quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A TAP, de novo!


O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, disse que “era extremamente importante” que os problemas que estão a adiar a reposição dos voos da TAP para a Guiné-Bissau fossem resolvidos “até ao Natal”.

Questionado em Milão, à margem de uma cimeira Ásia-Europa, sobre o anúncio da transportadora aérea, de que não estão reunidas as condições operacionais necessárias para retomar os voos para a Guiné-Bissau, o chefe de diplomacia portuguesa disse não saber “mais do que aquilo que foi dito” no comunicado emitido pela TAP, apontando todavia que o mesmo refere um período “de 45 dias” antes do qual a ligação não será reposta.

“O comunicado da TAP é no sentido de que eles têm um intervalo de 45 dias… Vamos ver se as coisas se resolvem, era extremamente importante que isso fosse possível resolver até ao Natal", declarou.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

APROVEITEM: DSP tem 'imóveis' para dar...


O Primeiro-Ministro, Domingos Simões Pereira, prepara uma mega-remodelação governamental já para o próximo mês de janeiro de 2015, apurou o Ditadura do Consenso de fonte segura. DSP impôs metas a cada membro do seu Executivo e, agora, cumpridos que foram os cem dias de Governo, o chamado período de graça (devo dizer desde já que quem inventou este termo devia ser enforcado), chega a factura...

Entretanto, o premier foi olhando, auscultando, ouvindo daqui e dali e, claro, foi tomando notas. Agora, e para não ser ultrapassado pelos acontecimentos, preferiu a espada a ter que se molhar à chuva...

A partir de Bissau, um analista político contactado pelo DC afirma que, a confirmar-se, trata-se de "um bem mais que necessário", e reforça: "o Primeiro-Ministro tem de dar sinais, pois os 100 dias, ainda que poucos - pois estamos a falar de/sobre governar um país - foram um tanto ou quanto incomodativos."

O 'balanço' final chegará, assim, seis meses depois da tomada de posse, de acordo com o que apurou o DC junto de uma fonte bem colocada junto do Executivo. Mas há mais. Domingos Simões Pereira não está nada satisfeito (o que, presumo eu, corresponderá a, vá lá, despachar uns dez 'imóveis'...). Assim sendo, vão rolar muitas cabeças.

Azia?

No meio de todo este frenesim, há ainda uma linha complicada que divide os dois Palácios e teima em dar o nó. Já nem é novidade sequer: JOMAV e DSP estão numa quase rota de colisão. Uma guerra surda, por causa de divergências ainda não totalmente curadas, e um excesso de protagonismo de ambas as partes, estão a deixar o PAIGC - partido a que ambos pertencem - confuso.

Logo agora, que o Governo cumpriu formalmente os fatídicos '100 dias' e que DSP tem pouco ou quase nada para apresentar, a não ser atitudes desviantes por parte de alguns membros do seu Executivo, entretanto protegidos...

O PR JOMAV também não fica lá muito bem na fotografia: a libertação de Pansau Ntchama e de mais dois acusados na inventona de Outubro, que culminou na chacina de dezenas de cidadãos, deixou os guineenses atónitos e com o credo na boca. AAS

ORGULHO/NOTÍCIA DC: Velocista Guineense Holder da Silva assina contrato com o Sporting Clube de Portugal




O editor do Ditadura do Consenso, deseja as maiores felicidades...e bons ventos! Que a nova etapa seja coroada de êxitos. AAS

NÃO ME LIXEM: O angolano acidental




Pior que a gaffe, só mesmo o total desinteresse. Pois, segundo o mesmo sítio, "o Dr. Carlos Lopes É TAMBÉM CRONISTA DO ÁFRICA TODAY"...

DR. CARLOS LOPES: Vamos receber e ouvir o Laureado


ÉBOLA/GUINÉ-BISSAU/PORTUGAL: 'Risco é baixo, mas pode subir"

O DG da Saúde de Portugal, Francisco George, reiterou esta quarta-feira que o risco de Ébola em Portugal "é baixo", mas admitiu que, "se a epidemia invadir a Guiné-Bissau, o risco eleva-se".

Francisco George, que falava durante uma audição na Comissão Parlamentar de Saúde Pública, disse ainda aos deputados que as autoridades têm de estar unidas neste processo e que, se o plano montado pela Direção Geral de Saúde não tiver o apoio do Governo ou da AR, "mudam-se os responsáveis da DGS".

"Se perceber que o dispositivo montado pela DGS não tem o apoio dos membros do governo e da AR, mudam-se os dirigentes da DGS. Não é aceitável uma disputa de correntes entre maioria e oposição porque temos que estar juntos neste processo".

Sobre a mobilização de meios, Francisco George respondeu: "houve uma reunião de topo e foi decidido que a proteção civil não deve ser mobilizada para um risco que, admitimos, é baixo em termos de probabilidade de entrarem doentes da Serra Leoa, Libéria e Guiné Conacri".

"Se a epidemia invadir a Guiné-Bissau, o risco eleva-se", admitiu, explicando que "há nove portugueses nestes três países, todos identificados e em comunicação com os serviços consulares".

Disse ainda que o diretor geral dos assuntos consulares integra o dispositivo de coordenação do Conselho Nacional de Saúde Pública, que hoje se reúne. Este dispositivo de coordenação conta com 20 conselheiros e sete observadores, entre os quais o presidente da Associação Portuguesa da Hospitalização Privada (APHP).

Sobre os meios disponíveis, francisco George disse que a DGS tem preparadas três bases de ambulância em Lisboa, Porto e Coimbra, com 12 tripulantes equipados e de prontidão. Sobre o cenário que se vive em África, o diretor-geral da Saúde defendeu que seriam necessárias hoje naquele continente 3.500 camas para combater a doença.

"Não podemos comparar [esta realidade] com os países industrializados. Temos 40 mil médicos, 50 mil enfermeiros, 120 mil funcionários do Ministério da Saúde. Não temos comparação nenhuma com esses países. Temos risco se a Guiné-Bissau vier a ter problemas devido às ligações estreitas existentes", afirmou.

A propósito do alerta deixado hoje num parecer do colégio da especialidade de saúde pública da Ordem dos Médicos, Francisco George afirmou: "Nenhum país lusófono tem cadeias abertas de transmissão. Se isso acontecer, muda o nível de alerta e a informação".

Quanto às medidas que vão ser tomadas nos aeroportos e outros pontos de entrada no país, "vai ser feito o que foi feito por Paris e Bruxelas. Serão medidas simplificadas e consensuais desde que países membros estejam de acordo. Não todos, porque Inglaterra vai adotar outro tipo de medidas devido às ligações que tem à Serra Leoa e, por via dos EUA, à Libéria". Lusa

ELEIÇÕES MOÇAMBIQUE: Deputado Braima Camará está em Maputo como observador das eleições gerais nesse país. O também presidente da CCIAS integra uma delegação da CPLP, representando a parte guineense. AAS

MEDO: Cheias no Peru, inundações na Índia, tragédias na Síria e no Iraque. E o Ébola por todo o lado... Assim vai o mundo. AAS

ÉBOLA: DG da Saúde português, Francisco George, garantiu hoje que o nível de alerta subiu em Portugal. "A situação na África Ocidental está descontrolada", sublinhou. AAS

TAP vs ÉBOLA = CANCELADO: O adiamento do voo da TAP deve-se a recomendações da UE, por questões sanitárias, ou seja, Ébola. Pela vulnerabilidade das fronteiras terrestres da Guiné-Bissau com a vizinha Guinée Conakry, querem aguardar mais tempo para verificar a segurança sanitária...AAS

terça-feira, 14 de outubro de 2014

ÚLTIMA HORA/CPLP NOMEIA REPRESENTANTE PARA BISSAU: A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) apresentou, esta noite, em Lisboa, o diplomata cabo-verdiano António Alves Lopes, como seu novo representante especial interino na Guiné-Bissau.

ÚLTIMA HORA: TAP adia regresso a Bissau


A TAP considera que não estão "reunidas todas as condições operacionais" e adiou a retoma dos voos para a Guiné-Bissau, prevista para 28 de outubro. Os voos estavam suspensos desde dezembro. A transportadora portuguesa comunicou hoje a decisão e solicita aos passageiros com voos reservados para o próximo mês e meio que entrem em contacto com a companhia, já que a retoma da operação "se encontra adiada por um período não inferior a 45 dias".

A TAP suspendeu os seus voos para Bissau em dezembro do ano passado na sequência do embarque forçado pelas autoridades guineenses de 74 cidadãos sírios com documentação falsa que viriam a ser descobertos em Lisboa, onde acabaram por pedir asilo político. O ministro da Administração Interna da Guiné-Bissau, Botche Candé, tinha garantido no domingo que o governo dá "total segurança" à TAP para retomar os voos regulares para Bissau.

NOTA DO EDITOR: Esta atitude da TAP deve fazer reflectir as autoridades de Bissau. Ora vejamos: Há menos de 48 horas, o ministro da Administração Interna, Botche Candé, dava todas as garantias à companhia de bandeira portuguesa quanto à segurança; no dia 16, o director-geral da Saúde de Portugal, Francisco George, visita Bissau a convite da ministra da Saúde, acompanhado de técnicos...por causa do Ébola. De duas, uma: Ou o Ébola já chegou ao nosso País e os guineenses andam a ser enganados, ou o nosso aeroporto não deu garantias de segurança. Quem esconde o quê, e porquê? Queremos a verdade! Conhecendo as nossas manhas, aqui há gato escondido com o rabo de fora! AAS

TRAGÉDIA: OMS estima que dentro de mês e meio haverá entre 5.000 e 10.000 casos de infecção pelo vírus do Ébola...AAS

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

DISPENSA APRESENTAÇÕES


Orgulho pelo meu bom amigo, Dr. Carlos Lopes



PROVOCAÇÃO




"A revolução não é um convite um convite para um jantar, a composição de uma obra literária, a pintura de um quadro ou a confecção de um bordado; ela não pode ser assim tão refinada, calma e delicada, tão branda, tão afável e cortês, comedida e generosa. A revolução é uma insurreição, é um acto de violência pelo qual uma classe derruba a outra." Mao Tsé-Tung

CINEMA.: Guiné-Bissau e Moçambique presentes no festival de Córdoba


Os filmes "Mortu Nega", da Guiné Bissau e "De Corpo e Alma", de Moçambique são as duas presenças lusófonas na edição deste ano do Festival de Cinema Africano de Córdoba (FCAT), que começa quarta-feira naquela cidade espanhola.

De 1988, a obra "Mortu Nega" é a primeira longa metragem de Flora Gomes e a primeira 'docuficção' do país, debruçando-se sobre a situação da Guiné-Bissau em 1973, durante a guerra de independência.

A obra moçambicana "De Corpo e Alma" de Matthieu Bron, de 2010, conta a história de três jovens com deficiência física que vivem nos arredores de Maputo. Lusa

REPORTAGEM: "Mata-bicho" e marchas combatem doença na Guiné-Bissau


Mal o Sol nasce, Amadú Djaló começa a servir o "mata-bicho" e apesar de não ter inventado nenhuma receita contra o Ébola, explica que os faz bem quentes para "queimar o vírus": ali ninguém é infetado, garante.

Sentado à mesa da pequena sala, onde é difícil estar de pé, junto ao mercado de Gabu (cidade da Guiné-Bissau mais próxima da fronteira com Conacri), Amadú fala com os clientes enquanto corta o pão "cuduro" (espécie de baguete) com as mãos nuas, tira manteiga do pote encaixado entre as pernas e serve café fervido numa chaleira ao fogareiro.

Hoje paga mais pelo açúcar e pelo arroz porque desde meados de agosto que a fronteira com a Guiné-Conacri está fechada, medida que faz parte do Plano de Emergência Sanitária para prevenir a entrada do Ébola na Guiné-Bissau.
Há menos mercadorias e os preços sobem. "Podem ser dois erros num só", disse à Lusa, Aladje Cassamá, presidente da associação de comerciantes local, que defende a reabertura das fronteiras.

A falta de mercadorias dos fornecedores da Guiné-Conacri começa a criar dificuldades aos comerciantes e Cassamá acredita que até o controle da epidemia é prejudicado, porque passam a ser utilizados caminhos secundários, não vigiados. "As pessoas passam de moto ou a pé", confirma Dicas Cassamá, diretor de um clube desportivo e correspondente em Gabu de váriAs rádios.

No entanto, com os receios crescentes em relação ao Ébola, "as autoridades estão a controlar a situação e as próprias comunidades fazem denúncias" quando surgem pessoas estranhas ou quando chegam residentes que tenham estado de viagem, acrescenta.

O nome do vírus já não passa despercebido a ninguém: há campanhas de sensibilização nas rádios e com agentes de sensibilização pelas ruas. À custa da prevenção resolvem-se problemas antigos, como o do lixo nas ruas: "Nunca vi Gabu tão limpo como está agora", refere Dicas.

Além disso, há bidões com água e lixívia espalhados por vários pontos da cidade, em especial em serviços públicos e nalgumas lojas, em que cada pessoa deve lavar as mãos ao passar - o que pode ajudar a consolidar hábitos de higiene e evitar outras doenças.

Até o Clube Recreativo e Desportivo de Gabu, que Dicas dirige, tem uma marcha que pede paz e saúde, num apelo à prevenção do Ébola. Sentado a servir pequenos-almoços, Amadú Djaló recita de cor e salteado os sintomas do Ébola, do qual sabe que se deve manter longe. "É medonho. Depende de deus e por isso devemos pedir-lhe para o manter afastado", refere. Especialistas acreditam que é mesmo a distância e os maus acessos entre a Guiné-Bissau e as zonas vizinhas mais afetadas pelo Ébola que estão a ajudar a manter o país livre de vírus.

"A localização da doença na Guiné-Conacri em relação à nossa fronteira é distante", referiu à Lusa, Cristóvão Manjuba, diretor de serviço no Ministério da Saúde guineense que acompanha as medidas de prevenção da epidemia.
As movimentações de pessoas entre os dois lados da fronteira acontecem com o norte da Guiné-Conacri, entre 500 a mil quilómetros de distância dos principais focos da doença, situados no sul do país, onde a epidemia eclodiu no final de 2013. Lusa

ÚLTIMA HORA/EXCLUSIVO DC:


O Ébola é bom para a tosse. AAS

Aquilo que cada um é


"Um dia escrevi que tudo é autobiografia, que a vida de cada um de nós a estamos contando em tudo quanto fazemos e dizemos, nos gestos, na maneira como nos sentamos, como andamos e olhamos, como viramos a cabeça ou apanhamos um objecto do chão.
Ora, trazido pelas circunstâncias a viver longe, tornado de algum modo invisível aos olhos de quantos de habituaram a ver-me e a encontrar-me onde me viam, senti (sempre começamos por sentir, depois é que passamos ao raciocínio) a necessidade de juntar aos sinais que me identificam um certo olhar sobre mim mesmo.
O olhar do espelho. Sujeito-me portanto ao risco de insinceridade por buscar o seu contrário.
Seja como for, que os leitores se tranquilizem: este Narciso que hoje se contempla na água desfará amanhã com a sua própria mão a imagem que o contempla."


José Saramago
Cadernos de Lanzarote, Diário-1
Ilha de Lanzarote, Fevereiro de 1994

sábado, 11 de outubro de 2014

Há heróis em Bissau


"A elite política e militar da Guiné-Bissau tem provado que o palco mais intenso da guerra colonial deu origem a um estado falhado. Um dos países mais pobres do Mundo onde o acesso ao poder significa a fuga à miséria e a obtenção de rendas provenientes dos cheques da ajuda internacional e do dinheiro dos narcotraficantes.

É por isso que Bissau tem sido palco de vários golpes que decidem quais os militares com acesso ao pote. Mas neste cenário desolador há muitos guineenses que resistem. Como o jornalista António Aly Silva, detido e agredido pelos golpistas, que ontem escrevia no seu blogue: "O primeiro grau do heroísmo é vencer o medo." Ainda há sinais de esperança no país sonhado por Amílcar Cabral.

Armando Esteves Pereira,
Director-Adjunto do Correio da Manhã"

Sakur(*)


Dus Passo

Primero gestu, tudo balente
Na nha gustu, n'fassi konfianti
Kaminho de orano, listradura di passadu
Pabia di parano, n'na kunsi kansado

Bentu fresku, na nha kaminhada
Sigridan Seku, kombersa camarada
Kaminhu kun na pensa, des povo kansado
Ku misti diskansa, pa fassil santadu

Primero passu, tudo galante
Terreno falso, jovem balente
Segundo passo, tudu manso
Ku nha bom senso, n'na pensa tenso

Orquestra Super Mama Djombo
Letra: 'Atchutchi' - Chefi do Orkestra (i ka djuntu ku di guerra), di arti (i ka di kil arti barato)

(*) Sakur igual a Grito de Socorro

URGENTE: Precisa-se de uma ambulância e de uma vaga no hospital psiquiátrico Júlio de Matos, para ir buscar o mandinti a Mafra. P.S.: Levem um colete de forças porque o gajo está maluco dos cornos. Esse jornaleiro está com dor de cotovelo, pois sabe que NUNCA ganhará um prémio pelos direitos humanos. Vai espumar para o car@1#o!!! AAS


Precisas é de uma BALA para acabar! Morra o mandinti, pum! - engasgado no seu ódio visceral. Eu escrevo o obituário, sem problemas, ou peço ao segurança semi-analfabeto para o fazer, com os pontapés na gramática que todos lhe reconhecemos... Tudu manera bô djusta nam, cabrões!!, AAS

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Grande Botche: "Se depender do Governo, a TAP pode retomar os voos com total segurança hoje mesmo"




O ministro da Administração Interna da Guiné-Bissau, Botche Candé, garantiu hoje que o Governo dá "total segurança" à TAP para retomar os voos regulares para Bissau a partir do próximo dia 28. "Se dependesse do Governo a TAP pode retomar os seus voos com total segurança hoje mesmo", disse o ministro da Administração Interna, que entre outros serviços, tutela o aeroporto internacional Osvaldo Vieira.

A Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) deve retomar os seus voos regulares para Bissau no dia 28 deste mês depois de rubricar com o novo Governo guineense (saído das eleições) um protocolo contendo algumas medidas de segurança que devem ser encetadas pela parte guineense.

Afinal, o PR José Mário Vaz até tinha razão...


...A própria Associação Sindical dos Magistrados Judiciais Guineenses, que escreveu uma carta aberta a tentar defender o indefensável, NÃO SABE qual o seu endereço de correio electrónico. É caso para dizer...em casa de ferreiro, espeto de pau! Vá, um sorrizinho:



As instituições da Guiné-Bissau estão, sempre foram, organizadamente...desorganizadas! AAS

TURISMO: Domingos Bragança reuniu-se com Secretário de Estado do Turismo da Guiné-Bissau, Vicente Fernandes




Encontro institucional permitiu estreitar relações com o país da costa ocidental de África. Périplo do governante incluiu visita a edifícios vimaranenses simbólicos.

O Presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança, reuniu-se esta quinta-feira, 09 de outubro, com o Secretário de Estado do Turismo da República da Guiné-Bissau, Vicente Fernandes. O encontro, que decorreu na Câmara Municipal de Guimarães, teve como objetivo estreitar relações institucionais, tendo em vista a realização de eventuais parcerias com entidades, empresas e operadores turísticos vimaranenses.

Na deslocação realizada a Guimarães, o Secretário de Estado do Turismo da Guiné-Bissau, que recentemente entrou em funções, estando no cargo desde o passado mês de julho, visitou alguns dos locais mais emblemáticos da cidade, tendo estado no Centro Histórico, Castelo, Paço dos Duques de Bragança, Plataforma das Artes e da Criatividade.

«Guimarães quer contribuir para o desenvolvimento da região, sabendo que estamos inseridos numa escala global onde a nossa imagem identitári

a é uma referência. É um prazer e uma honra termos entre nós tão ilustre convidado, que nos visita em missão institucional e com o objetivo de criarmos laços num futuro próximo», afirmou Domingos Bragança, após a reunião.

«Estou muito satisfeito pela forma como fui recebido na cidade onde nasceu Portugal. Guimarães tem um património valiosíssimo e um elevado potencial turístico, com pessoas e um tecido económico muito empreendedor», referiu o Secretário de Estado do Turismo da Guiné-Bissau. «A oferta turística do nosso país, além do sol e da praia, também contempla a diversidade cultural, elementos históricos e a biodiversidade», acrescentou Vicente Fernandes.

Refira-se que, no final do último mês de julho, Portugal e a Guiné-Bissau assinaram um acordo que permitirá retomar as ligações aéreas entre os dois países, o que deverá acontecer, ao que tudo indica, a partir do próximo dia 28 de outubro. O protocolo de cooperação, formação e capacitação foi celebrado nas áreas das migrações e controlo de fronteiras. Fonte: Correio do Minho

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Vem aí a AVC - Associação das Vítimas da Canalha. AAS

DEMITIDOS: Denúncia do DC provoca duas baixas na polícia, ambos de nome SALIU




Telejornal de hoje, da Televisão da Guiné-Bissau: Agora, falta pôr os patins ao ministro dos Negócios Esquisitos...



MULTA E PERDIÇÃO: Por causa desta denúncia, caíram dois Saliu (o Saliu que passou a 'multa' foi inteligente na altura: não pôs o apelido). Resultado? Lixou dois Saliu. Obrigado, Ministro Botche Candé. Guineenses, já sabem, se sentirem que foram enganados/roubados, mandem a prova. Será fatal! AAS

OPINIÃO/EDUCAÇÃO: 'A inversão de prioridades está a matar a Guiné-Bissau'


"Aly,

Quero felicitar-te pela tua opinião sobre o Ensino Superior na nossa terra e dizer que concordo absolutamente contigo. A inversão de prioridades esta a matar aquele Pais. E óbvio que precisamos antes de tudo de uma boa qualidade no ensino de base, com professores bem formados, que dominem as matérias e principalmente as línguas em que estas são leccionadas.

Carecemos igualmente, como bem realçaste, de escolas de formação técnico profissional, para formar mao de obra especializada em diferentes sectores necessários ao desenvolvimento da nossa terra. Ja chega de cursos sem nenhuma qualidade cientifica/pedagógica, Basta de universidades que não possuem um corpo docente digno desse nome e que só contribuem para colocar na sociedade indivíduos mal formados que irão engrossar o time de frustrados, que fazem da política o seu ganha pão, por não terem outras competências.

Obrigada pela tua clarividência! Um abraço,

B. N."


NOTA 10, minha cara senhora! AAS

Obrigado. O blog acontece


OPINIÃO: Vírus Ébola - O embuste

Por: MANUEL PINTO COELHO(*)
Fonte: Publico.pt

Ao contrário da ideia com que se fica pela leitura da imprensa, não existe qualquer razão para recear que o vírus Ébola se possa transformar numa pandemia à escala mundial. Tem tanto de extraordinária como de caricata a histeria que vai por esse mundo por causa da “catástrofe” provocada pelo vírus Ébola.

A imprensa internacional fala de 1229 mortos entre Março e Agosto de 2014. Ora bem, se consultarmos a página da OMS sobre este assunto, veremos que na realidade foram 788 os casos de óbito formalmente identificados como causados pelo vírus Ébola, um número bem inferior aos 1,2 milhões de mortes causadas pela malária (paludismo). O número remanescente limitou-se a traduzir os casos “suspeitos” ou “prováveis”.

As imagens televisivas com que fomos recentemente presenteados, mostrando-nos técnicos de saúde, quais marcianos envergando complexas máscaras junto de doentes suspeitos, são totalmente insensatas e dignas de um mau filme de ficção científica.

É importante saber-se que o vírus Ébola não se transmite com facilidade. Para haver transmissão do vírus, tal como acontece com o vírus da SIDA - o VIH - é necessário um contacto direto com um líquido biológico do doente, como o sangue, as fezes ou o vómito.

O vírus Ébola é sobretudo perigoso quando mal acompanhado. Como os doentes infetados morrem de desidratação ou de hemorragias, então o tratamento consiste logicamente na hidratação e/ou transfusão sanguínea, e não na administração de uma qualquer vacina ou hipotético medicamento.

Como a solução contra a epidemia consiste essencialmente em respeitar medidas simples usando o bom senso - higiene, boa nutrição, vitaminas C e D nas doses adequadas -, a verdadeira prioridade nos países tocados pelo flagelo, deveria ser criar infra-estruturas médicas de forma a fornecer aos doentes os cuidados médicos de base.

Seria bom que se soubesse que não há qualquer transmissão por via aérea, ou seja, quando uma pessoa fala ou tosse, não vai espalhar o vírus pelo espaço aéreo circundante. Assim sendo, ao contrário da ideia com que se fica pela leitura da imprensa, não existe qualquer razão para recear que o vírus Ébola se possa transformar numa pandemia à escala mundial.

Semear o pânico pode ser um negócio muito lucrativo que importa desmontar. Veja-se o que se passou ainda recentemente (2005) com a “pandemia eminente” da “gripe das aves”. Através da sábia manipulação da opinião pública, a consequência foi uma totalmente desnecessária vacinação em massa da população com o consequente enriquecimento de alguma indústria farmacêutica por um lado, e esvaimento dos cofres públicos em muitos milhares de euros em vacinas usadas e… não usadas, por outro. O antiviral “milagre” Tamiflu limitou-se tão-só a reduzir a duração dos sintomas em menos de um dia, sem conseguir limitar minimamente as hospitalizações.

Os títulos sensacionalistas martelados por alguma imprensa nas últimas semanas não fazem qualquer sentido. Importa que não nos deixemos submergir pela informação viciada e pela mentira. A reação totalmente excessiva face a este problema corre o risco de provocar uma catástrofe humanitária de dimensões bem superiores à provocada pelo próprio vírus Ébola.

A medida tomada recentemente pelo governo da Serra Leoa, que interditou o albergue e os cuidados dados a estes doentes – única forma de os salvar -, mimoseando com a pena de dois anos de prisão os seus infractores, bem como uma outra tomada pelo governo da Libéria, ordenando aos soldados que atirassem a matar sobre as pessoas que procurassem passar a fronteira como forma de impedir a propagação da epidemia, é inacreditável.

O mito dum passageiro africano infetado pela doença, no avião, que poderia infetar o país europeu onde desembarcasse é da mesma forma totalmente irrealista e traduz uma total ignorância sobre a realidade do vírus Ébola. À semelhança do que se passou com a “gripe das aves” importa não enviar camiões de vacinas ou medicamentos para África ou para onde quer que seja. Tal servirá unicamente para enriquecer alguns laboratórios farmacêuticos.

A psicose informativa vigente, reprimindo as populações e isolando dezenas de milhares de infelizes criaturas, homens, mulheres e crianças, postos em quarentena na Libéria com medo dum contágio que nunca acontecerá se não houver contacto direto com os líquidos orgânicos do portador da doença, tem de ser urgentemente desmontado e desmascarado.

Não podemos aceitar a reedição dum negócio das arábias à custa da boa fé ingénua e da desinformação do incauto cidadão.

(*) Médico, doutorado em Ciências da Educação