade política do candidato Prof. Luis Nancassa, demostradas durante a conferência de imprensa onde aponta e critica os erros da campanha, parabeniza o civismo e a urbanidade do povo perante o ato eleitoral e reconhece os resultados em nome da democracia e da estabilidade. Este sim é digno de ser chamado de DOUTOR em política, no meio de tantos doutores polítiqueiros que perfilam por Bissau.
Contestar os resultado de eleições é uma péssima mania, uma doença africana. E tem trazido muitos dissabores ao povo. UNITA/Angola em 1992; Gbagbo/Costa do Marfim, ano passado, são só alguns exemplos.
Os outros 5 candidatos, todos eles falaram de PAZ, mas no entanto, são os únicos protagonistas, neste momento do clima tenso que o povo e o país está vivendo. Deviam antes apresentar provas irrefutáveis das fraudes ou terem a ombridade de aceitar os resultados, à semelhança do Prof. "Dr." Luis Nancassa. Um exemplo a seguir...
Peço a cada um deles que pense no País, apresente as provas se tiver e se não, respeite os resultados para que o povo possa respirar aliviado.
A recusa de Kumba Yalá de concorrer na segunda volta é um desrespeito ao Povo. O Povo lhe chamou para enfrentar o Cadogo na segunda volta, só os dois, dando-lhe oportunidade de mostrar que é melhor. E ele desperdiça esta oportunidade de ouro que qualquer político de verdade gostaria de ter!... Não dá para compreender! Tem medo de quê Dr. Yalá?
OCS."
Contestar os resultado de eleições é uma péssima mania, uma doença africana. E tem trazido muitos dissabores ao povo. UNITA/Angola em 1992; Gbagbo/Costa do Marfim, ano passado, são só alguns exemplos.
Os outros 5 candidatos, todos eles falaram de PAZ, mas no entanto, são os únicos protagonistas, neste momento do clima tenso que o povo e o país está vivendo. Deviam antes apresentar provas irrefutáveis das fraudes ou terem a ombridade de aceitar os resultados, à semelhança do Prof. "Dr." Luis Nancassa. Um exemplo a seguir...
Peço a cada um deles que pense no País, apresente as provas se tiver e se não, respeite os resultados para que o povo possa respirar aliviado.
A recusa de Kumba Yalá de concorrer na segunda volta é um desrespeito ao Povo. O Povo lhe chamou para enfrentar o Cadogo na segunda volta, só os dois, dando-lhe oportunidade de mostrar que é melhor. E ele desperdiça esta oportunidade de ouro que qualquer político de verdade gostaria de ter!... Não dá para compreender! Tem medo de quê Dr. Yalá?
OCS."
domingo, 25 de março de 2012
Constituição da República da Guiné-Bissau
1 - O Presidente da República é eleito por maioria absoluta dos votos validamente expressos.
2 - Se nenhum dos candidatos obtiver a maioria absoluta, haverá lugar, no prazo de 21 dias, a um novo escrutínio, ao qual só se poderão apresentar os dois concorrentes mais votados.
TRADUÇÃO: Se, como tem dito e reafirmado, Koumba Yalá mantenha a sua posição, a nossa Carta Magna é clara como água. AAS
2 - Se nenhum dos candidatos obtiver a maioria absoluta, haverá lugar, no prazo de 21 dias, a um novo escrutínio, ao qual só se poderão apresentar os dois concorrentes mais votados.
TRADUÇÃO: Se, como tem dito e reafirmado, Koumba Yalá mantenha a sua posição, a nossa Carta Magna é clara como água. AAS
sábado, 24 de março de 2012
Tudu manera...
Carissimo Aly,
Prezado compatriota,
Como dizia Winston Churchill, “quando as situações se tornam demasiado complicadas para o comum dos mortais é necessário que outro homem, a título individual, se agigante e inspire os demais”. Com a devida proporção e enquadramento, é este o teu papel no momento presente.
A tua postura patriotica, corajosa e desinteressada no presente contexto da nossa Guiné (relevante ou não conforme o prisma de interesses de cada um), não é indeferente a nenhum cidadão digno desse pais. Estas de parabéns meu irmão e compatriota.
Falo de ti, citando um grande homem que marcou a historia mundial. Falo, de forma despretensiosa e desinteressada, pelo simples privilégio de poder intrepretar o tom refinado da tua inteligência sui generis, traduzido no requinte e subtileza dos teus artigos e noticiais “telegraficas”, mas pertinentes... apimentados de satira, sarcasmos e palavrões provocantes. Artigos e alertas que, dão vida ao teu labor patriota, dando-te também a etiqueta de jornalista de “ma educação”. Para mim, não importa a etiqueta... porque, aos bons deve-se dar o privilégio da extravagância.
Um particular acto de reconhecimento pela tua coragem e prespicacia em abordar, denunciando a vergonhosa intreferência dos militares na vida politica. Uma imiscuência de cariz tribal e sectario que urge denunciar. O teu alerta, é um acto de coragem patriotica dado os contornos perigosos que este novo modelo de Golpe Estado pós-Eleitoral deixa antever. O porquê deste reconhecimento? Nada, que não a propria evidência das tuas verdades.
Aly,
Num momento crucial, em que o pais se perde em derrapagens de conduta, quer ética, quer moral, principalmente politica, soubestes dar aos guineenses, a suprema lição “Bocagista” de que, “os malucos são os outros que assim pensam que eu o sou”. O pais esta sereno e tu também estás... com “eles” todos no sitio. Os guineenses deram mais uma vez ao mundo a lição de que, quando lhes é dado a oportunidade, sabem ser cidadãos responsaveis.
No dia 18 de março deram um exemplo de civismo e de cidadania fazendo de forma ordeira e responsavel as suas escolhas. Os numeros, estes não deixam margens para duvidas... senão..., uns escassos minimos para que, as coisas fossem mais claras e evidentes. Mas, dado ao seguimento do processo... seriam esses “escassos minimos” suficientes mesmo assim !! ??
Porém, ao exemplo do Povo, como sempre, mais uma vez, os politicos..., melhor, um grupo de politicos pretende mostrar o contrario, querendo impôr a logica das suas vontades e ambições.
Um quinteto de maus perdedores e de malucos sem norte semeiam a incertitude e propagam a tensão pelo pais fora, desacreditando a nossa democracia. Um de entre eles, ja era dado como tal (passado da cabeça). A esse, juntam-se mais outros quatros inquilinos que se dão vergonhosamente a conhecer nesse lote de desvairados politicos da pior forma. Um quinteto de jumentos perturbadores de mau agouro para o pais.
Kumba Yala, ja se lhe conhece a pancada há muito. Nada a acrescentar, senão passar-lhe um atestado de insanidade e de ineligibilidade para se cndidatar ao cargo de Presidente da Republica. Os seus faits divers e palhaçadas dispensam comentarios, senão um estudo psiquiatrico. Infelizmente, é que so na Guiné-Bissau é que se ressuscita um “zombie” perdido nas ruas de Marraqueche para se vir postular ao cargo de Presidente de uma Republica. É pena e vergonhoso para a nossa élite politica.
Henrique Pereira Rosa (HPR), o apregoado homem dos principios, da moral, da ética, da paz e da coerência..., deixa finalmente cair a mascara...mostrando a sua verdadeira faceta. A faceta de um homem perdido moralmente e consigo mesmo, falso de principios e sem bases para se pretender ser um democrata. Um dia o povo da Guiné-Bissau conhecera melhor a verdadeira faceta desse homem que se diz de paz e de principios. Nunca o foi e, menos ainda o foi, nos tempos da sua tão propalada presidência interina que, infelizmente poucos sabem, foi marcado por oportunismos e traições à causa nacional. Um dia, a seu tempo oportuno, os meus compatriotas compreenderão melhor o alcance da minhas palavras. HPR, não é um democrata.
O seu complexo de inferioridade em relação ao candidato Carlos Gomes Junior, a priori, nunca o permitiria estar do lado da verdade, reconhecer a evidência da vontade democratica e estar do lado do bem. Nunca o faria porque não esta preparado para isso. Basta ver de que lado esta neste momento o HPR, para saber qual o seu caracter e postura enquanto cidadão e democrata. Um embuste social e politico.
“Manuel” Serifo Nhamadjo (SN). De pardo a pretensioso foi um passo de anão. Falou da “herança” de Malam Bacai Sanha (MBS) e não falhou. Dele, deve ter “herdado” a intriga, o complexo de inferioridade e o jogo duplo da sangussuga (morder e soprar). Ele efectivamente não deixa de ser, o “herdeiro” de uma logica de continuidade e do étnicismo obscuroncista que, subtil e subrepticimente foi sendo cultivado nos ultimos tempos nas mais altas esferas da Nação.
Da verdadeira herança Serifo Nhamadjo, a unica que conhecemos não falou nunca (quiça o desconhece-se)... a herança de Amilcar Cabral, cujo “Programa minimo” ainda nem cumprimos na integra e, fala de “continuar a obra de MBS”. Olho à direita e à esquerda... so vejo NADA. Porém, mesmo o malogrado Presidente MBS ja conhecia muito bem o “Manuel” Serifo Nhamadjo, razão pela qual não o escolheu como seu Director de Campanha nas eleições de 2009. Sobre este facto, perguntem ao SN, o porquê desse su afastamento do cargo!
Serifo Nhamadjo perdeu as “primarias” do PAIGC e, disse que contestatava os resultados porque o voto não foi secreto “como mandam as regras”, mas sim de braços no ar “como quis o Cadogo”. Rejeita hoje o resultado destas eleições agora..., quiça, porque não foi de “braços no ar” como queria pois assim iria ganhar, mas sim secreto como decidiu soberanamente o Povo, escolhendo maioritariamente como melhor candidato Cadogo Jr.
O resultado seria o mesmo quando não se esta de boa fé, quando não se esta preparado e ainda mais, quando o pretensioso não sabe medir o alcance do passo das suas pernas..., a logica é sempre protestar/contestar. E a logica dos fracos e dos pretensiosos.
Serifo Nhamdajo fala de “transparência”... que se lembre do “Nô Kumpu” que arruinou assim como as familias dos seus empregados, da sua ma gestão na ANP, também do anulado concurso publico para o sistema de segurança da ANP devido ao facto de ter criado e concorrido com uma empresa previamente talhado e para abarcar com o apetitoso fundo disponibilizado para o efeito..., que se lembre da pouca vergonha, como que utilizou os fundos do Estado, das Nações Unidas e outros doadores na sua propalada “Conferência para a Paz e Reconciliação Nacional” da ANP que..., hoje se sabe que, não era nada mais do que um trampolim camuflado para o lançamento da sua presente e falhada candidatura Presidencial. Haja vergonha e postura Sr. “Manuel” Serifo Nhamadjo.
Serifo Nhamadjo não é um democrata, nunca o foi e nunca o sera, pois, sempre jogou na sombra e sempre sera um homem da sombra e do complôt, o seu papel neste esquema de desestabilização do pais ja ha muito lhe estava destinado.
Aos dois outros energumenos do jumento, abstenho de falar longamente. Senão, um à parte para relembrar ao Presidente do Partido dos Jovens para se aquitar atempadamente das suas rendas de casa, sob pena de voltar a levar enxertos de porrada como foi recentemente brindado pelo seu senhorio. Ao Tenente-Coronel que, não se esqueça de pagar aos pobres produtores de castanha de caju que ficaram ainda mais pobres com o seu “calote” da campanha.
A ti Aly, meu irmão e amigo, o meu muito obrigado pela coragem que Deus Te deu,
O meu reconhecimento pelo apêgo à causa comum e à verdade. Que Deus te proteja. Porque na Guiné-Bissau, a verdade e trabalho, são alvos a abater.
Do amigo,
Nhâté Brayé
Prezado compatriota,
Como dizia Winston Churchill, “quando as situações se tornam demasiado complicadas para o comum dos mortais é necessário que outro homem, a título individual, se agigante e inspire os demais”. Com a devida proporção e enquadramento, é este o teu papel no momento presente.
A tua postura patriotica, corajosa e desinteressada no presente contexto da nossa Guiné (relevante ou não conforme o prisma de interesses de cada um), não é indeferente a nenhum cidadão digno desse pais. Estas de parabéns meu irmão e compatriota.
Falo de ti, citando um grande homem que marcou a historia mundial. Falo, de forma despretensiosa e desinteressada, pelo simples privilégio de poder intrepretar o tom refinado da tua inteligência sui generis, traduzido no requinte e subtileza dos teus artigos e noticiais “telegraficas”, mas pertinentes... apimentados de satira, sarcasmos e palavrões provocantes. Artigos e alertas que, dão vida ao teu labor patriota, dando-te também a etiqueta de jornalista de “ma educação”. Para mim, não importa a etiqueta... porque, aos bons deve-se dar o privilégio da extravagância.
Um particular acto de reconhecimento pela tua coragem e prespicacia em abordar, denunciando a vergonhosa intreferência dos militares na vida politica. Uma imiscuência de cariz tribal e sectario que urge denunciar. O teu alerta, é um acto de coragem patriotica dado os contornos perigosos que este novo modelo de Golpe Estado pós-Eleitoral deixa antever. O porquê deste reconhecimento? Nada, que não a propria evidência das tuas verdades.
Aly,
Num momento crucial, em que o pais se perde em derrapagens de conduta, quer ética, quer moral, principalmente politica, soubestes dar aos guineenses, a suprema lição “Bocagista” de que, “os malucos são os outros que assim pensam que eu o sou”. O pais esta sereno e tu também estás... com “eles” todos no sitio. Os guineenses deram mais uma vez ao mundo a lição de que, quando lhes é dado a oportunidade, sabem ser cidadãos responsaveis.
No dia 18 de março deram um exemplo de civismo e de cidadania fazendo de forma ordeira e responsavel as suas escolhas. Os numeros, estes não deixam margens para duvidas... senão..., uns escassos minimos para que, as coisas fossem mais claras e evidentes. Mas, dado ao seguimento do processo... seriam esses “escassos minimos” suficientes mesmo assim !! ??
Porém, ao exemplo do Povo, como sempre, mais uma vez, os politicos..., melhor, um grupo de politicos pretende mostrar o contrario, querendo impôr a logica das suas vontades e ambições.
Um quinteto de maus perdedores e de malucos sem norte semeiam a incertitude e propagam a tensão pelo pais fora, desacreditando a nossa democracia. Um de entre eles, ja era dado como tal (passado da cabeça). A esse, juntam-se mais outros quatros inquilinos que se dão vergonhosamente a conhecer nesse lote de desvairados politicos da pior forma. Um quinteto de jumentos perturbadores de mau agouro para o pais.
Kumba Yala, ja se lhe conhece a pancada há muito. Nada a acrescentar, senão passar-lhe um atestado de insanidade e de ineligibilidade para se cndidatar ao cargo de Presidente da Republica. Os seus faits divers e palhaçadas dispensam comentarios, senão um estudo psiquiatrico. Infelizmente, é que so na Guiné-Bissau é que se ressuscita um “zombie” perdido nas ruas de Marraqueche para se vir postular ao cargo de Presidente de uma Republica. É pena e vergonhoso para a nossa élite politica.
Henrique Pereira Rosa (HPR), o apregoado homem dos principios, da moral, da ética, da paz e da coerência..., deixa finalmente cair a mascara...mostrando a sua verdadeira faceta. A faceta de um homem perdido moralmente e consigo mesmo, falso de principios e sem bases para se pretender ser um democrata. Um dia o povo da Guiné-Bissau conhecera melhor a verdadeira faceta desse homem que se diz de paz e de principios. Nunca o foi e, menos ainda o foi, nos tempos da sua tão propalada presidência interina que, infelizmente poucos sabem, foi marcado por oportunismos e traições à causa nacional. Um dia, a seu tempo oportuno, os meus compatriotas compreenderão melhor o alcance da minhas palavras. HPR, não é um democrata.
O seu complexo de inferioridade em relação ao candidato Carlos Gomes Junior, a priori, nunca o permitiria estar do lado da verdade, reconhecer a evidência da vontade democratica e estar do lado do bem. Nunca o faria porque não esta preparado para isso. Basta ver de que lado esta neste momento o HPR, para saber qual o seu caracter e postura enquanto cidadão e democrata. Um embuste social e politico.
“Manuel” Serifo Nhamadjo (SN). De pardo a pretensioso foi um passo de anão. Falou da “herança” de Malam Bacai Sanha (MBS) e não falhou. Dele, deve ter “herdado” a intriga, o complexo de inferioridade e o jogo duplo da sangussuga (morder e soprar). Ele efectivamente não deixa de ser, o “herdeiro” de uma logica de continuidade e do étnicismo obscuroncista que, subtil e subrepticimente foi sendo cultivado nos ultimos tempos nas mais altas esferas da Nação.
Da verdadeira herança Serifo Nhamadjo, a unica que conhecemos não falou nunca (quiça o desconhece-se)... a herança de Amilcar Cabral, cujo “Programa minimo” ainda nem cumprimos na integra e, fala de “continuar a obra de MBS”. Olho à direita e à esquerda... so vejo NADA. Porém, mesmo o malogrado Presidente MBS ja conhecia muito bem o “Manuel” Serifo Nhamadjo, razão pela qual não o escolheu como seu Director de Campanha nas eleições de 2009. Sobre este facto, perguntem ao SN, o porquê desse su afastamento do cargo!
Serifo Nhamadjo perdeu as “primarias” do PAIGC e, disse que contestatava os resultados porque o voto não foi secreto “como mandam as regras”, mas sim de braços no ar “como quis o Cadogo”. Rejeita hoje o resultado destas eleições agora..., quiça, porque não foi de “braços no ar” como queria pois assim iria ganhar, mas sim secreto como decidiu soberanamente o Povo, escolhendo maioritariamente como melhor candidato Cadogo Jr.
O resultado seria o mesmo quando não se esta de boa fé, quando não se esta preparado e ainda mais, quando o pretensioso não sabe medir o alcance do passo das suas pernas..., a logica é sempre protestar/contestar. E a logica dos fracos e dos pretensiosos.
Serifo Nhamdajo fala de “transparência”... que se lembre do “Nô Kumpu” que arruinou assim como as familias dos seus empregados, da sua ma gestão na ANP, também do anulado concurso publico para o sistema de segurança da ANP devido ao facto de ter criado e concorrido com uma empresa previamente talhado e para abarcar com o apetitoso fundo disponibilizado para o efeito..., que se lembre da pouca vergonha, como que utilizou os fundos do Estado, das Nações Unidas e outros doadores na sua propalada “Conferência para a Paz e Reconciliação Nacional” da ANP que..., hoje se sabe que, não era nada mais do que um trampolim camuflado para o lançamento da sua presente e falhada candidatura Presidencial. Haja vergonha e postura Sr. “Manuel” Serifo Nhamadjo.
Serifo Nhamadjo não é um democrata, nunca o foi e nunca o sera, pois, sempre jogou na sombra e sempre sera um homem da sombra e do complôt, o seu papel neste esquema de desestabilização do pais ja ha muito lhe estava destinado.
Aos dois outros energumenos do jumento, abstenho de falar longamente. Senão, um à parte para relembrar ao Presidente do Partido dos Jovens para se aquitar atempadamente das suas rendas de casa, sob pena de voltar a levar enxertos de porrada como foi recentemente brindado pelo seu senhorio. Ao Tenente-Coronel que, não se esqueça de pagar aos pobres produtores de castanha de caju que ficaram ainda mais pobres com o seu “calote” da campanha.
A ti Aly, meu irmão e amigo, o meu muito obrigado pela coragem que Deus Te deu,
O meu reconhecimento pelo apêgo à causa comum e à verdade. Que Deus te proteja. Porque na Guiné-Bissau, a verdade e trabalho, são alvos a abater.
Do amigo,
Nhâté Brayé
'Já vimos de tudo'
"Meu caro,
Brevemente terei a oportunidade de lhe conhecer, atraves de um amigo em comum. Nos ultimos tempos tenho sido um leitor assiduo do vosso blog, e desde ontem senti-me na obrigaçao de escrever, apesar de ter a consciencia de que nao trarei nada de novo ao debate, mas sim acrescentar mais alguma coisa.
Nao posso deixar de apresentar o meu desagrado com a messagem da futura mestre A.S., que nao perdeu a oportunidade de ofender os outros, nao me senti visado, uma vez que nao votei, mas achei mau a sra. dra. perder o seu tempo com ofensas quando nos podia trazer ensinamentos academicos sobre o assunto, mostrando aqueles votaram ou pretedem votar no dr. Yalá o quao errado estao, abrindo assim debate que enriquecerá muitos de nós. Vamos elevar a discussao sobre um assunto sério, que é o futuro de muitos de nós e das geraçoes vindouras.
Você é um homem de coragem, pois num país onde ja vimos de tudo, ainda existe pessoas de convicçoes fortes. Um bem haja,
MPilum"
Brevemente terei a oportunidade de lhe conhecer, atraves de um amigo em comum. Nos ultimos tempos tenho sido um leitor assiduo do vosso blog, e desde ontem senti-me na obrigaçao de escrever, apesar de ter a consciencia de que nao trarei nada de novo ao debate, mas sim acrescentar mais alguma coisa.
Nao posso deixar de apresentar o meu desagrado com a messagem da futura mestre A.S., que nao perdeu a oportunidade de ofender os outros, nao me senti visado, uma vez que nao votei, mas achei mau a sra. dra. perder o seu tempo com ofensas quando nos podia trazer ensinamentos academicos sobre o assunto, mostrando aqueles votaram ou pretedem votar no dr. Yalá o quao errado estao, abrindo assim debate que enriquecerá muitos de nós. Vamos elevar a discussao sobre um assunto sério, que é o futuro de muitos de nós e das geraçoes vindouras.
Você é um homem de coragem, pois num país onde ja vimos de tudo, ainda existe pessoas de convicçoes fortes. Um bem haja,
MPilum"
"Coragem, irmão!"
NÃO TENHAMOS MEDO, UM DIA O CIDADÃO COMUM GUINEENSE ENFRENTARÁ QUEM QUER QUE SEJA, SEJAM POLÍTICOS (COM OU SEM CANETA) OU MILITARES ( COM OU SEM AK47).
"Meu caro Aly,
Na qualidade de guineense que sou, agradeço-te pessoalmente pelos excelentes trabalhos que tens vindo a desenvolver em prol da democracia, liberdade, liberdade de expressão e desenvolvimento do nosso país.
Acredito que o teu blog ajudou muitos que o acompanham, sejam eles guineenses ou não, a mudarem as suas formas de pensar, a terem visão diferente, arrisco a dizer do mundo e do nosso país. Esta é a primeira vez que escrevo para o teu blog do qual sou seguidor religioso há mais de 3 anos(não falho!). Não sou político e nunca fui, por outro lado, não estou filiado em nenhum partido político do nosso país.
Simplesmente, nestas eleições, apoio ao candidato capaz de fazer face a muitos problemas que o país atravessa, certamente, o melhor aponta para Carlos Gomes Jr., sem dúvida é o melhor posicionado.
Sou um cidadão guiado pela verdade e pela justiça, sempre fui assim e continuarei assim… Pelo menos temos estas duas coisas em comum, pelo menos que eu conheça de ti. Mas desempataste, porque tu as enfrenta ferozmente correndo grandes riscos.
Aly, nunca te vi fisicamente, mas conheço o teor das tuas mensagens que fazes chegar aos leitores através do teu blog, algumas vezes através da tv´s, de Portugal. Tenho alguns registos.
NÃO TENHAMOS MEDO, UM DIA O CIDADÃO COMUM GUINEENSE ENFRENTARÁ QUEM QUER QUE SEJA, SEJAM POLÍTICOS (COM OU SEM CANETA) OU MILITARES (COM OU SEM AK47).
Cá para mim o que prevalecerá, é o que considero a melhor AK 47 - a caneta. E regurgitar para fora os nossos pensamentos, desde que sejam para o bem, em primeiro lugar, dos guineenses, em segundo lugar, do país e finalmente em 3º, 4º, 5º…. para mim continuam a ser do povo guineense e do país Guiné-Bissau.
Meus caros, reparem bem no sublinhado do parágrafo anterior, é o que o ditadura do consenso sempre fez e tem vindo a fazer através do seu bloguer. Devemos juntar a nossa voz a dele, a nossa escrita, os nossos melhores pensamentos e boas ideias para o bem do nosso país.
Pior de tudo, “PA FILANTA CUSSA KI MOPI” poderá custar vidas, mas um dia vai acabar esta bandalheira militar, os uniformes militares mudarão de cor, passarão a ser brancos (paz e liberdade rumo ao desenvolvimento) em vez do habitual cor que conhecemos. As politiquices militarizadas acabarão!
Alguém acredita na eternidade?
Meu caro aly, sem rodeios, devo dizer que, Kuomba Yalá já deu o que tinha a dar, e boas coisas não foram!
Ele foi o pior presidente até agora na história da Guiné-Bissau, temos que reconhecer isso. Ele próprio parece reconhecer isso, porque quando chegou a Bissau para estas últimas eleições, pediu desculpas aos guineenses pelos erros cometidos. Que erros? Os guineenses sabem de alguns, mas ele os conhece melhor. O erro é humano, mas há erros muito perigosos, pior ainda repetitivos, sobretudo quando se trata das coisas delicadas que tocam um povo.
Gostaria de fazer referência destacada a dois concidadãos com as seguintes assinaturas “Cassinifan L.” e “A.S.”. Ambos fizeram excelentes observações, é para dizer que concordo plenamente com as suas observações. Abraço e beijinho! Continuemos a dar mão ao nosso concidadão e irmão Aly. Um dia teremos um canal da TV, na diáspora, onde poderemos expressar os nossos pensamentos. Esse tempo não será longínquo pois, as tecnologias vão responder essa necessidade.
Deus te abençoe e abençoe o nosso país.
Um grande abraço,
B.M."
"Meu caro Aly,
Na qualidade de guineense que sou, agradeço-te pessoalmente pelos excelentes trabalhos que tens vindo a desenvolver em prol da democracia, liberdade, liberdade de expressão e desenvolvimento do nosso país.
Acredito que o teu blog ajudou muitos que o acompanham, sejam eles guineenses ou não, a mudarem as suas formas de pensar, a terem visão diferente, arrisco a dizer do mundo e do nosso país. Esta é a primeira vez que escrevo para o teu blog do qual sou seguidor religioso há mais de 3 anos(não falho!). Não sou político e nunca fui, por outro lado, não estou filiado em nenhum partido político do nosso país.
Simplesmente, nestas eleições, apoio ao candidato capaz de fazer face a muitos problemas que o país atravessa, certamente, o melhor aponta para Carlos Gomes Jr., sem dúvida é o melhor posicionado.
Sou um cidadão guiado pela verdade e pela justiça, sempre fui assim e continuarei assim… Pelo menos temos estas duas coisas em comum, pelo menos que eu conheça de ti. Mas desempataste, porque tu as enfrenta ferozmente correndo grandes riscos.
Aly, nunca te vi fisicamente, mas conheço o teor das tuas mensagens que fazes chegar aos leitores através do teu blog, algumas vezes através da tv´s, de Portugal. Tenho alguns registos.
NÃO TENHAMOS MEDO, UM DIA O CIDADÃO COMUM GUINEENSE ENFRENTARÁ QUEM QUER QUE SEJA, SEJAM POLÍTICOS (COM OU SEM CANETA) OU MILITARES (COM OU SEM AK47).
Cá para mim o que prevalecerá, é o que considero a melhor AK 47 - a caneta. E regurgitar para fora os nossos pensamentos, desde que sejam para o bem, em primeiro lugar, dos guineenses, em segundo lugar, do país e finalmente em 3º, 4º, 5º…. para mim continuam a ser do povo guineense e do país Guiné-Bissau.
Meus caros, reparem bem no sublinhado do parágrafo anterior, é o que o ditadura do consenso sempre fez e tem vindo a fazer através do seu bloguer. Devemos juntar a nossa voz a dele, a nossa escrita, os nossos melhores pensamentos e boas ideias para o bem do nosso país.
Pior de tudo, “PA FILANTA CUSSA KI MOPI” poderá custar vidas, mas um dia vai acabar esta bandalheira militar, os uniformes militares mudarão de cor, passarão a ser brancos (paz e liberdade rumo ao desenvolvimento) em vez do habitual cor que conhecemos. As politiquices militarizadas acabarão!
Alguém acredita na eternidade?
Meu caro aly, sem rodeios, devo dizer que, Kuomba Yalá já deu o que tinha a dar, e boas coisas não foram!
Ele foi o pior presidente até agora na história da Guiné-Bissau, temos que reconhecer isso. Ele próprio parece reconhecer isso, porque quando chegou a Bissau para estas últimas eleições, pediu desculpas aos guineenses pelos erros cometidos. Que erros? Os guineenses sabem de alguns, mas ele os conhece melhor. O erro é humano, mas há erros muito perigosos, pior ainda repetitivos, sobretudo quando se trata das coisas delicadas que tocam um povo.
Gostaria de fazer referência destacada a dois concidadãos com as seguintes assinaturas “Cassinifan L.” e “A.S.”. Ambos fizeram excelentes observações, é para dizer que concordo plenamente com as suas observações. Abraço e beijinho! Continuemos a dar mão ao nosso concidadão e irmão Aly. Um dia teremos um canal da TV, na diáspora, onde poderemos expressar os nossos pensamentos. Esse tempo não será longínquo pois, as tecnologias vão responder essa necessidade.
Deus te abençoe e abençoe o nosso país.
Um grande abraço,
B.M."
"Na democracia vence a maioria, nem que seja uma maioria besta"
"Caro Aly,
Antes de mais quero expressar os meus agradecimentos pela tua coragem e por este blog que é uma reliquia em termos da actualidade informativa na Guiné-Bissau. As minhas curtissimas linhas vão somente no sentido de dizer que quando se esta numa democracia existe a liberdade de escolha. Não é correcto seja a quem for ofender outrem só porque tem opinião oposta ou escolha diversa. Quando se está num país como a GB, em que não existe, repito, não existe nenhum candidato idóneo e que não tenha feito actos maléficos no passado, que tipo de escolha poderá o povo fazer?
Uma coisa é certa. Nestas circunstâncias seja que tipo de escolha se faça corre-se sempre o risco de se ser apelidado de "burro ou amnésico" já que as opções de escolha são todas "podres". Como tal, uma vez que só temos maus candidatos e com "curriculum sujo"- até de sangue-, então todo o povo da guiné, com capacidade eleitoral activa e que exerceu o seu direito de voto nesta primeira volta, correrá o risco de ser qualificado de "burro e amnésico".
Sabendo que o país que temos que é um país que foge aos padrões da normalidade, não posso deixar de referir que estas mensagens, com conteúdo ofensivo, mais não são do que um espelho em escala menor da intolerância e do mal estar que vai na nossa sociedade guineense.
Respeitemos as opiniões e as escolhas dos outros como gostariamos que a nossa fosse respeitada, pois como dizia Juan Francisco Franco "na democracia vence a maioria nem que seja uma maioria besta".
Tenho dito.
I.F."
Antes de mais quero expressar os meus agradecimentos pela tua coragem e por este blog que é uma reliquia em termos da actualidade informativa na Guiné-Bissau. As minhas curtissimas linhas vão somente no sentido de dizer que quando se esta numa democracia existe a liberdade de escolha. Não é correcto seja a quem for ofender outrem só porque tem opinião oposta ou escolha diversa. Quando se está num país como a GB, em que não existe, repito, não existe nenhum candidato idóneo e que não tenha feito actos maléficos no passado, que tipo de escolha poderá o povo fazer?
Uma coisa é certa. Nestas circunstâncias seja que tipo de escolha se faça corre-se sempre o risco de se ser apelidado de "burro ou amnésico" já que as opções de escolha são todas "podres". Como tal, uma vez que só temos maus candidatos e com "curriculum sujo"- até de sangue-, então todo o povo da guiné, com capacidade eleitoral activa e que exerceu o seu direito de voto nesta primeira volta, correrá o risco de ser qualificado de "burro e amnésico".
Sabendo que o país que temos que é um país que foge aos padrões da normalidade, não posso deixar de referir que estas mensagens, com conteúdo ofensivo, mais não são do que um espelho em escala menor da intolerância e do mal estar que vai na nossa sociedade guineense.
Respeitemos as opiniões e as escolhas dos outros como gostariamos que a nossa fosse respeitada, pois como dizia Juan Francisco Franco "na democracia vence a maioria nem que seja uma maioria besta".
Tenho dito.
I.F."
Todos diferentes, todos iguais
"Ola António Aly,
Eu gostaria em primeiro lugar de te agradecer pelo excelente trabalho, que tens feito durante a campanha e no decurso das EPA 2012. Porque agracas aos teus heroicos esforcos fomos informados cabalmente nas diasporas de tudo, o que se passa na Guiné-Bissau.
Talvez os que vivem na Guiné - Bissau nao conseguem valorizar a tua coragem e esforco incansável para informar sobre, alertar, avisar ou denunciar as praticas nosivas deste sistema montado nosso País (por quem nao sei,Deus o sabe). O que nao consigo compreender é por que certas pessoas utilizam este belo e super blog para insultar os co-leitores por causa das diferencas nas opinioes.
Quem apoiar o candidato Yalá nao é burro e quem apoiar o candidato Carlos Gomes Junior nao é burro. Temos a democracia, cada um escolhe o candidato que quiser e ganhe quem ganhar.Quem tiver o melhor programa politico e conseguir convencer os eleitores ganhará. É tudo, assim funciona na politica. Pelo menos vejo no Ocidente. Caso contrário seria todo o Povo da Guiné- Bissau anémico. Porque também o Nino esteve no poder 19 anos, fez muitos males, que todos nós sabemos e recordamos.
Voltou do Exilio seis anos depois e ganhou as eleicoes. Por que? Talvez teve melhor programa. Ou houve truque? Eu nao estive lá. Mas creio que ganhou legalmente segundo o STJ e a Comunidade Internacional, etc. Apesar de tudo caro irmao António Aly continue no teu caminho e neste teu arduo trabalho de informar, nao temas nada pois o Grande Deus te protejera todos os dias. Estamos juntos continuremos a lutar para a bossa Guiné-Bissau. Deus abencoe a Guiné-Bissau.
Abracos,
J.B."
Água na fervura
"Caro Aly Silva,
É escusado alongar-me em elogios demasiados pois os factos demonstrados por si sao deveras inadjectiváveis tornando qualquer elogio numa mera repetiçao.
Com tudo, gostaria de inaltecer a forma equidistante com que se pautou aliás, como sempre, nestas eleiçoes assim como todos os jornalistas. Simplesmente brilante!
Diria que no meio de tanta podridao ainda subsiste pessoas de mente sä como a sua. Bem haja
Voltando ao propósito da minha intervençao, e antes de mais, gostaria de dizer o seguinte em geito de desabafo: o mal actual da Guiné-Bissau é também o excesso de políticos de todos os estilos e feitios. Por isso nao temos um défice de Carpinteiros, Pedreiros, Agricultores etc a alavanca de desenvolvimento de qualquer país.
Seguramente que todos nos lembramos a quando da auscultaçao do Presidente interino a todos os partidos com assentos parlamentar e seguida dos sem representaçoes parlamentar no sentido da marcaçao de uma data consensual para as eleiçoes. Lembro-me igulamente de ter visto muitos a gritarem alto e em bom som a imperatividade do presidente marcar as eleiçoes segundo o estipulado na Constituiçao, isto é, no espaço de tempo de sessenta (60) dias.
Recordo por outro lado de ver e ouvir algumas "mentes brilhantes" a questionarem esse mesmo factor temporal atendendo ao que é necessário fazer para cumprir com todos os preceitos legais pese embora a Lei apontar para a urgência no seu cumprimento " sessenta dias".
Posto isto, quero relembrar que nenhuma lei do mundo é estanque. Há sempre forma de contornar a lei desde que, para isso, haja vontade política para o fazer e em que os interesses do país sejam tidos como prioritários. O que nao é o caso.
Por motivos relacionados com a escassez do tempo, algumas das etapas do processo eleitoral nao foi possível cumprir. Isto é, nao se fez o recenseamento para permitir que alguns jovens com a idade de votar possam exercer os seus direitos.
Mesmo assim, todos os candidatos ditos DEPENDENTES ou INDEPENDENTES, quer sejam apoiados pelos seus partidos mas de forma INDEPENDENTE ou quer sejam apoiados pelos seus partidos sabiam claramente e de ante mao dessa "violaçao" isto é, a nao actualizaçao de recenseamento. Mesmo assim, aceitaram submeter-se ao sufrágio.
Estratnha-se porém o comunicado das outras candidaturas com fundamentos pouco convincente diria até com intençoes malévolas. Fundamentos velhos, repetitivos, caducos, nunca comprovadas geralmente denominada de FRAUDES.
Uma vez que o comunicado foi tornado público antes da publicaçao dos resultados finais por parte da CNE, faz-se a seguinte pergunta: Em que factos se sustentam esse comunicado? Sabiam que haveria segunda volta? - Aposto que nao. Duvido que se o Koumba Yalá soubesse que iria a segunda volta teria proferido o mesmo comunicado. E agora dá meia volta no disse que nao disse? A ver vamos.
Aquele que gostaria que fosse o meu presidente e da Guiné-Bissau nestas eleiçoes era Sr Henrique Rosa. Contudo nao gostei de o ver embrulhado neste tipo de jogatanas. Ele tem todo o direito de denunciar fraudes mas com provas. Seria bom que nao se misture a sua imagem e se mantenha neutral como tem feito até aqui. Acredito que todos nós temos a nossa vez e que um dia há-de chegar.
Caros concidadaos, quem procura chegar ao poder usando ameaças acabará por nao ser um bom presidente.
SEGUNDA VOLTA
Outro dia estava com um amigo meu a debater assuntos eleitoral da Guiné. No entender deste meu amigo o Henrique Rosa irá apoiar Koumba Yalá influenciando os seus apoiantes. No meu entender é preciso ver que o Sr Henrique Rosa nao tem tanto poder sobre os seus apoiantes. Isto porque à sua volta aglutina um eleitorado mais esclarecido e, portanto, maleável ao contrário do Koumba Yalá cujo um tipo de eleitorado de cariz mais étnico, fixo e pouco esclarecido comparativamente. O PAIGC embora fragmentado tem um tipo de eleitorado mais abrangente muito mais fixo que o PRS.
Diria que nesta segunda volta cerca de 90% dos que votaram no candidato do PAIGC irao manter os seus votos. Coloca-se aqui a questao sobre os eleitorados dos dissidentes do PAIGC, Sirifo Nhamadjo sobretudo. Para todos os efeitos o PAIGC vai querer manter no poder daí que qualquer recomendaçoes que venha ser tomado por Nhamadjo no sentido contrário terá uma forte resistência.
Por outro lado, é bom que paremos e auscultemos a vontade do povo. Neste momento, quer queiramos quer nao, a vontade e a conjuntura actual nao é própriamente de mudança si ao contrário das intençoes de alguns políticos cujo fim seja mais importante que os meios.
Talvez o cenário que se quer actualmente seja de reajustamento e de redimencionamento do partido no poder às necessidades do povo e do país sem turbulências.
Posto isto, e se for respeitada a vontade popular, nao tenho dúvidas que o candidato do PAIGC Sr "Cadogo" acabará por ter a segunda volta a seu favor alem do que dissipará um pouco nesta segunda volta a ideia da divisao interna no PAIGC. Quero lembrar que tudo nao passa de mero prognóstico que como tal, pode ou nao diferir-se.
Para terminar, gostaria de deixar o seguinte apelo: Seja qual for a vontade popular sobre um dos candidatos, que saiba que temos em maos um país para deixar as crianças de hoje, homens de amanha.
Nha mantenha.
Cassinifan L."
Entendam-se
"CARO ALY
MEUS SENHORES E MINHAS SENHORAS,
POVO DA GUINÉ-BISSAU,
É PRECISO QUE HAJA ENTENDIMENTO ENTRE NÓS!
Gostariamos de apelar que o momento de ódio, o momento de vingança, ficassem para a historia. Que se inicie uma nova era: de fraternidade, de irmandade, acima de tudo uma era de responsabilidade. Somos todos responsáveis pelo desenvolvimento desta terra. Nao guardemos nada nos nossos coraçoes sem conversar para chegarmos a um entendimento, evitando assim situaçoes que nos levem a medidas extremas. CHEGOU A HORA DE OS GUINEENSES ASSUMIREM AS SUAS RESPONSABILIDADES. VIVA GUINÉ-BISSAU E O POVO DA GUINÉ-BISSAU
Felicito o povo guineense e todos os candidatos, pelo civismo e espirito democrático demonstrado durante o periodo da campanha eleitoral, e faço votos que o mesmo espirito prevaleça até o dia em que a Guiné-Bissau, tenha o seu novo Presidente da República.
Mustafa Djalo, Marrocos"
MEUS SENHORES E MINHAS SENHORAS,
POVO DA GUINÉ-BISSAU,
É PRECISO QUE HAJA ENTENDIMENTO ENTRE NÓS!
Gostariamos de apelar que o momento de ódio, o momento de vingança, ficassem para a historia. Que se inicie uma nova era: de fraternidade, de irmandade, acima de tudo uma era de responsabilidade. Somos todos responsáveis pelo desenvolvimento desta terra. Nao guardemos nada nos nossos coraçoes sem conversar para chegarmos a um entendimento, evitando assim situaçoes que nos levem a medidas extremas. CHEGOU A HORA DE OS GUINEENSES ASSUMIREM AS SUAS RESPONSABILIDADES. VIVA GUINÉ-BISSAU E O POVO DA GUINÉ-BISSAU
Felicito o povo guineense e todos os candidatos, pelo civismo e espirito democrático demonstrado durante o periodo da campanha eleitoral, e faço votos que o mesmo espirito prevaleça até o dia em que a Guiné-Bissau, tenha o seu novo Presidente da República.
Mustafa Djalo, Marrocos"
Cerca de 1 em cada 4 leitores deste blog sofre de "burrice amnésica"
Caro Aly,
Não pude deixar passar a oportunidade de te enviar os meus '2 cents' para o blog, dado que hoje (ontem?) o blog é 'nosso'. Eu sei que sabes, mas volto a dizer-te que te admiro imenso não só pela tua coragem e convicção, mas pela pessoa que vejo que és. Estarei de volta a Bissau em breve, assim que terminar o mestrado, e espero que possamos conversar de vez em quanto.
Coragem e cuidado.
Beijinho,
A.S
-------------------------------------------------------------------------------------
Escrevo este texto para os guineenses que leem o Ditadura do Consenso – aqueles que, dentre os poucos que sabem ler e menos ainda que conseguem compreender, interpretar e refletir sobre um texto. Somos poucos. Muito poucos. Poucos demais. E é por isso – só por isso – que o nosso país está como está: entregue a bandidos corruptos e semianalfabetos.
Num estado de profunda tristeza que sinto sempre que leio notícias da Guiné-Bissau, digo-vos sinceramente que falta coragem aos guineenses que leem este blog, ao contrário daquele que o edita. Se cada um de nós tivesse um décimo da coragem do Aly, acredito que teríamos um país muito diferente. Um do qual teríamos motivos de orgulho, ao invés de desgosto.
A Guiné-Bissau é um projeto que até agora tem falhado sistematicamente; é um país mal governado e mal aproveitado, mas é, acima de tudo, uma pátria mal-amada pela maioria, apesar de constar o contrário no nosso hino nacional.
Na minha humilde opinião e com todo o respeito pela liberdade de escolha individual, aquelas 447 pessoas que, até este momento, escolheram a opção Koumba Yalá como resposta à pergunta do inquérito do blog (Quem será o próximo Presidente da República da Guiné-Bissau?) são do pior tipo de cidadão que a Guiné-Bissau pode ter. Se essa foi a sua escolha (sim, você que está a ler isto agora), saiba que você sofre de pelo menos uma das condições mentais graves comuns a muitos guineenses: amnésia e/ou burrice.
Amnésia: incapacidade parcial ou total de recordar experiências recentes ou remotas.
A amnésia pode levar a uma desorientação total e bloquear a recordação dos acontecimentos que tiveram lugar apenas há alguns anos. A perda de memória é muito grave.
Burrice: não é o oposto de inteligência: há pessoas inteligentes que, vez por outra, fazem o papel de burras. A burrice tem a peculiar vocação de se traduzir em ações, e por isso mesmo se torna perigosa.
Gostaria de deixar claro que não sou apoiante do Carlos Gomes Jr.; aliás, dentre os candidatos a estas EPA, eu preferia aquele que, a meu ver, é mais idóneo (entre outras coisas), apesar de não concordar com o acto de sabotagem dos resultados.
Um presidente é, acima de tudo, o representante de um país e do seu povo perante o mundo. Nenhum cidadão de bem merece ser representado por um palhaço confusionista e louco. Nenhum cidadão que já tenha dado provas da sua incompetência deveria ser considerado e muito menos elegível para ocupar cargos de alta responsabilidade.
“O mandato de Kumba Yalá como chefe de estado da Guiné-Bissau foi caracterizado pela destituição de ministros e outros altos oficiais, pela dissolução da ANP, pela prisão de juízes, por má gestão financeira, que levou o Banco Mundial e o FMI a suspenderem a ajuda económica.” (Wikipedia). Esta é apenas uma das inúmeras sandices que lhe podem ser atribuídas.
Desde então, o país tem tropeçado imenso, mas pelo menos sente-se alguma melhora.
Porque é que 26% guineenses que lêm este blog desejam regredir? Porquê escolher dos males o maior?
Sinceramente, meus senhores, é doloroso constatar que cerca de 1 em cada 4 leitores deste blog seja tão asnático. Errar é humano. Repetir o mesmo erro é burrice. Lembrem-se sempre disso e por favor tenham juízo, pois nós, que estamos fartos desta vergonha, estamos a tentar sair de um beco sem saída. Um abraço de uma guineense que não sofre nem de amnésia nem de burrice.
PS: Quando comecei a escrever este texto, eram 446. Ao terminar, já havia mais um ...
A.S."
Não pude deixar passar a oportunidade de te enviar os meus '2 cents' para o blog, dado que hoje (ontem?) o blog é 'nosso'. Eu sei que sabes, mas volto a dizer-te que te admiro imenso não só pela tua coragem e convicção, mas pela pessoa que vejo que és. Estarei de volta a Bissau em breve, assim que terminar o mestrado, e espero que possamos conversar de vez em quanto.
Coragem e cuidado.
Beijinho,
A.S
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Escrevo este texto para os guineenses que leem o Ditadura do Consenso – aqueles que, dentre os poucos que sabem ler e menos ainda que conseguem compreender, interpretar e refletir sobre um texto. Somos poucos. Muito poucos. Poucos demais. E é por isso – só por isso – que o nosso país está como está: entregue a bandidos corruptos e semianalfabetos.
Num estado de profunda tristeza que sinto sempre que leio notícias da Guiné-Bissau, digo-vos sinceramente que falta coragem aos guineenses que leem este blog, ao contrário daquele que o edita. Se cada um de nós tivesse um décimo da coragem do Aly, acredito que teríamos um país muito diferente. Um do qual teríamos motivos de orgulho, ao invés de desgosto.
A Guiné-Bissau é um projeto que até agora tem falhado sistematicamente; é um país mal governado e mal aproveitado, mas é, acima de tudo, uma pátria mal-amada pela maioria, apesar de constar o contrário no nosso hino nacional.
Na minha humilde opinião e com todo o respeito pela liberdade de escolha individual, aquelas 447 pessoas que, até este momento, escolheram a opção Koumba Yalá como resposta à pergunta do inquérito do blog (Quem será o próximo Presidente da República da Guiné-Bissau?) são do pior tipo de cidadão que a Guiné-Bissau pode ter. Se essa foi a sua escolha (sim, você que está a ler isto agora), saiba que você sofre de pelo menos uma das condições mentais graves comuns a muitos guineenses: amnésia e/ou burrice.
Amnésia: incapacidade parcial ou total de recordar experiências recentes ou remotas.
A amnésia pode levar a uma desorientação total e bloquear a recordação dos acontecimentos que tiveram lugar apenas há alguns anos. A perda de memória é muito grave.
Burrice: não é o oposto de inteligência: há pessoas inteligentes que, vez por outra, fazem o papel de burras. A burrice tem a peculiar vocação de se traduzir em ações, e por isso mesmo se torna perigosa.
Gostaria de deixar claro que não sou apoiante do Carlos Gomes Jr.; aliás, dentre os candidatos a estas EPA, eu preferia aquele que, a meu ver, é mais idóneo (entre outras coisas), apesar de não concordar com o acto de sabotagem dos resultados.
Um presidente é, acima de tudo, o representante de um país e do seu povo perante o mundo. Nenhum cidadão de bem merece ser representado por um palhaço confusionista e louco. Nenhum cidadão que já tenha dado provas da sua incompetência deveria ser considerado e muito menos elegível para ocupar cargos de alta responsabilidade.
“O mandato de Kumba Yalá como chefe de estado da Guiné-Bissau foi caracterizado pela destituição de ministros e outros altos oficiais, pela dissolução da ANP, pela prisão de juízes, por má gestão financeira, que levou o Banco Mundial e o FMI a suspenderem a ajuda económica.” (Wikipedia). Esta é apenas uma das inúmeras sandices que lhe podem ser atribuídas.
Desde então, o país tem tropeçado imenso, mas pelo menos sente-se alguma melhora.
Porque é que 26% guineenses que lêm este blog desejam regredir? Porquê escolher dos males o maior?
Sinceramente, meus senhores, é doloroso constatar que cerca de 1 em cada 4 leitores deste blog seja tão asnático. Errar é humano. Repetir o mesmo erro é burrice. Lembrem-se sempre disso e por favor tenham juízo, pois nós, que estamos fartos desta vergonha, estamos a tentar sair de um beco sem saída. Um abraço de uma guineense que não sofre nem de amnésia nem de burrice.
PS: Quando comecei a escrever este texto, eram 446. Ao terminar, já havia mais um ...
A.S."
sexta-feira, 23 de março de 2012
Desafios de um preocupado
"Caro Aly,
Agradeço a oportunidade que deu para com os que de longe queiram contribuir ou expressar-se sobre a situação politico do país. Não sou constitucionalista, para não ser atrevido, reservo direito aos especialistas da área os seus serviços. Como cidadão preocupado em encontrar melhor solução para o presente impasse, lanço um desafio aos seguintes:
Aos cidadãos apoiantes dos diversos candidatos (Henrique Rosa e Serifo Nhamadjo, e Kumba yala)
Vocês têm papel importante neste momento, caso não estejam de acordo com posição do seu apoiado, sejam corajosos e patriota, juntam aos seus colegas que durante a campanha lutaram juntos, mas que neste momento não estão de acordo com a posição dos vossos apoiados, e dirijam pessoalmente face a face aos vossos apoiados, e pediram ou manifestaram os vossos desacordos para com as suas posições.
Aos apoiantes de Cadogo,
Nunca é demais chegar junto a vosso apoiado, tentem arranjar melhor solução em conjunto, de melhor forma possível. A vossa opinião o vossa participação e mais-valia do que estão a pensar.
Tenho certeza de que caso conseguem juntar número considerável dos apoiantes, este gesto terá o efeito positivo, e será para o bem deste país. Porque a consequência advir é impossível.
Meus concidadãos, Para o bem deste país e para o futuro dos nossos filhos e irmão, o momento exige a participação cívica e interventivo de todos s de cada um de nos.
I Sani"
Agradeço a oportunidade que deu para com os que de longe queiram contribuir ou expressar-se sobre a situação politico do país. Não sou constitucionalista, para não ser atrevido, reservo direito aos especialistas da área os seus serviços. Como cidadão preocupado em encontrar melhor solução para o presente impasse, lanço um desafio aos seguintes:
Aos cidadãos apoiantes dos diversos candidatos (Henrique Rosa e Serifo Nhamadjo, e Kumba yala)
Vocês têm papel importante neste momento, caso não estejam de acordo com posição do seu apoiado, sejam corajosos e patriota, juntam aos seus colegas que durante a campanha lutaram juntos, mas que neste momento não estão de acordo com a posição dos vossos apoiados, e dirijam pessoalmente face a face aos vossos apoiados, e pediram ou manifestaram os vossos desacordos para com as suas posições.
Aos apoiantes de Cadogo,
Nunca é demais chegar junto a vosso apoiado, tentem arranjar melhor solução em conjunto, de melhor forma possível. A vossa opinião o vossa participação e mais-valia do que estão a pensar.
Tenho certeza de que caso conseguem juntar número considerável dos apoiantes, este gesto terá o efeito positivo, e será para o bem deste país. Porque a consequência advir é impossível.
Meus concidadãos, Para o bem deste país e para o futuro dos nossos filhos e irmão, o momento exige a participação cívica e interventivo de todos s de cada um de nos.
I Sani"
A PARTICIPACAO DOS MILITARES NA POLITICA E POR CONSEGUINTE A CRIACAO DE FACCOES
"Sem qualquer filiacão partidaria deixo aqui a minha consideracao. Os militares sao sempres considerados de faccoes, quando, ao inves de contribuirem para a defesa nacional e a garantia da seguranca interna, optam por um envolvimento na vida politica
nacional.
Os militares sao demasiados politizados, e sempre que se verificam devirgencias internas conflitos politicos etc; envolvem-se o pais devide-se em grupos rivais levando-se muitas vezes a consequencias graves como guerra civil assim como ao golpes de estado.
E certo que na Guine Bissau, muitos chegaram ao poder com apoio dos militares, assim como muitos foram derrubados do poder pelos militares. O mais grave e que no nosso pais sempre que acontecem actos eleitorais, os mesmos sao contestados, ou seja raramente sao aceites e os militares sao sempre quem se envolvem nesse jogo, considerando como uma postura antidemocratica.
Vejamos o exemplo de um caso em 2003 " O COMITE MILITAR DA GUINE BISSAU, autor do golpe de Estado que derrubou O entao presidente, opoe-se a devulgacao dos resultados das legislativas ate que sejam avaliadas as revendicacoes de todos os partidos. A posicao dos militares foi assumida pouco depois de o PRS, apontado como o segundo classificado ter anunciado que nao iria reconhecer os resultados.
Esta e uma realidade que tem marcado a cena politica guineense. A situacao e realmente tao preocupante, que quando qualquer lider politico faz uma declaracao politica de caracter hostil, comecam ouvir-se apelos da comunidade internacional, porque teme-se que os militares possam estar ao lado deste politico fazendo com que a turbulencia reine no pais.
Quem nao se recorda da afirmacao proferida no dia 15 de Maio de 2005 por um dos actuais 5 candidatos que regeitam a vontade popular, do dia 18 de Marco, afirmacao que depois foi concretizada no final do mesmo mes com a ocupacao do palacio presidencial com um grupo de homens armados durante cerca de quatro horas. No nosso querido pais os militares sao considerados como inimigos da Democracia. E necessario e urgente estabelecer uma reforma nas Forcas Armadas
Caros meus POLITIQUEIROS, ou meus ditos politicos, para que uma democracia funciona de uma forma consistente, convido-vos a transformar as sedes partidarias numa faculdade de e para a Democracia, e que os conflitos ou divergencias de caracter politico, sejam solucionados de acordo com os ditames estabelecidos, ou seja de acordo com as normas constituicionais consagradas e nao pela via da VIOLENCIA E DESOBEDENCIA AS NORMAS.
UM GRANDE ABRACO AO TODO O POVO HUMILDE DA GUINE BISSAU
UNIDOS VENCEREMOS
Antonio Tavares, Irlanda de Norte"
nacional.
Os militares sao demasiados politizados, e sempre que se verificam devirgencias internas conflitos politicos etc; envolvem-se o pais devide-se em grupos rivais levando-se muitas vezes a consequencias graves como guerra civil assim como ao golpes de estado.
E certo que na Guine Bissau, muitos chegaram ao poder com apoio dos militares, assim como muitos foram derrubados do poder pelos militares. O mais grave e que no nosso pais sempre que acontecem actos eleitorais, os mesmos sao contestados, ou seja raramente sao aceites e os militares sao sempre quem se envolvem nesse jogo, considerando como uma postura antidemocratica.
Vejamos o exemplo de um caso em 2003 " O COMITE MILITAR DA GUINE BISSAU, autor do golpe de Estado que derrubou O entao presidente, opoe-se a devulgacao dos resultados das legislativas ate que sejam avaliadas as revendicacoes de todos os partidos. A posicao dos militares foi assumida pouco depois de o PRS, apontado como o segundo classificado ter anunciado que nao iria reconhecer os resultados.
Esta e uma realidade que tem marcado a cena politica guineense. A situacao e realmente tao preocupante, que quando qualquer lider politico faz uma declaracao politica de caracter hostil, comecam ouvir-se apelos da comunidade internacional, porque teme-se que os militares possam estar ao lado deste politico fazendo com que a turbulencia reine no pais.
Quem nao se recorda da afirmacao proferida no dia 15 de Maio de 2005 por um dos actuais 5 candidatos que regeitam a vontade popular, do dia 18 de Marco, afirmacao que depois foi concretizada no final do mesmo mes com a ocupacao do palacio presidencial com um grupo de homens armados durante cerca de quatro horas. No nosso querido pais os militares sao considerados como inimigos da Democracia. E necessario e urgente estabelecer uma reforma nas Forcas Armadas
Caros meus POLITIQUEIROS, ou meus ditos politicos, para que uma democracia funciona de uma forma consistente, convido-vos a transformar as sedes partidarias numa faculdade de e para a Democracia, e que os conflitos ou divergencias de caracter politico, sejam solucionados de acordo com os ditames estabelecidos, ou seja de acordo com as normas constituicionais consagradas e nao pela via da VIOLENCIA E DESOBEDENCIA AS NORMAS.
UM GRANDE ABRACO AO TODO O POVO HUMILDE DA GUINE BISSAU
UNIDOS VENCEREMOS
Antonio Tavares, Irlanda de Norte"