sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Nova Iorque fora de horas



New York, New York

P.S.: Podiam era aproveitar e começar a tratar do visto de turismo para o tio Ntony...AAS

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

BOM NATAL/Ordenados: Guiné-Bissau promete pagar até ao final do ano salários atrasados


Os ordenados em atraso na função pública da Guiné-Bissau relativos a 2014 e 2013 vão ser pagos até final do ano, anunciou hoje o ministro das Finanças, que prometeu uma estratégia para os casos mais antigos, que remontam a 2000.

"O nosso objetivo é fecharmos o ano sem [vencimentos] atrasados de 2013 e 2014 e com uma pequena margem para efetuar despesa no início de 2015", referiu hoje Geraldo Martins, numa conferência de imprensa conjunta em Bissau com uma missão do Fundo Monetário Internacional.

Segundo o governante, está também a ser preparada uma estratégia para pagar vencimentos ainda mais antigos, desde o ano 2000. O governo quer ainda rever a auditoria já feita sobre os ordenados em atraso entre 2000 e 2007 e verificar o que ficou por pagar depois disso, para também proceder a esses pagamentos.

"Quando tivermos os números em cima da mesa vamos adotar uma estratégia para resolver os atrasados mais antigos. Pode passar pela inclusão gradual [de uma verba] nos orçamentos de Estado dos próximos anos", explicou. Os ordenados em atraso na função pública são um problema crónico na Guiné-Bissau que acarreta outros problemas: escolas que não funcionam ou serviços de saúde que não tratam doentes.

O novo governo promete impor disciplina fiscal, garantindo mais receitas de impostos para mudar o cenário de uma vez por todas. O ministro das Finanças quer ainda dar prioridade a alguma da dívida externa. Segundo referiu, há entidades que ainda não estão a desbloquear apoios para a Guiné-Bissau por causa de dívidas antigas que o novo governo quer resolver.

"Algumas instituições que estão a financiar projetos de desenvolvimento não estão neste momento a desembolsar precisamente porque há situações de dívida acumulada", explicou Geraldo Martins. Liquidar as contas que estão por pagar "pode dar alento à economia", destacou.

AMNISTIA/NOTÍCIA DC CONFIRMADA: O Presidente da República, José Mário Vaz, anunciou ontem, dia 24 de Setembro, que vai indultar cidadãos nacionais detidos no país, como gesto de perdão e reconciliação nacional da sociedade guineense. "Aproveito para tornar público que irei indultar cidadãos nacionais, como gesto simbólico de que é possível o perdão e a reconciliação no seio da nossa sociedade", disse o PR guineense. AAS

VERGONHA/Quotas: Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe impedidos de votar na ONU


Cinco países, entre os quais a Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, estão impedidos de votar na 69.ª sessão anual da Assembleia-Geral da ONU por terem contribuições financeiras em atraso.

A lista dos países em falta, completada por Somália, República Centro-Africana e Comores, bem como o texto do artigo 19 da Carta das Nações Unidas que consagra a norma, encontram-se no site da organização, cujo órgão plenário se encontra reunido em Nova Iorque até 30 de setembro.

"Nos termos do Artigo 19 da Carta, um estado-membro com atrasos no pagamento das suas obrigações num montante igual ou superior às contribuições dos dois anos anteriores pode perder o seu direito de voto na Assembleia-Geral", lê-se na página da internet.

Embora o mesmo texto preveja uma exceção ("Poderá ser autorizada uma exceção se o Estado-membro puder provar que circunstâncias fora do seu controlo contribuíram para a sua impossibilidade de pagar"), neste caso, a proibição de voto já foi decidida e comunicada ao presidente da Assembleia-Geral da ONU.

"A 09 de setembro de 2014, o secretário-geral informou o presidente da Assembleia-Geral de que os seguintes cinco Estados membros têm pagamentos em atraso, nos termos do Artigo 19 da Carta das Nações Unidas e, por isso, não têm direito de voto na Assembleia-Geral durante a sua 69.ª sessão: República Centro-Africana, Comores, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Somália", indica a organização.

Os dois países lusófonos têm sido palco de tensão interna nos últimos dois anos. Na Guiné-Bissau, um golpe militar em 2012 colocou no poder um governo de transição, não reconhecido pela maior parte da comunidade internacional, um processo que só ficou concluído após eleições gerais, já este ano. Em São Tomé e Príncipe, o partido que havia vencido as eleições foi afastado numa moção de censura parlamentar, extremando a tensão política entre as partes. Lusa

Guiné-Bissau/FMI empresta 4,1 milhões: O acordo foi alcançado durante a visita de uma delegação do FMI à Guiné-Bissau que começou a 15 de setembro e terminou hoje com elogios às medidas que estão a ser tomadas pelo novo governo - eleito em abril e empossado em julho. AAS

OPINIÃO: Passarelle

"Desta vez, ao que deixam transparecer pelo ultimos acontecimentos, o nosso querido pais parece decididamente apostado a projectar-se nos trilhos do apaziguamento socio-politico. Efectivamente, assiste-se ultimamente a verificação de factos e actos positivos que nos impelem a assim pensar, levando-nos a nos projectarmo-nos num querer de esperanças sem fim.

Na verdade, muita coisa positiva tem acontecido no nosso pais, entre elas, as eleições presidenciais e legislativas que se realizaram da melhor maneira possivel, pondo fim a um periodo macabro e desastroso de transição. A ANP retomou a sua legitimidade e funcionalidade democratica.

O Presidente da Republica (PR) empossado, tem exercido até agora, a sua magistratura com zelo e pragmatismo que se têm pautado por acções e iniciativas de grande alcance e sobriedade, cujo exemplo pontuante, foi o seu discurso abrangente e catalizador endereçado aos guineenses aquando da celebração dos 41 anos de independência.

O Primeiro Ministro, depois de um certo desnorte, parece enfm acertar a bussola e acordar-se do seu narcisismo de comunicação/imagem, para pegar em mãos, a dura realidade da governação pratica, a qual sabemos, esta para além do show da empatia comunicacional, pois ao dobrar da esquina, o Povo vai exigir-lhe resultados praticos e imediatos.

E, como que a homenagear os Herois da independência, o programa do Governo passou por unanimidade na ANP, idem supõem-se para o OGE e demais actos a submeter a essa magna instituição. Igualmente, outro factor positivo, contrariamente em outras situações precedentes, um bom sinal de apaziguamento politico-institucional, prende-se com o facto de o PR ter "delegado" no PM a representatividade do pais na AG das NU.

Esta cedência, reveste-se de um alto sentido de exercicio democratico por parte do PR. Por um lado, poupa-nos a um desnecessario confronto de ego-representatividades repetidamente pleitado no nosso colégio de poderes e, por outro lado, permitira ao PM, ser equacionar-se sobre o seu arcaboiço politico, num palco geo-estratégico de excelência, onde a exigência de maturidade e pragmatismo politico é condição sine qua non para se conseguir bons resultados e plataformas de entendimento futuros para o pais.

Todos nos sabemos de que, os bastidores da AG das NU, é um palco onde as valências se disputam e, quando bem orientado, é o cenario ideal e proficuo para vender as necessidades de um pais carente como o nosso, a começar pela mobilização de uma Mesa Redonda Pos-crise para a Guiné-Bissau.

Porém, é bom contudo que se saiba, que para obter bons resultados nessas cimeiras, quem necessita, não se deve ressumir à panaceia de um vaso comunicante vendedor da propria imagem em disprimor de "vender" as necessidades prementes do pais. Para que o PM venha a conseguir algo para o pais, primeiramente, ha que-se desformatar desses complexos superfluos de imagem e pôr o pais à frente das prioridades.

Para essa viagem à AG das NU, cujos resultados, decerto pesarão na sua contabilidade num amanhã proximo, é justo assinalar de que o PM, jogou uma cartada interessante ao convidar e fazer-se acompanhar do presidente do PRS, o surpreendente politico conciliador, Alberto Nambeia.

De certeza, um bom argumento para "vender" e arvorar a reconciliação e a paz social que reclama a Comunidade Internacional (CI) para a Guiné-Bissau, porém, deve o PM entender de que, para além de uma boa "dama de companhia", deve essencialmente munir-se de outros argumentos com substancialidade para fazer face à cata de resultados probantes de que o pais tanto necessita e dele esperam a curto termo.

Esses argumentos, devem estar permanentemente presentes, muito para além dos mediatismos de cartola que, embora não negando o seu impacto, podem ser polvora seca, se se, não-se souber argumentar no terreno com argumentos de necessidade governativa validos e coerentes.

O tapete vermelho da estabilidade esta decidamente estendido aparentemente na Guiné-Bissau : a reposição da legalidade democratica é uma realidade incontornavel; por providência divina o "ébola politico" guineense jazz na eternidade; ha fortes sinais de coragem quanto ao reenquadramento e submissão da classe castrense ao poder politico; ha manifesta vontade politica do maior partido da oposição de quebrar com as amarras da violência e da conspiração politico-tribal e integrar decididamente o processo de soluções viaveis para o pais. Enfim ha um élan de vontades nunca antes visto da CI em ajudar a Guiné-Bissau.

O que resta, é meter mãos à obra.

O Poeta"

EXECUÇÃO PELA POLÍCIA - LGDH reage

MEMBRO DE:
 FIDH – Federação Internacional dos Direitos Humanos
 UIDH – União Internacional dos Direitos Humanos
 FODHC-PALOP – Fórum das ONGs dos Direitos Humanos e da Criança dos PALOP
 Fundador do Movimento da Sociedade Civil
 PLACON – Plataforma de Concertação das ONGs
MEMBRO OBSERVADOR JUNTO DE:
 CADHP – Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos


Comunicado de Imprensa

No âmbito da sua missão de monitorização permanante da situação dos direitos humanos no país, a Liga Guineense dos Direitos Humanos recebeu com bastante preocupação a denúncia que dá conta da execução sumária e gratuita de um cidadão guineense de nome Etchem Mendes, perpetrada pelos agentes da Policia de Ordem Pública.

Tudo aconteceu na noite do dia 19 de Setembro 2014, quando o malogrado que se encontrava num restaurante sito no bairro de Sāo Paulo, em Bissau, foi interpelado com a ordem de detenção por um grupo de agentes armados e afectos à Polícia de Ordem Pública, sem qualquer mandado emitido pelas autoridades competentes.

Na tentativa de questionar as razões da sua detenção, Etchem Mendes foi barbaramente espancado pelos mesmo, tendo acabado por falecer no mesmo dia em consequência das agressões infligidas. Igualmente, os supostos autores deste macabro acto tentaram ocultar o cadaver aos familiares da vítima, os quais só tiveram acesso ao corpo dois dias depois do sucedido.

Esta conduta criminosa e inaceitavel num Estado de Direito em particular no momento sensível que o país atravessa, vem somar aos tantos outros casos de assassinatos e de brutalidades perpetrados pelos agentes da Polícia de Ordem Pública nos últimos anos, os quais nunca foram conclusivamente investigados devido à cumplicidade dos superiores hierárquicos desta corporação policial.

Em face do acima exposto, a Direcção Nacional da Liga Guineense dos Direitos Humanos delibera os seguintes:

1. Condenar severamente este acto cruel e intolerável que ceifou mais uma vez a vida de um cidadão guineense num contexto em que as aspirações do povo se direciona para a reconciliação nacional e mudança de comportamentos susceptiveis de pôr em causa a frágil establidade no país;

2. Exigir a abertura de um inquérito sério, responsável, transparente e conclusívo com vista a punição exemplar dos autores morais e materiais deste crime hediondo.

3. Exigir a transferência imediata do processo de investigação deste caso para a Polícia Judiciária por forma a assegurar maior transparência, independência e credibilidade do mesmo.

4. Apresentar as suas mais sentidas condolências à família enlutada e rogando a Deus que a sua alma descanse em paz eterna.

Pela Paz, Justiça e Direitos Humanos

Feito em Bissau aos 25 dias do mês de setembro de 2014
A Direcção Nacional

ÉBOLA: Banco Mundial doa 750 mil USD para combater a propagação do vírus na Guiné-Bissau.


"Dakar, le 25 Septembre 2014 - La Banque mondiale a approuvé un appui au Gouvernement de Guinée-Bissau pour la mise en œuvre d’un plan d’urgence destiné à prévenir la propagation dans le pays de l’épidémie d’Ebola. Bien qu’aucun cas d’Ebola n’ait été enregistré en Guinée-Bissau à ce jour, ce nouveau financement de 750.000 dollars (environ 385 millions de FCFA) répond à une demande urgente du Gouvernement bissau-guinéen visant à mettre en œuvre un plan élaboré par le ministère de la Santé publique, en collaboration avec l'Organisation mondiale de la Santé (OMS).

«Cet appui est destiné à financer une campagne d'information à travers le projet de développement communautaire mis en œuvre par le gouvernement et à appuyer des initiatives sanitaires, y compris la formation du personnel de santé», explique Philippe Auffret, chargé du projet à la Banque mondiale.

«La Guinée-Bissau est un pays fragile qui est dans un processus de reconstruction après des élections réussies. Dans ce contexte, une épidémie d'Ebola constituerait une grave crise pour un système de santé qui a été affaibli et une économie encore en voie de redressement », souligne Mme Vera Songwe, directrice des opérations de la Banque mondiale pour la Guinée-Bissau.

Mme Songwe et M. Auffret ont mis en exergue la collaboration entre la Banque mondiale et l’OMS pour fournir un appui coordonné à la Guinée-Bissau afin d’atteindre les résultats escomptés dans le cadre de ce financement spécial."

Grupo Parlamentar do Reino Unido para a Guiné-Bissau confirma apoio à ANP, com destaque para a Comissão de Ética


No mesmo dia em que a Guiné-Bissau celebra a data da sua independência, o Grupo Parlamentar do Reino Unido para a Guiné-Bissau anunciou hoje que irá empreender um extenso programa de apoio e de desenvolvimento de meios para a Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau. Foi igualmente revelado que ajudar a recentemente formada Comissão de Ética para a presente legislatura é a “principal prioridade” para o Parlamento Britânico.

Peter Thompson, Coordenador deste Grupo Parlamentar, confimou a partir de Londres, que esta comissão do Parlamento Britânico propôs-se a treinar “cada deputado e cada dirigente da Assembleia Nacional Popular” num programa que será executado em conjunto pela União Inter-Parlamentar, a organização internacional para os Parlamentos.

Este programa, que será iniciado em Bissau, irá envolver parlamentares do Reino Unido e “alguns deputados lusófonos”, e irá incluir áres como o papel e responsabilidade dos deputados, a fiscalização do Governo, o envolvimento com o povo, o sistema das comissões especiais e direitos humanos.

Um programa especial será ainda ministrado aos membros e dirigentes da Comissão de Ética, recentemente formada na Assembleia e fortemente suportada pelo Parlamento Britânico. Thompson confirmou que os membros desta Comissão irão receber treino específico em como “introduzir altos níveis de responsabilidade na vida pública, que irão abranger todos os dirigentes públicos”.

Este grupo deverá ainda viajar para Londres para ser objecto de uma formação intensa e experiência prática em como gerir a Comissão, em conjunto com os seus homólogos em Londres. Thompson acrescentou que a Comissão de Ética tem o apoio da “maioria dos parceiros internacionais em todo o mundo” e que muita esperança foi colocada na sua criação. Peter Thompson deverá regressar a Bissau em menos de um mês, acompanhado por uma delegação.

Não me lixem: A guerra colonial na Guiné NÃO foi ganha...aliás, deve ter sido a única guerra no mundo em que os dois lados decidiram simplesmente tirar os dedos dos gatilhos e parar a guerra. Ninguém ganhou guerra nenhuma, e, sim, houve suor, sangue e lágrimas dos dois lados das barricadas. AAS

24, um dia depois: Presidente Guiné-Bissau defende aposta na agricultura no 41º aniversário da independência


O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, elegeu o desenvolvimento da agricultura como o principal desafio pelo qual os guineenses devem lutar, no dia em que celebram 41 anos da independência do país.

Dirigindo-se aos deputados numa sessão comemorativa no parlamento, Vaz afirmou que, se no passado alguns guineenses pegaram em armas para acabar com a dominação colonial, hoje o desafio é desenvolver a agricultura e acabar com a insuficiência alimentar.

O cultivo do arroz, base da dieta alimentar dos guineenses, deve ser o centro das atenções de todos os guineenses, defendeu José Mário Vaz. Uma vez combatida a insuficiência alimentar, muitos problemas políticos serão debelados na sociedade guineenses, sublinhou.

"A instabilidade politica não é a causa dos nossos problemas, é uma mera consequência dos nossos insucessos. A insuficiência alimentar também contribui significativamente para a instabilidade", destacou José Mário Vaz. O Presidente guineense disse estar pronto "e na linha de frente" para desencadear um vasto programa de produção do arroz no país, tendo para o efeito convidado todos os guineenses, sobretudo os jovens.

No discurso de hoje, o Presidente disse que valeu a pena conquistar a independência, notando que o país tem hoje mais pontes, mais escolas, médicos, engenheiros e outros profissionais qualificados, ainda que tenha ficado muita coisa por fazer.

José Mário Vaz pediu aos guineenses para olharem para o futuro do país com confiança, projetar o futuro coletivo com ambição, mas evitando as fraturas de um passado por vezes sombrio, referiu. O líder guineense disse ser necessário "abrir novos caminhos e encurtar a distância" que separa a Guiné-Bissau do resto do mundo.

Avisou que vai haver mudanças nas estruturas do poder do Estado, nas Forças Armadas, e que não visarão pessoas em concreto, mas sim dotar o país de meios para se desenvolver. Vaz elegeu também a paz, a estabilização e o crescimento económico como os grandes desígnios nacionais.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

ÉBOLA/Abraço da Paz desaconselhado: Para prevenir infeções com o vírus Ébola, os bispos da Guiné-Bissau desaconselham o "abraço da paz" geralmente trocado entre participantes nas missas, anunciaram numa carta conjunta que esta a ser distribuída junto dos fiéis. AAS

Segundo o Progresso Nacional:


"Bardadi reconciliação nacional tem bô!!! Vão ambos (o PM Domingos Simões Pereira e o presidente do PRS Alberto Nambeia) assistir de mãos dadas a Assembleia Geral das Nações Unidas. He Deus obrigado bô!"

NOTA: Só espero é que não se entusiasmem com o calor das mãos e passem à fase dos beijinhos e carinhos...AAS

24 vira grande 31: Ora cá está um belo exemplo



Uma obra de arte com 20 metros de comprimento, que já leva dois (2!) meses...e nem há uma previsão para a sua conclusão! Deixem de brincar com a Guiné-Bissau!!! Foto: A.B.

PROTESTO: ...Mas, de que independência estamos a falar, quando/se, nestes 41 anos, dependemos apenas de um excelente catálogo de bandidos? Tenham dó, os guineenses precisam de reflectir - e agir duro - e não de comemorações...AAS

NADA DE FOGUETES: Comemorar? Comemorar o quê mesmo? Ah, não! PROTESTO, PROTESTO, PROTESTO. Assim, até amanhã, até sempre camaradas. AAS

terça-feira, 23 de setembro de 2014

24 de Setembro: EUA felicitam Guiné-Bissau


COMUNICADO DE IMPRENSA

John Kerry

Secretário de Estado
Washington, DC

23 de Setembro de 2014

Dia da Independência da República da Guiné-Bissau

Em nome do Presidente Obama e do povo dos Estados Unidos da América, felicito todos os Bissau-Guineenses pelo 41º aniversário de sua independência em 24 de Setembro.

A Guiné-Bissau tem feito enormes progressos nos últimos tempos. O povo Bissau-Guineense foi às urnas em massa para eleger um novo presidente e retornar o país para o regime democrático.

Os Estados Unidos estão com o governo e o povo da Guiné-Bissau na medida em que trabalham juntos para solidificar o seu progresso democrático, promover o estado de direito e incentivar um maior crescimento económico e a prosperidade.

Desejo prosperidade e felicidade para todos os povos da Guiné-Bissau, enquanto celebram
este dia especial.

ÚLTIMA HORA/CAMINHO ABERTO: O programa de Governo foi aprovado com 99 votos a favor, ou seja com 100 por cento dos votos, pois todos os deputados presentes na ANP votaram a favor do documento. AAS

Exemplo único no mundo: Governo de Cabo Verde tem 11 mulheres e oito homens. Ah, futuro risonho....AAS


+ EXONERAÇÕES: O ministro da Administração Interna, Botche Candé, exonerou o Presidente e o vice-Presidente da Câmara Municipal de Bissau (CMB), António Artur Sanha e Marciano Indi, das funções que exerciam desde o período do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

ÉBOLA: Jornalista e dois técnicos assassinados na Guinée


Dois jornalistas foram assassinados no passado dia 16, na Guiné Conacry enquanto faziam a cobertura de uma campanha da educação sobre o Ébola. Facély Camara, jornalista, e Sidiki Sidibé e Molou Chérif, técnicos de rádio foram as vítimas, denunciou o Comité de Protecção de Jornalistas - CPJ. Saiba mais AQUI

24 de Setembro: Comemoração em Dakar


ÉBOLA: Um conjunto de 32 rádios e quatro televisões comunitárias da Guiné-Bissau vão difundir a partir desta segunda-feira uma campanha de prevenção da epidemia de Ébola, da qual o país continua livre, anunciou a associação Ação para o Desenvolvimento (AD).

domingo, 21 de setembro de 2014

<<< NOVA SONDAGEM DC. VOTE PELA SUA SAÚDE MENTAL. AAS

TESTEMUNHO


(...) "Falar do António Aly Silva e da sua maneira de estar na vida é homenagear todos aqueles que transgridem, que fazem tantas vezes aquilo que nós pensamos mas não temos a coragem de fazer ou de dizer. Depois de tanto se ter escrito nos últimos anos sobre uma pátria ainda a dar como que os primeiros passos, pois que 36 anos pouco são na vida de uma nação, é bom ter uma matéria nova para falar, que não seja o peso dos militares ou as influências do narcotráfico.

Aly é um artista e um poeta, que nos sabe bem ler, pois dele transcende o mais puro espírito libertário. E aqui o gostaria de colocar ao lado de muitas das outras figuras africanas que já tenho abordado ao longo da vida, pessoas com maneiras diferentes de estar na vida, mas que de algum modo não podemos ignorar: o José Vicente Lopes, o Tony Tcheka, o José Eduardo Agualusa, o Ondkaji, o João Paulo Borges Coelho, o Mia Couto, o Nelson Saúte e tantos outros."

(...) "António Aly Silva, é talvez a figura mais controversa, mas porventura incontornável, da blogosfera guineense."

Jorge Heitor, Jornalista


sábado, 20 de setembro de 2014

Goleada das antigas


PERGUNTA: Você é a favor da AMNISTIA para golpistas e Crimes de Sangue?

RESPOSTAS:

Sim = 114 votos (9%)

Não = 417 votos (36%)

Não, nunca = 591 votos (51%)

Não sei/Não respondo = 30 votos (2%)

Votos apurados: 1152

INVESTIGAÇÃO DC: Como os EUA chegaram até Bubo através do Indjai


Investigação AAS/DC/2012

"O que faz correr Russel e Indjai?

Russel Hanks, o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) em Dakar, tem sido presença assídua na Guiné-Bissau nos últimos tempos. Essa presença, tornou-se particularmente mais visivel e intensa no periodo que antecedeu o golpe de estado de 12 de abril prolongando-se até a esta data. Russel esteve de novo em Bissau na semana passada.

O último episódio do forte envolvimento desse diplomata de causas pouco claras a favor do regime golpista de Bissau, foi o seu forte engajamento conjuntamente com senador Carson no lobby pro-regime para tentar fazer representar a Guiné-Bissau pelo actual presidente nomeado pela CEDEAO na última Assembleia Geral das Nações Unidas em detrimento das autoridades guineenses legitimamente eleitas e reconhecidas pela esmagadora maioria da comunidade internacional com destaque para a ONU, organização anfitriã do evento. O referido lobby contou até com a estranha e inusitada adesão do governo dos EUA ao lado das pretensões dos golpistas, mas deu em nada, pois foram humilhados, não chegando sequer a ter acesso às instalações da ONU.

Na verdade, existem efectivamente razões de interesse muito fortes nesse alinhamento de posições com o regime golpista de Bissau. Segundo fontes seguras e dignas de crédito, a razão de ser da presença dessa polémica figura da diplomacia americana ao lado dos militares golpistas da Guiné-Bissau, particularmente do general Antonio Injai, tem um alvo muito particular: o acossado Contra Almirante, José Américo Bubo Na Tchuto, ex-chefe do estado-maior da armada guineense. Depois, caçam o Indjai.

De acordo com a mesma fonte, os EUA tem um particular interesse em ajustar contas com o José Américo Bubo Na Tchuto, pois além de ser reconhecido (e acusado) pelo governo dos Estados Unidos como um perigoso barão da droga da Costa Ocidental africana, os EUA acusam-no ainda de ter também ligações com algumas celulas da AQMI instaladas na Mauritânia, na Guiné-Conakry, no Mali e na Gâmbia, onde, recorde-se, Bubo refugiou quase um ano para depois regressar clandestinamente e preparar o golpe, entretanto falhado, de 1 de abril.

Sobre este facto, convém lembrar o episódio dos três mauritanianos, entre eles Sidi Ould S., perigosos terroristas islâmicos que assassinaram barbaramente um grupo de turistas franceses na Mauritânia. Depois de detidos pelas autoridades do seu pais, esses terroristas consiguiram evadir-se procurando o território guineense como refúgio, fiando-se na desestruturação, inoperância e estado de corrupção que mina toda a estrutura securitária desse pequeno mas instável país da África Ocidental. Porém, contrariamente ao que pensaram os fugitivos, eles foram identificados e detidos pelas autoridades guineenses, com a colaboração dos serviços secretos americanos, franceses, senegaleses e também guineenses, sendo entregues à custodia das autoridades nacionais de então.

Posteriormente esses três terroristas islâmicos sumiram misteriosamente das celas guineenses, sem que as autoridades de então pudessem dar uma resposta convincente sobre esse misterioso "desparecimento". Hoje, sabe-se que esses terroristas foram retirados das celas a mando e pelos homens de Bubo Na Tchuto de quem passaram a ter protecção e garantia de segurança. Essa operação valeu a Bubo Na Tchuto um ganho de quase 3 milhões de dólares, aos quais se juntariam mais 2 milhões caso os conseguisse tirar da Guiné-Bissau.

Contudo, o mais grave nessa história vem depois. O governo norte-americano, ciente da perigosidade desses elementos, envia um dos seus elementos mais valiosos e cotados da sua estrutura da DEA em África para seguir de perto e investigar esse caso. Na sua acção de seguimento aproximado ao chefe do grupo, Sidi Ould S., o agente da DEA foi surpreendido pelos homens de Américo Bubo Na Tchuto. Detido na própria casa do Contra Almirante, foi espancado tentando tirar-lhe informações sobre a razão da sua presença nessas paragens, mas não cedeu. Mais tarde, convencido da desatenção dos guardas, tenta a fuga, mas teve pouca sorte: foi recapturado e morto a catanada pelos homens de Na Tchuto.

Mas, em tudo isso, uma marca estranha nessa morte chama a atenção dos norte-americanos. O seu agente foi agredido à catanada e, depois, degolado... um sinal de vingança arabo-islamico contra os infiéis... É a marca da AQMI, sinal de que Sidi Ould S. estava com os homens do Almirante aquando da terrivel morte do seu agente (nota: depois de colocados em Uaque - a cerca de 40 km de Bissau e a menos de 20 de Mansoa - por Bubo Na Tchuto, eles foram recapturados com a ajuda dos serviços secretos norte-americanos e reenviados para a Mauritânia).

Perante estes factos, o governo norte-americano por um lado vê Bubo Na Tchuto como um reconhecido e temido barão da droga, e por outro como um perigoso colaborador da AQMI. Enfim, os EUA estão convencidos da participação de Bubo Na Tchuto, dos seus homens e de um dos terroristas da AQMI na morte de um dos seus melhores agentes na África Ocidental (omite-se deliberadamente o nome do agente do DEA morto na Guiné-Bissau).

Em resumo, a conivência e empatia que alimenta a relação Russel/Antonio Injai, tem uma razão clara e perfeitamente perceptivel: conseguir, por conta e risco dos EUA, a detenção e entrega ao seu governo do Almirante Bubo Na Tchuto.

A apresentação dessa razão importará naturalmente uma outra questão quase por instinto: porque razão é que o governo dos EUA está a colaborar com o golpista António Injai, se publicamente já foi afirmado pelas próprias autoridades dos Estado Unidos de que Antonio Injai é, também hoje, um poderoso e influente barão da droga de toda a África Ocidental, isto, para além de estar intrinsicamente ligado ao assassinato do antigo Presidente João Bernardo Vieira (Nino) - segundo afirmações públicas recentes da própria Secretaria de Estado americana Hillary Clinton. Assim afirmou Hillary, dizendo que os EUA não poderiam aceitar nunca a nomeação de Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, uma pessoa que matou o Presidente do seu país. Essa declaração foi suficientemente difundida em toda a imprensa internacional.

A resposta é simples para o governo norte-americano: o Contra Almirante José Américo Bubo Na Tchuto, para além de ser um narcotraficante à escala mundial (a acusação é deles) e sob alçada das suas autoridades judiciárias, participou com os seus homens na morte de um dos seus agentes em missão do governo americano, e para eles, Antonio Injai, o senhor de Bissau, é a unica pessoa que poderá ajudar na captura de Bubo Na Tchuto e entregá-lo à justiça norte-americana para ser julgado pelos crimes de que é acusado.

E pergunta-se: será que Antonio Injai ficará por lá sem que nada lhe aconteça ? Não. Pensam os americanos que Antonio Injai será levado pelos acontecimentos que criou e pelos que inevitavelmente se seguirão, ou que, em momento oportuno, ultrapassado a fase Bubo Na Tchuto, terão o tempo de lhe fazer a folha. António Aly Silva"

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Palmatória di Tio Bernal: Uma frase, três erros


Mesmo copiando, os erros são aos pontapés. Ninguém merece...





Não me lixem, pá! AAS

PAIGC festeja 58 anos com pompa


A reintegração e adesão de 88 novos militantes e o lançamento de um livro intitulado “o Engenheiro nó Camarada” e a ascensão de 347 jovens da JAAC (Juventude Africana Amílcar Cabral) à militante do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) marcaram hoje as celebrações do 58º aniversario desta formação politica.

O acto de reintegração foi presidido pelo presidente do PAIGC Domingos Simões Pereira e decorreu na sede do partido em Bissau.

Simões Pereira referiu que o PAIGC enquanto movimento popular de libertação elegeu três objectivos para a mobilização do povo, que são a independência, o desenvolvimento e a unidade de todos os que viviam no território colonizado pelo regime fascista português.

Segundo o presidente do PAIGC, o terceiro objectivo constitui uma visão progressista única e diferenciadora de todos os movimentes de libertação em África.

Domingos Simões Pereira acrescentou que a construção dos estados sociais através de comités de tabancas, bairros, zonas e organizações sectoriais e sub- regionais após a independência, integrando homens e mulheres de forma equitativa, promovendo a saúde, segurança, a educação, são elementos que servirão de embrião para a modernização da vida política, económica e social.

“O momento político que hoje vivemos desafia-nos e mobiliza-mos e cultivar o espírito de união e coesão interna com os parceiros de governação, o sector privado, sociedade civil, a comunidade internacional e partidos políticos com vista a vencermos a maldição da instabilidade e enveredarmos para o desenvolvimento”, destacou.

Simões Pereira sublinhou que a estabilidade é uma necessidade imperiosa, razão pela qual na abertura das comemorações do Setembro vitorioso apelou a adesão e reintegração de camaradas ao partido facto que hoje aconteceu.

“ O nosso exercício governativo deve ser capaz de alcançar resultados concretos, em termos de melhoria das condições de vida. Devemos agir de forma comprometida com a promoção de investimentos públicos nos sectores básicos como a saúde, educação, segurança alimentar, energia, e promover uma governação coordenada e disciplinada que passa pela valoração dos nossos recursos humanos”, referiu o presidente do PAIGC. ANG

DROGA: EUA ainda querem deitar a mão ao Indjai

Washington aplaude a exoneração de António Indjai e escolha de Biaguê Nan Tan para CEMGFA. Tribunal de Nova Iorque tem processo aberto e coloca hipótese de extradição do general. A justiça dos Estados Unidos ainda procura julgar por tráfico de droga e armas o general António Indjai, exonerado esta semana do cargo de chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau.

"O caso de António Indjai ainda está pendente no nosso tribunal", adiantou uma assessora de imprensa da procuradoria do Distrito Sul de Nova Iorque à agência Lusa, confirmando que o mandado de captura norte-americano se mantém. A mesma representante disse que "o tribunal não comenta qualquer outro aspeto do caso", inclusive a hipótese de extradição, agora que o general não ocupa um cargo oficial.

Indjai era vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e passou a liderar os militares guineenses quando a 1 de abril de 2010 destituiu o então CEMGFA - Zamora Induta, tendo também detido, por algumas horas, o primeiro-ministro - Carlos Gomes Júnior. A 12 de abril de 2012 e após vários momentos de tensão com o Governo, o general liderou os militares num golpe de Estado, que acabaria por interromper a segunda volta das eleições presidenciais.

A 18 de abril de 2013, foi acusado pela justiça dos EUA de participação numa operação internacional de tráfico de drogas e armas. A acusação surgiu depois de um antigo líder da Marinha guineense - Bubo Na Tchuto, ter sido detido dias antes, a 4 de abril, em águas internacionais, perto de Cabo Verde, por uma equipa da agência de combate ao tráfico de droga americana, juntamente com outros quatro guineenses. Na Tchuto e dois dos seus ajudantes já confessaram os seus crimes. Um dos ajudantes - Papis Djeme, foi condenado este mês a seis anos e meio de prisão. Quanto ao segundo adjunto - Tchamy Yala, a sentença será lida a 17 de novembro.

Depois da confissão de Na Tchuto, acontecem agora as negociações entre a acusação e defesa. O guineense arriscava uma pena de prisão perpétua. "Desde o início que este caso tem mostrado que as forcas da lei dos EUA vão fazer justiça com todos os traficantes que tragam drogas ilegais para o país, mesmo quando os seus atos criminosos acontecem noutros continentes", disse o procurador do estado de Nova Iorque - Preet Bharara, no início do mês, quando leu a sentença de Papis Djeme.

Numa nota distribuída à comunicação social esta quinta-feira, a administração Obama congratula-se com a exoneração de Indjai e a nomeação de um novo CEMGFA, que mostra que "as novas autoridades de Bissau estão a fazer progressos notáveis no restabelecimento de um Estado democrático". RDP